Se você percebe que passa mais tempo no banheiro, sofre com diarreia e dor de estômago, pode ser tentador atribuir isso apenas ao estresse, mas a causa pode derivar de inflamações intestinais.
Quando a vida fica agitada e você tem muitas coisas para fazer, é fácil ignorar os sinais que seu corpo está enviando.
No entanto, é importante reconhecer que esses sintomas podem indicar algo mais sério, como a doença inflamatória intestinal (DII).
As inflamações intestinais afetam muitas pessoas no Brasil – cerca de 3 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de inflamação intestinal e, todos os anos, são diagnosticados cerca de 70.000 novos casos.
Essa condição requer atenção e cuidado, pois a depender da gravidade, afeta grandemente a qualidade de vida e requer tratamento especializado.
Então, hoje você aprenderá como detectar os sinais do corpo que possam indicar a presença de inflamações intestinais.
Também descobrirá quais são as melhores formas de manejo se estiver enfrentando esse problema. Portanto, prossiga com a leitura e aprenda sobre:
- O que são inflamações intestinais?
- Quais os sinais de que o intestino não vai bem?
- O que causa inflamação no intestino?
- Como as inflamações intestinais são diagnosticadas?
- Quais as formas de tratar as inflamações intestinais?
- A Cannabis medicinal no tratamento de inflamações intestinais
- Perguntas frequentes sobre inflamações intestinais
- Medidas preventivas que podem evitar inflamações intestinais
O que são inflamações intestinais?
As inflamações intestinais são condições que acometem qualquer parte do sistema digestivo, desde a boca até o ânus, mas geralmente ocorrem no intestino delgado e/ou no cólon.
Elas causam inflamação nas paredes do intestino, o que leva a sintomas desconfortáveis e, em casos mais graves, complicações sérias para a saúde.
As inflamações intestinais tendem a ser divididas em dois tipos: agudas e crônicas.
Inflamação intestinal crônica é um termo geral que abrange condições que provocam inflamação persistente no sistema digestivo, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn.
Ambas as condições resultam em sintomas como diarreia e dor abdominal, com períodos de crises (quando os sintomas estão presentes) intercalados com períodos de remissão (sem sintomas).
Se tratando da forma crônica, os sintomas nem sempre refletem a presença de inflamação ativa, então, é preciso continuar com o tratamento mesmo quando o paciente se sentir bem.
Ambas são doenças crônicas e autoimunes, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca o revestimento do intestino por engano, desencadeando inflamação.
Já as inflamações intestinais agudas são causadas por fatores não relacionados a doenças, como dieta, estresse, infecções e desequilíbrios na flora intestinal.
Tanto na forma aguda quanto na crônica, a inflamação causa congestão e danos no revestimento dos intestinos, levando a diarreias e constipação.
Essas inflamações costumam afetar drasticamente a qualidade de vida, interferindo nas atividades diárias, alimentação e bem-estar emocional.
Também aumentam o risco de complicações graves, como obstrução intestinal, perfuração, formação de fístulas e até câncer colorretal.
Quais os sinais de que o intestino não vai bem?
As inflamações intestinais não se limitam às paredes dos intestinos, podendo também afetar diversas partes do corpo.
No caso da inflamação crônica, os sintomas tendem aparecer e desaparecer ao longo do tempo.
Pessoas com inflamações intestinais crônicas frequentemente sofrem crises seguidas de períodos sem sintomas.
Os primeiros sinais da inflamação surgem após a exposição a fatores irritantes como certos medicamentos (como aspirina, ibuprofeno e antibióticos) ou infecções gastrointestinais.
Às vezes, ocorre devido ao consumo de alimentos irritantes, vitaminas ou como sintoma de outra condição não relacionada ao intestino.
Sendo assim, os sintomas comuns da inflamação intestinal incluem:
- Dor abdominal;
- Diarreia (às vezes com sangue);
- Urgência para evacuar;
- Sangramento retal;
- Perda de peso;
- Febre;
- Anemia;
- Atraso no crescimento em crianças que desenvolvem a forma crônica na infância;
- Ansiedade e depressão;
- Sensação de queimação após comer.
Além disso, a inflamação pode levar a inchaço ou massas nos intestinos, que são identificados por médicos através de radiografias e outros exames.
