Reconhecida há apenas alguns anos pela Associação Internacional de Estudos da Dor (IASP), a dor nociplástica, da qual faz parte a fibromialgia, resulta de uma alteração da nocicepção, sem estimulação dos nociceptores periféricos ou danos nervosos.
Quer sejam isoladas, como na fibromialgia, ou associadas a dores nociceptivas, como em certas patologias reumáticas, devem ser reconhecidas para levar a um tratamento adequado.
Para entender mais sobre a dor nociplástica, suas causas, tratamentos e como a Cannabis auxilia neste processo, continue lendo.
Abaixo, vamos abordar os seguintes temas:
- O que é a dor nociplástica e como ela afeta o corpo?
- Descubra os sintomas da dor nociplástica e como reconhecê-los
- Dor nociplástica: quando procurar ajuda médica?
- Tratamentos eficazes para a dor nociplástica
- Cannabis medicinal no tratamento da dor nociplástica
- Recomendações para lidar com a dor nociplástica no dia a dia
O que é a dor nociplástica e como ela afeta o corpo?
Desde o ano de 2016, quando o IASP (Associação Internacional para o Estudo da Dor) atualizou sua classificação de categorias de dor, uma terceira classificação veio à tona: a dor nociplástica.
De acordo com essa entidade, a dor nociplástica é caracterizada por estar relacionada a uma alteração na nocicepção.
Mesmo na ausência de qualquer estimulação das fibras sensoriais periféricas, bem como a falta de uma doença ou lesão evidente no sistema nervoso central ou periférico, a dor pode se fazer presente.
De forma mais específica, essa dor se origina de algo mais funcional. Ela resulta de uma resposta exagerada a estímulos dolorosos.
Ocorre principalmente a nível cerebral, com uma modificação dos mecanismos inibidores da dor, o que é frequentemente chamada de dor neuropática central.
É uma forma complexa e mal compreendida de dor que pode ser difícil de tratar.
Diferente da dor nociceptiva, que é causada por danos diretos a tecidos do corpo, ou da dor neuropática, que é causada por danos aos nervos periféricos.
A dor nociplástica ocorre quando não há dano tecidual ou lesão nervosa evidente. Em vez disso, é o resultado de alterações na forma como o sistema nervoso central processa informações de dor.
Este tipo de dor pode afetar qualquer área do corpo e geralmente é descrita como uma sensação de queimação, formigamento ou pulsante.
Isso ocorre porque os neurônios do sistema nervoso central, que normalmente transmitem sinais de dor em resposta a danos teciduais, tornam-se hiperativos ou sensibilizados.
Esses neurônios começam a enviar sinais de dor mesmo na ausência de qualquer estímulo doloroso.
Entendendo as causas da dor nociplástica: por que ocorre?
A dor nociplástica é causada por uma disfunção no sistema nervoso central, mas o que exatamente desencadeia essa disfunção ainda não é bem compreendido.
Acredita-se que possa ser o resultado de várias condições ou eventos, incluindo lesões cerebrais ou medulares, doenças neurodegenerativas, como a esclerose múltipla, ou mesmo estresse emocional ou psicológico.
Algumas pesquisas sugerem que a inflamação no cérebro e na medula espinhal pode desempenhar um papel na dor nociplástica.
Essa inflamação pode alterar a forma como os neurônios do sistema nervoso central processam os sinais de dor, tornando-os mais sensíveis.
As alterações nos neurotransmissores, substâncias químicas que ajudam a transmitir sinais entre os neurônios, também podem contribuir para a dor nociplástica.
A falta de certeza sobre sua origem ressalta a complexidade da dor nociplástica, uma vez que suas raízes estão mais ligadas a processos funcionais do que a causas físicas evidentes.
A compreensão desses mecanismos é essencial para abordar o tratamento e a gestão adequada dessa forma única de dor.
