A esclerose hipocampal (EH) é uma condição neurológica que afeta a região do hipocampo, uma parte importante do cérebro envolvida na memória e na aprendizagem.
É uma doença que causa comprometimento da memória semelhante e é muito confundida com a doença de Alzheimer.
A esclerose hipocamal é frequentemente diagnosticada erroneamente como Alzheimer porque os sintomas iniciais e a taxa de progressão seguem aproximadamente o mesmo padrão, mas à medida que a neurodegeneração continua, os dois distúrbios divergem.
O comprometimento da memória é grave e campos da cognição como o processamento visuoespacial e o funcionamento executivo, são relativamente impactados na maioria dos casos.
Isso ocorre porque a atrofia na EH é altamente localizada no circuito de codificação de memória: o hipocampo e as estruturas próximas.
Para entender melhor os mecanismos, consequências e formas de tratamento disponíveis, preparamos este texto! Continue lendo para aprender sobre:
- O que é o hipocampo?
- O que causa esclerose hipocampal (EH)?
- Qual os sintomas da esclerose hipocampal?
- Como diagnosticar a esclerose hipocampal?
- Esclerose hipocampal (EH) tem cura?
- Tratamentos para a esclerose hipocampal
- Cannabis medicinal no tratamento de esclerose
- O que é bom para estimular o hipocampo?
O que é o hipocampo?
O hipocampo é uma parte essencial do sistema límbico do cérebro humano, que está localizado no lobo temporal.
O termo “hipocampo” vem do grego e significa “cavalo-marinho”, uma referência à sua aparência semelhante a esse animal marinho.
Este órgão desempenha um papel crucial em várias funções cerebrais. Ele é mais conhecido por sua contribuição para a formação de novas memórias e é frequentemente associado à memória episódica – o tipo de memória que nos permite lembrar eventos específicos de nossas vidas.
O hipocampo também desempenha um papel fundamental na memória espacial, ajudando-nos a orientar-nos no espaço e a lembrar a localização de objetos e lugares.
Ele é uma estrutura bilateral, o que significa que existe um em cada lado do cérebro. Embora eles sejam espelhos um do outro em termos de estrutura, eles não necessariamente realizam as mesmas funções.
Pesquisas indicam que o hipocampo esquerdo está mais envolvido na formação de memórias verbais, enquanto o direito está mais associado à memória espacial.
Além disso, o hipocampo é uma das poucas áreas do cérebro onde novos neurônios podem ser gerados – um processo chamado neurogênese.
Isso é particularmente importante para a aprendizagem e a memória, e a diminuição da neurogênese no hipocampo tem sido associada a condições como depressão e estresse crônico.
O que causa esclerose hipocampal (EH)?
A esclerose hipocampal, também conhecida como atrofia hipocampal, é uma condição neurológica caracterizada por danos ou perda de neurônios e tecido conjuntivo no hipocampo.
Esta condição é frequentemente associada à epilepsia do lobo temporal, sendo a causa mais comum de epilepsia parcial complexa em adultos.
Este distúrbio é um dos principais marcadores da doença de Alzheimer. Isto porque o hipocampo é uma das primeiras áreas do cérebro afetadas pela doença de Alzheimer.
A atrofia do hipocampo também ocorre no contexto do envelhecimento normal. Mas, quando esse processo é muito rápido e notório, pode ser um sinal de patologia.
As causas específicas da esclerose hipocampal ainda não são completamente compreendidas.
Acredita-se que múltiplos fatores possam contribuir para o seu desenvolvimento, incluindo lesões cerebrais traumáticas, infecções do sistema nervoso central, falta de oxigênio no cérebro (hipóxia), e possivelmente fatores genéticos.
Além disso, alguns estudos sugerem que os episódios repetidos de crises epilépticas podem levar à esclerose hipocampal, embora seja uma questão de debate se a epilepsia é uma causa ou um resultado da esclerose.
Fatores de risco da esclerose hipocampal
A esclerose hipocampal é uma condição neurológica complexa e multifatorial, cujas causas ainda não são completamente compreendidas.
No entanto, existem alguns fatores que têm sido associados ao desenvolvimento dessa condição:
Epilepsia do lobo temporal
A esclerose hipocampal está frequentemente associada à epilepsia do lobo temporal, uma forma de epilepsia que afeta o lobo temporal do cérebro.