Se a inflamação não for controlada, causa danos aos intestinos ao longo do tempo, incluindo:
- Abscessos (bolsas de infecção que podem se romper);
- Estenoses (estreitamento no intestino);
- Fístulas (passagens anormais entre órgãos ou vasos);
- Aumento do risco de câncer colorretal.
Em alguns casos, a inflamação se espalha para partes do corpo fora dos intestinos, incluindo olhos, boca, fígado, trato biliar, rins, pele e até a circulação sanguínea, causando complicações como flebite.
O que causa inflamação no intestino?
A inflamação no intestino pode acontecer por várias razões, principalmente em condições como a doença de Crohn, a colite ulcerativa e a síndrome do intestino irritável (SII).
Essas condições são chamadas de doenças inflamatórias intestinais (DII), e são caracterizadas por inflamação crônica no intestino.
A doença de Crohn é uma condição crônica que causa inflamação em qualquer parte do trato gastrointestinal, sendo mais comum no íleo (a parte final do intestino delgado) e no cólon.
Ela afeta todas as camadas da parede intestinal, o que chamamos de inflamação transmural.
A colite ulcerativa é outra condição inflamatória do intestino, mas que se concentra principalmente no cólon e no reto.
Ela se caracteriza pela inflamação e formação de úlceras na mucosa do cólon, com sintomas que incluem sangramento retal, diarreia com sangue, dor abdominal e urgência para evacuar.
A SII, por outro lado, é um problema funcional do intestino que provoca sintomas como dor abdominal, cólicas, constipação e diarreia, mas sem inflamação ou danos visíveis aos tecidos intestinais.
Sensibilidades alimentares, desequilíbrios na microbiota intestinal, estresse e problemas de movimento intestinal estão envolvidos em sua etiologia.
Por fim, outra condição que causa inflamações intestinais é a colite microscópica.
Ela é diagnosticada por meio da análise de pequenas amostras de tecido intestinal sob um microscópio.
Além das DII, outros fatores também estão associados ao desenvolvimento da inflamação no intestino. Entre os quais:
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Desequilíbrio de bactérias no intestino
No intestino, existem bactérias “boas” e “ruins”. Quando o equilíbrio entre elas é perturbado, pode ocorrer inflamação.
Isso costuma acontecer por várias razões, como tomar antibióticos demais, não comer fibras o suficiente, comer muitos alimentos processados, estar estressado ou não dormir o bastante.
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Problemas no sistema imunológico
Nas inflamações intestinais crônicas, o sistema imunológico ataca as células saudáveis do intestino, causando inflamação.
Acredita-se que uma mistura de fatores genéticos, ambientais e imunológicos seja responsável por isso.
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Alimentos e alergias
Algumas pessoas podem ter inflamação intestinal devido a certos alimentos.
Isso é especialmente comum para pessoas com alergias alimentares ou sensibilidades a certos alimentos, como laticínios, glúten, alimentos processados, comidas gordurosas ou alimentos com muitos aditivos.
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Estresse e estilo de vida
O estresse constante afeta negativamente o intestino, liberando hormônios que causam inflamação.
Além disso, não fazer exercícios o suficiente, fumar e outros hábitos de vida também podem contribuir para a inflamação no intestino.
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Infecções
Infecções causadas por bactérias, vírus ou parasitas costumam causar inflamação no intestino.
Se não forem tratadas corretamente, essas infecções levam a problemas de saúde prolongados, incluindo inflamação contínua no intestino.
Como a dieta pode influenciar as inflamações intestinais?
A dieta tem um papel duplo nas inflamações intestinais, tanto no seu desencadeamento quanto na redução dos sintomas.
Alguns alimentos desencadeiam inflamação no intestino, piorando os sintomas e agravando a condição.
Por exemplo, alimentos processados, ricos em gorduras saturadas, açúcares refinados e aditivos químicos são capazes de irritar o revestimento intestinal.
Por outro lado, uma dieta que inclui muitas fibras, antioxidantes e ácidos graxos ômega-3 ajuda a diminuir a inflamação e promover a saúde intestinal.
As fibras alimentam as bactérias benéficas no intestino, criando um ambiente intestinal saudável que evita a disbiose.
Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais coloridos, ajudam a neutralizar os radicais livres e reduzir o estresse oxidativo, que está associado à inflamação crônica.
