A Cannabis desponta como uma promissora planta na área médica, devido aos efeitos do canabidiol no cérebro e aos benefícios terapêuticos de seus outros compostos.
O CBD, derivado da Cannabis, tem sido alvo de intensa pesquisa científica, desde sua descoberta. Sua interação com receptores no cérebro promove alívio para os sintomas de diversas condições de saúde.
Portanto, se você deseja compreender o mecanismo de ação do canabidiol no cérebro e os benefícios resultantes, prossiga com a leitura. Nas próximas linhas, abordaremos o efeito do canabidiol no cérebro, bem como suas aplicações terapêuticas, oferecendo uma nova perspectiva sobre seu potencial no âmbito da saúde e do bem-estar.
Continue lendo, para aprender sobre:
- Qual o efeito do canabidiol no cérebro?
- O papel do sistema endocanabinoide no cérebro
- Quanto tempo leva para o canabidiol fazer efeito?
- Quais são as contraindicações do canabidiol?
- O canabidiol auxilia no tratamento de distúrbios neurológicos?
- Como funcionam os tratamentos por meio da Cannabis medicinal?
Qual o efeito do canabidiol no cérebro?
Devido às limitações e efeitos adversos associados a muitos tratamentos convencionais, que impactam a adesão ao tratamento, tem crescido a busca por novas terapias.
Dentro desse contexto, o CBD é proposto como uma inovadora terapia para diversos transtornos neurológicos, incluindo psicose, doenças neurodegenerativas, transtornos por uso de substâncias e autismo.
O CBD é um dos mais de 100 canabinoides obtidos da planta de Cannabis. Diferentemente do principal composto psicoativo da Cannabis, o THC, o CBD não gera efeitos psicoativos. De fato, os efeitos do canabidiol no cérebro estão relacionados à sua interação com o sistema endocanabinoide. Quando ingerido, o canabidiol percorre o corpo até atingir seus alvos moleculares, presentes nos neurônios e neurotransmissores.
Ao fazer isso, tanto o CBD quanto outros canabinoides, como o THC, podem oferecer vantagens para a saúde neurológica. O CBD não tem uma afinidade significativa com os receptores canabinoides CB1 e CB2, mas pode atuar como antagonista do receptor CB1.
Outros alvos moleculares propostos incluem receptores, como serotonina tipo 1A (5HT1A), receptor PPARgamma e receptor vaniloide 1 (TRPV1). Adicionalmente, o CBD mostrou elevar os níveis plasmáticos da anandamida, uma molécula associada a efeitos antipsicóticos.
Os benefícios obtidos de sua interação com o sistema nervoso central incluem:
- Redução da neuroinflamação no cérebro;
- Facilitação da neurogênese, ou seja, o crescimento de novas células cerebrais;
- Auxílio na proteção contra a excitotoxicidade, que é o dano às células nervosas causado pela ativação prolongada de neurotransmissores excitatórios;
- Bloqueio de canais de cálcio, que pode contribuir para a diminuição da pressão arterial;
- Potencial alívio de certas condições cardíacas, como arritmia, através do bloqueio do canal de sódio;
- Melhoria da função motora e autonômica em pessoas com lesões na medula espinhal;
O que dizem os estudos sobre o efeito do canabidiol no cérebro?
Pesquisas de neuroimagem indicam que os efeitos do canabidiol no cérebro induzem alterações positivas na atividade cerebral e conectividade neural. E ele pode fazer isso tanto em períodos de repouso, quanto durante a realização de tarefas cognitivas. Além disso, esses efeitos podem ser observados em indivíduos saudáveis, bem como em pacientes com transtornos psiquiátricos.
O estudo intitulado “The Impact of Cannabidiol on Human Brain Function: A Systematic Review” sustenta essas observações. De acordo com achados neste estudo, o CBD é capaz de modular a atividade cerebral e promover mudanças na conectividade neural. Essas mudanças abrangem a regulação de redes funcionais associadas a distúrbios psiquiátricos, possivelmente refletindo os efeitos terapêuticos do CBD.
Em pessoas com elevado risco clínico de psicose e em pacientes com psicose já diagnosticada, os efeitos do canabidiol no cérebro promoveram uma melhor atividade cerebral, em comparação com o placebo durante a execução de tarefas cognitivas.
