A dor musculoesquelética afeta músculos, ossos, articulações, ligamentos e tendões, podendo se concentrar em uma área específica ou no corpo inteiro.
Globalmente, cerca de 1,71 bilhão de pessoas sofrem com dores musculoesqueléticas. Essas dores são uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo, sendo a dor lombar a mais comum.
Elas reduzem a mobilidade e destreza, levando muitas vezes à diminuição do bem-estar geral.
Com o crescimento populacional, mais pessoas estão enfrentando limitações funcionais devido a problemas musculoesqueléticos.
Se você sofre com dor musculoesquelética e ela estiver afetando sua rotina, existem algumas maneiras de manter uma boa qualidade de vida. Continue com a leitura deste artigo e aprenda sobre:
- O que é dor musculoesquelética e como ela se manifesta no corpo?
- Quais são as causas mais comuns de dor musculoesquelética?
- Quais são os fatores de risco para desenvolver dor musculoesquelética?
- Como identificar os sintomas da dor musculoesquelética?
- As opções de tratamento convencional para dor musculoesquelética
- Como a Cannabis medicinal pode ser usada no tratamento da dor musculoesquelética?
- Como prevenir a dor musculoesquelética no dia a dia?
O que é dor musculoesquelética e como ela se manifesta no corpo?
A saúde musculoesquelética engloba o funcionamento do sistema locomotor, que inclui músculos, ossos, articulações e tecidos conjuntivos adjacentes.
São mais de 150 condições diferentes que afetam esse sistema, caracterizadas por deficiências nos músculos, ossos, articulações e tecidos conjuntivos, resultando em limitações temporárias ou permanentes.
As condições musculoesqueléticas são tipicamente marcadas por dor persistente e restrições na mobilidade e destreza, reduzindo a capacidade de trabalho e participação social das pessoas.
Essas condições são muito prevalentes ao longo de toda a vida, desde a infância até a idade avançada.
Variam de condições agudas de curta duração, como fraturas e distensões, que estão associadas à dor e limitações temporárias, até condições de longo prazo, como dor lombar crônica e osteoartrite.
A dor relacionada às estruturas musculoesqueléticas é a forma mais comum de dor não oncológica crônica, e costumam ser manifestar da seguinte forma:
- Nas articulações, através da osteoartrite, artrite reumatoide, artrite psoriática, gota e espondiloartrite;
- Nos ossos, pela osteoporose, osteopenia e fraturas por fragilidade;
- Nos músculos, com a sarcopenia e fibromialgia como causas principais;
- Em múltiplas áreas ou sistemas do corpo, como dor regional e generalizada, por meio de condições inflamatórias, do tecido conjuntivo e vasculites, como o lúpus eritematoso sistêmico, ou amputações resultantes de doença ou trauma.
A dor musculoesquelética frequentemente coexiste com outras doenças e aumenta o risco de desenvolver problemas cardiovasculares.
Além disso, indivíduos com dor musculoesquelética têm maior probabilidade de enfrentar problemas de saúde mental.
Quais são as causas mais comuns de dor musculoesquelética?
As causas da dor musculoesquelética apresentam uma ampla variação. Traumas, como quedas, acidentes ou impactos diretos em músculos, costumam desencadear dor musculoesquelética.
Além disso, movimentos abruptos repentinos, fraturas, torções ou luxações são igualmente causas frequentes.
Outros fatores que contribuem para a dor musculoesquelética incluem movimentos repetitivos, uso excessivo da articulação e períodos prolongados de imobilização.
Alterações na postura ou na mecânica corporal resultam em problemas de alinhamento da coluna e encurtamento muscular, levando ao uso inadequado de outros músculos e, consequentemente, dor.
Portanto, a dor lombar devido ao uso excessivo da articulação é uma das formas mais comuns de dor musculoesquelética relacionada ao trabalho.
O risco de desenvolver dor musculoesquelética pode ser influenciado por:
- Idade;
- Ocupação;
- Nível de atividade física;
- Estilo de vida;
- Histórico familiar.
