Mais da metade dos pacientes afetados pelo câncer sentem dor oncológica de intensidade moderada a grave, frequentemente em vários locais, e de diferentes etiologias e mecanismos subjacentes.
Para os pacientes com câncer, a dor oncológica é um dos sintomas mais incapacitantes, afetando cerca de 66% deles.
As diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o manejo da dor oncológica foram estabelecidas em 1986, mas ainda existem evidências de que o tratamento convencional para este problema frequentemente não é suficiente.
No entanto, abordagens alternativas e complementares têm mudado esse panorama, oferecendo maior qualidade de vida e alívio do desconforto a estas pessoas.
E para saber mais sobre o que envolve a dor oncológica e suas formas de manejo, acompanhe a leitura abaixo:
- O que é dor oncológica?
- O que desencadeia a dor oncológica?
- Como o médico trata a dor oncológica?
- Como a Cannabis pode aliviar a dor oncológica?
- A dor oncológica pode ser evitada?
O que é dor oncológica?
A dor oncológica é uma realidade que muitos pacientes enfrentam ao longo de sua jornada com o câncer. Essa dor surge em diferentes estágios da doença, é resultado tanto da ação dos tumores quanto dos tratamentos para combatê-lo.
Nem todos os pacientes com câncer experienciam dor relacionada à doença, mas muitos podem sentir algum grau de desconforto. Aqueles com câncer metastático ou recorrente têm uma probabilidade maior de apresentar dor.
A dor oncológica pode se manifestar de diversas maneiras, incluindo sensações de desconforto maçante, aguda, ardente ou dolorida. Ela pode ser contínua ou intermitente e varia em intensidade, de leve à severa.
A intensidade da dor que você sente é influenciada por vários aspectos, como o tipo de câncer, o estágio da doença, sua localização e a sua capacidade de tolerar a dor.
Além do mais, a dor oncológica não é apenas física; ela também carrega consigo um traço emocional.
Ou seja, a ansiedade e o medo associados ao diagnóstico e ao tratamento intensificam a percepção da dor, criando um ciclo vicioso que limita a eficiência das abordagens de manejo deste sintoma.
Assim, a dor oncológica também afeta a qualidade de vida do paciente, suas relações familiares e sociais, e sua capacidade de realizar atividades cotidianas.
Felizmente, a grande maioria dos casos de dor oncológica pode ser gerenciada adequadamente por meio de inúmeras abordagens terapêuticas, as quais você conhecerá mais adiante.
Estados e escala da dor oncológica
As classificações tradicionais da dor entre pacientes oncológicos geralmente consideram a causa, as características clínicas associadas, a fisiopatologia e sistemas de escala previamente validados.
Tradicionalmente a dor tem sido classificada como aguda ou crônica, sendo a dor crônica considerada como persistente ou recorrente, com duração superior a três meses.
Entretanto, quando se fala em dor oncológica, considerando que, com a progressão da doença, os danos causados aos tecidos podem progredir, fica difícil fazer uma diferenciação entre aguda e crônica.
Então, para classificá-la, uma ferramenta muito utilizada é a escala numérica, onde os pacientes são convidados a avaliar sua dor de 0 a 10, sendo 0 a ausência de dor e 10 a dor mais intensa que já sentiram.
Além da escala numérica, existem outras formas de avaliação que abordam aspectos qualitativos da dor, como a escala de faces, que ilustra expressões faciais que variam de feliz a muito triste.
As escalas visuais, que incluem diagramas do corpo humano, ajudam os pacientes a identificar e localizar a dor em suas regiões específicas.
Em termos de critérios fisiopatológicos, a dor oncológica costuma ser diferenciada entre nociceptiva ou neuropática.
A dor nociceptiva é a que resulta de danos reais ou ameaçados de tecidos não neurais, e pode ser ainda subdividida em somática e visceral, dependendo do nível das estruturas afetadas.