Neste mesmo estudo, o CBD influenciou a atividade límbica em indivíduos com ansiedade e afetou os níveis de alguns metabólitos em pacientes com distúrbios do espectro do autismo. Tais efeitos promoveram melhorias notáveis na função cognitiva e emocional dos indivíduos estudados.
Outro estudo relevante é o “Cannabis and the Brain“, conduzido pela Universidade de Harvard, que acompanhou usuários de Cannabis e avaliou o impacto do uso da planta em suas funções cognitivas.
Antes do início do tratamento com Cannabis, os participantes passaram por várias avaliações. Testes adicionais foram realizados aos três, seis, 12, 15, 18 e 24 meses após o início do tratamento.
Surpreendentemente, ao longo dos meses de estudo, os pacientes demonstraram melhorias em tarefas cognitivas relacionadas à função executiva. Os participantes desse estudo também relataram melhora no humor, níveis de energia, qualidade do sono e uma redução no uso de medicamentos convencionais para suas condições.
Quais são os efeitos positivos do canabidiol para o cérebro?
Existem vários estudos e relatos sugerindo que os efeitos do canabidiol no cérebro e outros canabinoides podem ser úteis para o tratamento de distúrbios que afetam o cérebro e o humor.
Por exemplo, a capacidade do canabidiol em aliviar a ansiedade é conhecida por muitas pessoas e respaldada por centenas de ensaios. Para esta finalidade, o CBD demonstra reduzir o fluxo sanguíneo para áreas cerebrais associadas à ansiedade, como o hipotálamo, frequentemente hiperativo em transtornos de humor.
O CBD também mostra eficácia como antidepressivo, equilibrando disfunções no sistema endocanabinoide em pessoas com depressão. Atuando em receptores de serotonina, este canabinoide melhora os sintomas depressivos de maneira quase imediata, sem os efeitos colaterais associados aos medicamentos usados nesta condição.
O canabidiol também é um poderoso anticonvulsivante, reduzindo a excitação das células cerebrais envolvidas no início de uma convulsão. Em outras palavras, ele interrompe os mecanismos que contribuem para as convulsões, aumentando a liberação do neurotransmissor inibitório GABA.
Pessoas com epilepsia frequentemente utilizam os efeitos do canabidiol no cérebro para reduzir a frequência e intensidade das crises. Adicionalmente, o CBD exibe efeitos antipsicóticos, através da sua interação com a anandamida no cérebro, que está associada à redução de sintomas psicóticos.
Vale lembrar que o CBD também tem os receptores TRPV-1 como alvo. Estes receptores são responsáveis por regular a temperatura corporal, a inflamação e a dor.
Por fim, o CBD exibe propriedades antioxidantes e neuroprotetoras, ampliando seu potencial terapêutico, que pode ser visto em condições como:
- Epilepsia, síndrome de Dravet e síndrome de Lennox-Gastaut;
- Mal de Parkinson;
- Esclerose múltipla (EM);
- Lesões cerebrais traumáticas;
- Doença de Alzheimer;
- Depressão;
- Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT);
- Autismo;
- Transtorno de Ansiedade Generalizada;
- Esquizofrenia;
- Enxaqueca;
- Dor crônica;
- Neuralgia do trigêmeo (TN);
- Encefalite autoimune.
Quais são os efeitos colaterais do canabidiol?
Detectada pela primeira vez em 1963, a molécula do canabidiol, conhecida como CBD, é derivada da planta Cannabis sativa. Essa planta contém uma vasta gama de compostos químicos chamados canabinoides, com os pesquisadores identificando mais de 100 variedades, até o momento. Esses componentes são de grande interesse entre os cientistas, que buscam evidências científicas sobre seu potencial uso na Medicina.
Apesar da diversidade de moléculas na Cannabis, o CBD destaca-se como um dos ingredientes mais promissores e seguros. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o CBD seguro e não psicoativo. Isso significa que ele não provoca efeitos intoxicantes ou alterações na percepção. Em um relatório de 2018, a OMS afirmou que o CBD não apresenta potencial psicoativo e não induz a dependência.
No entanto, quando utilizado de forma incorreta e sem orientação, o canabidiol pode causar efeitos colaterais leves em algumas pessoas. Sonolência, boca seca, tontura e alterações de apetite são os efeitos colaterais que podem surgir.
Para evitar estes efeitos, consulte um profissional de saúde antes de usar CBD, especialmente se estiver tomando outros medicamentos. Em todo caso, é interessante frisar que não existem casos de mortes, tampouco overdoses, causadas pelos efeitos do canabidiol no cérebro. Efeitos colaterais graves e potencialmente fatais também não foram relatados.
