A dor nas juntas, também conhecida como dor articular, é um tipo de desconforto comum em regiões como joelhos, punhos, tornozelos e quadris, embora possa afetar qualquer articulação.
Tem origem em diversos fatores. Normalmente, vem acompanhado de sintomas como inchaço, aumento de temperatura ou vermelhidão no local.
As articulações são estruturas que conectam dois ou mais ossos, auxiliando o movimento do esqueleto humano. Existem várias condições que podem gerar dor nas juntas, geralmente classificadas em dois tipos: mecânica e inflamatória.
Para aliviar a dor nas juntas, é preciso realizar um diagnóstico e iniciar o manejo o quanto antes. Contudo, o primeiro passo para tratar a dor articular é se informar sobre esta condição.
Então, caso queira aprender mais a respeito do assunto, prossiga com a leitura deste artigo. Aqui, você obterá informações sobre:
- Quais são as causas mais comuns de dor nas juntas?
- Quais são as doenças que causam dor nas articulações?
- Qual especialidade trata a dor nas juntas?
- Como é feito o tratamento da dor nas juntas?
- A Cannabis medicinal no tratamento da dor nas juntas
- Como aliviar as dores nas juntas?
Quais são as causas mais comuns de dor nas juntas?
Dores nas juntas têm origens que vão além de doenças específicas: são reflexos de desequilíbrios no funcionamento do corpo e no impacto do ambiente sobre ele.
Uma das razões mais comuns está no desgaste gradual das cartilagens, um tecido elástico que protege os ossos dentro das articulações.
Com o passar do tempo, fatores como a redução natural da produção de colágeno deixam essa camada menos eficiente. Esse desgaste cria atrito entre os ossos, gerando incômodo e dificultando os movimentos.
A inflamação, um processo que deveria ser benéfico, mas que às vezes sai do controle e piora a dor nas juntas.
O corpo, ao tentar “consertar” danos ou responder a estímulos externos, como estresse físico intenso, libera substâncias inflamatórias. Em excesso, essas substâncias atacam os tecidos saudáveis, tornando-as sensíveis e doloridas.
As condições externas também interferem diretamente. Mudanças climáticas, especialmente frio ou umidade, podem influenciar a elasticidade dos tecidos e alterar a percepção de dor.
Isso acontece porque a circulação sanguínea nas extremidades fica comprometida em temperaturas mais baixas, deixando as articulações menos irrigadas e mais rígidas.
Outras causas comuns para a dor nas juntas incluem:
- Sedentarismo: O estilo de vida moderno, marcado pelo sedentarismo e pelo uso excessivo de dispositivos, contribui para posturas inadequadas e movimentos repetitivos. Esses hábitos desgastam as juntas de maneira localizada, provocando lesões ao longo do tempo.
- Obesidade: O peso corporal exerce uma pressão constante sobre as articulações, especialmente nas que suportam o corpo, como joelhos e quadris, intensificando o impacto a cada movimento.
- Fatores externos: O equilíbrio delicado entre a saúde das articulações e os fatores externos mostra como o corpo é sensível a pequenos desvios na rotina, reforçando a importância de cuidar dos movimentos, da postura e até mesmo do ambiente ao redor.
Dores nas articulações das pernas
As articulações das pernas, sendo essenciais para a mobilidade, estão entre as mais exigidas no corpo humano. Com cada movimento, essas estruturas absorvem e dissipam impactos que, ao longo do tempo, provocam desconforto.
Uma das causas mais frequentes de dor nas juntas das pernas é o esforço repetitivo, que gera microlesões nos tecidos de sustentação, como os ligamentos e tendões.
Esses pequenos danos, se não reparados adequadamente, se acumulam e tornam a região mais sensível.
Do mesmo modo, o peso corporal, especialmente em pessoas com excesso de peso, cria uma pressão constante sobre os joelhos, tornozelos e quadris.
Essa força exagerada acelera o desgaste da cartilagem, resultando em atritos dolorosos durante os movimentos.
Até mesmo o simples ato de ficar em pé por longos períodos pode desencadear dores, já que o sangue se acumula nas extremidades, reduzindo a eficiência da nutrição articular.
Quando os músculos das pernas não estão fortalecidos, as articulações ficam sobrecarregadas, recebendo impactos que deveriam ser absorvidos pelos tecidos musculares.
Por outro lado, músculos encurtados ou tensos, comuns em pessoas que passam horas sentadas, podem alterar a biomecânica do movimento, forçando as articulações a trabalhar de maneira inadequada.