Os ácidos graxos ômega-3, por sua vez, têm propriedades anti-inflamatórias que são interessantes nestes casos.
Certos padrões alimentares, como a dieta mediterrânea, têm sido associados a um menor risco de desenvolver inflamações intestinais e a uma redução dos sintomas em pessoas já diagnosticadas.
Essa dieta, que inclui vegetais, grãos integrais, peixes, azeite de oliva e quantidades moderadas de laticínios, é rica em nutrientes anti-inflamatórios.
Para pessoas com doenças intestinais inflamatórias (DII), pode ser útil observar como diferentes alimentos afetam seus sintomas.
Em contrapartida, para pessoas sem DII, uma dieta rica em fibras é geralmente indicada, mas se houver estreitamento dos intestinos devido à DII, alimentos com alto teor de fibras podem causar sintomas graves.
Nesses casos, uma dieta com baixo teor de resíduos (fibras) costuma ser mais apropriada.
No entanto, para aqueles que toleram, frutas e vegetais são benéficos para as bactérias intestinais e ajudam a promover o crescimento de espécies bacterianas menos inflamatórias.
Existe uma predisposição genética para essas condições?
Algumas pessoas têm uma predisposição genética para desenvolver inflamações intestinais crônicas, mas esse nem sempre é o caso.
Se um membro da família tem uma dessas doenças, outros membros da família têm um risco maior de desenvolvê-las também.
No entanto, este não é um parâmetro universal. Nem todos que possuem um familiar com doenças inflamatórias intestinais desenvolverá a condição no futuro.
Lembre-se que a inflamação intestinal pode ser causada por fatores não relacionados à causa genética, como infecções, disbiose e consumo de alimentos inadequados.
Como as inflamações intestinais são diagnosticadas?
As inflamações intestinais muitas vezes se manifestam de forma súbita com sintomas característicos.
A maioria das pessoas diagnosticadas na forma crônica tem 35 anos ou menos, embora também haja um segundo pico de diagnóstico em torno dos 60 anos.
Não há um único teste definitivo para diagnosticar as inflamações intestinais.
Como os sintomas se assemelham aos de diversas outras condições, como infecções e distúrbios do sistema digestivo, o médico recomenda uma combinação de procedimentos para confirmar o diagnóstico:
Seu médico coletará informações sobre sua saúde e histórico familiar, e realizará um exame físico para avaliar seus sintomas.
Em seguida, podem ser prescritos:
- Colonoscopia com biópsias: Este procedimento permite ao médico examinar o interior do cólon em busca de sinais de inflamação ou outras anormalidades. Biópsias também podem ser coletadas para análise.
- Endoscopia digestiva alta com biópsias: Similar à colonoscopia, este procedimento examina o trato digestivo superior, incluindo o esôfago, estômago e a primeira parte do intestino delgado (duodeno).
- Análise de amostra de fezes: Um exame de fezes ajuda a identificar a presença de sangue oculto, marcadores de inflamação ou infecção, que podem indicar DII.
- Imagens: Radiografias simples, tomografias computadorizadas (TC) ou ressonâncias magnéticas (RM) são utilizadas para visualizar áreas afetadas do trato gastrointestinal.
- Exame de sangue: Testes sanguíneos são realizados para detectar biomarcadores associados à DII, como os anticorpos ASCA e ANCA, bem como outras moléculas indicativas de inflamação.
Quais as formas de tratar as inflamações intestinais?
O tratamento para as inflamações intestinais depende de sua causa. Geralmente, apenas mudanças no estilo de vida costumam resolver.
Embora a DII seja uma condição sem cura, há muitas maneiras de ajudar a controlar a inflamação e os sintomas.
Assim, o tratamento visa principalmente evitar surtos futuros, reduzir a inflamação nos intestinos e evitar o que causa inflamação no intestino.
Dado que a DII pode afetar diferentes partes do corpo, uma equipe médica composta por diversos especialistas é quem guia o tratamento.
Os tratamentos para inflamações intestinais, no geral, envolvem medicamentos, cirurgia e mudanças na dieta e no estilo de vida para reduzir a inflamação e apoiar o sistema imunológico.
Medicamentos
Diversas classes de medicamentos podem ser prescritas para controlar os sintomas da inflamação intestinal e combater sua causa. Entre os quais:
- Imunossupressores: Diminuem a atividade do sistema imunológico para reduzir a inflamação, sendo recomendados para casos moderados a graves.
