A enxaqueca nervosa é uma condição de saúde normalmente crônica que causa dores pulsantes ou latejantes na cabeça. Essas dores podem ter intensidades variadas, mas se caracterizam por voltarem a aparecer de tempos em tempos.

Nos dias de hoje, muitas pessoas enfrentam problemas relacionados às dores de cabeça.

Podemos dizer que os fatores mais comuns da vida moderna também contribuem para isso, visto que estamos na maior parte do tempo estressados e resolvendo problemas do cotidiano.

No entanto, quando falamos da enxaqueca, estamos falando de uma condição onde a pessoa sente dores de cabeça de forma crônica. Essas dores podem ser intermitentes ou permanentes, sendo bastante incômodas para quem enfrenta a doença.

Além das dores, os pacientes podem começar a sentir efeitos como o aumento na sensibilidade à luz e aos ruídos, náuseas e até tonturas. A dor de uma enxaqueca é frequentemente descrita como uma dor intensa pulsante ou latejante em uma área da cabeça.

A International Headache Society diagnostica uma enxaqueca pela intensidade da dor e número de ataques (pelo menos 5, com duração de 4-72 horas se não tratada), além de sintomas adicionais incluindo náusea e/ou vômito, ou sensibilidade à luz e ao som.

A enxaqueca é três vezes mais comum em mulheres do que em homens e afeta mais de 10% das pessoas em todo o mundo.

Aproximadamente um terço dos indivíduos afetados pode prever o início de uma enxaqueca porque é precedida por uma “aura”, que são distúrbios visuais que aparecem como luzes piscando, linhas em ziguezague ou perda temporária de visão.

O que é a enxaqueca nervosa?

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que tem uma intensidade variável e que pode estar associada a determinadas condições de saúde.

Não há um termo científico que descreva o que é a enxaqueca nervosa, mas podemos dizer que entre algumas causas da enxaqueca está a alta sensibilidade do sistema nervoso a estímulos.

Nesse sentido, as dores de cabeça podem ocorrer em decorrência de sensibilidade excessiva à luz e aos ruídos, por exemplo. Além disso, outros fatores podem favorecer o aparecimento desse tipo de enxaqueca como:

• Alterações hormonais;
• Consumo excessivo de alguns tipos de alimentos e bebidas;
• Estresse que ocorre de forma contínua;
• Exercícios físicos feitos com alta intensidade.

Conceito de enxaqueca

A enxaqueca é uma doença neurológica, genética e crônica cuja principal característica é a dor de cabeça latejante, em um ou nos dois lados da cabeça.

Diferença entre enxaqueca e dor de cabeça

Muitas pessoas acreditam que enxaqueca e dor de cabeça (cefaleia) são a mesma coisa, mas não são!

A dor de cabeça provoca dores que dão a sensação de cabeça pesada, apertada ou pressionada.

Geralmente é uma dor fraca ou moderada, não impede você de fazer suas atividades do dia a dia e não causa outros sintomas.

As causas podem ser estresse, ansiedade e depressão e o tratamento geralmente é feito com medicamentos.

Já a enxaqueca é uma doença neurológica, que ocorre na presença de dores mais graves e recorrentes, e que necessitam de um diagnóstico médico.

Caracterizada por crises de dores de cabeça que duram de 4 a 72 horas, a enxaqueca também causa sintomas como náuseas, enjoo e intolerâncias a sons, luzes e cheiros.

Quais são os tipos de enxaqueca?

Enxaqueca comum

A enxaqueca comum ou enxaqueca sem aura, como o próprio nome sugere, é aquela que não apresenta aura, ou seja, não há sintomas neurológicos antecedentes à dor.

Aproximadamente 70% das pessoas que se queixam de dores de cabeça têm enxaqueca sem aura.

Enxaqueca com aura

Na enxaqueca com aura, antes de sentir as dores que são características da enxaqueca, o paciente apresenta alterações em sua visão, enxergando pontos brancos, flashes de luz, pontos cintilantes e outras alterações.

Por isso, para muitos médicos e pacientes, a enxaqueca com aura é descrita como um sinal de alerta para a dor de cabeça característica da enxaqueca.