Toda dor causada por uma lesão ou dano do sistema nervoso somatossensorial é considerada neuropática.
Além disso, a dor do câncer pode frequentemente ser de fisiopatologia mista, possuindo um componente nociceptivo ou neuropático. Essa diferenciação é importante, já que cada tipo pode exigir abordagens de tratamento distintas.
O que desencadeia a dor oncológica?
A dor oncológica surge como resultado da pressão que o tumor exerce em tecidos, nervos ou órgãos próximos.
Também está associada a processos inflamatórios, danos nos nervos e até mesmo as respostas naturais do corpo à presença de células cancerígenas.
Em muitos casos, o tumor invade estruturas sensíveis do corpo, como ossos, órgãos internos ou nervos, gerando uma dor contínua e intensa.
O crescimento tumoral em locais como o cérebro ou medula espinhal, por exemplo, exerce pressão nas áreas adjacentes, ocasionando em dor aguda.
Além disso, o câncer que se espalha para os ossos frequentemente desencadeia dores insuportáveis, já que o tecido ósseo afetado perde sua integridade, provocando fraqueza e fraturas espontâneas.
Há também situações em que a dor surge por causa do próprio organismo, como no caso de inflamações resultantes da resposta imunológica ao câncer.
Esse é um processo complexo, já que a luta entre as células do corpo e o câncer gera um desequilíbrio bioquímico que aumenta ainda mais a percepção da dor.
Além dos fatores biológicos diretos, é impossível ignorar a carga emocional que vem com este desconforto intenso. O corpo e a mente estão profundamente interligados, e a dor física acaba se mesclando ao sofrimento psicológico.
Mas além dos processos internos, quais outros mecanismos estão envolvidos no surgimento da dor oncológica? Veja alguns deles abaixo:
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Tratamentos contra o câncer
O câncer impõe uma batalha física e mental extenuante, e os tratamentos utilizados para combatê-lo também são fontes de dor oncológica.
A quimioterapia, por exemplo, utiliza drogas potentes que têm o objetivo de destruir células cancerosas em rápida divisão.
Contudo, as drogas administradas neste procedimento também afetam células saudáveis, como as do trato digestivo, cabelo e medula óssea, resultando em efeitos colaterais intensos.
A dor é uma consequência comum, seja pela irritação gastrointestinal severa, que provoca dores abdominais intensas, ou pela queda acentuada na produção de células sanguíneas, que pode resultar em dores ósseas e fraqueza.
É por isso que um dos efeitos mais desafiadores da quimioterapia é a neuropatia periférica, que surge quando os nervos das extremidades são danificados pelas drogas utilizadas no tratamento.
Pacientes relatam sensações dolorosas de formigamento, queimação e até perda de sensibilidade. A neuropatia é uma das principais causas de interrupção precoce do tratamento, já que a dor se torna insuportável.
Outro tratamento medicamentoso comum é a terapia hormonal, usada em cânceres que dependem de hormônios para crescer, como o de mama e o de próstata.
Embora eficaz no controle da doença, essa terapia também traz seu próprio conjunto de efeitos dolorosos. Pacientes relatam dores nas articulações, músculos e até dores de cabeça severas ao longo de todo o tratamento.
A mudança brusca nos níveis hormonais leva a ondas de calor e fadiga extrema, piorando o quadro de desconforto.
Medicamentos mais modernos, como os inibidores de tirosina-quinase, que atacam diretamente mutações nas células cancerosas, também estão associados à dor.
Embora sejam menos agressivos, eles causam dor muscular e articular, além de inflamações nos tecidos moles.
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Procedimentos cirúrgicos
O objetivo principal de muitos procedimentos cirúrgicos é retirar o máximo possível do tumor, sem comprometer funções vitais.
Dependendo do tipo e da localização do câncer, a cirurgia pode ser simples e rápida ou extremamente complexa.
Na maioria dos casos, ela envolve a remoção de órgãos inteiros ou partes consideráveis de tecidos.