Consequentemente, a dor nociplástica desafia as abordagens tradicionais de tratamento da dor, muitas vezes necessitando de estratégias mais adaptativas e voltadas para a regulação dos sistemas de controle da dor.
O reconhecimento da dor nociplástica como uma categoria distinta e sua compreensão detalhada por parte da comunidade médica representam avanços significativos na compreensão das complexidades da dor crônica.
Descubra os sintomas da dor nociplástica e como reconhecê-los
Os sintomas da dor nociplástica podem variar amplamente de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem dor que é descrita como ardente, lancinante, latejante ou formigante.
A dor pode ser constante ou pode ir e vir, e geralmente é desencadeada por estímulos que normalmente não seriam dolorosos, como um leve toque ou mudanças de temperatura.
Além da dor, as pessoas com dor nociplástica muitas vezes experimentam outros sintomas, como sensibilidade ao toque, fraqueza muscular, fadiga, problemas de sono e, em alguns casos, ansiedade.
Os sintomas da dor nociplástica podem variar bastante de uma pessoa para outra, dependendo da causa subjacente e da resposta individual à dor.
Outros sintomas comuns da dor nociplástica incluem sensibilidade aumentada à dor, conhecida como hiperalgesia, e dor em resposta a estímulos que normalmente não seriam dolorosos, conhecida como alodinia.
As pessoas com dor nociplástica também podem experimentar fadiga, dificuldade de concentração, problemas de sono e alterações de humor, como depressão e ansiedade.
É crucial reconhecer esses sintomas, pois a dor nociplástica é uma condição que requer tratamento especializado.
A dor nociplástica em crianças: sinais a serem observados
A dor nociplástica também pode ocorrer em crianças, embora seja menos frequente do que em adultos.
Pode ser particularmente desafiador identificar essa condição em crianças, pois elas podem ter dificuldade em descrever seus sintomas e podem não entender completamente o que estão sentindo.
As crianças com dor nociplástica podem se queixar de dor constante ou recorrente que não parece ter uma causa física clara.
A dor pode ser descrita em termos gerais, como “dói por todo o lado” ou “dói tudo”.
É importante notar que a dor nociplástica em crianças pode não estar relacionada a um evento traumático ou lesão.
Além da dor, as crianças com dor nociplástica podem mostrar sinais de fadiga, alterações de humor, dificuldade de concentração e problemas de sono.
Elas também podem ter sensibilidade aumentada à dor ou dor em resposta a estímulos que normalmente não seriam dolorosos, como toque leve ou exposição ao frio.
É importante observar esses sinais e tomar medidas se você suspeitar que seu filho possa estar sofrendo de dor nociplástica.
Dor nociplástica: quando procurar ajuda médica?
Se você está enfrentando desconforto persistente e inexplicável que não parece estar relacionado a uma lesão óbvia ou causa aparente, pode ser hora de procurar ajuda médica para entender se você está lidando com dor nociplástica.
É importante não ignorar essa dor crônica e misteriosa, pois pode afetar significativamente sua qualidade de vida e bem-estar emocional.
Se você notar que a dor persiste por semanas a fio, não melhora com os tratamentos convencionais ou não parece estar relacionada a uma causa específica, é preciso marcar uma consulta médica.
Um profissional de saúde, como um médico de clínica geral, pode iniciar a investigação e encaminhar você a um especialista, se necessário.
Como a dor nociplástica é diagnosticada: o que esperar durante o processo?
O diagnóstico da dor nociplástica pode ser um processo complexo, pois envolve a exclusão de outras possíveis causas de dor crônica.
Durante a consulta médica, você pode esperar uma conversa detalhada sobre seus sintomas, histórico médico e quaisquer eventos que possam ter desencadeado a dor.
O médico provavelmente realizará um exame físico para descartar outras condições e pode solicitar exames de imagem ou laboratoriais.
É possível que você seja encaminhado a um especialista em dor, como um neurologista ou reumatologista, para uma avaliação mais aprofundada.