Certas atividades, como permanecer sentado na mesma posição por longos períodos em frente ao computador, realizar movimentos repetitivos ou levantar pesos pesados, desgastam o sistema musculoesquelético e contribuem para o desenvolvimento da dor.
Quais são as principais doenças musculoesqueléticas?
As doenças musculoesqueléticas abrangem um grupo diversificado de condições que afetam os músculos, ossos, articulações, ligamentos, tendões e nervos.
Elas variam de leves a incapacitantes, impactando a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Aqui estão alguns exemplos:
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Artrite
A artrite é caracterizada pela inflamação das articulações, resultando em forte dor musculoesquelética. Costuma se desenvolver devido ao envelhecimento, lesões articulares prévias ou excesso de peso.
Existem diferentes tipos, como osteoartrite (causada pelo desgaste da cartilagem das articulações) e artrite reumatoide (uma doença autoimune que afeta as articulações e outros órgãos).
A artrite reumatoide resulta de uma resposta autoimune que ataca as articulações.
Causa dor, inchaço, rigidez e dificuldade de movimento nas articulações afetadas.
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Osteoporose
Condição na qual os ossos se tornam frágeis e propensos a fraturas devido à perda de massa óssea.
Resulta de um desequilíbrio entre a formação óssea e a reabsorção óssea, frequentemente associado ao envelhecimento e à deficiência hormonal, especialmente em mulheres pós-menopausa.
Geralmente é assintomática até ocorrerem fraturas. Quando aparecem, os sintomas incluem dor óssea, diminuição da estatura e postura encurvada.
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Fibromialgia
É uma síndrome dolorosa crônica caracterizada por dor generalizada e sensibilidade em múltiplas áreas do corpo.
A causa exata não é clara, mas fatores genéticos, neurobiológicos e psicossociais podem contribuir para seu desenvolvimento.
Seus sintomas abrangem dor musculoesquelética difusa, fadiga, distúrbios do sono, dificuldades cognitivas (como problemas de memória e concentração).
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Espondilite anquilosante
Uma forma de artrite inflamatória que afeta principalmente a coluna vertebral e as articulações sacroilíacas.
A causa da espondilite é desconhecida, mas há um componente genético envolvido e está associada a disfunções no sistema imunológico.
Dor musculoesquelética e rigidez na coluna vertebral, especialmente pela manhã e após períodos de inatividade, são comuns nesta condição.
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Doença degenerativa do disco
Condição na qual os discos intervertebrais entre as vértebras da coluna se desgastam progressivamente.
Resulta do envelhecimento natural, trauma ou movimentos repetitivos que sobrecarregam os discos intervertebrais.
Causa dor nas costas que pode irradiar para as pernas ou braços, sensação de formigamento e fraqueza muscular.
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Bursite e tendinite
Inflamação das bursas (pequenas bolsas cheias de líquido que amortecem e facilitam o movimento entre os ossos, tendões e músculos) e dos tendões, respectivamente.
É resultado de movimentos repetitivos ou lesões traumáticas que irritam as estruturas envolvidas. Seus sintomas incluem dor localizada, sensibilidade e inchaço ao redor das articulações afetadas.
Quais são os fatores de risco para desenvolver dor musculoesquelética?
Vários fatores de risco estão envolvidos na etiologia da dor musculoesquelética.
Esses fatores, que podem ser físicos ou psicossociais, aumentam a probabilidade de alguém ter dor nos músculos, articulações, ligamentos ou tendões.
Veja alguns deles:
Fatores físicos:
- Posturas inadequadas durante atividades diárias ou no trabalho sobrecarregam músculos e articulações, levando a dor. A ergonomia ruim também contribui muito para tais problemas;
- Exercícios vigorosos sem aquecimento adequado, alongamento ou técnica correta causam lesões musculares e articulares, aumentando a dor;
- Peso extra pressiona articulações, especialmente joelhos, quadris e coluna, elevando o risco de dor musculoesquelética;
- O envelhecimento é um grande fator de risco. Com o tempo, ocorrem mudanças degenerativas nas articulações e tecidos conjuntivos, como perda de cartilagem e menos elasticidade muscular, predispondo à dor;
- Lesões prévias nas articulações, músculos ou ligamentos aumentam o risco de dor musculoesquelética, especialmente sem tratamento adequado.
