A inflamação é parte natural da resposta de defesa do corpo. Quando um vírus entra no organismo ou quando você se machuca, o sistema imunológico envia células para a região afetada.
Essas células de defesa, juntamente com citocinas, iniciam a resposta inflamatória para combater germes ou toxinas, e começar a cura do tecido lesionado.
A migração dessas substâncias causa os sintomas característicos da inflamação, como a dor, inchaço ou descoloração do tecido, sinais de que o corpo está se curando.
No entanto, a inflamação também pode afetar partes do corpo que você não vê, e ser iniciada sem uma causa aparente.
Respostas inflamatórias que acontecem internamente, sem motivo externo identificado e que perduram por um período longo, são classificadas como inflamação crônica.
A depender do caso, a inflamação crônica pode requerer tratamento durante toda a vida para evitar que a resposta inflamatória inadequada deteriore tecidos e órgãos internos da pessoa, prejudicando sua saúde.
A boa notícia é que existem muitas formas de controlar a inflamação crônica, algumas das quais você ainda não conhece, mas que aprenderá a seguir.
Prossiga com a leitura e descubra mais:
- O que é inflamação crônica?
- Quais são os principais tipos de reação inflamatória crônica?
- Causas e fatores de risco da inflamação crônica
- Qual a duração de uma inflamação crônica?
- Como saber se estou com inflamação crônica?
- Qual médico trata inflamação crônica?
- Qual o tratamento para inflamação crônica?
- A Cannabis pode auxiliar no tratamento da inflamação crônica?
- Como prevenir a inflamação crônica?
O que é inflamação crônica?
Quando você pensa em inflamação, provavelmente imagina inchaço e vermelhidão depois de uma lesão ou infecção.
Bem, você está no caminho certo, mas há um tipo de inflamação mais difícil de perceber e que pode afetar sua saúde de maneiras sérias.
Você já deve ter ouvido falar de inflamação crônica, mas o que isso realmente significa?
Em termos simples, é uma reação prolongada do sistema imunológico que pode sinalizar doenças autoimunes e outras condições graves.
De fato, mais de 50% das mortes no mundo estão ligadas a doenças inflamatórias crônicas, como câncer, doenças cardiovasculares, demência, derrame e diabetes.
A inflamação é uma resposta natural do corpo quando enfrentamos ferimentos, doenças ou toxinas. Nossos sistemas imunológicos enviam células e substâncias inflamatórias para combater e iniciar a cura.
Basicamente, existem dois tipos de inflamação:
- Inflamação aguda: É a resposta rápida do sistema imunológico que causa vermelhidão e inchaço ao redor de um corte, por exemplo. Esse tipo de inflamação visa eliminar bactérias, vírus ou toxinas, e geralmente dura menos de duas semanas.
- Inflamação crônica: Acontece quando o corpo continua enviando células e substâncias inflamatórias mesmo sem infecção ou lesão. Esse processo acontece internamente, e os sinais são mais sutis e podem se desenvolver ao longo de meses ou anos.
Como os sinais de inflamação crônica são difíceis de identificar, muitas pessoas só descobrem que têm esse problema quando são diagnosticadas com uma doença grave.
Se não for tratada, a inflamação crônica pode prejudicar células, tecidos e órgãos saudáveis, levando à cicatrizes internas, morte de tecidos e danos ao DNA.
Como ocorre o processo inflamatório crônico?
A inflamação é uma ideia antiga, mas também uma descoberta recente na medicina.
Há 2.000 anos, médicos romanos já notavam que feridas em cicatrização e articulações inflamadas ficavam vermelhas, quentes, inchadas e doloridas, como se estivessem pegando fogo.
Eles usavam o verbo inflammare para descrever esse estado. Mas na época, eles não sabiam por que isso acontecia.
Séculos depois, o microscópio ajudou os médicos a entender melhor a inflamação aguda, como a que acontece quando a pele se machuca.
O sistema imunológico do corpo trabalha para curar ferimentos e combater germes e toxinas. Quando ocorre um ferimento ou infecção, o tecido afetado envia sinais químicos de alerta.
As células do sistema imunológico respondem rapidamente, viajando pelo sangue até o local do ferimento. Elas ajudam a limpar o tecido danificado e a formar novos tecidos.
Quando o trabalho está feito, o sistema imunológico se acalma e a inflamação diminui.
No entanto, em algumas pessoas, esse processo ocorre mesmo sem uma causa aparente.
Nesse caso, as células imunológicas e seus produtos químicos permanecem elevados, especialmente no tecido afetado, o tempo todo.