Essa forma de epilepsia pode causar lesões e danos ao hipocampo ao longo do tempo, levando à esclerose.
Lesões cerebrais
Traumas na cabeça, como concussões graves ou lesões cerebrais traumáticas, podem danificar o hipocampo e resultar em esclerose hipocampal.
Essas lesões podem ocorrer devido a acidentes automobilísticos, quedas graves ou ferimentos esportivos, por exemplo.
Doenças neurodegenerativas
Algumas doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, estão associadas ao desenvolvimento de esclerose hipocampal.
Acredita-se que os processos degenerativos nessas doenças causem danos progressivos ao hipocampo, resultando em sua esclerose.
Infecções e inflamação
Certas infecções, como encefalite viral, meningite ou processos inflamatórios crônicos, podem desencadear a resposta imunológica do organismo, resultando em danos ao hipocampo e eventual esclerose.
Doença de Cushing
A doença de Cushing tem uma série de sintomas relacionados com níveis elevados de cortisol, uma hormônio produzido quando as pessoas estão estressadas.
Foi observada uma perda de volume do hipocampo na doença de Cushing. Há indícios de que, se a doença de Cushing for tratada, a atrofia do hipocampo pode ser reversível.
Predisposição genética
Embora a genética não seja uma causa direta da esclerose hipocampal, estudos sugerem que certas variantes genéticas podem aumentar a susceptibilidade de uma pessoa desenvolver essa condição.
Essas variantes podem afetar a saúde e a função das células nervosas no hipocampo, tornando-as mais propensas a danos e esclerose.
Esses fatores não agem isoladamente, e muitas vezes é uma combinação de vários fatores que contribui para o desenvolvimento da esclerose hipocampal.
Compreender as causas da esclerose hipocampal é crucial para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e para a prevenção dessa condição.
Quais os sintomas da esclerose hipocampal?
Os sintomas da esclerose hipocampal podem variar de uma pessoa para outra, dependendo da extensão e do estágio da condição. Os sintomas mais comuns associados à esclerose hipocampal incluem:
Perda de memória
A principal característica da esclerose hipocampal é a perda progressiva de memória.
Os indivíduos afetados podem ter dificuldade em lembrar eventos recentes ou reter novas informações.
A memória de longo prazo também pode ser afetada, com dificuldade em recordar memórias passadas.
Dificuldade de aprendizado
A capacidade de aprender novas informações ou adquirir novas habilidades pode ser prejudicada na esclerose hipocampal.
Os indivíduos podem ter dificuldade em acompanhar instruções ou lembrar-se de detalhes importantes.
Desorientação espacial
A esclerose hipocampal pode causar problemas de orientação espacial. Os indivíduos podem ter dificuldade em lembrar-se de lugares familiares, perder-se em ambientes conhecidos ou ter problemas em encontrar o caminho de volta para casa.
Dificuldade de linguagem
Alguns indivíduos com esclerose hipocampal podem apresentar dificuldades na expressão ou compreensão da linguagem.
Isso pode se manifestar como dificuldade em encontrar palavras adequadas durante a conversa ou compreender instruções complexas.
Mudanças de humor e personalidade
A esclerose hipocampal também pode afetar o humor e a personalidade. Os indivíduos podem apresentar irritabilidade, ansiedade, depressão ou mudanças de comportamento.
Além disso, eles podem se tornar mais retraídos socialmente devido à dificuldade em lembrar-se de interações anteriores ou acompanhar conversas.
Como diagnosticar a esclerose hipocampal?
A atrofia hipocampal pode ser descoberta durante a exploração de distúrbios cognitivos.
Por exemplo, o diagnóstico da doença é feito através de testes neuropsicológicos muito precisos, e uma ressonância magnética cerebral pode apoiar o diagnóstico. É quando o médico pode ver se há atrofia cerebral onde se espera, ou seja, no hipocampo.
Às vezes, uma punção lombar também pode detectar certos marcadores quando você está no início da doença. Uma cintilografia cerebral também pode ser indicada.
A escala de Scheltens é uma ferramenta visual para medir a atrofia hipocampal, utilizando um exame de ressonância magnética.
Desenvolvida pelo professor de neurologia holandês Philip Scheltens, é utilizada para avaliar o estágio da doença de Alzheimer e o seu curso futuro.