Além da dor de cabeça e das sensações visuais, a enxaqueca com aura pode ainda resultar em alterações sensitivas, transpiração excessiva, náuseas e dificuldade para falar, por exemplo.

Enxaqueca oftálmica

A enxaqueca ocular ou oftálmica se caracteriza por uma série de alterações que podem ocorrer em um dos olhos ou nos dois, porém, apenas 1 a cada 200 pacientes que sofrem de enxaqueca comum sentem os sintomas da enxaqueca ocular.

Os sintomas visuais podem variar bastante, porém, geralmente, são descritos como perda transitória de campo visual, aparecimento de pontos cintilantes, escurecimento da visão e distorção da imagem, sempre de caráter transitório e de regressão completa.

A dor da enxaqueca oftálmica  pode ainda, em alguns casos, se manifestar na região de um ou ambos os olhos. Tanto nos olhos propriamente, quanto acima, abaixo e em torno deles.

Essa dor pode ser latejante e/ou em peso ou pressão, e sua intensidade pode variar de muito leve a muito forte e até mesmo incapacitante.

Enxaqueca episódica

A enxaqueca episódica é uma condição em que os pacientes têm menos de 15 dias de enxaqueca ao longo do mês.

A maioria das pessoas que têm enxaquecas episódicas não chegam a desenvolver enxaquecas crônicas. Porém, é possível passar de crônica para episódica, se os sintomas melhorarem.

Enxaqueca crônica

Na enxaqueca crônica, as pessoas apresentam mais dias de dor de cabeça por mês do que aquelas com enxaqueca episódica, além de experimentarem dores de cabeça mais longas, em média.

A transição para enxaqueca crônica está associada a fatores de risco bem reconhecidos e potencialmente tratáveis. Alguns exemplos de fatores de risco incluem:

• Depressão;
• Ansiedade;
• Outros distúrbios de dor;
• Obesidade;
• Asma;
• Ronco;
• Eventos estressantes;
• Lesão na cabeça/pescoço;
• Cafeína;
• Uso excessivo de medicamentos analgésicos;
• Náuseas persistentes e frequentes.

Os sintomas mais comuns da enxaqueca crônica são dores de cabeça unilateral (mas também pode ocorrer bilateralmente), náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia), entre outros.

A enxaqueca crônica não tem cura, mas os sintomas podem ser amenizados com a realização do tratamento indicado por um neurologista, que pode recomendar medicamentos anti-inflamatórios e à base de triptamina, como o sumatriptano e zolmitriptano.

Enxaqueca menstrual

A enxaqueca menstrual é aquela que surge, ou piora, regularmente, em torno da menstruação. Ela pode ocorrer tanto alguns dias antes como durante a menstruação.

Ela acomete 16 em cada 100 mulheres e é ocasionada pela instabilidade dos hormônios que regulam a menstruação (estrógeno e progesterona).

Qual a causa emocional da enxaqueca?

As pessoas que sofrem de enxaqueca têm os estímulos elétricos mais intensos, por isso têm um cérebro mais sensível a tudo.

O cérebro processa as emoções, os sentimentos, a dor e os estímulos externos, como os sons e a luz, de forma mais intensa. Por isso, é comum quem sofre de enxaqueca ter depressão ou ansiedade, justamente por causa dessa sensibilidade emocional ser maior.

Sendo assim, é comum que as crises de enxaquecas se desenvolvam depois de um período de estresse, ansiedade, nervosismo, raiva, irritação, preocupação, medo, depressão, excitação ou tensão.

Quais os sintomas da enxaqueca nervosa?

Os sintomas da enxaqueca nervosa são:

• Dor de cabeça;
• Enjôo (náusea);
• Vômitos;
• Sensibilidade à luz (fotofobia);
• Sensibilidade ao barulho (hiperacusia);
• Sensibilidade aos cheiros (osmofobia);
• Visão embaçada;
• Tonturas;
• Visão de pontos luminosos, como se fossem vaga lumes;
• Visão embaçada;
• Visão dupla;
• Cegueira parcial;
• Fala embaralhada;
• Formigamentos na face e corpo;
• Diarreia;
• Diurese;
• Alterações da pressão arterial;
• Alterações da temperatura do corpo;
• Sudorese;
• Alterações de humor (agressividade, irritabilidade);
• Letargia (moleza);
• Alterações da atenção, concentração e memória;
• Coriza e obstrução nasal (nariz escorrendo e entupido);
• Edema de face (inchaço no rosto, ao redor dos olhos);
• Retenção de líquido;
• Sensação de cabeça pesada ou leve;
• Sensação de que algo está caminhando pelo couro cabeludo;
• Sensação de que algo está “escorrendo” pela cabeça;
• Sensação de ouvidos tampados;
• Aura visual, sensorial ou motora;
• Diminuição da força muscular.

