Durante os dias 15, 16 e 17 de novembro, a ExpoCannabis Brasil promete estabelecer um diálogo entre dois temas que, segundo seus organizadores, são inseparáveis: Cannabis e sustentabilidade.
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Para aprofundar essa relação, conversamos com Tiago Haus, engenheiro ambiental da ExpoCannabis, que nos revelou como a feira não apenas discute, mas efetivamente pratica a sustentabilidade.
Em sua estreia, a primeira edição da ExpoCannabis Brasil arrecadou impressionantes 11 toneladas de alimentos para doação e compensou todas as suas emissões de carbono através do cultivo da Cannabis. “Já somos carbono positivo, removendo mais carbono da atmosfera do que emitimos”, destaca Haus.
Também nesta linha, Larissa Uchida, CEO da ExpoCannabis Brasil, reflete sobre o impacto das iniciativas e suas responsabilidade.
“O que deixamos para nossos filhos será este mundo. Não estaremos mais aqui, mas nossas futuras gerações estarão. Por que não aproveitar nosso tempo na Terra para fazer a diferença?”
A ExpoCannabis, portanto, se apresenta não apenas como um espaço de discussão, mas como um verdadeiro modelo de práticas ESG — ambientais, sociais e de governança.
Conheça as ações de sustentabilidade da ExpoCannabis 2024: carbono positivo e controle de resíduos
Entre as diversas iniciativas adotadas, duas se destacam pelo seu impacto significativo: a gestão eficiente de resíduos e a compensação das emissões de CO2. A primeira envolve a implementação de sistemas de reciclagem e a redução dos resíduos gerados durante o evento.
Para o engenheiro ambiental Tiago Haus, responsável por este legado ecológico da feira, o controle de resíduos talvez seja o maior impacto gerado por grandes eventos hoje no Brasil. “Mas a ExpoCannabis com uma forma muito precisa, e muito eficaz, realiza isso valorizando os resíduos recicláveis dando o aproveitamento correto. E para o rejeito, entrega o melhor destino, que é o aterro sanitário”, explica.
Igualmente, Uchida defende que a ExpoCannabis é sustentada por pilares robustos de sustentabilidade. “100% do lixo gerado durante a feira é reciclado”. Além disso, explica que uma documentação rigorosa é criada com dados para validar isso. E também, para minimizar o consumo de plástico, cada visitante recebe um copo reutilizável ao entrar no evento, incentivando a utilização consciente e responsável ao longo do dia.
“Temos que dar o exemplo e seguir o que acreditamos, pois o setor da Cannabis é um setor que pode mudar, pode mudar a economia, a vida das pessoas, é um propósito maior”, pontua Uchida.
Entenda o conceito carbono positivo da ExpoCannabis 2024
Já a segunda estratégia é particularmente inovadora, consistindo no plantio de Cannabis em colaboração com uma associação local. Essa abordagem não apenas ajuda a neutralizar as emissões de carbono, mas também fortalece as comunidades envolvidas, promovendo a educação ambiental e o cultivo sustentável.
“Na 1ª edição da ExpoCannabis Brasil, compensamos as emissões de carbono da feira por meio do cultivo de Cannabis, em parceria com a associação Cultive, utilizando uma metodologia global para quantificar e neutralizar gases de efeito estufa. Em 2023, emitimos 2,95 toneladas de CO2, todas compensadas graças ao potencial de fixação de CO2 da planta de Cannabis, compensando 110% nossas emissões. Esse sucesso nos motiva a repetir a ação em 2024”, destaca Haus.
Impacto social: O ingresso social e a doação de alimentos
Além das ações ambientais, a ExpoCannabis 2024 introduz um ingresso social que requer a doação de um quilo de alimento não perecível. Essa medida não apenas amplia o acesso ao evento, mas também resultou na arrecadação de 11 toneladas de alimentos para a ONG Ação da Cidadania em 2023. Neste ano, a meta é superar as 25 toneladas, reforçando o compromisso social da feira.
ExpoCannabis: um chamado para a ação
A programação da ExpoCannabis 2024 será repleta de palestras, workshops e exposições que visam engajar os participantes em práticas sustentáveis e destacar a importância da Cannabis na construção de um futuro mais verde.
Neste contexto, a ExpoCannabis se posiciona como muito mais do que uma feira; trata-se de um movimento catalisador para a transformação social e ambiental.