- Anti-inflamatórios tópicos: Podem ser utilizados na forma de supositórios para reduzir a diarreia e a incontinência fecal, principalmente em casos leves a moderados.
- Analgésicos: Controlar a inflamação também ajuda a aliviar a dor abdominal, mas pode ser desafiador.
- Antibióticos: São prescritos para casos leves a moderados de doença de Crohn e para tratar complicações como abscessos e fístulas anais.
- Esteroides: São usados temporariamente com outros medicamentos anti-inflamatórios para aliviar sintomas, mas têm efeitos colaterais sérios e devem ser evitados a longo prazo.
Cirurgia
Quando os medicamentos não controlam a inflamação crônica, pode ser necessário recorrer à cirurgia.
As cirurgias envolvem a remoção de partes danificadas dos intestinos ou o reparo de bloqueios, estenoses, abscessos ou fístulas.
Cirurgias menos invasivas, como as laparoscópicas, são preferíveis sempre que possível para reduzir complicações.
A Cannabis medicinal no tratamento de inflamações intestinais
O sistema endocanabinoide (SEC) é um sistema presente em todos os vertebrados, incluindo nós, humanos. Ele está espalhado pelos nossos órgãos e tecidos.
Existem dois principais tipos de receptores no sistema endocanabinoide: o CB1 e o CB2.
O CB1 é encontrado principalmente em neurônios, tanto no sistema nervoso central quanto no periférico, enquanto o CB2 é mais comum em células do sistema imunológico.
Nos nossos intestinos, encontramos tanto o CB1 quanto o CB2 em várias camadas, incluindo as camadas musculares e o revestimento interno do intestino.
Muitos estudos mostraram que o SEC está ligado ao bom funcionamento dos intestinos e à regulação da inflamação dentro deles.
Em geral, os canabinoides que interagem com o CB2 tendem a reduzir a inflamação. O CBD e o THC, por exemplo, influenciam esses receptores de formas distintas, mas possuem os mesmos efeitos anti-inflamatórios.
Há também evidências de que disfunções no sistema endocanabinoide tem efeitos pró-inflamatórios, uma vez que tal sistema influencia na manutenção dos nossos intestinos e na regulação da inflamação.
Mudanças no SEC aumentam o risco de distúrbios intestinais, como as doenças inflamatórias intestinais (DII).
O uso da Cannabis medicinal, no entanto, ajuda a corrigir essas disfunções no SEC, contribuindo também para a homeostase geral do corpo, incluindo do intestino.
Para além do seu papel anti-inflamatório, a Cannabis medicinal conta com propriedades analgésicas e antioxidantes, que ajudam a controlar a dor causada pela inflamação intestinal.
Ela também previne a disbiose, mantendo a boa saúde da microbiota intestinal.
Quais os benefícios comprovados da Cannabis para o intestino inflamado?
Em uma pesquisa com 319 pacientes que sofriam de doenças inflamatórias intestinais (DII) mostrou que 17,6% deles relataram ter usado Cannabis ao longo da vida para tratar a DII.
O uso foi especialmente comum entre pacientes com formas mais graves da doença, aqueles que haviam sido recentemente hospitalizados e aqueles que tinham passado por cirurgias relacionadas à DII.
A maioria dos pacientes (91%) relatou uma melhora nos sintomas da DII com o uso de Cannabis.
Entre esses pacientes, 83,9% experimentaram uma redução na dor abdominal, 76,8% notaram menos cólicas abdominais, 48,2% sentiram menos dor nas articulações e 28,6% viram uma melhora na diarreia.
Os pacientes também sentiram uma melhora geral em seu bem-estar, níveis de estresse e sentimento de controle sobre a inflamação intestinal ao usar Cannabis.
De forma surpreendente, 35,7% dos pacientes acharam que a Cannabis funcionava melhor do que os corticosteroides, e quase 43% relataram ter menos efeitos colaterais com a Cannabis do que com tais medicamentos.
