O cérebro humano opera através da transmissão de sinais elétricos por meio de neurônios, que são as células nervosas.
O fenômeno das convulsões ocorre quando uma súbita erupção de atividade elétrica caótica se manifesta.
Esse evento desencadeia uma gama de sintomas físicos, incluindo contrações musculares, perturbações visuais e momentos de apagão.
As convulsões podem afetar todo o cérebro, porém, a convulsão focal, também referida como convulsão parcial, é aquela que se origina em uma única região.
A abordagem das convulsões é variável, sendo que a identificação e o tratamento da causa subjacente podem contribuir para a redução da frequência de convulsões focais.
Com um manejo adequado, a maioria das pessoas que vivencia convulsões pode manter uma vida cotidiana normalizada.
Então, para se informar mais sobre a convulsão focal, como ela é desencadeada e quais os tratamentos disponíveis, continue lendo este artigo!
A seguir, abordaremos:
- O que é epilepsia focal?
- Quais são os sintomas da epilepsia focal?
- Principais causas da epilepsia focal
- Como a epilepsia focal é diagnosticada?
- A epilepsia focal tem cura?
- Como é o tratamento para epilepsia focal?
- A Cannabis medicinal pode auxiliar no tratamento de epilepsia focal?
- O que fazer para evitar as crises de epilepsia?
- Perguntas frequentes sobre a epilepsia focal
O que é epilepsia focal?
As epilepsias focais são caracterizadas por convulsões decorrentes de uma parte específica do cérebro. Este tipo de epilepsia pode ser classificado de duas formas:
Epilepsia focal simples
Convulsões focais simples, às vezes também chamadas de convulsões parciais, são caracterizadas por não envolverem a perda de consciência.
Durante esse tipo de convulsão, a pessoa permanece alerta durante toda a ocorrência e retém a memória dela ao seu término.
Essa categoria de convulsões, em geral, tem uma duração de menos de 1 a 2 minutos.
Convulsões focais simples também são conhecidas como auras, manifestam-se em uma região específica de um hemisfério cerebral, embora possam irradiar-se a partir desse ponto.
Durante uma convulsão focal simples, a pessoa mantém a sua consciência.
Médicos costumam classificar as convulsões focais simples com base em quatro categorias distintas, que dependem tanto da localização no cérebro quanto das partes do corpo que são afetadas.
Convulsões focais complexas
Por outro lado, convulsões focais complexas, ou convulsões focais de consciência prejudicada, têm uma característica distintiva.
Nesse caso, a consciência da pessoa é afetada, e ela pode reter apenas alguns detalhes da convulsão.
A duração dessas convulsões pode chegar a até 10 minutos, embora a maioria delas dure cerca de 1 a 2 minutos.
Além disso, convulsões focais complexas frequentemente envolvem movimentos involuntários e repetitivos conhecidos como automatismos.
Como diferenciar epilepsia focal e generalizada?
Diferenciar entre epilepsia focal e generalizada envolve compreender as origens e os padrões das crises epilépticas.
Na epilepsia focal, as crises começam em uma área específica do cérebro, muitas vezes resultando em sintomas localizados, como movimentos involuntários ou alterações sensoriais.
Em contraste, a epilepsia generalizada se origina em ambos os hemisférios cerebrais simultaneamente, levando a crises que afetam todo o cérebro de forma sincronizada. Isso frequentemente resulta em perda de consciência e rigidez muscular.
A forma como as crises se manifestam também pode auxiliar na diferenciação.
Na epilepsia focal, os sintomas podem variar amplamente com base na área específica do cérebro afetada, enquanto na epilepsia generalizada, os sintomas tendem a ser mais uniformes em toda a pessoa afetada.
O eletroencefalograma (EEG) ajuda a diferenciar os dois tipos, pois ele registra a atividade elétrica do cérebro durante as crises e fora delas.
Quais são os sintomas da epilepsia focal?
A principal indicação da epilepsia envolve a ocorrência recorrente de convulsões.
Estas são manifestações repentinas de atividade elétrica cerebral que temporariamente impactam seu funcionamento habitual.