Até mesmo o tipo de calçado utilizado influencia diretamente. Sapatos com solas rígidas ou que não proporcionam suporte adequado ao arco do pé aumentam o estresse nas articulações das pernas.
Associados a terrenos irregulares ou superfícies duras, esses elementos intensificam a dor nas juntas, especialmente em pessoas que realizam caminhadas frequentes ou atividades esportivas.
Dores nas articulações das mãos
As mãos, pela sua constante utilização, são frequentemente acometidas por dores articulares. Diferente de outras partes do corpo, elas enfrentam desafios diários, como movimentos repetitivos e tarefas que exigem precisão.
Esse uso contínuo pode causar uma espécie de desgaste invisível, mas cumulativo, nas articulações dos dedos e dos punhos.
A repetição constante de movimentos afeta os tecidos circundantes, especialmente a membrana sinovial, responsável por lubrificar e proteger as articulações.
Outro fator relevante é o impacto do envelhecimento na elasticidade das estruturas articulares. Com o passar dos anos, a capacidade de regeneração do corpo diminui, e as articulações das mãos tornam-se menos resistentes.
Essa fragilidade, somada ao uso contínuo, resulta em uma maior predisposição a microtraumas.
Pequenas fissuras surgem nos tecidos de suporte, e o acúmulo dessas lesões pode transformar tarefas simples, como segurar um objeto, em atividades dolorosas.
Quando há inflamação ou acúmulo de líquidos em torno das articulações, os nervos podem ser comprimidos, causando dores agudas que se irradiam para os dedos.
O frio agrava a situação, diminuindo a flexibilidade das articulações e exacerbando a sensação de rigidez.
Posturas inadequadas durante o uso de ferramentas ou dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores, também são vilões modernos.
Essas práticas criam um estresse desnecessário nas articulações, aumentando as chances de inflamação. A longo prazo, essa combinação de fatores resulta em dor nas juntas, prejudicando tanto o desempenho quanto o conforto diário.
Dores nas articulações dos pés
Os pés são uma das partes mais exigidas do corpo humano, suportando não apenas o peso corporal, como também absorvendo o impacto constante durante a locomoção.
Esse esforço contínuo exerce pressão sobre as articulações dos tornozelos e dedos, causando dor quando os limites estruturais são ultrapassados.
Um dos principais mecanismos para a dor nas juntas dos pés é o desalinhamento biomecânico, que força o pé a distribuir o peso de maneira desigual, resultando em desgaste localizado das articulações.
A formação de calos ou alterações nos arcos plantares, como pés planos ou muito arqueados, interfere diretamente na maneira como as articulações trabalham.
Essas alterações criam zonas de tensão, intensificando o atrito e a inflamação em áreas específicas.
O uso prolongado de calçados inadequados, como sapatos apertados ou com salto elevado, altera a posição natural do pé e sobrecarrega articulações menores, promovendo lesões cumulativas.
Esse contato constante gera microlesões nos tecidos articulares, que, com o tempo, podem desencadear inflamação e dor.
A falta de circulação adequada, especialmente nas extremidades inferiores, também contribui para a redução da capacidade de regeneração das articulações, tornando-as mais suscetíveis a danos.
Finalmente, a exposição ao frio ou à umidade interfere no funcionamento das articulações dos pés, pois essas condições reduzem a elasticidade dos tecidos e intensificam a sensação de rigidez.
Dor nas juntas do corpo inteiro
Quando a dor atinge múltiplas articulações pelo corpo, o mecanismo subjacente geralmente está relacionado a processos sistêmicos.
Um dos fatores mais comuns é a inflamação generalizada, que afeta diversas regiões simultaneamente.
Isso ocorre devido à liberação de mediadores químicos, como prostaglandinas, que intensificam a sensibilidade nos tecidos articulares e causam desconforto espalhado.
Também existem alterações na qualidade do colágeno que têm impacto direto sobre várias articulações ao mesmo tempo. O colágeno é importante para manter a integridade das cartilagens.
Quando sua produção diminui ou sua estrutura se deteriora, as articulações perdem resistência, tornando-se mais suscetíveis a dores e desgastes.
Outro aspecto importante é a fadiga muscular generalizada. Músculos enfraquecidos fornecem menos suporte às articulações, aumentando a pressão sobre elas.
Isso é agravado por uma circulação sanguínea ineficiente, que dificulta o transporte de nutrientes essenciais para a regeneração dos tecidos.
Fatores ambientais, como mudanças bruscas de temperatura ou condições climáticas adversas, também auxiliam diretamente na dor nas juntas.
