A campanha “Fevereiro Roxo” é uma iniciativa mundial que busca aumentar a conscientização sobre diversas doenças e condições que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Dentre as doenças citadas, o Alzheimer, o lúpus e a Fibromialgia são destacadas nesta campanha.
Afetando drasticamente a qualidade de vida de quem sofre com estas doenças, o Fevereiro Roxo busca informar a todos sobre diversos aspectos envolvidos nas doenças acima.
A campanha ressalta a importância do diagnóstico precoce e o surgimento novas abordagens de tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Neste contexto, a Cannabis medicinal emergiu como uma opção de tratamento potencial para essas condições, proporcionando esperança e alívio para quem vive com elas.
Para que você possa entender melhor, neste artigo, exploraremos o significado do “Fevereiro Roxo” e como a Cannabis medicinal está sendo utilizada no tratamento de doenças englobadas nesta campanha. Continue lendo para aprender sobre:
- O que é a campanha do Fevereiro Roxo?
- Qual a importância do Fevereiro Roxo?
- Índice de doenças crônicas no Brasil
- Como diagnosticar doenças crônicas?
- Fatores de risco para desenvolvimento de doenças crônicas
- A Cannabis Medicinal pode ser usada no tratamento de doenças crônicas?
- Como falar sobre o Fevereiro Roxo com as pessoas?
O que é a campanha do fevereiro roxo?
A campanha do Fevereiro Roxo é uma iniciativa de conscientização sobre três doenças que, embora graves, muitas vezes não recebem a atenção necessária: o lúpus, a Fibromialgia e o Alzheimer.
O mês de fevereiro foi escolhido para essa campanha e a cor roxa foi escolhida para representar essas três doenças.
A campanha Fevereiro Roxo visa não só conscientizar a população sobre essas doenças, mas também estimular o diagnóstico precoce e a adoção de hábitos de vida mais saudáveis, que podem auxiliar na prevenção e no controle dessas condições.
Além disso, também busca pressionar as autoridades para a disponibilização de mais recursos para pesquisa e tratamento dessas doenças.
Durante o Fevereiro Roxo, são realizadas diversas atividades, como palestras, caminhadas e ações nas redes sociais, para disseminar informações sobre o lúpus, a Fibromialgia e o Alzheimer.
A ideia é que, com maior conhecimento, as pessoas possam identificar mais facilmente os sintomas dessas doenças e buscar ajuda médica apropriada.
Lúpus
O lúpus é uma doença autoimune crônica, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca seus próprios tecidos e órgãos. Em casos graves, pode afetar o coração, os pulmões, os rins, as articulações e o sistema nervoso.
Os sintomas do lúpus variam muito de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem fadiga, dores articulares, erupções cutâneas e febre.
Atualmente, não há cura para o lúpus, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e a prevenir danos aos órgãos.
Portanto, o tratamento geralmente envolve medicamentos para suprimir o sistema imunológico e reduzir a inflamação, além de mudanças no estilo de vida, como manter uma dieta saudável e praticar exercícios físicos regulares.
Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente os idosos, causando perda de memória, dificuldades de comunicação, confusão e desorientação.
É a causa mais comum de demência, um termo geral para a perda de memória e outras habilidades cognitivas suficientes para interferir na vida diária.
Assim como o lúpus, o Alzheimer possui muitas causas possíveis, incluindo fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida.
O tratamento do Alzheimer envolve abordagens multidisciplinares. O que inclui medicamentos para aliviar os sintomas, terapia ocupacional e física para manter habilidades funcionais, apoio emocional e educacional para pacientes e cuidadores, além de estimulação cognitiva por meio de atividades que exercitam a mente.
No entanto, é importante ressaltar que ainda não existe uma cura definitiva para a doença de Alzheimer. O tratamento atual visa principalmente retardar a progressão dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Fibromialgia
A fibromialgia é uma condição crônica que causa dor generalizada e sensibilidade em várias partes do corpo. Embora sua causa exata ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores.
Uma disfunção do sistema nervoso central, alterações nos níveis de substâncias químicas cerebrais e fatores genéticos são os principais causadores da condição.
Essa condição afeta principalmente as mulheres e é frequentemente acompanhada por fadiga, distúrbios do sono, dificuldades cognitivas e problemas emocionais, como ansiedade e depressão.
Os sintomas da fibromialgia podem variar de pessoa para pessoa, mas a dor generalizada e crônica é a característica mais comum. A dor pode ser descrita como uma sensação de queimação, pontadas ou rigidez muscular.
A sensibilidade também é observada em pontos específicos do corpo conhecidos como pontos de tender. Além disso, os pacientes podem experimentar fadiga extrema, dificuldades para dormir e problemas de memória e concentração.