O efeito das convulsões pode variar, dependendo da área cerebral afetada.
Algumas crises podem resultar em movimentos involuntários e tremores (comumente chamados de “ataques”), enquanto outras provocam sintomas como perda de consciência ou sensações anômalas.
Esses episódios geralmente se resolvem em poucos segundos ou minutos. Convulsões parciais podem acarretar sensações diversas:
- Sintomas motores: Uma convulsão focal simples que gera sintomas motores influencia a atividade muscular, desencadeando movimentos abruptos em regiões como pé, rosto, braço ou outras partes corporais.
- Sintomas sensoriais. Convulsões focais simples podem também provocar sintomas sensoriais, impactando os sentidos. O que pode incluir distúrbios na audição, alucinações e distorções nos sentidos do olfato, entre outros.
- Sintomas autonômicos: Convulsões focais simples que envolvem sintomas autonômicos afetam a área cerebral responsável por funções corporais involuntárias. Tais convulsões podem resultar em variações na pressão arterial, batimentos cardíacos, ou no funcionamento do sistema digestivo e da bexiga.
- Sintomas psíquicos: Algumas convulsões focais simples afetam partes do cérebro relacionadas a emoções e memórias de experiências passadas. Isso pode levar a sentimentos de medo, ansiedade ou a sensação de déjà vu – a falsa percepção de que algo já foi vivenciado antes.
É relevante destacar que durante episódios de convulsão focal simples, você permanece desperto e consciente.
Eles são às vezes referidos como “avisos” ou “auras”, indicando que podem prenunciar outros tipos de crises iminentes.
Já durante convulsões parciais complexas, ocorre a perda do senso de consciência, sendo acompanhada por movimentos corporais aleatórios.
Exemplos incluem tremer os lábios, friccionar as mãos, emitir sons sem padrão aparente, movimentar os braços de forma desordenada, agarrar roupas ou objetos, e até mastigar ou engolir involuntariamente.
Durante esses episódios, a capacidade de responder a outras pessoas fica prejudicada, e não haverá memória subsequente da ocorrência.
Principais causas da epilepsia focal
O cérebro humano abriga neurônios, células cerebrais que utilizam sinais elétricos para a comunicação interneuronal.
Durante uma convulsão, um episódio temporário, ocorre um aumento anormal de atividade elétrica no cérebro.
Esse evento pode resultar em sintomas físicos antes, durante e após a convulsão.
As causas das convulsões são diversas e muitas vezes ainda não totalmente compreendidas pelos médicos. Entre as potenciais causas de convulsões focais, estão:
- Epilepsia;
- Meningite;
- Lesões cranianas;
- Tumores cerebrais;
- Acidentes vasculares cerebrais;
- Intervenções cirúrgicas;
- Infecções;
- Processos de desintoxicação;
- Ondas de calor;
- Distúrbios endócrinos;
- Disfunções metabólicas;
- Anormalidades genéticas.
O entendimento dessas causas é fundamental para o diagnóstico e o tratamento eficaz das convulsões focais.
À medida que os conhecimentos médicos evoluem, uma compreensão mais abrangente das causas pode oferecer uma melhor qualidade de vida para aqueles que sofrem desses episódios neurológicos.
Como a epilepsia focal é diagnosticada?
O diagnóstico de uma convulsão pode ser feito com base no relato da pessoa que sofreu o evento.
No entanto, a perspectiva de uma testemunha frequentemente é mais confiável, e por isso os médicos preferem ouvir ambos os relatos, quando possível.
Profissionais de saúde se empenharão em determinar se a convulsão foi focal ou generalizada.
Além disso, eles procurarão diferenciar a convulsão de outros eventos que podem apresentar semelhanças.
É crucial que os médicos identifiquem possíveis gatilhos para as convulsões e avaliem o risco de recorrência. Se o risco for significativo, pode ser considerado o uso de medicamentos.
No decorrer do exame físico, os médicos procurarão por sinais indicativos de condições que desencadeiam convulsões.