Entretanto, qualquer cirurgia carrega riscos. Infecções, hemorragias e reações adversas à anestesia estão entre algumas das complicações mais comuns. Por isso, elas também costumam ser fonte de dor oncológica.
A cirurgia também pode ser utilizada de forma paliativa. Quando o tumor não pode ser completamente removido, o objetivo passa a ser aliviar a dor, diminuir a obstrução de órgãos ou melhorar o bem-estar geral do paciente.
Os avanços tecnológicos na medicina permitiram que os procedimentos cirúrgicos se tornassem cada vez mais precisos e menos invasivos.
A laparoscopia, por exemplo, possibilita que cirurgias sejam realizadas por pequenas incisões, reduzindo o tempo de recuperação e as complicações pós-operatórias.
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Terapia por radiação e quimioterapia
Quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, frequentemente resultam em dor oncológica que afeta o paciente durante e após o tratamento.
Apesar de serem eficientes em destruir as células cancerígenas, essas terapias atingem células saudáveis, gerando uma série de desconfortos.
A quimioterapia, por exemplo, causa danos aos nervos, resultando em uma condição chamada neuropatia periférica, que se manifesta como sensações de formigamento, queimação e dor nas extremidades, como mãos e pés.
A intensidade dessa dor é tanta que interfere nas atividades diárias mais simples, como caminhar ou segurar objetos. Em casos mais graves, a dor neuropática se torna crônica, persistindo depois do término do tratamento.
A radioterapia, por sua vez, resulta em inflamações, queimaduras e cicatrizes nos locais irradiados. A dor resultante é intensa, especialmente em áreas onde a pele é mais sensível ou onde há uma concentração de nervos.
No caso da imunoterapia, o aumento da atividade imunológica provoca inflamações generalizadas no corpo, uma resposta conhecida como síndrome de liberação de citocinas, o que também causa dor.
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Propagação do câncer
A propagação do câncer, ou metástase, é um dos maiores problemas no manejo da dor oncológica.
Quando as células cancerígenas se espalham para outras partes do corpo, elas podem danificar órgãos, tecidos e ossos saudáveis. Como consequência, crises de dor oncológica intensa são frequentes.
Esse fenômeno ocorre nos estágios mais avançados da doença, quando o câncer já se espalhou além do local original.
Por exemplo, a metástase óssea é uma das mais comuns e pode causar dores agudas que se assemelham a fraturas ou lesões nos ossos. Os pacientes também relatam dor crônica, que se intensifica com o movimento.
Outro aspecto da metástase é o efeito que ela tem sobre a saúde emocional dos pacientes. Saber que o câncer se espalhou gera desespero ao paciente e aumenta a ansiedade, o que, por sua vez, intensifica a percepção da dor.
Quando o câncer se propaga, muitas vezes, é necessário ajustar continuamente os regimes de tratamento para garantir que os pacientes tenham uma qualidade de vida digna, mesmo diante da progressão da doença.
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Compressão de órgãos e nervos pelo tumor
A compressão de órgãos e nervos é uma das principais causas de dor oncológica. Conforme o tumor cresce, ele pressiona estruturas adjacentes, causando desconfortos que vão além da localização original do câncer.
Quando um tumor invade a cavidade abdominal, por exemplo, ele comprime órgãos como o fígado, rins ou intestinos, resultando em dor abdominal crônica e desconforto.
O mesmo ocorre em casos de tumores que pressionam a coluna vertebral, resultando em dor nas costas e, em alguns casos, comprometimento neurológico.
A dor neuropática é outra consequência da compressão. Os pacientes frequentemente descrevem essa dor como uma sensação de queimação ou formigamento, que pode irradiar para outras partes do corpo.
Do mesmo modo, a pressão sobre nervos leva a uma perda de sensibilidade ou fraqueza nas extremidades, complicando ainda mais a condição do paciente.