Esses especialistas podem usar testes específicos para avaliar a sensibilidade dos nervos e determinar se a dor é de natureza nociplástica.
Lembre-se de ser honesto e detalhado ao descrever seus sintomas, pois isso ajudará o médico a fazer um diagnóstico preciso.
Tratamentos eficazes para a dor nociplástica
Uma vez diagnosticada a dor nociplástica, existem várias abordagens de tratamento disponíveis para ajudar a controlar o desconforto e melhorar sua qualidade de vida.
Esses tratamentos visam acalmar os nervos hiperativos e reduzir a sensação de dor intensa, mesmo na ausência de lesões visíveis.
Os tratamentos podem incluir uma combinação de medicamentos, como analgésicos específicos para a dor nervosa, antidepressivos de baixa dose para modular a percepção da dor e medicamentos anticonvulsivantes que podem reduzir a excitabilidade dos nervos.
Além disso, terapias não medicamentosas, como fisioterapia, acupuntura, relaxamento e biofeedback, também podem ser benéficas no manejo da dor.
Quando as abordagens iniciais não produzem resultados satisfatórios, há uma necessidade de reavaliar e ajustar o tratamento de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente.
No caso de manifestações de ansiedade ou dificuldades cognitivas, são disponibilizadas terapias psicocomportamentais como opção (incluindo terapia cognitiva e comportamental, meditação, relaxamento, entre outras).
A adesão do paciente a essas técnicas desempenha um papel crucial em sua eficácia.
Essas terapias podem ser iniciadas sob a orientação de um profissional de saúde e posteriormente continuadas de forma independente pelo paciente.
Para indivíduos que apresentam sintomas característicos de uma síndrome depressiva, pode ser ponderada a inclusão de tratamento com antidepressivos.
O que pode envolver o uso de antidepressivos tricíclicos ou certos antidepressivos mistos que inibem a recaptação de serotonina e norepinefrina.
Em casos mais complexos, a colaboração com um psicólogo ou até mesmo um psiquiatra pode ser necessária para garantir uma abordagem completa e eficaz.
Cannabis medicinal no tratamento da dor nociplástica
Há muito tempo se sabe que a Cannabis pode ser usada como um método de alívio da dor crônica, mas há muitos outros benefícios da Cannabis na dor que os pesquisadores ainda não entendem.
Graças aos seus efeitos analgésicos, a Cannabis ajuda a modular as percepções nociceptivas que sinalizam a dor no momento em que se sente.
Por esta razão, a Cannabis também pode se tornar uma alternativa natural aos opiáceos, que muitas vezes causam dependência. E, diferentemente deles, a Cannabis não causa vício.
De acordo com o estudo Cannabis as a Substitute for Opioid-Based Pain Medication: Patient Self-Report, a Cannabis medicinal pode oferecer uma alternativa a estes medicamentos viciantes.
Quando os pesquisadores estudaram quase 3.000 usuários de Cannabis medicinal, descobriram que 30% usaram opiáceos nos últimos 6 meses.
Desses entrevistados, 81% concordaram ou concordaram fortemente que a Cannabis era mais eficaz sozinha do que em combinação com estes medicamentos.
Além disso, 97% concordaram fortemente que poderiam deixar de fazer uso de opioides após o uso da Cannabis. E não é difícil entender o porquê.
Quando as pessoas ingerem a Cannabis, o THC, um dos canabinoides presentes na planta, estimula os receptores endocanabinoides do cérebro.
Isso ativa o sistema de recompensa do cérebro e reduz os níveis de dor. Também modula a percepção da dor, tornando-a mais tolerável.
O CBD por outro lado, pode exercer efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, sendo a inflamação uma causa do agravamento da dor.
O que os estudos científicos apontam sobre o uso da Cannabis na dor nociplástica?
Nos últimos anos, muitos estudos analisaram os efeitos da Cannabis na dor crônica.