Com o tempo, a inflamação contínua começa a danificar os próprios tecidos do corpo, em vez de proteger contra doenças.
O sistema imunológico se desregula e ataca células e tecidos saudáveis, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas.
Essa desregulação pode ser causada por fatores genéticos, estilo de vida ou condições ambientais.
Quais são os principais tipos de reação inflamatória crônica?
Além das duas categorias primárias de inflamação, aguda e crônica, podemos, ainda, subdividir o segundo tipo em cinco formas:
Inflamação crônica de baixo grau:
Este tipo ocorre quando o sistema imunológico é constantemente ativado por fatores como obesidade, dieta pouco saudável, estresse crônico ou falta de atividade física.
É menos intensa, mas persistente, e está associada a doenças como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer.
Inflamação alérgica:
Resulta de uma resposta imune exagerada a substâncias que geralmente não são nocivas, como pólen, ácaros ou certos alimentos.
Doenças como asma alérgica, rinite alérgica e dermatite atópica são exemplos.
Inflamação infecciosa crônica:
Causada por infecções persistentes que o corpo não consegue eliminar completamente, como tuberculose, hepatite viral crônica e infecções por certos fungos e parasitas.
Esse tipo de inflamação resulta em danos contínuos ao tecido infectado.
Inflamação proliferativa inespecífica:
Esse tipo de inflamação crônica é marcado pelo surgimento de um tecido de granulação, que aparece quando células mononucleares, como linfócitos, macrófagos e plasmócitos, se infiltram na área afetada.
Neste tipo, também há uma proliferação de fibroblastos, tecido conjuntivo, vasos e células epiteliais. Exemplos desse tipo incluem pólipos nasais e abscessos pulmonares.
Inflamação granulomatosa:
É uma inflamação crônica mais específica, onde surgem lesões nodulares chamadas granulomas.
Esses granulomas são formados por uma aglomeração de macrófagos ativados, ou suas células derivadas chamadas células epitelioides, cercadas por linfócitos.
Os macrófagos ou células epitelioides dentro dos granulomas podem se fundir para formar células gigantes, como as células de Langerhans, células de Aschoff, Reed-Sternberg e tumores.
Existem dois tipos principais:
- Granuloma de corpo estranho: Formado como resposta a um corpo estranho ou por uma reação imune mediada por células T. Um exemplo é a silicose.
- Granuloma infeccioso: Resulta de uma infecção crônica, como a tuberculose ou hanseníase.
Causas e fatores de risco da inflamação crônica
Embora as causas da inflamação crônica ainda não tenham sido totalmente elucidadas, muitos fatores de risco estão envolvidos. Aqui estão alguns deles:
- Idade: Conforme envelhecemos, os níveis de moléculas inflamatórias tendem a subir. Isso pode ser devido à disfunção mitocondrial, ao acúmulo de radicais livres no corpo e a outros fatores relacionados à idade, como o aumento da gordura visceral;
- Obesidade: O tecido adiposo age como um órgão endócrino, liberando adipocinas e outros mediadores inflamatórios. Estudos mostram que quanto maior o índice de massa corporal, mais citocinas pró-inflamatórias são secretadas;
- Dieta: Comer muita gordura saturada, gordura trans ou açúcar refinado está ligado a uma maior produção de moléculas pró-inflamatórias, especialmente em pessoas com diabetes;
- Fumar: Fumar reduz a produção de moléculas anti-inflamatórias e aumenta a inflamação.
- Baixos níveis de hormônios sexuais: Hormônios como testosterona e estrogênio ajudam a controlar a produção de marcadores inflamatórios. Manter níveis saudáveis desses hormônios reduz o risco de inflamação;
- Estresse e distúrbios do sono: Estresse físico e emocional leva à liberação de citocinas inflamatórias. Do mesmo modo, pessoas com horários de sono irregulares tendem a ter mais inflamação crônica do que aquelas que dormem bem.
Qual a duração de uma inflamação crônica?
A inflamação crônica dura por períodos prolongados, que podem variar de meses a anos.
Ela acontece quando o sistema imunológico fica constantemente ativado, atacando tecidos saudáveis e mantendo a inflamação ativa por um longo tempo.
Sem tratamento adequado, essa condição pode persistir indefinidamente e levar a problemas de saúde contínuos.
Como saber se estou com inflamação crônica?
Quando ocorre inflamação crônica, seu corpo costuma enviar alguns sinais que indicam que algo está errado, como:
- Dor no corpo, artralgia (dor nas articulações) e mialgia (dor muscular);
- Fadiga crônica e insônia;
- Depressão, ansiedade e alterações de humor;
- Problemas gastrointestinais como constipação, diarreia e refluxo ácido;
- Ganho ou perda de peso;
- Infecções frequentes.