Como o médico trata a dor oncológica?
Os médicos utilizam uma combinação de estratégias para controlar a dor oncológica, considerando seus aspectos físicos e emocionais.
Mas, antes de determinar a melhor abordagem, é feita uma avaliação da dor, onde é determinada:
- A intensidade da dor;
- Localização;
- Sintomas associados;
- Histórico e os tratamentos em andamento.
Os medicamentos analgésicos são normalmente a primeira opção considerada. Analgésicos não opioides, como paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), são úteis para dores leves a moderadas.
No entanto, para dores mais intensas, opioides como morfina e oxicodona são prescritos, apesar de que, com o tempo, estes medicamentos deixam de oferecer bons resultados.
Abordagens complementares também são frequentemente incorporadas ao tratamento da dor oncológica. A fisioterapia, por exemplo, ajuda a melhorar a mobilidade e fortalecer os músculos, aliviando a dor muscular e esquelética.
Técnicas de relaxamento, como a meditação e a ioga, têm se mostrado eficazes para reduzir a percepção da dor e melhorar o bem-estar emocional.
Outras intervenções, como bloqueios nervosos e terapias de radiação paliativa, são indicadas para situações de dor crônica causada pela compressão de nervos ou órgãos.
Em alguns casos, até mesmo procedimentos cirúrgicos podem ser considerados para remover tumores que estão causando dor, especialmente se houver potencial para aliviar o sofrimento.
Como a Cannabis pode aliviar a dor oncológica?
A dor oncológica, especialmente em estágios avançados, é um dos sintomas mais difíceis de controlar. Muitas vezes, os tratamentos com opioides se tornam ineficientes ou trazem efeitos colaterais que superam os benefícios.
É aí que a Cannabis medicinal pode ser útil ao paciente com câncer, atuando de maneira complementar ou até substitutiva em alguns casos.
O sistema endocanabinoide é a chave para entender como a Cannabis pode promover benefícios. Esse sistema está espalhado por todo o corpo, regulando diversas funções, como dor, inflamação e resposta imunológica.
Quando falamos de dor oncológica, sabemos que ela envolve o aumento da percepção da dor, como também inflamação crônica, danos nos nervos e respostas exageradas do corpo a estímulos dolorosos.
Mas para cada um desses fatores, existe um canabinoide com mecanismos potencialmente vantajosos.
O THC, por exemplo, se liga a receptores no sistema nervoso central. Ao se conectar com eles, este composto interfere na transmissão dos sinais de dor, diminuindo sua intensidade.
Já o CBD age de forma mais abrangente. Por modular receptores localizados em células do sistema imunológico, ele possivelmente ajuda a controlar processos inflamatórios associados à dor oncológica.
Este canabinoide também pode melhorar a sinalização de serotonina, responsáveis pela sensação de bem-estar, e os receptores TRPV1, envolvidos na regulação da temperatura e percepção dolorosa.
A vantagem principal desta abordagem é que, é possível obter um efeito sinérgico entre THC e CBD. Quando usados juntos, eles potencializam os benefícios um do outro, o que é conhecido como “efeito entourage”.
Cabe mencionar ainda que o CBD atenua os efeitos psicoativos do THC, permitindo doses maiores para controle da dor sem que o paciente sinta desconforto.
Quais os estudos que comprovam a eficácia da Cannabis?
Um estudo de 2023 abordou o gerenciamento da dor crônica e neuropática com Cannabis medicinal em pacientes com câncer, especialmente aqueles que não respondem bem ao uso de opioides, ou que sofrem com efeitos colaterais graves desses medicamentos.
A revisão analisou estudos clínicos realizados entre 1975 e 2014, investigando a eficácia de terapias baseadas em canabinoides, especificamente THC e CBD, no alívio da dor associada ao câncer.
Foram selecionados cinco estudos clínicos, que utilizaram cápsulas de óleo de THC, spray bucal de THC:CBD e spray bucal de THC para tratar a dor em pacientes oncológicos.