Uma revisão de 2015 (Medical Marijuana for Treatment of Chronic Pain and Other Medical and Psychiatric Problems: A Clinical Review) sobre o uso de Cannabis e canabinoides para várias condições de dor crônica relata que vários ensaios tiveram resultados positivos.
Os pesquisadores sugerem que a Cannabis ou os canabinoides podem ser eficazes no tratamento de alguns tipos de dor crônica, incluindo neuropatia (dor neuropática).
Outro artigo (Medical Cannabis Use Is Associated With Decreased Opiate Medication Use in a Retrospective Cross-Sectional Survey of Patients With Chronic Pain) descobriu que o uso de Cannabis para dor no câncer levou a uma redução de 64% no uso de opiodes.
Ela também melhorou a qualidade de vida e causou menos efeitos colaterais do que os remédios tradicionais.
O que é preciso para começar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
Para começar um tratamento à base de Cannabis medicinal, é essencial seguir algumas etapas importantes.
Primeiro, consulte um médico que tenha conhecimento sobre o uso medicinal da Cannabis.
O profissional avaliará sua condição médica, histórico e sintomas para determinar se esse tipo de tratamento é adequado para você.
Uma prescrição médica é fundamental para adquirir produtos à base de Cannabis de forma legal e segura.
Se você não sabe onde encontrar médicos prescritores, não se preocupe, uma excelente opção é buscar ajuda no site Cannabis & Saúde.
Aqui você encontrará profissionais especializados e informações relevantes sobre o uso medicinal da Cannabis.
Marque uma consulta com esses especialistas para receber orientações personalizadas, ajudando a otimizar seu tratamento e a garantir resultados eficazes.
Lembre-se, o tratamento à base de Cannabis medicinal deve ser sempre supervisionado por profissionais de saúde qualificados para garantir sua segurança e eficácia.
Recomendações para lidar com a dor nociplástica no dia a dia
Quando se trata de enfrentar a dor nociplástica no seu cotidiano, adotar estratégias e recomendações eficazes pode fazer uma diferença significativa na sua qualidade de vida.
A dor nociplástica, que envolve a ativação excessiva dos nervos transmitindo sinais de dor ao cérebro, pode ser desafiadora de lidar, mas existem abordagens que podem ajudar a minimizar o desconforto e maximizar seu bem-estar geral.
Busque conhecimento sobre a condição
O primeiro passo para enfrentar a dor nociplástica é se educar sobre a condição.
Quanto mais você entender os mecanismos subjacentes e os fatores que podem desencadear ou agravar a dor, melhor equipado estará para tomar decisões informadas sobre seu tratamento e autocuidado.
Consulte fontes confiáveis de informação, converse com profissionais de saúde e participe de grupos de apoio online ou presenciais para aprender com a experiência de outras pessoas que lidam com a mesma condição.
Estabeleça uma rotina diária
Uma rotina diária estruturada pode desempenhar um papel crucial no manejo da dor nociplástica.
Criar uma programação previsível pode ajudar a minimizar os fatores desencadeantes e proporcionar uma sensação de controle sobre a sua condição.
Tente estabelecer horários regulares para acordar, comer, realizar atividades físicas leves e descansar.
Ao adotar uma abordagem equilibrada e consistente para o seu dia, você pode reduzir o estresse, que muitas vezes pode piorar a percepção da dor.
Pratique técnicas de relaxamento
A prática regular de técnicas de relaxamento pode ser uma ferramenta valiosa no gerenciamento da dor nociplástica.
Experimente diferentes técnicas, como a respiração profunda, a meditação e o relaxamento muscular progressivo.
Essas técnicas podem ajudar a diminuir a tensão muscular, reduzir a sensação de dor e melhorar seu estado emocional geral.
Reserve um tempo todos os dias para se dedicar a essas práticas de relaxamento, seja pela manhã, durante uma pausa no trabalho ou à noite antes de dormir.