Uma ressonância magnética cerebral permite visualizar o cérebro através de imagens 3D e medir o tamanho e volume do hipocampo. Usando a escala Scheltens, o nível de atrofia hipocampal é avaliado usando três parâmetros:
- altura do hipocampo;
- largura da fissura coróide (uma estrutura do cérebro);
- largura do ventrículo lateral (uma cavidade com líquido cefalorraquidiano).
No contexto da esclerose hipocampal, o alargamento da fissura coróide pode ser um indicador da diminuição do volume do hipocampo.
Da mesma forma, o alargamento do ventrículo lateral é observado em caso de atrofia hipocampal ou perda de tecido cerebral nesta região.
O resultado da ressonância magnética de acordo com a escala de Scheltens é interpretado de acordo com a idade do paciente:
- antes dos 75 anos, uma pontuação ≥ 2 é anormal;
- a partir dos 75 anos de idade, uma pontuação ≥ 3 é anormal.
Qual especialidade médica faz esse diagnóstico?
O diagnóstico da esclerose hipocampal envolve uma avaliação médica abrangente, incluindo a revisão dos sintomas, histórico médico, exames neurológicos e testes específicos.
Embora diferentes profissionais de saúde possam estar envolvidos no processo diagnóstico, a especialidade médica mais diretamente relacionada ao diagnóstico e tratamento da esclerose hipocampal é a Neurologia.
Os neurologistas são médicos especializados no diagnóstico e tratamento de distúrbios neurológicos que afetam o sistema nervoso central e periférico, incluindo o cérebro.
Eles possuem um conhecimento aprofundado da anatomia, fisiologia e funcionamento do sistema nervoso, o que os capacita a identificar e diagnosticar condições como a esclerose hipocampal.
Esclerose hipocampal (EH) tem cura?
Atualmente, a esclerose hipocampal (EH) não tem cura. A EH é uma condição crônica e progressiva.
Embora não seja possível reverter completamente os danos causados pela EH, existem abordagens de tratamento que podem ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.
O objetivo principal do tratamento é controlar os sintomas e minimizar o impacto da EH nas atividades diárias.
Tratamentos para a esclerose hipocampal
O tratamento da esclerose hipocampal visa principalmente controlar os sintomas, reduzir a frequência e a intensidade das crises epilépticas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Os tratamentos geralmente são abordagens combinadas, envolvendo terapia medicamentosa e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas.
A terapia medicamentosa é a primeira linha de tratamento para a esclerose hipocampal. Anticonvulsivantes, como carbamazepina, lamotrigina e fenitoína, são prescritos para reduzir a ocorrência de crises epilépticas.
Esses medicamentos atuam estabilizando a atividade elétrica excessiva no cérebro e ajudam a prevenir as convulsões.
Outros medicamentos também podem ser prescritos para ajudar a melhorar os sintomas cognitivos, como a memória.
Em casos em que a terapia medicamentosa não é eficaz ou quando as crises são graves e frequentes, a cirurgia pode ser considerada como opção de tratamento.
A ressecção seletiva do hipocampo é um procedimento cirúrgico comum realizado nesses casos.
Nessa cirurgia, a porção afetada do hipocampo é removida para interromper a atividade anormal e reduzir as crises epilépticas.
No entanto, a cirurgia é uma opção adequada apenas para pacientes selecionados e é realizada após uma avaliação detalhada dos riscos e benefícios.
Além da terapia medicamentosa e cirurgia, outras abordagens podem ser usadas como terapias complementares no tratamento da esclerose hipocampal.
A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar a melhorar a memória e outras funções cognitivas, fornecendo estratégias e técnicas para lidar com os déficits cognitivos.
Por fim, a fisioterapia e a terapia ocupacional também podem ser benéficas para ajudar os pacientes a se adaptarem às limitações funcionais causadas pela doença.
O tratamento da esclerose hipocampal deve ser adaptado individualmente com base na gravidade dos sintomas, na resposta aos medicamentos e nas considerações pessoais do paciente.
Cannabis medicinal no tratamento de esclerose
Você já deve saber que a Cannabis tem uma ampla gama de usos terapêuticos, mas você sabia que suas propriedades a tornam um medicamento potencial para ajudar a prevenir doenças neurodegenerativas?