Mas, como ocorre na maioria das doenças, apenas observar os sintomas não é o suficiente para afirmar que você possui inflamação crônica.
Os diagnósticos geralmente ocorrem quando a inflamação está associada a outra condição médica, já que não existem testes laboratoriais específicos para avaliar a inflamação crônica isoladamente.
Portanto, caso suspeite que você esteja sofrendo com inflamação crônica, o médico pode prescrever exames para avaliar outras condições, como:
- Eletroforese de proteínas séricas (SPE): Pode mostrar níveis baixos de albumina e aumento das gamaglobulinas (gamopatia policlonal).
- Proteína C-reativa de alta sensibilidade (hsCRP): Altos níveis de hsCRP indicam inflamação, mas não diferenciam entre inflamação crônica e aguda. Os níveis normais são menores que 0,55 mg/L em homens e menores que 1,0 mg/L em mulheres.
- Fibrinogênio: Níveis normais são de 200 a 300 mg/dl. Esse exame também ajuda a marcar inflamação sistêmica.
- Amiloide A sérico (SAA): Pode indicar inflamação;
- Citocinas pró-inflamatórias: Testar fatores como TNF-alfa, IL-1beta, IL-6 e IL-8 ajuda a identificar causas específicas de inflamação crônica.
Qual médico trata inflamação crônica?
A inflamação crônica é tratada por diversos especialistas, dependendo da causa. Um clínico geral é o primeiro ponto de contato para avaliação inicial e encaminhamento.
Depois de diagnosticar a causa da inflamação crônica, é possível saber qual médico se encaixa melhor na sua necessidade, por exemplo:
- Se a inflamação estiver relacionada a condições autoimunes, um reumatologista é o especialista indicado.
- Em casos de inflamação devido a problemas gastrointestinais, um gastroenterologista faz o tratamento.
- Para inflamação associada a condições dermatológicas, um dermatologista é o especialista certo.
Qual o tratamento para inflamação crônica?
Muitas mudanças na dieta e no estilo de vida são suficientes para remover gatilhos e reduzir a inflamação crônica. A mais eficaz é a perda de peso.
Por exemplo, em pacientes com artrite psoriática, que é artrite inflamatória crônica, a perda de peso sozinha demonstrou estar associada à melhora clínica na atividade da doença.
Do mesmo modo, estudos indicam que a prática de exercício físico ajuda a diminuir diversas moléculas e citocinas inflamatórias, mesmo sem perda de peso envolvida.
Além das mudanças no estilo de vida, a farmacoterapia é uma das linhas de tratamento para inflamação crônica mais prescritas, envolvendo medicamentos convencionais e terapias alternativas, entre as quais:
- Metformina: Usada para tratar diabéticos tipo II e inflamação de baixo grau, a metformina reduz marcadores inflamatórios como TNF-alfa, IL-1beta, PCR e fibrinogênio;
- Estatinas: Reduzem vários biomediadores da inflamação e ajudam a diminuir eventos cardiovasculares;
- Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Exemplos incluem naproxeno, ibuprofeno e aspirina. Aliviam a dor ao inibir a enzima ciclooxigenase (COX), que contribui para a inflamação;
- Corticosteroides: Exemplos incluem prednisona, dexametasona e prednisolona. São usados para tratar várias condições inflamatórias, incluindo artrite, lúpus, sarcoidose e asma;
- Terapias alternativas: Gengibre, açafrão, Cannabis e hissopo têm propriedades anti-inflamatórias muito bem documentadas.
A Cannabis pode auxiliar no tratamento da inflamação crônica?
A Cannabis é usada para tratar inflamações há milênios, mas foi apenas nas últimas décadas que descobrimos algumas das vias pelas quais ela exerce sua atividade anti-inflamatória, que é considerada como superior à da aspirina e da vitamina C.
Estudos mostram que praticamente todos os componentes conhecidos da Cannabis produzem uma resposta anti-inflamatória, sendo confirmada em testes laboratoriais e clínicos.
O sistema endocanabinoide (SEC) é o principal alvo destes compostos. Basicamente, o SEC regula a atividade do sistema imunológico, e quando esse sistema não funciona bem, reações inflamatórias ocorrem.
Canabinoides como THC, canabidiol (CBD) e canabigerol (CBG) mostraram efeitos poderosos contra inflamação local, aguda e sistêmica, ajudando também a tratar doenças inflamatórias crônicas.
Mas o que torna o uso da Cannabis para inflamação crônica tão bom e mais seguro que os anti-inflamatórios convencionais?