O papel do sistema endocanabinoide no cérebro
O sistema endocanabinoide (SEC) é muito importante para o desenvolvimento e a plasticidade contínua do cérebro humano ao longo da vida. Ele influencia, principalmente, a comunicação sináptica neuronal e afeta as funções biológicas.
Alimentação, ansiedade, aprendizagem e memória, reprodução, metabolismo, crescimento e desenvolvimento, são todos componentes influenciados pelo SEC. Substâncias como a anandamida e o 2-araquidonoilglicerol (2-AG) são responsáveis por facilitar sua função. Além do mais, essas substâncias estão associadas com a proteção cerebral em recém-nascidos e o amadurecimento do cérebro na adolescência.
Quando o SEC é afetado por alguma interrupção ou quando os receptores endocanabinoides não são adequadamente codificados, podem surgir problemas de saúde. Distúrbios neurológicos e de humor estão frequentemente associados a disfunções no sistema endocanabinoide, evidenciando a importância de sua regulação.
Alguns desses distúrbios têm origens genéticas e podem manifestar-se em qualquer idade. Por outro lado, outros têm maior probabilidade de ocorrer à medida que envelhecemos, embora ainda haja um componente genético envolvido.
O SEC também é importante na manutenção de um equilíbrio energético positivo. Ele modula, por exemplo, a atividade mitocondrial e isso pode fornecer um fundo contextual quanto à função deste sistema na saúde e na prevenção de doenças.
A desregulação do sistema endocanabinoide pode ser um fator no desenvolvimento de síndromes, como a síndrome metabólica. Também pode levar a complicações como diabetes, e é um fator de risco para demência e doença de Alzheimer.
Propriedades neuroprotetoras dos canabinoides
Os canabinoides têm a capacidade efetiva de preservar as células cerebrais contra danos. Suas propriedades químicas apresentam uma potencial proteção para as células cerebrais em pessoas afetadas por doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer, Parkinson e diversas formas de demência.
O efeito neuroprotetor dos cananbinoides está associado à sua interação com os receptores CB. O sistema endocanabinoide é constituído pelos receptores CB1, encontrados predominantemente no cérebro, e receptores CB2, principalmente em células imunes.
Ao consumir Cannabis, seus canabinoides interagem com esse sistema. O THC, por exemplo, por ativar os receptores CB1, desencadeia efeitos psicoativos. No entanto, ele também promove alívio da dor, melhora nas alterações de humor, diminuição do comprometimento da memória e aumento do apetite.
Em contraste, os efeitos do canabidiol no cérebro não ativam os receptores CB1, resultando em ausência de efeitos psicoativos. Em vez disso, o CBD é um modulador alostérico desse receptor. Assim, ele pode inibir a ligação de compostos como o THC, reduzindo os efeitos psicoativos que este promove.
Paralelamente, o CBD eleva os níveis de anandamida no cérebro, um dos poucos canabinoides naturais produzidos pelo corpo. A anandamida é essencial para regulação de outros neurotransmissores, como dopamina e serotonina, contribuindo para a sensação de bem-estar.
O canabidiol também modula os receptores CB2, desencadeando respostas anti-inflamatórias em células imunes, localizadas no cérebro e em outras partes do corpo.
A oxidação está associada ao dano ao tecido cerebral, sendo parcialmente responsável pelo desenvolvimento de doenças como o Parkinson e a doença de Alzheimer.
No entanto, os canabinoides também atuam como neuroprotetores contra a excitotoxicidade em pacientes com danos cerebrais agudos. Dessa forma, reduz os danos cerebrais causados pela inflamação e pela produção de radicais livres.
Como cada canabinoide age no organismo?
Os canabinoides, de maneira geral, exibiram a capacidade de resguardar o cérebro contra diversos danos neuronais. Tanto o THC, quanto o CBD, demonstraram melhorar os sintomas de neurodegeneração em modelos animais de esclerose múltipla, Parkinson, Alzheimer e esclerose lateral amiotrófica.
Similar ao CBD, o THC pode fornecer proteção por meio de sua influência direta nas células neuronais e em componentes não neuronais dentro do cérebro.
Os mecanismos pelos quais os canabinoides melhoram a saúde neural englobam:
- Regulação de transmissões nervosas e plasticidade sináptica: Essa ação molda a plasticidade sináptica e ajuda a manter a comunicação neuronal equilibrada. Assim, é possível evitar excitotoxicidade, um processo que leva a danos celulares.