Em todos os estudos avaliados, houveram benefícios consideráveis dos tratamentos com Cannabis na redução da dor e de sintomas associados nos pacientes com câncer.
Doses mais altas de THC foram associadas a maior alívio da dor em alguns ensaios, enquanto outros relataram que o mesmo efeito poderia ser obtido com doses combinadas de CBD e THC.
Os principais efeitos colaterais entre os pacientes incluíram sonolência, hipotensão e dores de cabeça, muito mais toleráveis do que aqueles produzidos pelos opioides.
Assim, os dados indicaram que a cannabis medicinal pode reduzir a dor crônica ou neuropática em pacientes com câncer avançado, mas ainda é preciso mais ensaios clínicos para estabelecer a dosagem ideal para tais benefícios.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
No Brasil, o uso de Cannabis para fins medicinais é regulamentado pela Anvisa desde 2015. A agência permite a prescrição de produtos canabinoides, desde que seja feita por um profissional da saúde devidamente registrado.
Apesar disso, a posição da Anvisa é clara: os medicamentos à base de Cannabis só podem ser prescritos por médicos ou dentistas, que avaliam cada caso de forma individual.
A regulamentação foca principalmente em garantir que o tratamento seja conduzido com a supervisão necessária, já que as concentrações de canabinoides como o THC e o CBD variam conforme a condição a ser tratada.
Além disso, a Anvisa permite a importação de produtos de Cannabis que ainda não são produzidos no Brasil, desde que siga as normativas estabelecidas pela RDC 660.
Por isso, é extremamente importante que o tratamento com Cannabis medicinal para dor oncológica seja guiado por um médico experiente, que entenda as peculiaridades desse tipo de terapia.
Então, se você está buscando alívio para a dor oncológica com o uso da Cannabis medicinal, a primeira etapa é encontrar um médico que tenha essa expertise.
No portal Cannabis & Saúde, é possível agendar uma consulta com profissionais especializados que vão te guiar durante o processo, garantindo que os benefícios sejam entregues com o máximo grau de segurança.
Lembre-se: tão importante quanto a decisão de iniciar esta abordagem terapêutica é a escolha do profissional que irá te acompanhar. Confie em nossos parceiros para mudar sua qualidade de vida!
A dor oncológica pode ser evitada?
Evitar a dor oncológica é possível até certo ponto. O foco está em controlar ao máximo o avanço do câncer e criar condições para que o paciente tenha uma qualidade de vida digna em meio ao tratamento.
Prevenir a dor não significa que ela nunca aparecerá, mas envolve ações para controlá-la de maneira proativa, antes que se torne insuportável.
Os médicos hoje têm à disposição tratamentos que ajudam a bloquear a dor inicial, e, se bem ajustados, evitam que ela se agrave.
Outro ponto importante é a integração de diferentes terapias no controle da dor.
A combinação de fármacos com terapias alternativas, como fisioterapia, acupuntura e Cannabis, tem se mostrado mais eficiente do que utilizar tratamentos farmacológicos isolados.
Saber como e quando os picos de dor podem surgir também é uma forma de minimizar seus impactos, mas isso exige um acompanhamento multidisciplinar com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos.
Conclusão
Embora a dor oncológica em si não seja imediatamente fatal, ela continua sendo um dos sintomas mais frequentes e incapacitantes do câncer.
A dor crônica está sempre associada a uma pior qualidade de vida devido ao sofrimento psicológico (fadiga, depressão) e à redução do funcionamento diário.
Alguns dados até indicam que a presença de dor oncológica mal aliviada pode diminuir as taxas de sobrevivência no câncer.
Por isso, é útil explorar todas possibilidades de manejo além das medidas medicamentosas convencionais, como a Cannabis medicinal, que é fortemente analgésica e capaz de melhorar a qualidade de vida geral do paciente.
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