A razão para isso é que a Cannabis atua através de muitas vias de sinalização, diferentes das visadas por esses remédios, o que diminui os efeitos colaterais associados às interferências nessas vias. Por exemplo:
- Os canabinoides interferem na sinalização do fator nuclear kappa B (NF-κB). A inibição do NF-κB resulta na diminuição da produção de mediadores envolvidos no início da inflamação;
- A Cannabis reduz a produção de quimiocinas, que são moléculas envolvidas na ativação de células inflamatórias. A diminuição das quimiocinas leva a uma redução na infiltração de leucócitos e, consequentemente, na resposta inflamatória local;
- Os compostos da Cannabis são antioxidantes poderosos, neutralizando radicais livres que contribuem para o desenvolvimento de inflamação crônica;
- Esta planta também modula a liberação de mastócitos, células envolvidas em reações alérgicas e inflamatórias. Isso resulta na diminuição da inflamação em tecidos afetados por essas reações.
Quais estudos comprovam a eficácia da Cannabis para inflamação crônica?
Uma revisão de estudos publicada em 2021 avaliou 26 ensaios a respeito do uso de componentes da Cannabis para inflamação crônica.
Os estudos focaram no canabidiol, canabigerol, THC isolado, e THC + CBD.
O objetivo do estudo era averiguar se estes compostos seriam capazes de diminuir a produção de células inflamatórias e, em caso positivo, como poderiam afetar doenças que promovem a inflamação.
As citocinas pró-inflamatórias mais estudadas foram o fator de necrose tumoral alfa, a interleucina (IL)-1 beta, a IL-6 e o interferon gama.
Seus níveis sempre caíram após o tratamento com CBD, CBG ou CBD+THC. A resposta anti-inflamatória induzida por canabinoides e sua gravidade também foram examinadas.
Nos estudos com CBD+THC, os níveis de pelo menos uma citocina inflamatória foi consideravelmente reduzida de forma mais notável do que quando utilizados separadamente.
Em 24 estudos, houve melhorias em doenças ou incapacidades relacionadas à inflamação.
O THC sozinho não reduziu os níveis de citocinas pró-inflamatórias, mas melhorou a dor neuropática de forma intensiva.
Os pesquisadores concluíram que a combinação de componentes da Cannabis, como CBD, CBG e CBD+THC tem um efeito anti-inflamatório forte in vivo.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
Para iniciar um tratamento com Cannabis medicinal, o primeiro passo é passar por uma consulta médica.
O tratamento com Cannabis é altamente personalizado, e o médico precisa avaliar sua condição para determinar a dosagem e o produto mais adequado para você.
Em outras palavras, a consulta médica é importante porque garante que o tratamento seja seguro e, principalmente, adaptado para sua necessidade.
Após a avaliação, caso aplicável, o médico vai fornecer uma prescrição, e apenas com ela você poderá comprar o produto indicado para iniciar o tratamento.
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Como prevenir a inflamação crônica?
A inflamação crônica está ligada a problemas sérios de saúde, como diabetes tipo 2, derrame, câncer, Alzheimer, doenças cardíacas e muito mais.
A boa notícia é que você pode diminuir a inflamação e, assim, reduzir o risco dessas doenças.
Controlar e até mesmo reverter a inflamação é possível com uma dieta e estilo de vida saudáveis.
Quer ver como é fácil? Siga as 7 dicas para combater a inflamação crônica e viver melhor:
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Evite fumar e limite o álcool
Fumar é um verdadeiro vilão quando se trata de inflamação crônica. O tabaco contém substâncias químicas que irritam os tecidos do corpo, resultando em doenças cardiovasculares e respiratórias.
Se você quer dar um basta na inflamação, parar de fumar é uma das melhores decisões. Do mesmo modo, o álcool também merece um olhar mais atento.
Embora uma taça de vinho casualmente não seja um problema, o consumo excessivo contribui para o aumento da inflamação.
O álcool afeta a capacidade do corpo de processar toxinas e pode desregular a função do sistema imunológico, levando a mais inflamação.
Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas não significa abrir mão do prazer social, mas sim escolher momentos em que você realmente deseja uma bebida, e não fazer disso um hábito diário.
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Mantenha um peso saudável
Manter um peso saudável vai além da estética. Quando você carrega quilos extras, está colocando pressão nas articulações e em todo o sistema, aumentando a inflamação crônica.
Gordura em excesso no corpo libera substâncias inflamatórias, que circulam pelo organismo e afetam a saúde geral.
Alcançar e manter um peso saudável exige uma combinação de escolhas alimentares equilibradas e atividade física regular.