O tratamento da fibromialgia envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir medicamentos para aliviar a dor, melhorar o sono e regular o humor.
Terapias complementares, como fisioterapia, exercícios de baixo impacto, acupuntura e técnicas de relaxamento, também podem ser úteis.
Além disso, uma abordagem de gerenciamento de estilo de vida é frequentemente recomendada. O que pode envolver a adoção de uma dieta saudável, prática regular de atividade física de baixo impacto, estabelecimento de rotinas de sono consistentes e redução do estresse.
Qual a importância do fevereiro roxo?
O Fevereiro Roxo desempenha um papel fundamental na propagação de informações sobre as doenças crônicas.
Essas condições afetam um número significativo de pessoas em todo o mundo e, muitas vezes, são negligenciadas pela falta de conhecimento e compreensão.
A campanha tem como objetivo principal informar a população sobre as doenças, suas características, os desafios enfrentados pelos pacientes e suas famílias, além de promover a solidariedade e a inclusão.
A importância do Fevereiro Roxo também se estende à mobilização de recursos para a pesquisa científica e o desenvolvimento de novas terapias.
A conscientização gerada por essa campanha pode incentivar a comunidade médica, os governos e a indústria farmacêutica a investir em estudos e tratamentos para doenças crônicas, que muitas vezes são negligenciadas devido à baixa prevalência.
Índice de doenças crônicas no Brasil
As doenças crônicas são um desafio significativo para a saúde pública no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, essas doenças são responsáveis por cerca de 70% das mortes no país.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, em 2019, 54,7% dos óbitos registrados no Brasil foram causados por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e 11,5% por agravos.
No Brasil, foram registrados mais de 730 mil óbitos por DCNT em 2019. Destes, 308.511 (41,8%) ocorreram prematuramente. Essas doenças são responsáveis por mais de 31 milhões de mortes em todo mundo.
Entre as doenças crônicas mais comuns estão as cardiovasculares, como hipertensão arterial e doenças do coração, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas.
O estilo de vida moderno, marcado pelo sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo e consumo excessivo de álcool, contribui significativamente para o aumento dos índices de doenças crônicas.
Além disso, fatores socioeconômicos, como a falta de acesso a serviços de saúde e a desigualdade social, também desempenham um papel importante no aumento da incidência dessas doenças.
Como diagnosticar doenças crônicas?
O diagnóstico de doenças crônicas geralmente envolve uma combinação de histórico médico, exames clínicos, testes laboratoriais e avaliação dos sintomas apresentados pelo paciente.
Em primeiro lugar, o médico realiza uma avaliação completa do paciente, levando em consideração fatores como idade, histórico familiar, estilo de vida e presença de sintomas específicos.
O médico entrevista o paciente para entender seus sintomas, a duração e a intensidade deles, bem como quaisquer fatores desencadeantes ou agravantes.
Após a avaliação do histórico médico, o médico realiza um exame clínico físico completo.
O que pode envolver a auscultação dos órgãos, palpação de áreas específicas, verificação de sinais vitais, como pressão arterial e frequência cardíaca, e avaliação da condição geral do paciente.
O exame físico pode fornecer pistas importantes sobre a presença de doenças crônicas.
O profissional médico responsável pelo diagnóstico também pode solicitar uma série de testes laboratoriais para auxiliar no diagnóstico.
Exames de sangue, urina e imagem são comumente usados para identificar marcadores específicos, avaliar a função de órgãos e detectar possíveis anormalidades.
Em alguns casos, pode ser necessário realizar testes mais especializados, como biópsias, exames genéticos ou procedimentos invasivos para obter informações adicionais e confirmar o diagnóstico.
No contexto das doenças que o Fevereiro Roxo engloba, o diagnóstico do lúpus, fibromialgia e Alzheimer é feito por meio de diferentes métodos:
Lúpus
O diagnóstico do lúpus geralmente envolve uma combinação de análise dos sintomas relatados pelo paciente, exames clínicos, exames de sangue e, às vezes, biópsias.
Os médicos procuram por sintomas característicos do lúpus, como erupções cutâneas em forma de borboleta, dor nas articulações, fadiga, febre, entre outros.
Além disso, exames de sangue podem detectar certos marcadores, como anticorpos antinucleares (ANA), que são frequentemente encontrados em pessoas com lúpus.
Fibromialgia
O diagnóstico da fibromialgia é desafiador porque não há testes de laboratório específicos para confirmá-lo.
Os médicos geralmente baseiam o diagnóstico nos sintomas relatados pelo paciente, como dor generalizada por pelo menos três meses, fadiga, distúrbios do sono e sensibilidade em pontos específicos do corpo, chamados pontos de tender.