Esses estímulos externos desencadeiam reações musculares e articulares em várias partes do corpo, intensificando a sensação de dor.
Por último, a tensão emocional ou estresse físico pode levar à liberação de hormônios como o cortisol, que interfere nos processos inflamatórios e agrava dores em múltiplas regiões.
Quais são as doenças que causam dor nas articulações?
A dor nas juntas pode ser um sintoma de diferentes doenças, cada uma com seus próprios mecanismos e sinais específicos. Veja algumas delas:
- Artrite reumatoide: É uma condição autoimune que provoca inflamação nas articulações. O sistema imunológico, por engano, ataca o tecido saudável, levando ao inchaço, rigidez e calor no local. Os sintomas incluem dor persistente, deformidades articulares e limitação de movimentos.
- Osteoartrite: Surge devido ao desgaste da cartilagem, que é responsável por amortecer as articulações. Quando essa proteção é perdida, os ossos entram em contato, gerando dor. É comum notar estalos, rigidez ao acordar e diminuição da flexibilidade, especialmente em joelhos, quadris e mãos.
- Gota: Caracterizada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações, principalmente no dedão do pé. Episódios agudos provocam dor intensa, vermelhidão e inchaço. Geralmente, é desencadeada por alimentação rica em purinas ou desidratação.
- Lúpus eritematoso sistêmico: Outra doença autoimune que, além de articulações, afeta múltiplos órgãos. Causa inflamação difusa e dor nas juntas que varia de intensidade, acompanhada de febre baixa, fadiga e manchas na pele.
- Febre reumática: Complicação de infecções bacterianas que impactam articulações maiores, como joelhos e tornozelos. As dores são migratórias, alternando entre diferentes articulações, muitas vezes associadas a febre e mal-estar.
Qual especialidade trata a dor nas juntas?
Reumatologistas são os especialistas mais indicados para investigar a dor nas juntas.
Eles possuem conhecimento sobre condições inflamatórias, degenerativas e autoimunes que afetam as articulações. Esses profissionais realizam exames laboratoriais, de imagem e avaliação clínica.
O ortopedista também pode ser consultado, especialmente quando há lesões traumáticas ou condições que exijam intervenções cirúrgicas.
Aqui, o tratamento foca nos aspectos mecânicos e estruturais das articulações, tratando desde fraturas até deformidades articulares causadas por doenças crônicas.
Já os fisiatras auxiliam no manejo de dores crônicas, contribuindo para a reabilitação por meio de exercícios direcionados e terapias físicas.
Além dessas, outras especialidades podem ser envolvidas dependendo da causa. Endocrinologistas, por exemplo, podem tratar condições como a gota ou osteoporose, enquanto dermatologistas auxiliam em casos relacionados à psoríase e lúpus.
Como saber se a dor é muscular ou articular?
Entender se a dor vem de um músculo ou de uma articulação exige atenção aos sinais que o corpo dá. A dor muscular, por exemplo, tem um caráter mais difuso e tende a surgir em áreas amplas, sem um ponto específico.
Ela aparece com frequência após esforço físico, movimentos repetitivos ou tensões acumuladas no dia a dia.
Normalmente, esse tipo de desconforto vem acompanhado de uma sensação de peso ou rigidez, como se o músculo estivesse cansado ou preso.
Pressionar o local da dor costuma revelar uma área sensível, às vezes até com pequenos nós ou áreas endurecidas. Aquecer a região ou massageá-la costuma trazer alívio quase imediato.
Já a dor nas juntas é diferente. Ela se concentra em um ponto específico, na região exata onde os ossos se encontram.
Esse tipo de dor é mais comum em situações em que há inflamação ou lesão, e muitas vezes vem acompanhada de outros sinais, como inchaço, dificuldade para movimentar a articulação ou até vermelhidão na pele ao redor.
Movimentos que forçam a articulação costumam agravar o desconforto, enquanto o repouso pode aliviar um pouco, mas nunca completamente.
Outra diferença importante está no comportamento da dor. A muscular, por exemplo, pode aumentar quando o músculo é alongado ou pressionado, mas tende a melhorar rapidamente com repouso.
Já a dor nas juntas geralmente piora pela manhã ou após períodos longos de inatividade, sendo mais intensa ao tentar usar a articulação de maneira repetida.
Observar esses detalhes no dia a dia ajuda a distinguir o tipo de dor e, mais importante, entender o que fazer a respeito.
Como é feito o tratamento da dor nas juntas?