Optar por alimentos ricos em nutrientes e evitar opções processadas e açucaradas é o primeiro passo.
A ideia não é seguir dietas extremas ou treinos intensos, mas sim adotar hábitos saudáveis que se encaixam na sua rotina e promovem um peso estável, ajudando a manter a inflamação sob controle.
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Controle de doenças crônicas
Doenças crônicas como diabetes e hipertensão têm um impacto direto na inflamação crônica. Manter essas condições sob controle ajuda a evitar que a inflamação se agrave.
Por exemplo, controlar os níveis de açúcar no sangue reduz a inflamação associada ao diabetes. O mesmo se aplica à pressão arterial: níveis elevados contribuem para a inflamação nos vasos sanguíneos.
Seguir o tratamento prescrito pelo médico, fazer exames regulares e adotar um estilo de vida saudável são medidas de cuidado que não devem ser negligenciadas.
Tratar e controlar essas condições não só melhora sua qualidade de vida, como também reduz a inflamação, ajudando a prevenir complicações a longo prazo.
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Exercício regular
O exercício é um dos pilares para manter a inflamação crônica sob controle. Quando você se move, está promovendo a circulação sanguínea e a saúde das articulações, ajudando a reduzir a inflamação.
Não é necessário se tornar um atleta de elite. Mesmo atividades moderadas, como caminhadas, yoga ou natação, já trazem benefícios significativos.
O exercício ajuda a manter o peso sob controle e promove a liberação de endorfinas, que atuam como anti-inflamatórios naturais.
A atividade física regular ajuda, ainda, na redução do estresse, que está ligado ao aumento da inflamação.
Encontrar uma rotina de exercícios que você goste e que se encaixe no seu estilo de vida é muito importante. Dessa forma, o exercício se torna uma parte prazerosa da sua rotina.
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Dieta balanceada
Uma dieta balanceada é um dos maiores aliados na luta contra a inflamação crônica. Consumir uma variedade de alimentos ricos em nutrientes mantém o corpo em equilíbrio e reduz a inflamação.
Portanto, priorize frutas e vegetais, que são repletos de antioxidantes, vitaminas e minerais que combatem os radicais livres e reduzem o estresse oxidativo.
Alimentos ricos em ômega-3, como salmão, nozes e sementes de chia, também são ótimos, pois têm propriedades anti-inflamatórias reconhecidas.
Evite alimentos processados e ricos em açúcar, já que eles tendem a desencadear inflamação e desregular o metabolismo.
É importante também incluir proteínas magras e gorduras saudáveis, que ajudam a manter a energia e a saúde geral.
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Qualidade do sono
A qualidade do sono está diretamente envolvida na regulação da inflamação crônica.
Quando você não dorme o suficiente ou não tem um sono de boa qualidade, o corpo entra em um estado de estresse, levando a um aumento da inflamação.
Um sono reparador ajuda a regular os hormônios e o sistema imunológico, promovendo a recuperação e o equilíbrio geral.
Para melhorar a qualidade do sono, estabeleça uma rotina consistente de horários para dormir e acordar, criando um ambiente relaxante e livre de distrações antes de dormir.
Evite o uso excessivo de dispositivos eletrônicos e bebidas com cafeína à noite. Dessa forma, você não só se sente mais descansado, mas também ajuda a manter a inflamação regulada.
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Gerenciamento do estresse
Quando você está estressado por muito tempo, seu corpo entra em modo “luta ou fuga”, fazendo com que ele produza substâncias inflamatórias que prejudicam sua saúde.
Então, encontrar um meio de relaxar ajuda a dar um alívio. Meditar, fazer exercícios de respiração e mindfulness são excelentes estratégias para acalmar a mente e relaxar o corpo.
Além disso, atividades como caminhar ou praticar yoga são ótimas para liberar as tensões e aliviar o estresse. Reserve um tempo para fazer as coisas que você gosta e mantenha boas conexões sociais.
Conversar com amigos e familiares também faz bem quando você está passando por situações estressantes.
Conclusão
A inflamação crônica é um problema sério e, sem um tratamento adequado, leva a complicações graves.
Os sintomas persistentes, como dor e desconforto, também causam impacto físico e emocional, dificultando a rotina diária.
Estudos apontam que o CBD tem propriedades anti-inflamatórias poderosas, capazes de conter a inflamação a longo prazo, sem os efeitos colaterais comuns dos medicamentos convencionais.
Então, se você sofre com inflamação crônica e deseja tentar um tratamento natural e eficiente para manejar o seu quadro, vale a pena considerar o canabidiol.
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