Eles também podem realizar exames para descartar outras condições médicas que possam ter sintomas semelhantes.
Alzheimer
O diagnóstico do Alzheimer envolve uma avaliação médica completa, incluindo a revisão dos sintomas, histórico médico e familiar, exames físicos e neurológicos, além de testes cognitivos.
Os médicos podem utilizar escalas e questionários para avaliar a função cognitiva e memória do paciente.
Além disso, exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem ser realizados para descartar outras causas de sintomas semelhantes ao Alzheimer.
Apenas um médico qualificado pode fazer um diagnóstico adequado dessas condições, com base em uma avaliação individualizada do paciente.
A importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce desempenha um papel crucial no manejo e tratamento eficaz de doenças crônicas.
Identificar uma doença crônica em estágios iniciais permite que o tratamento seja iniciado precocemente.
Isso pode ajudar a controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Em muitos casos, o tratamento precoce também pode reduzir complicações e hospitalizações.
Em certas doenças crônicas, a detecção precoce também pode prevenir danos irreversíveis aos órgãos afetados.
Ao identificar e intervir precocemente, é possível implementar medidas preventivas, como mudanças no estilo de vida, medicações adequadas e monitoramento regular.
Descobrir uma doença crônica em seus estágios iniciais também permite que os pacientes tenham acesso a um leque mais amplo de opções de tratamento.
O que pode incluir terapias inovadoras, medicamentos mais eficazes e intervenções médicas avançadas que podem não ser viáveis em estágios avançados da doença.
Por fim, o diagnóstico precoce também oferece aos pacientes a oportunidade de receber orientação e apoio adequados desde o início.
Fatores de risco para desenvolvimento de doenças crônicas
O desenvolvimento de doenças crônicas é uma preocupação crescente em todo o mundo.
Essas doenças são responsáveis por uma parcela significativa da carga global de doenças e mortes prematuras.
Embora as causas exatas dessas doenças não sejam totalmente compreendidas, acredita-se que fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida desempenham um papel importante em seu desenvolvimento.
Entender esses fatores é fundamental para a prevenção e o controle das doenças crônicas.
Tabagismo
O tabagismo é um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, incluindo o lúpus, Alzheimer e Fibromialgia.
A exposição ao tabaco está associada a uma série de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, câncer de pulmão e enfisema pulmonar.
Além disso, estudos sugerem que o tabagismo pode aumentar a atividade inflamatória no organismo, o que pode contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes, como o lúpus.
No caso do Alzheimer, o tabagismo tem sido associado ao aumento do risco de demência e comprometimento cognitivo.
Já em relação à fibromialgia, embora a relação direta com o tabagismo não seja tão clara, sabe-se que o tabaco pode piorar os sintomas de dor e fadiga, comuns nessa condição.
Sedentarismo
A falta de atividade física regular e o estilo de vida sedentário são fatores de risco significativos para o desenvolvimento de doenças crônicas.
No contexto do lúpus, o sedentarismo pode levar a uma diminuição da força muscular, da capacidade cardiorrespiratória e aumentar o risco de doenças cardiovasculares, que já são mais comuns nesses pacientes.
Em relação ao Alzheimer, estudos mostram que a atividade física regular pode ajudar a reduzir o risco de demência e melhorar a função cognitiva.
Além disso, a prática regular de atividades físicas também pode ajudar a controlar os sintomas da fibromialgia, como dor, fadiga e rigidez muscular.
Consumo excessivo de álcool
O consumo excessivo de álcool está associado a uma série de doenças crônicas, como doenças hepáticas, cardiovasculares e neurológicas.
Quando falamos de lúpus, o consumo excessivo de álcool pode aumentar a inflamação no organismo e piorar os sintomas da doença.
No caso do Alzheimer, o consumo excessivo de álcool tem sido associado a um maior risco de demência e comprometimento cognitivo.
Por fim, em relação à fibromialgia, o álcool pode interferir na qualidade do sono e agravar os sintomas da dor e da fadiga.
Estresse
O estresse é um fator de risco amplamente reconhecido no desenvolvimento de doenças crônicas.
Quando uma pessoa está exposta a situações estressantes de forma crônica, o corpo libera hormônios do estresse, como o cortisol, que podem ter efeitos negativos no sistema imunológico, cardiovascular e neurológico.
No caso do lúpus, o estresse pode desencadear ou exacerbar os sintomas da doença autoimune.
O estresse crônico pode levar a um aumento na atividade inflamatória no organismo, contribuindo para o surgimento de crises de lúpus e danos aos órgãos afetados pela doença.
