O cientista Dr. Elisaldo Carlini, de 90 anos, está internado na UTI do Hospital Albert Einstein, na capital paulista, informou nesta quinta-feira (10) uma das filhas dele, Dra. Beatriz Carlini. Médico e professor emérito da Unifesp, Dr. Carlini é pioneiro nos estudos de farmacologia no Brasil e o primeiro pesquisador brasileiro a investigar as propriedades medinais da maconha, nos anos 70.
Nesta semana, circulou na internet a falsa informação de que o Dr. Carlini teria falecido. Para evitar a divulgação desta notícia falsa e em respeito à esposa, aos seis filhos e seis netos do médico, Beatriz enviou ao portal Cannabis & Saúde a seguinte nota.
Gostaria de compartilhar com todos aqueles que conhecem e admiram a trajetória do meu pai, Dr. EA Carlini, que ele esta internado na UTI do Hospital Albert Einstein desde sexta feira dia 5 de setembro. Não há previsão de alta.
Em nome da nossa família, peço que não confiem em nenhuma notícia sobre a saúde dele que não tenha como fonte direta um membro da nossa família. Mudanças significativas no quadro dele serão comunicadas pela família. Eu manterei esse portal atualizado com a situação dele.
Obrigada.
Bia Carlini.
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Considerado um dos maiores especialistas em entorpecentes do Brasil, Carlini estudou os efeitos da maconha e de outras drogas em nível experimental durante toda sua vida profissional. Na década de 1980, comprovou a eficácia do canabidiol (CBD) em reprimir convulsões de pacientes epiléticos. No ano passado, foi selecionado como pesquisador emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Em julho desde ano, a contribuição do cientista foi destacada pelo New York Times.
Uma campanha nas redes sociais defende que o nome de Elisaldo Carlini batize o Projeto de Lei 399/15, que trata do plantio de Cannabis para fins medicinais no Brasil. A iniciativa é de diversas associações de pacientes e tem o objetivo, além de homenagear o cientista, o de pressionar os deputados federais pela aprovação do PL. Para assinar a proposta, basta acessar a plataforma Change.org.