Exemplos incluem acidente vascular cerebral, infecções cerebrais ou síndromes crônicas como neurofibromatose e esclerose tuberosa.
Exames complementares como análises de sangue, exames de imagem e punções lombares podem ser solicitados pelos profissionais de saúde.
A neuroimagem, incluindo ressonâncias magnéticas, é uma opção frequentemente explorada.
Por fim, pode ser recomendada uma eletroencefalografia (EEG), um procedimento que monitora a atividade elétrica cerebral, contribuindo para um diagnóstico mais preciso e informando o plano de tratamento adequado.
A epilepsia focal tem cura?
Atualmente, não existe uma cura definitiva para a epilepsia focal.
No entanto, muitas pessoas conseguem controlar com sucesso suas crises epilépticas e melhorar sua qualidade de vida por meio de tratamentos médicos e estratégias de gerenciamento.
Os tratamentos podem incluir o uso de medicamentos antiepilépticos, mudanças no estilo de vida, terapias alternativas e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas.
Embora uma cura definitiva ainda não esteja disponível, avanços contínuos na pesquisa e no entendimento da epilepsia oferecem esperança para futuros tratamentos mais eficazes.
O foco atual está em proporcionar uma melhor qualidade de vida para as pessoas com epilepsia focal, minimizando o impacto das convulsões e permitindo que elas levem uma vida plena e produtiva.
Como é o tratamento para epilepsia focal?
O tratamento da epilepsia focal é altamente personalizado e varia com base na gravidade dos sintomas e na resposta individual.
Uma abordagem comum envolve medicamentos antiepilépticos para controlar as crises epilépticas e melhorar a qualidade de vida.
Ademais, adotar um estilo de vida saudável, incluindo sono regular e gerenciamento do estresse, pode ser benéfico.
Em casos de resistência aos medicamentos, opções como cirurgia para remover a área afetada do cérebro ou estimulação do nervo vago podem ser consideradas.
Terapias complementares, como a dieta cetogênica e uso de Cannabis, também podem ser exploradas.
A resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa.
Algumas pessoas podem alcançar um controle completo das crises, enquanto outras podem experimentar uma redução significativa na frequência e intensidade das convulsões.
Um acompanhamento médico contínuo é necessário para avaliar a eficácia do tratamento e fazer ajustes conforme necessário, garantindo um cuidado adequado e personalizado para cada paciente.
A Cannabis medicinal pode auxiliar no tratamento de epilepsia focal?
Cannabis e epilepsia – uma ligação entre os dois tem sido citada há muito tempo. Mas será que estas afirmações são bem fundamentadas?
Já conhecida pelos seus múltiplos benefícios para a saúde, a Cannabis pode desempenhar um papel fundamental no processo de cura e prevenção de doenças neurológicas.
Do ponto de vista científico, a Cannabis retarda a deterioração das células danificadas e promove a renovação dos neurônios.
Como tal, protege contra o declínio cognitivo e limita o aparecimento de distúrbios neurológicos.
Pode ser usada para aliviar os sintomas da doença de Alzheimer, Parkinson e epilepsia. Mas também pode ser usada como um preventivo para ajudar a proteger e manter seus neurônios saudáveis.
Pesquisadores demonstraram que a epilepsia está associada à inflamação local no cérebro.
Graças às suas propriedades anti-inflamatórias, a Cannabis pode desempenhar um papel fundamental para frear o desenvolvimento da doença e o início das convulsões.
A Cannabis exerce sua influência sobre o cérebro através do sistema endocanabinoide, uma rede presente em todos os vertebrados.
A ingestão de Cannabis estimula principalmente dois receptores interligados ao sistema nervoso central: CB1 e CB2.
A consequência desse processo é a regulação de inúmeras funções vitais do corpo, como humor, apetite, manejo da dor e qualidade do sono.
De modo mais abrangente, a Cannabis desempenha um papel na modulação e na manutenção do equilíbrio fisiológico.
Ademais, a planta tem efeitos sobre os receptores vaniloides TRPV1. São esses receptores que podem resultar em convulsões quando estão excessivamente ativados.