Se tratando de Alzheimer, o estresse crônico pode acelerar o declínio cognitivo e a progressão da doença.
O estresse crônico pode afetar a saúde cerebral, aumentar a produção de proteínas tóxicas associadas ao Alzheimer e prejudicar a memória e a função cognitiva.
E por fim, na fibromialgia, o estresse também desempenha um papel importante. Pacientes com fibromialgia tendem a ter uma resposta exagerada ao estresse, o que pode levar a um aumento nos sintomas de dor, fadiga e distúrbios do sono.
Além disso, o estresse crônico pode diminuir a capacidade do corpo de lidar com a dor, aumentando assim a percepção da dor na fibromialgia.
Alimentação inadequada
Uma alimentação inadequada, caracterizada pelo consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas, açúcar e sal, e pobre em nutrientes essenciais, é um fator de risco importante para o desenvolvimento de doenças crônicas.
Quando uma pessoa tem lúpus e vive com uma alimentação inadequada, isso pode afetar negativamente o sistema imunológico e aumentar a inflamação no organismo da mesma.
Além disso, certos alimentos podem desencadear reações alérgicas ou intolerâncias alimentares em pessoas com lúpus, o que pode agravar os sintomas da doença.
No Alzheimer, uma dieta inadequada contribui para o estresse oxidativo e o acúmulo de placas de proteína no cérebro, características da doença.
Por outro lado, uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, peixes, nozes e sementes, tem sido associada a um menor risco de desenvolvimento de Alzheimer.
Na fibromialgia, uma alimentação desequilibrada pode contribuir para o aumento dos sintomas de dor e fadiga.
Certos alimentos, como alimentos processados, cafeína e álcool, podem interferir na qualidade do sono, o que é especialmente problemático para os pacientes com fibromialgia.
A Cannabis Medicinal pode ser usada no tratamento de doenças crônicas?
A utilização da Cannabis medicinal tem despertado interesse como uma opção de tratamento para diversas condições crônicas, incluindo o lúpus, Alzheimer e Fibromialgia.
Embora os estudos sobre o assunto ainda estejam em andamento, há evidências preliminares que sugerem alguns benefícios potenciais.
Acredita-se que certos componentes da Cannabis, como os canabinoides, podem ajudar a reduzir a inflamação e aliviar os sintomas associados a doenças autoimunes, como o lúpus.
Além disso, a Cannabis medicinal tem um excelente poder analgésico que é bastante recomendado em caso de dor crônica, comum em pacientes com lúpus e fibromialgia.
Pacientes que sofrem de dor crônica também podem desenvolver problemas emocionais, como depressão, estresse crônico e ansiedade.
No entanto, a Cannabis também possui propriedades ansiolíticas e relaxantes que podem prevenir estes problemas.
No que diz respeito ao Alzheimer, estudos indicam que os canabinoides presentes na Cannabis possuem propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias, além de ajudar a reduzir a formação de placas amiloides, muito comuns nessa doença.
A Cannabis medicinal também ajuda no manejo de sintomas como agitação, ansiedade e distúrbios do sono em pacientes com Alzheimer.
Em geral, a Cannabis é uma forte aliada para pessoas que sofrem com doenças crônicas.
Os compostos da planta interagem com receptores em nossos corpos e promovem não apenas melhorias no quadro destas condições, como também melhorias na qualidade de vida dos pacientes que sofrem com elas.
Quais estudos científicos comprovam a eficácia da Cannabis?
Como mencionado anteriormente, a Cannabis pode promover a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com doenças crônicas. E há estudos que mostram isso.
O estudo Quality of Life, Mental Health, Personality and Patterns of Use in Self-Medicated Cannabis Users with Chronic Diseases: A 12-Month Longitudinal Study é um deles.
Este estudo foi realizado com pacientes que possuem várias doenças crônicas e que utilizam Cannabis medicinal.
Durante o estudo, foram coletadas informações sobre como eles usavam a Cannabis, sua saúde mental e personalidade também foram avaliadas.
Os participantes foram acompanhados ao longo de um período de 4, 8 e 12 meses. Para confirmar a presença de canabinoides, foram feitos alguns exames.
Ao final do estudo, os pesquisadores não encontraram deterioração cognitiva ou problemas de saúde mental. Além disso, não foram observadas variações negativas na qualidade de vida.
Esses resultados sugerem que o uso a médio prazo da Cannabis medicinal pode ajudar a manter as habilidades cognitivas e psicopatológicas, e pode auxiliar pacientes com doenças crônicas a manter uma qualidade de vida aceitável.