Embora a dor nas juntas nem sempre tenha cura, existem diversas maneiras de gerenciá-la. Em alguns casos, o desconforto pode ser aliviado com medicamentos de venda livre ou exercícios simples.
No entanto, em situações mais graves, a dor pode indicar problemas que exigem medicamentos prescritos ou até intervenções cirúrgicas.
Veja abaixo algumas formas de tratamentos para dor nas juntas:
- Métodos caseiros: Aplicar calor ou gelo na área dolorida por curtos períodos, várias vezes ao dia, pode trazer alívio. Banhos mornos também são interessantes.
- Exercícios: Praticar atividades físicas melhora a força e a funcionalidade. Caminhadas, natação e outros exercícios de baixo impacto são recomendados. Caso você realize exercícios intensos, será necessário reduzir a intensidade ou optar por atividades menos extenuantes. Alongamentos suaves também são benéficos.
- Controle do peso: Perder peso, quando necessário, pode diminuir a carga sobre as articulações, aliviando a dor nas juntas.
- Uso de medicamentos: Analgésicos como paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) auxiliam no alívio da dor. Casos mais graves necessitam de medicamentos prescritos.
- Tratamentos tópicos: Pomadas e géis aplicados diretamente na pele sobre a articulação dolorida podem ser úteis. Alguns estão disponíveis sem receita, enquanto outros necessitam de prescrição.
- Suplementos alimentares: Suplementos como a glucosamina podem ajudar no controle da dor, mas é preciso buscar orientação médica antes de usá-los.
Opções avançadas de tratamento
Caso os métodos anteriores não sejam suficientes, o médico pode indicar:
- Dispositivos de suporte: Uso de órteses, bengalas ou calçados ortopédicos para facilitar o movimento.
- Fisioterapia e terapia ocupacional: Programas para aliviar a dor e melhorar a flexibilidade.
- Antidepressivos: Para melhorar o sono e aliviar o desconforto.
- Esteroides: Injetados na articulação para redução temporária da dor e do inchaço.
- Analgésicos mais potentes: Quando necessário, sob prescrição médica.
Cabe frisar que medicamentos podem ter efeitos variados em cada pessoa. Sempre siga as orientações médicas e relate qualquer reação adversa.
Intervenções cirúrgicas para dores articulares
Quando a dor nas juntas persiste e não melhora com tratamentos conservadores, a cirurgia pode ser uma opção. As principais técnicas incluem:
- Artroscopia: Pequenas incisões são feitas para que o cirurgião utilize um artroscópio, permitindo reparar cartilagens ou remover fragmentos ósseos.
- Fusão articular: Esse procedimento une os ossos de forma permanente, eliminando a articulação. É comum em mãos, tornozelos e coluna.
- Osteotomia: Consiste em realinhar ou remodelar ossos para aliviar a pressão sobre a articulação comprometida, restaurando o movimento.
- Substituição articular: A substituição de articulações como quadril, joelho ou ombro é realizada quando a cartilagem está desgastada. O procedimento envolve a remoção de partes do osso e a implantação de uma articulação artificial de metal ou plástico. Essa técnica tem resultados excelentes, proporcionando alívio duradouro na maioria dos casos.
A Cannabis medicinal no tratamento da dor nas juntas
A Cannabis medicinal também pode ser uma opção de tratamento para dor nas juntas. Nos últimos anos, o uso da Cannabis medicinal tem sido uma alternativa para o tratamento de diversos tipos de dor, seja crônica ou aguda.
A planta contém compostos ativos, conhecidos como canabinoides, que agem no corpo humano de maneira complexa, mas eficaz.
O THC, e o canabidiol, ou CBD, são os principais canabinoides estudados. Ambos têm propriedades distintas, mas complementares, que podem reduzir a dor, principalmente a associada a inflamações nas articulações.
Estes compostos interagem diretamente com o sistema endocanabinoide do corpo, um sistema de regulação que está presente em diversas partes do organismo.
Esse sistema é responsável por equilibrar funções fisiológicas como o humor, o apetite, a memória e, claro, a percepção da dor.
Quando os canabinoides entram em ação, eles se ligam aos receptores específicos do sistema endocanabinoide, aliviando tanto a dor quanto a inflamação.
O CBD, por exemplo, tem um efeito anti-inflamatório maior do que a da aspirina e da vitamina C, ajudando a reduzir a resposta inflamatória que, muitas vezes, é a causa da dor nas articulações.
O THC, por outro lado, atua de forma mais direta no alívio do desconforto, já que dessensibiliza os receptores de dor.
