Muita gente, quando me conhece, pergunta se sofro preconceito por falar sobre Cannabis.
Acho a pergunta muito válida, já que temos ainda muito desconhecimento sobre o assunto pelo público geral; e o que fica em evidência é essa inércia cultural da maconha e todos os pré-conceitos que vem associados com isso.
E principalmente, a falta de conhecimento traz uma discussão rasa sobre o assunto, que não sai dos mesmos estigmas.
Por isso o esporte, e toda a dinâmica que envolve a prática de atividades físicas, cria um cenário muito favorável para se falar em Cannabis
Digo isso porque quem pratica esporte, tem um interesse claro em melhorar a qualidade de vida, a saúde e está comprometido com uma vida saudável. Essas são características que se sobrepõe com o tratamento com Cannabis; e que funcionam para diminuir as barreiras ideológicas, sociológicas e até políticas sobre o assunto.
Quando se fala de esporte, se fala de uma abordagem preventiva – onde o indivíduo busca uma melhora da sua performance (não estou falando de atletas profissionais), um crescimento evolutivo dentro daquele esporte específico.
Seja uma caminhada, aquela ida a academia 2, 3 vezes na semana ou aquela corridinha básica de final de semana. Se for feito de forma regular, o corpo naturalmente vai criar uma resiliência maior a esse estímulo e então a evolução virá de maneira natural.
Dessa maneira, a Cannabis no esporte mostra como é possível rever pontos da nossa vida onde o tratamento com Cannabis e a prática de atividades físicas pode (e vai) criar um ambiente favorável para que essa pessoa possa lidar com as adversidades do dia de maneira menos
sofrida e mais objetiva.
A Cannabis no Esporte é a porta de entrada para uma vida mais saudável!