Fatores genéticos e biológicos:
- Condições como osteoartrite e formas específicas de artrite reumatoide têm predisposição genética. Pessoas com histórico familiar da condição têm maior chance de desenvolvê-la;
- Diabetes, doenças metabólicas ou autoimunes afetam músculos e articulações, elevando o risco de dor musculoesquelética;
- Processos inflamatórios locais devido a lesões, sobrecarga ou condições como artrite causam dor musculoesquelética;
- Cartilagem nas articulações (osteoartrite), discos intervertebrais na coluna ou tendões são causas comuns;
- Mudanças na estrutura óssea ou no alinhamento das articulações (como na escoliose) predispõe a dores musculoesqueléticas.
Fatores psicossociais
- Altos níveis de estresse e ansiedade aumentam a percepção da dor e dificultam a recuperação de lesões musculares ou articulares;
- A depressão influencia negativamente a capacidade do corpo em lidar com condições musculoesqueléticas crônicas;
Fatores ocupacionais e ambientais
- Levantamento de peso, movimentos repetitivos ou posturas inadequadas no trabalho aumentam o risco de lesões musculoesqueléticas;
- Profissões com vibrações (como motoristas de caminhão) ou que necessitam de movimentos repetitivos (como digitadores) são fatores de risco;
Como identificar os sintomas da dor musculoesquelética?
Os sintomas da dor musculoesquelética variam dependendo se ela é resultado de uma lesão, ou do uso excessivo da articulação ou músculo.
Eles podem ser descritos de diferentes maneiras: como uma sensação de “dor por todo o corpo” e músculos que parecem estar sendo “puxados” ou “sobrecarregados”.
Quem sofre com a dor musculoesquelética apresenta os seguintes sintomas:
- Dor localizada em áreas específicas, como articulações ou músculos, ou difusa, afetando várias partes do corpo;
- Rigidez matinal ou após períodos de inatividade, acompanhada de dificuldade em mover as articulações afetadas;
- Inchaço e sensibilidade ao redor das articulações afetadas;
- Fraqueza muscular, dificultando atividades que exigem força ou resistência;
- Formigamento, dormência ou sensações anormais ao longo do tecido nervoso afetado;
- Ocasionalmente, pode-se ouvir ou sentir um som de crepitação ao mover certas articulações afetadas, como resultado de irregularidades nas superfícies articulares;
- Aumento dos níveis de ansiedade e estresse, especialmente quando a dor interfere nas atividades diárias e na qualidade de vida;
- Irritabilidade e flutuações no humor.
- A dor musculoesquelética pode interferir no sono, resultando em dificuldades para dormir, despertares frequentes durante a noite ou sonolência diurna.
- Fadiga persistente, mesmo após períodos de descanso adequado.
A dor pode ocorrer em áreas específicas, como distensões musculares ou torções no tornozelo, afetando qualquer parte do sistema musculoesquelético:
- Pescoço;
- Ombros;
- Pulsos;
- Costas;
- Quadris;
- Pernas;
- Joelhos;
- Pés.
Às vezes, a dor musculoesquelética dificulta atividades diárias como caminhar ou digitar, limitando a amplitude de movimento ou dificultando tarefas simples.
Quanto tempo pode durar a dor musculoesquelética?
A dor musculoesquelética varia bastante em duração, dependendo da causa, gravidade e tratamento utilizado.
Em casos agudos, dura apenas alguns dias a semanas, especialmente se vem de uma lesão leve ou esforço excessivo.
Lesões mais sérias, como entorses graves ou fraturas, resultam em dor intensa e prolongada, persistindo por várias semanas ou até meses durante o processo de cicatrização.