E um dos aspectos mais interessantes da Cannabis medicinal é o fato de que, ao contrário de muitos medicamentos convencionais, ela não causa os mesmos efeitos colaterais, como a dependência ou danos aos órgãos.
Além disso, a Cannabis pode ser usada de diferentes formas: óleos, cremes tópicos ou até mesmo inalação.
O uso tópico, por exemplo, permite que a substância atue diretamente nas articulações afetadas, potencializando seu efeito.
Dessa forma, a Cannabis medicinal apresenta-se como uma solução promissora, oferecendo alívio de maneira mais natural e menos invasiva.
Quais os benefícios comprovados da Cannabis medicinal?
Um estudo de 2022 investigou os efeitos percebidos do Canabidiol nos sintomas de artrite, com foco na dor, função física e qualidade do sono.
Para isso, um questionário anônimo foi aplicado em uma amostra auto selecionada de 428 participantes, recrutados online em 2020.
Os dados foram analisados para identificar diferenças entre tipos de artrite (osteoartrite, artrite reumatoide e outras artrites autoimunes) e para avaliar as associações entre o uso de CBD e a redução de medicamentos.
Os resultados mostraram que 83% dos participantes relataram melhorias na dor, 66% na função física e 66% na qualidade do sono após o uso de CBD.
O alívio da dor foi significativo (redução de 44%), com maior benefício relatado por indivíduos com osteoartrite. A maioria dos participantes (60,5%) reduziu ou interrompeu o uso de outros anti-inflamatórios, paracetamol e opioides.
Esses achados sugerem que o Canabidiol pode ser uma alternativa promissora para o manejo dos sintomas de artrite, especialmente devido à sua acessibilidade crescente.
O estudo enfatiza a necessidade de ensaios clínicos rigorosos para confirmar os benefícios e a segurança do Canabidiol no tratamento de artrite.
Pacientes e profissionais de saúde devem considerar essa opção terapêutica dentro de um contexto individualizado e bem informado.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
É importante conversar com um médico antes de começar qualquer tratamento, especialmente quando o assunto é uso de Cannabis medicinal.
A consulta ajuda o profissional a entender seu histórico de saúde, avaliar condições existentes e acompanhar tratamentos que já estejam em curso.
Depois da avaliação inicial, caso o uso de Cannabis medicinal seja indicado, o médico prescreverá o tipo de produto mais adequado ao seu caso, a fim de promover os benefícios enquanto se evita reações adversas ou interações.
Outro ponto a ser considerado é a questão legal. No Brasil, produtos derivados da Cannabis medicinal só podem ser obtidos mediante prescrição, seguindo as normas regulamentares.
Por isso, iniciar essa jornada com um especialista ao seu lado traz mais segurança e tranquilidade, reduzindo qualquer incerteza e garantindo que o tratamento aconteça de forma responsável.
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Como aliviar as dores nas juntas?
Cada vez mais pessoas estão recorrendo a métodos alternativos que, além de aliviar a dor, ajudam a melhorar a qualidade de vida sem os efeitos colaterais indesejados.
Uma dessas práticas é a fisioterapia, que, com exercícios específicos, visa melhorar a mobilidade das articulações e fortalecer os músculos ao redor delas.
Outras opções incluem:
- Banhos terapêuticos: Podem ser feitos com sal marinho ou óleos essenciais, como o de lavanda ou menta. Esses banhos proporcionam um alívio imediato, graças às propriedades relaxantes e anti-inflamatórias das substâncias utilizadas.
- Uso de compressas quentes: A água quente, ao entrar em contato com a pele, ajuda a relaxar os músculos tensos, enquanto os óleos essenciais têm um efeito calmante e regenerador sobre as articulações inflamadas.
- Exercício: A prática de atividades físicas de baixo impacto, como a natação, é uma excelente forma de aliviar a dor nas juntas. A água proporciona flutuação, o que reduz o impacto sobre as articulações, permitindo movimentos mais suaves e eficazes.
- Acupuntura: Para quem busca algo ainda mais relaxante, a acupuntura tem sido uma opção eficaz, estimulando pontos específicos do corpo que ajudam a liberar substâncias que aliviam a dor.
Conclusão
Embora existam várias abordagens para aliviar a dor nas juntas, cada uma delas possui benefícios e pode ser mais adequada para diferentes pessoas, dependendo da causa da dor.
A integração de métodos naturais e terapias alternativas, como o uso de Cannabis medicinal, tem mostrado excelentes resultados, especialmente para aqueles que buscam evitar o uso contínuo de medicamentos pesados.
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