Todos os anos cerca de 3 milhões de pessoas morrem em consequência do sobrepeso ou da obesidade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). É o quinto fator de risco de morte no mundo. “Além disso, 44% da diabetes, 23% das cardiopatias isquêmicas e entre 7% e 41% de alguns cânceres são atribuíveis aos quilos em excesso”, informa a entidade.
Nos últimos anos, pesquisas científicas têm demonstrado que a Cannabis pode ajudar no controle da obesidade, e problemas com tireóide e alterações hormonais.
Mas se maconha dá fome, como isso é possível?
Na verdade, o que dá a fome é o THC, o canabinoide responsável pelos efeitos psicotrópicos que os usuários buscam ao acender um baseado. Essa propriedade também é importante para pacientes com anemia, câncer ou HIV e que precisam ganhar peso. O canabidiol (CBD), por sua vez, tem efeito oposto.
O tratamento com canabinóides pode bloquear os receptores que nós temos no estômago, o que é interpretado por sensores presentes nas células gástricas como um sinal de saciedade.
“Esse sinal chega ao cérebro e ele responde diminuindo a vontade de ingestão de alimentos”, concluiu um grupo de especialistas do Instituto de Pesquisa Biomédica em Rede-Fisiopatologia da Obesidade e Nutrição (CIBERobn) da Espanha.
E nesta semana, em comemoração ao dia internacional de conscientização da tireoide, o portal Cannabis & Saúde realiza na próxima quarta-feira (19), às 19h, mais uma live da nossa série Pergunte Ao Especialista. Vamos conversar com o Dr. Manuel Antônio Lindo,
pós-graduado em endocrinologia e nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia. Ele é pesquisador e prescritor de Cannabis com expertise em medicina integrativa.
O evento é online e 100% gratuito.
É a sua oportunidade de mandar perguntas que serão respondidas ao vivo pelo especialista. Então se você se interessa pelo assunto, inscreva-se gratuitamente no botão abaixo.