Quais são as fases da enxaqueca?

A enxaqueca é classicamente dividida em 4 fases: premonitória, aura, dor de cabeça e resolução.

É importante salientar que nem todas as pessoas que sofrem com enxaqueca manifestaram todas estas fases ou, pelo menos, não percebem que as tem.

Premonitória

Esta fase inicial pode começar horas e até dias antes de uma crise. Cerca de 30 a  40 % das pessoas com enxaqueca passam por essa fase, que pode ser útil no sentido de alertar que uma nova crise está se aproximando.

Alguns dos sintomas potenciais são:

• Constipação;
• Dificuldade de se concentrar;
• Fadiga;
• Bocejos constantes;
• Aumento da sede.

Esses sintomas podem ocorrer até 72 horas antes da dor de cabeça acontecer.

Aura

A aura é definida como manifestações neurológicas bem localizadas, que surgem de maneira gradual. A aura visual é a mais frequente, ocorrendo em cerca de 90% das pessoas que enxaqueca com aura.

Os principais sintomas dessa fase incluem:

• enxergar luzes piscantes, trêmulas ou padrões geométricos;
• pontos cegos no campo de visão;
• perda temporária da visão;
• visão dupla ou embaçada;
• sensação de peso e fraqueza muscular;
• vertigem (sensação de que tudo está girando);
• perda de equilíbrio;
• zumbido nos ouvidos;
• distúrbios na fala e na compreensão da linguagem.

Dor de cabeça

A terceira fase é a mais incômoda, caracterizada pela dor latejante em um lado da cabeça.

Durante o pico, outros sintomas podem surgir, como náuseas, vômitos, incômodos com a luz, sons e cheiros.

O incômodo pode durar até 72 horas e pode ocorrer várias vezes por mês, ou acontecer apenas eventualmente.

Resolução

A última fase, conhecida também como fase de “ressaca”, possui manifestações semelhantes àquelas da fase premonitória.

Normalmente a pessoa se queixa de sensação intensa de fadiga, sonolência, dificuldade de concentração ou até uma dor em toda a cabeça leve e residual, podendo durar até 48 horas.

O que a enxaqueca provoca no cérebro?

A enxaqueca é o resultado de um desequilíbrio químico no cérebro que afeta neurotransmissores, a integridade de biomoléculas cerebrais e o fluxo hormonal neurológico.

Ela ocorre quando o 5º nervo craniano (trigêmeo) é estimulado. Este nervo envia impulsos (incluindo impulsos de dor) dos olhos, couro cabeludo, testa, pálpebras superiores, boca e mandíbula para o cérebro.

Quando estimulados, os nervos podem liberar substâncias que causam inflamação dolorosa dos vasos sanguíneos do cérebro e as camadas de tecidos que cobrem o cérebro, provocando cefaléia latejante, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.

A enxaqueca forte pode matar?

Apesar de provocar grande incômodo, uma crise de enxaqueca não chega a ser fatal, mas ela está associada a maiores riscos de doenças fatais, como AVC e doenças cardiovasculares.

Um estudo feito nos Departamento de Neurologia do The Mount Sinai School of Medicine mostrou que as mulheres que têm enxaqueca correm um risco muito maior de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.

Como tratar a enxaqueca nervosa?

O tratamento para enxaqueca é prioritariamente medicamentoso (por via oral ou via intravenosa).

Durante as crises de enxaqueca, quando a dor é mais intensa, recomenda-se fazer uso do remédio que foi receitado pelo médico, além de permanecer em repouso, em um ambiente silencioso e escuro onde se possa relaxar.