- Modulação de respostas imunes: Respostas imunes desreguladas contribuem para danos neuronais e desenvolvimento de doenças. Assim, a modulação adequada dessas respostas ajuda a prevenir e controlar a inflamação no cérebro.
- Liberação de mediadores anti-inflamatórios: A liberação de citocinas anti-inflamatórias reduz a inflamação no cérebro, fornecendo um ambiente mais saudável para as células neurais se desenvolverem.
- Ajuste da excitabilidade dos receptores NMDA: Ao modular a excitabilidade desses receptores, é possível controlar a entrada de íons no neurônio, evitando a sobre-excitação que leva a danos neuronais e cognitivos.
- Regulação dos canais de cálcio: A regulação adequada dos canais de cálcio evita a sobrecarga celular e a morte neuronal associada a desequilíbrios no seu fluxo, prevenindo doenças.
- Capacidade antioxidante: Ajuda a neutralizar espécies reativas de oxigênio, reduzindo o estresse oxidativo. Isso é extremamente importante para prevenir danos celulares e proteger contra condições neurodegenerativas.
Quanto tempo leva pro canabidiol fazer efeito?
O tempo que leva para os efeitos do canabidiol no cérebro ocorrerem pode variar, dependendo da forma de administração, a dose, o tipo de produto e a resposta individual de cada pessoa.
Em algumas situações, os efeitos podem ser percebidos em poucos minutos, como quando o CBD é inalado através de vaporização. Em outras formas de administração, como óleos sublinguais ou comestíveis, pode levar de 30 minutos a algumas horas para sentir os efeitos completos.
Sempre consulte um profissional de saúde qualificado antes de iniciar o uso de qualquer produto de CBD. Isso, em especial, se você estiver tomando outros medicamentos ou tiver condições médicas preexistentes.
Quais são as contraindicações do canabidiol?
Embora o canabidiol (CBD) seja considerado seguro, é importante estar ciente de algumas contraindicações e precauções:
- Interações medicamentosas: O CBD pode interagir com certos medicamentos, alterando seus efeitos. Portanto, dependendo do tipo de medicamento que você estiver tomando, o canabidiol pode ser contraindicado.
- Gravidez e amamentação: A segurança do CBD durante esses períodos não foi totalmente estabelecida. Portanto, mulheres grávidas ou lactantes devem evitar o uso, a menos que recomendado por um profissional de saúde.
- Sensibilidade ao composto: Algumas pessoas podem ser mais sensíveis ao CBD, experimentando efeitos colaterais como fadiga, alterações no apetite ou variações no peso corporal.
- Problemas hepáticos: Como o CBD é metabolizado no fígado quando administrado pela via oral, portanto, indivíduos com problemas hepáticos devem usar com cautela ou buscar outra via de administração.
- Alergias: Embora raro, algumas pessoas podem desenvolver alergia ao CBD ou a ingredientes presentes em produtos à base de CBD. Nesse caso, o canabidiol também é contraindicado.
O canabidiol auxilia no tratamento de distúrbios neurológicos?
Numerosas aplicações do CBD e THC em doenças neurodegenerativas estão sendo avaliadas, tanto para alívio de sintomas, quanto como tratamentos das alterações subjacentes do tecido neuronal.
Os receptores canabinoides estão distribuídos em vários tecidos e órgãos, sendo mais abundantes no cérebro. Ao consumir Cannabis, os canabinoides presentes na planta interagem com esses receptores.
Eles modificam a liberação de substâncias químicas cerebrais e influenciam a comunicação entre as células no cérebro. Essa resposta impacta diversos processos no organismo, incluindo dor, humor, memória e aprendizado.
Ensaios clínicos indicam que a Cannabis pode auxiliar no manejo de sintomas comportamentais em pessoas com distúrbios neurocognitivos, como agitação e agressão.
O agonismo do canabidiol ao receptor CB1 também demonstrou capacidade de prevenir a hiperfosforilação dos neurônios. A hiperfosforilação está associada à formação de emaranhados neurofibrilares, uma característica patológica na doença de Alzheimer. Evitar que esses emaranhados se formem é uma forma de prevenir o desenvolvimento do Alzheimer, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar isso.
O canabidiol também é capaz de reduzir a gliose reativa. A gliose é uma resposta inflamatória do sistema nervoso central. No entanto, a capacidade de reduzi-la produz efeitos benéficos na proteção do tecido cerebral contra danos e o desenvolvimento de patologias.