Mantenha-se ativo
Manter-se ativo, mesmo quando se lida com a dor nociplástica, pode parecer um desafio, mas pode fazer uma grande diferença no seu bem-estar geral.
Incorporar atividades leves, como caminhar, nadar ou alongar, à sua rotina diária pode ajudar a manter seus músculos flexíveis e reduzir a sensação de rigidez que muitas vezes acompanha a dor crônica.
O exercício libera endorfinas, substâncias químicas naturais do corpo que podem atuar como analgésicos naturais, diminuindo a percepção da dor.
Lembre-se de começar devagar e escolher atividades que você gosta, para que seja mais provável que você as mantenha a longo prazo.
Encontre apoio emocional
Lidar com a dor nociplástica pode ser uma jornada emocionalmente desafiadora, e encontrar apoio emocional é essencial para enfrentar essa situação.
Converse com amigos e familiares sobre o que você está passando e compartilhe suas emoções e preocupações.
Considere também a possibilidade de ingressar em grupos de apoio ou participar de comunidades online dedicadas a pessoas que lidam com dor crônica pode proporcionar um espaço seguro para se conectar com outros que entendem sua experiência.
O compartilhamento de histórias, conselhos e estratégias de enfrentamento pode fornecer conforto e inspiração.
Gerencie o estresse
O estresse não apenas afeta seu bem-estar emocional, mas também pode intensificar a percepção da dor nociplástica.
Portanto, adotar técnicas de gerenciamento do estresse é uma parte importante do autocuidado.
Além das técnicas de relaxamento mencionadas anteriormente, considere praticar mindfulness, que envolve focar sua atenção no momento presente, aceitando seus pensamentos e sentimentos sem julgamento.
Outras opções incluem escrever em um diário para expressar suas emoções, dedicar tempo a hobbies que você goste e aprender a dizer “não” quando necessário para evitar sobrecarga.
Cuide de Sua Saúde Mental
A saúde mental desempenha um papel crucial no enfrentamento da dor nociplástica.
É normal sentir uma gama de emoções, como frustração, ansiedade e tristeza, ao lidar com dor crônica.
Procurar aconselhamento psicológico com um terapeuta pode ser altamente benéfico.
Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem comum que ajuda a desenvolver estratégias para lidar com pensamentos negativos e melhorar seu bem-estar emocional.
Conclusão
Explorar o mundo complexo da dor nociplástica revela a profundidade de seus desafios e a esperança em suas soluções.
Compreender suas causas é uma peça fundamental para moldar a abordagem de tratamento necessária para aqueles que vivenciam essa condição.
A dor nociplástica, muitas vezes enigmática em sua origem, encontra suas raízes na alteração da sensibilidade dos nervos, resultando em uma percepção exagerada e intensa de dor, mesmo na ausência de danos evidentes.
Quando se trata de tratamentos, a jornada é igualmente multifacetada.
A gama de opções disponíveis, desde abordagens farmacológicas até terapias psicocomportamentais e intervenções multidisciplinares, reflete a complexidade da própria condição.
Neste contexto, a Cannabis pode realmente ajudar, uma vez que seus benefícios já foram validados pela ciência e por seus usuários.
Abraçar essa abordagem de tratamento é crucial para alcançar resultados eficazes, já que cada indivíduo enfrenta a dor nociplástica de maneira única.
Enquanto as pesquisas avançam e os conhecimentos se aprofundam, a esperança se mantém acesa.
A busca incessante por soluções mais eficazes continua a moldar o cenário de tratamento da dor nociplástica.
O coração dessa jornada, no entanto, é o indivíduo que enfrenta a dor nociplástica diariamente.
A compreensão, a empatia e a colaboração entre pacientes e profissionais de saúde constituem os pilares do sucesso do tratamento.
Portanto, conte com o apoio dos profissionais do portal Cannabis & Saúde para te auxiliar neste processo.