O nosso sistema endocanabinoide (SEC) regula muitos processos fisiológicos no nosso corpo, mas é principalmente responsável pela regulação do nosso sistema nervoso.
Os pacientes com esclerose hipocampal têm um SEC perturbado pela sua doença. Felizmente, a Cannabis e seus canabinoides têm efeitos terapêuticos compensadores.
Os principais efeitos benéficos da Cannabis no hipocampo são:
- Pode agir como um neuroprotetor, prevenindo a degeneração de células;
- Reduz os danos causados pelo estresse oxidativo, o que ajuda a evitar a atrofia hipocampal em pessoas com a doença de Cushing, por exemplo.
- Promove o crescimento das células cerebrais;
- Reduz a neuroinflamação, principal causadora da demência.
Um dos principais indicadores da esclerose hipocampal é a sua associação com o acúmulo e aglutinação de uma proteína no cérebro chamada amilóide.
Estes aglomerados impedem que as células cerebrais recebam nutrientes vitais e sinais importantes durante a sinapse e acabam por causar a morte das células cerebrais.
E a Cannabis pode ajudar a impedir isso.
Em um estudo recente publicado pelo International Journal of Molecular Sciences, pesquisadores italianos concluíram que o CBD pode efetivamente inibir a expressão da proteína precursora tóxica amilóide beta.
Um benefício que precisa ser mais estudado, mas que se revela muito promissor para impedir o curso da doença.
Estudos que mostram a atuação da Cannabis no tratamento de esclerose
O estudo Cannabidiol’s neuroprotective properties and potential treatment of traumatic brain injuries diz que a Cannabis pode ser muito promissora contra doenças neurodegenerativas causadas por traumas e lesões.
O estudo diz que há evidências de que o CBD pode atuar em diferentes sistemas de neurotransmissores, na barreira hematoencefálica, nos mecanismos de estresse oxidativo e na resposta inflamatória. Sendo assim, pode oferecer suporte clínico contra cascatas de danos causados por estas lesões.
Além disso, o CBD muda a forma como o cérebro processa memórias, o que poderia ajudar a explicar seus efeitos terapêuticos em doenças neurodegenerativas. No entanto, os mecanismos precisos subjacentes aos efeitos do CBD na memória não são claros.
Em outro estudo, publicado no Journal of Psychopharmacology conduzido pelo Dr. Michael Bloomfield (UCL Psychiatry), os pesquisadores se propuseram a investigar como o CBD influencia o fluxo sanguíneo cerebral em diferentes regiões do cérebro envolvido no processamento de memória.
Para o estudo controlado e randomizado, foram selecionados 15 participantes jovens adultos saudáveis, com pouco ou nenhum histórico de uso de Cannabis.
Em diferentes ocasiões, separadas por pelo menos uma semana, cada participante recebeu 600 mg de CBD oral ou um placebo.
Ao final do estudo, os pesquisadores mediram o fluxo sanguíneo para o hipocampo usando uma técnica de varredura cerebral por ressonância magnética (MRI) que mede as mudanças nos níveis de oxigênio no sangue.
Os resultados mostraram que o CBD aumentou significativamente o fluxo sanguíneo no hipocampo.
Um maior fluxo sanguíneo também permite uma melhor oxigenação, o que ajuda a manter a integridade das células da região.
Apesar destes estudos serem promissores, mais pesquisas são necessárias para que possamos confirmar algo.
Como funcionam os tratamentos à base de Cannabis?
Os tratamentos à base de Cannabis envolvem o uso de produtos derivados da planta Cannabis sativa ou de seus compostos ativos, como canabinoides, flavonoides e terpenos.
Esses tratamentos podem assumir diferentes formas, incluindo óleos, extratos, cápsulas, vaporização e tópicos.
O uso destes produtos deve ser realizado sob a supervisão de profissionais de saúde especializados.
Cada caso é único e o tratamento é personalizado para atender às necessidades individuais, levando em consideração fatores como a dose adequada, possíveis interações medicamentosas e efeitos colaterais potenciais.
Onde buscar acompanhamento e tratamento à base de Cannabis medicinal?
Existem poucos locais onde é possível buscar acompanhamento e tratamento à base de Cannabis medicinal.
A legalidade e disponibilidade de produtos à base de Cannabis tornam a busca por locais para iniciar um tratamento muito limitada.