A maioria dos usuários de Cannabis (82,1%) planejava continuar usando-a para tratar a inflamação intestinal e 87,5% recomendariam seu uso a outros pacientes com a mesma condição.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
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Perguntas frequentes sobre inflamações intestinais
Obtenha mais informações sobre as inflamações intestinais com as seguintes respostas para as dúvidas mais frequentes sobre o tema:
1. O que pode piorar a inflamação no intestino?
A inflamação no intestino, como na doença inflamatória intestinal (DII), pode ser desencadeada ou agravada por alimentos processados, gorduras saturadas e açúcares em excesso na dieta.
O consumo exagerado de álcool e tabaco também costuma ser prejudicial.
O estresse emocional e a falta de sono são outros fatores associados ao aumento da inflamação intestinal.
Certos medicamentos, como os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), irritam o revestimento do intestino, piorando os sintomas.
2. Quanto tempo dura uma inflamação no intestino?
A duração de uma inflamação no intestino varia muito dependendo da causa e da gravidade da condição.
Em casos agudos, como infecções gastrointestinais, a inflamação diminui dentro de alguns dias a algumas semanas com o tratamento adequado.
Por outro lado, em doenças inflamatórias crônicas, como a doença de Crohn ou a colite ulcerativa, a inflamação pode persistir por meses ou anos, com períodos de remissão e recorrência.
3. Onde a inflamação no intestino causa dor?
Quando o intestino está inflamado, a dor varia em localização e intensidade dependendo da extensão da inflamação.
Nas doenças inflamatórias intestinais crônicas, a dor ocorre em diferentes áreas do abdômen, geralmente na região inferior direita para a doença de Crohn e no lado esquerdo para a colite ulcerativa.
Em casos de inflamação aguda devido a infecções, a dor abdominal é acompanhada por sintomas como febre, náuseas e vômitos.
Medidas preventivas que podem evitar inflamações intestinais
Inflamações intestinais causam sintomas debilitantes e complicações a longo prazo.
No entanto, as inflamações podem ser evitadas ou controladas por meio de hábitos saudáveis e estratégias preventivas específicas.
Vamos explorar algumas medidas que podemos adotar para proteger a integridade do intestino, promover a saúde digestiva e diminuir o risco de desenvolvimento ou agravamento de inflamações intestinais.
Reduza o estresse
O estresse prolongado desencadeia inflamações no intestino, então é necessário encontrar maneiras de diminuir o estresse em sua rotina diária.
Praticar técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou respiração profunda, acalma tanto a mente quanto o corpo.
Estabelecer limites saudáveis, priorizar tarefas e reservar tempo para atividades prazerosas e relaxantes também são medidas importantes para gerenciar o estresse e prevenir inflamações intestinais.
Evite tabagismo e consumo excessivo de álcool
Tanto o tabagismo quanto o consumo excessivo de álcool aumentam o risco de inflamações intestinais.
O tabagismo prejudica grandemente o funcionamento adequado do sistema digestivo, aumentando a suscetibilidade a condições como a doença de Crohn.
Da mesma forma, o consumo exagerado de álcool irrita o revestimento do intestino, desencadeando inflamações.
Evite o uso excessivo de antibióticos
Embora os antibióticos sejam necessários para tratar infecções bacterianas, seu uso excessivo pertuba o equilíbrio das bactérias benéficas no intestino, causando disbiose.
Isso aumenta o risco de inflamações intestinais, como a colite pseudomembranosa.
Para prevenir inflamações intestinais relacionadas ao uso de antibióticos, é importante tomá-los apenas quando prescritos por um médico e seguir rigorosamente as instruções de dosagem.
Além disso, consumir alimentos ricos em probióticos, como iogurte, kefir e chucrute, ajuda a restaurar a flora intestinal saudável após o uso de antibióticos.
Conclusão
As inflamações intestinais, especialmente aquelas causadas por condições crônicas, podem acarretar sérios riscos à saúde se não forem adequadamente tratadas.
Desde complicações como perfuração intestinal até um maior risco de desenvolver câncer colorretal, é preciso buscar orientação médica o quanto antes se você acredita estar sofrendo com essa condição.
Com um diagnóstico precoce, os planos de tratamentos serão devidamente orientados a fim de restaurar a saúde intestinal e promover a qualidade de vida o quanto antes.
As propriedades anti-inflamatórias e analgésicas da Cannabis podem ser úteis neste contexto, aliviando os sintomas de inflamação aguda ou crônica e prevenindo sua recorrência.
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