Hoje é dia primeiro de março de 2023, entramos na campanha do Março Amarelo. Um mês dedicado à conscientização sobre a endometriose. Para a data conversamos com a médica e paciente Beatriz Jacob Milani que sofreu com a endometriose até os 34 anos, quando encontrou no CBD o alívio para suas dores.
“O tratamento com CBD entrou na minha vida porque após o diagnóstico eu tentei todas as formas de alternativa para a dor. E não somente o uso de analgésicos, eu também mudei muito os hábitos de vida. Quando o Canabidiol entrou na minha vida mudou tudo tanto como paciente como prescritora. Foi aí que fui estudar à fundo a Cannabis para a dor crônica. E me apaixonei pelo uso no tratamento da endometriose”, revelou.
Sofre com endometriose? Conheça a história da médica que teve a vida transformada pelo Canabidiol
Resultado com CBD em 2 meses de tratamento
Em relação ao resultado do tratamento, a Dra. Beatriz deixou claro que no seu caso, os resultados do CBD não tardaram a aparecer:
“O resultado foi rápido. Em dois meses, considerando que foram anos de dor, eu tive um resultado muito satisfatório. Em dois meses eu tive meu primeiro ciclo menstrual sem cólica. E foi muito impactante na minha vida. Em dois meses tive resposta adequada, mas importante frisar que tive muitas mudanças nos hábitos de vida. Comecei a desmamar de maneira lenta e no meu caso foi possível”.
Gatilhos emocionais e o mito da mulher guerreira: o alerta do Março Amarelo
Além de conscientizar sobre a endometriose, o Março Amarelo serve também para desmistificar o mito da mulher guerreira. Este mito refere-se à ideia de que as mulheres devem ser fortes, resistentes e capazes de enfrentar qualquer desafio sem fraquejar. Embora possa ser inspirador para muitas mulheres, ele também pode levar a uma pressão social excessiva para que as mulheres ignorem ou minimizem problemas de saúde que possam surgir, justamente como as dores da endometriose.
A dor é um dos principais sintomas da endometriose e é onde o CBD pode atuar de melhor maneira
A endometriose é uma condição em que o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora do órgão, causando dor intensa, irregularidades menstruais. E, em alguns casos, infertilidade. Infelizmente, muitas mulheres com endometriose são pressionadas a ignorar sua dor e continuar com suas atividades diárias, porque a sociedade as encoraja a serem fortes e não se queixarem.
Isso pode levar a um diagnóstico tardio da endometriose, quando a condição já está em estágio avançado.
É importante que as mulheres reconheçam que ser forte e corajosa não significa ignorar seus problemas de saúde ou sentir vergonha de pedir ajuda. Se você está enfrentando sintomas de endometriose, é importante procurar um médico para avaliar a sua condição e encontrar o tratamento adequado. E lembre-se: cuidar da sua saúde é uma das coisas mais corajosas e poderosas que você pode fazer por si mesma.
“Dor crônica é o principal sintoma da endometriose e não acontece necessariamente no período menstrual. Eu não percebia antes, foi o médico que me falou. Eu não usava calça jeans justa pelo desconforto físico que eu tinha. Assim como fazer bicicleta que eu não fazia. A dor vem acompanhada de outros fatores: alterações de sono e humor. Assim como outras situações. Não é incomum ter endometriose e outras dores associadas”, explicou a Dra. Beatriz.
A endometriose é uma doença que afeta cerca de 5 a 15% das mulheres em idade reprodutiva. No Brasil, cerca de 6,5 milhões de brasileiras são diagnosticadas com endometriose.
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