Nesse contexto, a ingestão de Cannabis auxilia na regulação da atividade desses receptores, contribuindo para a redução da frequência de convulsões.
Quais os benefícios comprovados da Cannabis para tratar epilepsia?
Estudos científicos iniciais mostraram que a Cannabis reduz as crises epilépticas em pelo menos 50% em cerca de 50% dos pacientes.
Neste momento, esta taxa de eficácia é a mesma dos tratamentos medicamentosos convencionais.
A diferença é que a Cannabis é igualmente eficaz em formas raras e graves de epilepsia, e mesmo em pessoas que não eram receptivas a medicamentos.
Além disso, esta opção quase não tem efeitos colaterais, ao contrário dos antiepilépticos convencionais.
Um estudo que vale ser mencionado é o Potential Clinical Benefits of CBD-Rich Cannabis Extracts Over Purified CBD in Treatment-Resistant Epilepsy: Observational Data Meta-analysis.
Neste estudo de meta-análise, foram examinados estudos clínicos observacionais sobre o tratamento da epilepsia refratária utilizando produtos à base de canabidiol (CBD).
O objetivo era avaliar a segurança, eficácia e possíveis diferenças entre extratos ricos em CBD e CBD purificado.
Após avaliação qualitativa, 11 referências válidas foram consideradas.
A análise de dados categóricos de 670 pacientes indicou que cerca de dois terços relataram melhora na frequência de convulsões, com mais benefícios observados em pacientes tratados com extratos ricos em CBD.
Por fim, pacientes usando extratos ricos em CBD reportaram doses menores e menos efeitos adversos, sugerindo um perfil terapêutico mais favorável.
A análise indica que os extratos ricos em CBD podem oferecer melhores resultados para pacientes com epilepsia refratária, possivelmente devido a efeitos sinérgicos com outros fitocompostos, mas estudos clínicos controlados ainda são necessários para confirmar isso.
Quais os passos para iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
Iniciar um tratamento com Cannabis medicinal segue um processo que abrange diversos passos.
Comece pesquisando e obtendo informações confiáveis sobre o uso terapêutico da Cannabis.
Em seguida, marque uma consulta com um médico especializado em Cannabis medicinal. Esse profissional avaliará suas necessidades específicas e sua condição de saúde.
Você pode encontrar este profissional e agendar uma consulta clicando aqui.
Caso o tratamento com Cannabis seja considerado apropriado, você receberá uma prescrição médica detalhando a dosagem e o tipo de produto recomendado.
Com a prescrição médica e a autorização em mãos, você estará pronto para adquirir produtos à base de Cannabis medicinal.
O que fazer para evitar as crises de epilepsia?
A epilepsia possui variadas origens, abrangendo desde traumas até condições médicas, e a reação de cada indivíduo é única.
Pessoas que vivenciam a epilepsia frequentemente identificam gatilhos específicos que podem precipitar convulsões.
Estratégias preventivas podem ser adotadas ao observar comportamentos, ambientes ou indícios físicos e emocionais que precedem os episódios.
É comum, por exemplo, perceber sentimentos de irritação ou euforia algumas horas antes de convulsões intensas, bem como imediatamente antes do episódio.
Adicionalmente, algumas pessoas podem antecipar um sinal de alerta, conhecido como “aura”, talvez manifestada por um sabor ou aroma específico.
Essa pré-indicação pode permitir que a pessoa se prepare para deitar e evitar quedas.
Em situações onde o sinal de alerta envolve um odor, algumas pessoas conseguem contrariar convulsões inalando cheiros intensos, como alho ou rosas.
Quando os indícios iniciais incluem depressão, irritabilidade ou cefaleia, uma dose extra de medicação (sob supervisão médica) pode contribuir para a prevenção do episódio.
Cautela é necessária caso as convulsões não estejam totalmente controladas.
É recomendável evitar ou limitar o consumo de álcool, seguir os requisitos locais para períodos livres de convulsões antes de conduzir um veículo.
Também é preciso informar familiares sobre medidas para minimizar lesões em caso de convulsão.