Onde e como iniciar um tratamento auxiliar com a Cannabis medicinal?
Para iniciar um tratamento auxiliar com Cannabis medicinal para doenças crônicas, você pode buscar o apoio dos médicos especializados no Portal Cannabis & Saúde. Eles estão preparados para fornecer orientações e acompanhamento adequados durante todo o processo.
Você terá acesso a uma ampla gama de profissionais que você pode escolher para se consultar.
Durante sua consulta, você poderá discutir sua condição médica, histórico de tratamento e sintomas.
O médico irá avaliar se o uso de Cannabis medicinal pode ser uma opção adequada para complementar seu tratamento existente.
Com base na avaliação médica, o médico escolhido irá desenvolver um plano de tratamento personalizado para você.
Isso incluirá a seleção adequada de produtos de Cannabis, dosagens, forma de administração e duração do tratamento.
O médico também fornecerá orientações sobre como iniciar o tratamento gradualmente e ajustar as doses conforme necessário.
Lembrando que a utilização da Cannabis medicinal deve ser feita sob a orientação de profissionais especializados, como os médicos do Portal Cannabis & Saúde, e dentro das normas da Anvisa. No entanto, seu médico também pode te orientar sobre este processo!
Como falar sobre o Fevereiro Roxo com as pessoas?
Falar sobre o Fevereiro Roxo com as pessoas é uma oportunidade de conscientização e disseminação de informações sobre diversas condições de saúde que são representadas por essa campanha.
Essas doenças impactam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo, e é fundamental promover a conscientização para garantir uma compreensão mais ampla e um apoio adequado a quem convive com essas condições.
Ao abordar o tema do Fevereiro Roxo com as pessoas, é importante considerar algumas estratégias para tornar a conversa mais efetiva e informativa:
Conheça as doenças
Antes de iniciar a conversa, familiarize-se com as condições retratadas pelo Fevereiro Roxo, como o lúpus, a fibromialgia e o Alzheimer.
Busque informações confiáveis sobre os sintomas, tratamentos e impacto na vida das pessoas afetadas. Isso ajudará a transmitir informações corretas e a responder a possíveis perguntas.
Você pode ler os artigos aqui do portal para se informar mais sobre tudo à respeito das doenças citadas nesta campanha!
Seja empático e ouça ativamente
Demonstre empatia ao conversar sobre essas doenças. Ouça atentamente as experiências e histórias das pessoas que vivem com essas condições.
Mostre interesse genuíno e ofereça suporte emocional. Compreender a realidade dessas doenças pode ajudar a criar um ambiente acolhedor e receptivo para a conversa.
Compartilhe histórias inspiradoras
Busque histórias de pessoas que superaram desafios e encontraram maneiras de viver uma vida plena mesmo com essas doenças.
Essas histórias podem fornecer esperança e encorajamento, mostrando que é possível enfrentar e lidar com as adversidades.
No portal Cannabis & Saúde há muitas histórias inspiradoras que você pode utilizar neste processo.
Uma delas é o caso da Terezinha Mello, de 61 anos, que encontrou o alívio para as dores crônicas através do uso da Cannabis.
Promova a solidariedade e a conscientização
Convide as pessoas a se envolverem na campanha Fevereiro Roxo. Compartilhe informações sobre eventos, campanhas de arrecadação de fundos, palestras ou seminários relacionados às doenças.
Incentive o uso de mídias sociais para disseminar informações importantes e destacar a importância da conscientização.
Por fim, lembre-se que cada um tem sua própria jornada e nível de conhecimento sobre as doenças crônicas abordadas pelo Fevereiro Roxo.
Portanto, é essencial adaptar sua abordagem de acordo com a receptividade e o interesse de cada indivíduo.
Algumas pessoas podem estar familiarizadas com as condições e ter experiência pessoal ou conhecimento prévio, enquanto outras podem não ter ouvido falar delas antes.
Conclusão
A campanha de conscientização “Fevereiro Roxo” desempenha um papel vital na educação pública sobre doenças e condições que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.
Além disso, a crescente aceitação e utilização da Cannabis medicinal no tratamento de condições englobadas nesta campanha têm fornecido esperança e alívio para muitos pacientes.
Embora ainda haja muito a aprender sobre o uso adequado e os efeitos da Cannabis medicinal, seu potencial terapêutico continua a despertar interesse e pesquisas.
À medida que avançamos, é crucial promover um diálogo aberto e informado, garantindo que os pacientes tenham acesso a opções de tratamento seguras e eficazes.
A conscientização gerada pelo “Fevereiro Roxo” e a pesquisa contínua sobre a Cannabis medicinal têm o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida de muitos indivíduos afetados por essas condições.