Ariane Silva Dias, diagnosticada com epilepsia de difícil controle desde a infância, enfrentou uma série de desafios até encontrar uma alternativa terapêutica que, de fato, fizesse a diferença. A jovem, que tem uma lesão no cérebro e sofre de distúrbios neurológicos complexos, passou por anos de tratamentos convencionais com anticonvulsivos sem grandes resultados.
“Ela usou medicamentos tradicionais durante muito tempo, mas as crises continuavam fortes. Não havia uma melhoria significativa”, conta a mãe de Ariane, que acompanhou de perto a rotina de tratamentos intensivos.
Após esse período sem sucesso, a família de Ariane foi orientada a experimentar o uso do Canabidiol, componente da Cannabis que tem se mostrado eficaz no controle de diversas formas de epilepsia.
Ariane iniciou o tratamento há seis anos e, segundo sua mãe, os resultados foram visíveis rapidamente.
“O uso do Canabidiol começou e as crises diminuíram muito. Ela ainda tem algumas, mas a frequência e a intensidade reduziram drasticamente”, afirma.
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Ariane continua sendo acompanhada pelo seu neuropediatra, em Vitória da Conquista, e segue com o uso combinado de Canabidiol e outros medicamentos, como o Clonazepam e o Fenobarbital. No entanto, a mudança no seu cotidiano foi significativa. Hoje, ela pode realizar atividades que antes eram impensáveis, como praticar exercícios físicos e participar de oficinas de arte.
“O que mudou para ela e para a nossa família é a qualidade de vida. Ela agora vai à academia, faz atividades que antes eram impossíveis. O canabidiol fez uma diferença real”, comenta a mãe.
Além dos benefícios no controle das crises, a mãe de Ariane destaca a evolução no enfrentamento do preconceito. Embora o tratamento com a Cannabis tenha sido cercado de desconfiança no início, hoje a mudança na vida de Ariane é visível para todos.
“Nos primeiros momentos, houve muito preconceito, mas as pessoas que conheceram Ariane antes e depois do tratamento perceberam a mudança. Hoje, isso já não é mais um problema”, afirma.
A história de Ariane reflete o impacto positivo que a Cannabis medicinal pode ter em pacientes com epilepsia resistente a outros tratamentos. Com a orientação médica adequada e o uso do Canabidiol, ela conseguiu melhorar sua qualidade de vida e seguir com suas atividades cotidianas com mais liberdade e autonomia.
Importante!
Vale ressaltar que o uso de Cannabis medicinal é permitido no Brasil, desde que seja prescrito e acompanhado por um profissional de saúde devidamente capacitado.
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