Eles devem estar cientes de protegê-lo contra quedas e de colocá-lo de lado caso haja perda de consciência.
Perguntas frequentes sobre a epilepsia focal
Este tópico destina-se a uma exploração abrangente das perguntas mais comuns associadas à epilepsia focal.
Esta condição neurológica complexa levanta questões que merecem respostas claras e esclarecedoras.
Nesta seção, mergulharemos fundo em três tópicos fundamentais relacionados à epilepsia focal, fornecendo insights que vão muito além do óbvio.
1. Como ajudar alguém em um ataque epiléptico?
Presenciar alguém tendo um ataque epiléptico pode ser alarmante, mas estar preparado para reagir de maneira adequada é crucial.
Primeiramente, mantenha a calma. Afaste objetos perigosos ao redor para evitar ferimentos.
Posicione a pessoa de lado, ajudando a manter as vias aéreas desobstruídas e a permitir que a saliva seja expelida. Não coloque nada na boca da pessoa.
Após o episódio, forneça apoio e compreensão, lembrando que confusão temporária é comum.
Se o ataque durar mais de cinco minutos ou se repetir rapidamente, busque ajuda médica imediatamente.
2. As pessoas com epilepsia focal podem dirigir?
Uma questão que muitos enfrentam após um diagnóstico de epilepsia focal é a respeito da capacidade de dirigir.
A resposta é: depende.
A decisão de permitir dirigir é geralmente tomada em conjunto com o médico, considerando fatores como a frequência das crises, a medicação e a estabilidade do quadro.
É uma questão complexa, mas compreender as diretrizes é fundamental para a segurança de todos na estrada.
3. O que uma pessoa com epilepsia não pode fazer?
Diante do diagnóstico de epilepsia, é natural surgirem dúvidas sobre as limitações que a condição impõe. No entanto, as restrições podem variar amplamente.
Muitas pessoas com epilepsia vivem vidas ativas, mas há algumas considerações a ter em mente.
Evitar atividades que possam desencadear crises, como falta de sono, excesso de estresse ou consumo excessivo de álcool, é crucial para gerenciar a condição.
Algumas ocupações e atividades mais arriscadas podem exigir avaliação médica e aconselhamento antes da participação.
Portanto, a chave está em um conhecimento profundo da própria condição e da forma como ela reage a diferentes estímulos.
4. O que a epilepsia pode causar no cérebro?
A epilepsia é uma perturbação neurológica complexa que pode ter efeitos variados no cérebro.
A repetição frequente de crises pode levar a mudanças estruturais no cérebro, chamadas de plasticidade cerebral, que podem afetar a função cognitiva.
Mas nem todas as pessoas com epilepsia experimentam essas mudanças estruturais, e o tratamento eficaz pode ajudar a minimizar esses impactos.
A pesquisa continua a desvendar os mecanismos subjacentes e a variabilidade das consequências cerebrais da epilepsia.
5. Quem tem epilepsia é considerado PCD?
A categorização de quem tem epilepsia como Pessoa com Deficiência (PCD) pode variar dependendo da gravidade da condição.
As jurisdições reconhecem a epilepsia como uma deficiência se ela afetar significativamente a qualidade de vida ou a capacidade de realizar atividades diárias.
Sendo assim, o status de PCD pode depender da frequência e gravidade das crises, bem como da presença de outras condições de saúde associadas.
Isso pode ter implicações em termos de direitos, benefícios e acesso a serviços de apoio.
Conclusão
Estudos científicos já provaram o potencial terapêutico da Cannabis em várias ocasiões.
Proporciona apoio e grande alívio às pessoas com epilepsia, ao mesmo tempo que regula o corpo e protege o cérebro.
É certo que a eficácia da Cannabis é comparável aos medicamentos antiepilépticos tradicionais, mas não devemos esquecer que é um produto que requer acompanhamento médico.
Antes de recorrer à Cannabis, é essencial procurar aconselhamento médico para saber se existem quaisquer interações medicamentosas conhecidas.
Para isso, conte com o apoio dos profissionais do portal Cannabis & Saúde!