É importante lembrar que o uso excessivo de medicamentos pode provocar enxaqueca por dependência, onde os remédios levam a um círculo vicioso. Por isso seu uso deve ser moderado.

Como funciona a Cannabis medicinal no tratamento para enxaqueca nervosa?

Diante da própria dificuldade em apontar uma ou mais causas para a enxaqueca, os canabinoides surgem como uma opção natural no combate à doença.

Tais substâncias não chegam a ser uma novidade, já que os compostos das plantas do gênero Cannabis são usados há milhares de anos para tratar da dor em diversos casos.

A cannabis medicinal tem sido considerada como uma terapia alternativa para as enxaquecas, dados os efeitos colaterais indesejáveis dos atuais medicamentos para enxaquecas.

Uma pesquisa realizada em 2022 com objetivo de avaliar a eficácia e segurança da cannabis medicinal no tratamento da enxaqueca em adultos analisou um total de 12 publicações envolvendo 1.980 participantes na Itália e nos Estados Unidos.

Foram observados que a cannabis medicinal reduziu significativamente as náuseas e vômitos associados a ataques de enxaqueca após 6 meses de uso.

Além disso, a cannabis medicinal reduziu o número de dias das crises de enxaqueca e a frequência de enxaquecas por mês após 30 dias do uso da cannabis medicinal.

A cannabis medicinal também foi 51% mais eficaz na redução das enxaquecas do que os medicamentos usuais. Por exemplo, em comparação com a amitriptilina, a cannabis medicinal abortou as enxaquecas em 11,6% dos pacientes.

Sendo assim, há evidências promissoras de que a cannabis medicinal pode ter um efeito benéfico sobre o início e a duração das enxaquecas em adultos.

Efeitos do canabidiol (CBD) que combatem a enxaqueca

As enxaquecas podem ser difíceis de tratar. Se sua dor, náusea e sensibilidade à luz ou ruído não melhorarem com medicamentos de venda livre ou mesmo com prescrição médica, existe outra opção?

Algumas pesquisas mostram que a cannabis pode ajudar a aliviar os sintomas da enxaqueca ou possivelmente evitar que eles comecem.

Um estudo publicado em 2018 fez uma revisão da literatura sobre o uso de canabinoides para tratar enxaquecas, dor facial, dor crônica e seus benefícios medicinais.

Como resultado, foi identificado que o uso da cannabis medicinal foi capaz de melhorar as náuseas e vômitos associados às enxaquecas.

Já o estudo retrospectivo a partir de revisões de prontuários médicos, analisou a frequência das dores de cabeça em pacientes que utilizam a cannabis medicinal, como resultado houve uma redução significativa na frequência de enxaquecas desses pacientes.

Em outra ocasião, o estudo publicado em 2019 monitorou 1.300 pacientes que usaram um aplicativo mais de 12.200 vezes para rastrear mudanças na dor de cabeça antes e depois do uso da cannabis, e outros 653 que usaram o aplicativo mais de 7.400 vezes para rastrear mudanças na severidade da enxaqueca.

O estudo mostrou que a cannabis reduziu em 47,3% a gravidade da dor de cabeça e em 49,6% a gravidade da enxaqueca dos pacientes.

Vantagens do CBD como alternativa no tratamento da enxaqueca

Em outra pesquisa sobre cannabis medicinal, um estudo descobriu que os compostos ativos na cannabis são mais eficazes para reduzir a frequência de dores agudas de enxaqueca do que os medicamentos prescritos para enxaqueca, e com menos efeitos colaterais.

Na pesquisa, que contou com 127 participantes que sofriam de enxaqueca crônica receberam uma dose de 200 mg diárias de um medicamento com dois compostos ativos da cannabis: tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD).

O estudo teve duas fases, na primeira, os portadores de enxaquecas crônicas e agudas receberam doses variáveis do medicamento THC-CBD.

Os resultados mostraram que os pacientes que receberam uma dose de 200mg por dia durante três meses experimentaram significativamente menos dor – cerca de 55% menos.

Os resultados mostraram que o THC-CBD foi ligeiramente melhor para reduzir a frequência dos ataques de enxaqueca do que o medicamento comumente prescrito (40,4% versus 40,1%, respectivamente). E o medicamento THC-CBD foi muito eficaz na redução da dor de enxaqueca, cortando-a em 43,5%.