No entanto, o Portal Cannabis & Saúde pode ser considerado um bom recurso para você, pois fornece informações e orientações sobre o assunto. Além disso, o site disponibiliza acesso a centenas de médicos prescritores de Cannabis em um só lugar!
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Ele oferece informações atualizadas sobre os usos terapêuticos da Cannabis, estudos científicos, regulamentações e notícias relevantes.
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Uma das razões pelas quais o Portal Cannabis & Saúde é considerado um bom lugar para buscar acompanhamento e tratamento à base de Cannabis medicinal é porque te dá acesso a uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde especializados.
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O que é bom para estimular o hipocampo?
O hipocampo é uma região do cérebro fundamental para a formação da memória e o aprendizado.
Estimular o hipocampo é essencial para manter a saúde cognitiva e prevenir o declínio da memória ao longo do tempo.
Existem diversas atividades e hábitos que podem ser adotados para fortalecer e estimular essa região cerebral:
Exercite o cérebro
Uma forma eficaz de estimular o hipocampo é por meio de exercícios cognitivos. Jogos de memória, palavras cruzadas, quebra-cabeças e atividades que exigem concentração e raciocínio são excelentes para exercitar o cérebro.
Essas atividades desafiam o hipocampo, promovendo o desenvolvimento de novas conexões neurais e melhorando a memória e a capacidade de aprendizado.
Pratique atividades físicas
A prática regular de atividades físicas também é benéfica para o hipocampo.
O exercício aeróbico, como caminhada, corrida, natação e dança, aumenta o fluxo sanguíneo cerebral, fornecendo oxigênio e nutrientes essenciais para o cérebro.
Além disso, a atividade física estimula a produção de substâncias químicas no cérebro, como neurotransmissores e fatores de crescimento, que promovem a neurogênese (formação de novos neurônios) no hipocampo.
Tenha uma boa qualidade de sono
O sono desempenha um papel crucial na consolidação da memória e na saúde cerebral.
Durante o sono, o hipocampo trabalha para transferir informações da memória de curto prazo para a memória de longo prazo.
Portanto, ter uma boa qualidade de sono é essencial para estimular o hipocampo.
Estabelecer uma rotina de sono regular, criar um ambiente propício e evitar estímulos eletrônicos antes de dormir são medidas importantes para melhorar a qualidade do sono e, consequentemente, estimular o hipocampo.
Mantenha uma alimentação equilibrada
Uma alimentação saudável e equilibrada também contribui para estimular o hipocampo.
Alimentos ricos em ômega-3, como peixes, nozes e sementes, são especialmente benéficos para a saúde cerebral.
Esses ácidos graxos essenciais estão envolvidos na formação e na manutenção das membranas celulares do cérebro, favorecendo a comunicação entre os neurônios.
Além disso, uma dieta rica em antioxidantes, vitaminas e minerais também é importante para proteger o cérebro contra danos oxidativos e promover a saúde cognitiva.
Evite fazer muitas tarefas ao mesmo tempo
A sobrecarga de tarefas e a multitarefa excessiva podem ter um impacto negativo no hipocampo e na função cognitiva.
Quando tentamos realizar várias tarefas ao mesmo tempo, nosso cérebro precisa alternar constantemente entre diferentes demandas e informações, o que pode levar a um estresse cognitivo e dificuldades de concentração.
Portanto, é importante evitar fazer muitas tarefas ao mesmo tempo e praticar a atenção plena em uma única atividade por vez.
Concentrar-se completamente em uma tarefa específica permite que o hipocampo trabalhe de forma mais eficiente e eficaz, facilitando a consolidação da memória e o aprendizado.
Conclusão
Como você viu, a esclerose hipocampal é uma condição neurológica que afeta a memória e a aprendizagem, apresentando sintomas significativos.
Embora o tratamento convencional envolva medicamentos e terapias cognitivas, a Cannabis medicinal tem despertado interesse como uma potencial opção terapêutica.
Estudos sugerem que certos compostos presentes na Cannabis podem ter propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir a progressão da doença e aliviar os sintomas.
No entanto, é fundamental destacar que mais pesquisas são necessárias para compreender completamente o papel da Cannabis medicinal no tratamento da esclerose hipocampal.
Portanto, busque orientação médica especializada com os médicos do Portal Cannabis & Saúde ao considerar o uso da Cannabis medicinal como parte do plano de tratamento para essa condição.