Diante de tais descobertas, dois medicamentos à base de canabinoides foram desenvolvidos, para auxiliar no controle de sintomas de distúrbios neurológicos:
- Mevatyl (ou Sativex), um spray oromucosal de canabinoides, benéfico para pacientes com esclerose múltipla moderada a grave e resistente a outros tratamentos. Reduz a espasticidade muscular, proporcionando alívio físico e mental.
- Epidiolex, uma solução oral de canabidiol, utilizado em pacientes com epilepsia refratária. Demonstrou ser eficaz na redução da frequência e intensidade de convulsões.
Como funcionam os tratamentos por meio da Cannabis medicinal?
A princípio, os produtos de Cannabis medicinal são utilizados para tratar uma variedade de condições médicas.
Entre os principais usos, por exemplo, temos o tratamento da epilepsia refratária, com o CBD sendo utilizado como terapia auxiliar, para reduzir a frequência e intensidade das crises epilépticas. Além disso, derivados da planta também são empregados para aliviar dores crônicas, como aquelas associadas à artrite ou lesões.
Por outro lado, outra aplicação é o uso como terapia auxiliar em casos de náuseas e vômitos causados por quimioterapia ou outras condições médicas.
Também atua como um tratamento complementar para distúrbios de ansiedade, podendo ajudar a melhorar a qualidade do sono associada a este problema.
Suas principais formas de uso incluem óleos sublinguais, comestíveis, vaporização e produtos tópicos:
- Os óleos sublinguais têm administração sob a língua e absorção rápida pela corrente sanguínea, através das membranas mucosas.
- Por outro lado, os comestíveis, como gomas, balas, chocolates ou cápsulas, são ingeridos e metabolizados no fígado antes de serem absorvidos pelo organismo.
- Já a vaporização envolve a inalação dos componentes da Cannabis, que têm absorção imediata pelos pulmões.
- Por fim, os produtos tópicos, como cremes ou pomadas de Cannabis, têm aplicação diretamente na pele, para tratar dores locais e específicas ou inflamações.
Assim, as dosagens, método de administração e a concentração de cada produto são estritamente determinadas pelo médico responsável. Geralmente, as dosagens começam em níveis baixos e aumentam gradualmente, até encontrarmos a quantidade efetiva para cada pessoa.
Quem pode prescrever medicamentos à base de Cannabis?
Profissionais de saúde, incluindo médicos de diversas especialidades e dentistas com registro ativo, têm a prerrogativa de prescrever a Cannabis. Dessa forma, para obter informações detalhadas sobre os profissionais aptos a realizar esse tipo de prescrição, clique aqui para consultar uma lista completa.
Onde encontrar médicos que prescrevem Cannabis medicinal?
E, falando em prescrição, você deve estar se perguntando sobre como obter sua receita. Quando se trata de obter uma prescrição para produtos à base de Cannabis, você pode contar com a experiência dos médicos encontrados no Portal Cannabis & Saúde.
Antes de tudo, inicie o processo agendando uma consulta com um dos médicos especializados, disponíveis neste link. Durante essa consulta, você terá a oportunidade de discutir suas condições médicas, sintomas atuais e históricos de tratamento anteriores.
Os médicos consideram, cuidadosamente, as necessidades individuais, levando em conta fatores como idade, peso, condições médicas existentes e possíveis interações medicamentosas.
Após a avaliação, se o médico determinar que o tratamento com produtos à base de Cannabis é uma boa opção, ele oferecerá uma prescrição específica para o paciente.
Em outras palavras, essa prescrição incluirá detalhes sobre o tipo de produto, dosagem recomendada e a forma de administração mais apropriada para a condição específica do indivíduo. Da mesma forma, você também receberá orientações sobre como adquirir o produto legalmente.
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Conclusão
O canabidiol tem mostrado um potencial promissor no tratamento de diferentes condições de saúde, impulsionado por seus efeitos no cérebro e suas ações no sistema nervoso central.
Seus benefícios terapêuticos abrangem diversas áreas, como controle de convulsões em epilepsia, alívio da dor crônica, tratamento de ansiedade e outros distúrbios neurodegenerativos.
Os efeitos do canabidiol no cérebro podem trazer esperança para muitos pacientes em busca de tratamentos alternativos efetivos para condições que afetam o cérebro.
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