São resultados animadores e que evidenciam os benefícios dos canabinoides para enxaqueca e em substituição aos fármacos convencionais nos casos em que não são mais eficazes.

Conheça quatro desses benefícios na sequência.

1. Alternativa natural

Como você viu até aqui, os canabinoides são uma opção 100% natural, ou seja, os seus princípios ativos estão em uma substância não manipulada em laboratório.

Não podemos deixar de destacar, ainda, os incontáveis relatos de pessoas que tiveram melhora da dor graças à ação analgésica desse poderoso composto.

Desse modo, ele é uma escolha segura, por ser absorvido de forma orgânica pelo sistema endocanabinoide.

2. Poucos efeitos adversos

Os canabinoides apresentam baixo risco de produzir reações adversas.

Situação diversa acontece com quem busca solução para a enxaqueca por meio de analgésicos comuns que, em geral, podem afetar o estômago e trazer outros efeitos colaterais.

Essa é, a propósito, outra virtude dos canabinoides relatada por pessoas que vêm se tratando com esse canabinoide.

3. Pode ser administrado com outros fármacos

Seja como for, nada impede que o seu médico prescreva o canabidiol junto com outros remédios.

Afinal, em certos casos, o que se faz necessário é apenas um ajuste na medicação, momento em que os canabinoides podem vir a ser um bom coadjuvante.

Portanto, até nisso os canabinoides são substâncias de grande valor, já que seu uso não significa que medicamentos convencionais devam ser abandonados. Principalmente a troca de opioides por produtos à base de Cannabis.

4. Raras contraindicações

Como todo fármaco, os canabinoides também apresentam algumas contraindicações.

Gestantes, lactantes e pessoas com sensibilidade aos canabinoides exógenos em geral estão incluídas no grupo de potenciais indivíduos com uso contraindicado.

Por outro lado, dependendo do caso e do que o médico entender ser o melhor para o paciente, é possível que os canabinoides sejam indicados até para pessoas nesses perfis.

Por exemplo, o CBD por ser uma substância natural é considerado seguro, como atesta a OMS em seu Critical Review Report publicado em 2018:

“O CBD é geralmente bem tolerado e tem um bom perfil de segurança. Os efeitos adversos relatados podem ser o resultado de interações entre o CBD e os medicamentos que os pacientes estão tomando”.

Como conseguir remédios à base de Cannabis medicinal para enxaqueca nervosa?

Embora a Anvisa já tenha autorizado a venda de CBD e sua importação há algum tempo, a verdade é que são raríssimos os médicos que prescrevem medicamentos à base de Cannabis (menos de 1% dos mais de 500 mil).

Além disso, uma parcela expressiva de profissionais ainda resiste à ideia de indicar o composto, ao contrário de países desenvolvidos, como Estados Unidos, onde 70% dos médicos apoiam a Cannabis medicinal.

Não deixa de ser um quadro surpreendente, afinal, o que mais existe são casos de tratamentos bem-sucedidos e estudos que sugerem a eficácia do canabidiol.

Dessa forma, o portal Cannabis & Saúde procura fazer a sua parte e esclarecer sobre os benefícios da Cannabis medicinal.

Em nosso site, você encontra uma seleção de profissionais prescritores de Cannabis com a opção de agendamento.

Acesse a nossa lista de médicos, busque pelo especialista mais próximo ou, se preferir, agende sua consulta a distância.

Conclusão

A enxaqueca é um distúrbio neurológico caracterizado por ataques de dor de cabeça latejante e sintomas neurológicos como náuseas, vômitos, hipersensibilidade a estímulos ambientais e alterações de humor.

O desenvolvimento e curso da enxaqueca difere de paciente para paciente, onde um subconjunto experimenta um aumento na frequência ao longo de um período de meses ou anos.

A doença afeta negativamente a vida das pessoas no aspecto social, relacionamentos amorosos e ambiente corporativo.

Não importa qual seja a situação do momento, quando ela chega, a pessoa não consegue fazer mais nada.

Por isso, é importante procurar um médico para desse modo realizar o tratamento correto e melhorar a qualidade de vida do indivíduo.