Já condições crônicas como artrite, fibromialgia ou dor nas costas causam dor musculoesquelética contínua ou intermitente ao longo de anos ou a vida toda.
Apesar disso, pessoas com dores musculoesqueléticas que perduram por toda a vida podem viver normalmente, sem grandes impactos em sua atividade diária, caso sigam o tratamento adequadamente.
As opções de tratamento convencional para dor musculoesquelética
Seu médico elaborará um plano de tratamento com base na causa e na gravidade dos sintomas que você apresenta.
Para dores ocasionais, o tratamento inclui exercícios moderados combinados com medicamentos de venda livre, como ibuprofeno ou paracetamol.
Para sintomas mais graves, o médico prescreverá medicamentos anti-inflamatórios, como corticoides, para reduzir a inflamação e aliviar a dor.
Diferentes formas de terapia manual, como mobilização, também são utilizadas para tratar pacientes com problemas de alinhamento da coluna, acelerando a recuperação em casos de dor musculoesquelética.
Para distúrbios crônicos, como a fibromialgia, serão prescritos medicamentos que aumentam os níveis de serotonina e noradrenalina no corpo, neurotransmissores que regulam o sono, a dor e a função do sistema imunológico.
Outros tratamentos incluem:
- Injeções de medicamentos anti-inflamatórios e anestésicos em áreas afetadas para alívio da dor;
- Exercícios de fortalecimento e alongamento, que ajudam a controlar a dor, manter a força muscular e a amplitude de movimento, facilitando a realização das atividades diárias sem agravar a dor;
- Analgésicos tópicos, como pomadas ou geis aplicados diretamente na pele afetada para alívio local da dor;
- Fisioterapia e terapia ocupacional combinadas, focadas na reabilitação e no fortalecimento para restaurar a função normal;
- Terapia de Manipulação Osteopática (OMT), que utiliza técnicas para melhorar a amplitude de movimento e aliviar espasmos musculares, especialmente em caso de dor nas costas e no pescoço;
- Quiropraxia, que se concentra na manipulação da coluna vertebral para tratar problemas musculoesqueléticos;
- Massagem terapêutica, que alivia a dor muscular e promove relaxamento através da aplicação de pressão e movimentos específicos nos tecidos moles;
- O biofeedback complementa essas práticas ao utilizar dispositivos que monitoram processos internos do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial e tensão muscular.
Essas abordagens terapêuticas são projetadas para aliviar a dor e melhorar a função física, adaptando-se às necessidades de cada paciente.
Como a Cannabis medicinal pode ser usada no tratamento da dor musculoesquelética?
Muitos pacientes estão relatando benefícios consideráveis nos tratamentos à base de Cannabis desde que começaram a usar essa abordagem prescrita por médicos, com pouco ou nenhum efeito colateral.
A Cannabis contém compostos que regulam a transmissão da dor e modulam a resposta inflamatória, fatores importantes para o alívio da dor musculoesquelética.
Seus principais canabinoides (THC e CBD), ajustam disfunções na transmissão de sinais de dor e melhoram a tolerância a estímulos dolorosos, modulando a liberação de glutamato, GABA e substância P.
Esses canabinoides interagem com o principal receptor de dor não opioide TRPV1 do nosso corpo, que tem função direta na percepção e na transmissão da dor.
A Cannabis também afeta a expressão e a sensibilidade dos receptores opioides, como μ e κ, que estão envolvidos na resposta aos analgésicos opioides.
Isso significa que, para pacientes que utilizam opioides, a Cannabis ajuda a reduzir a necessidade de doses altas desses medicamentos, mantendo a eficácia no alívio da dor.
Canabinoides menores, como o CBG e THCV, modulam a ativação microglial e astrocitária no sistema nervoso, reduzindo a neuroinflamação em condições como neuropatia diabética e esclerose múltipla, que frequentemente causam dor musculoesquelética.
Quais os benefícios potenciais da Cannabis para dor musculoesquelética?
Quem faz uso de Cannabis medicinal para dor musculoesquelética também obtém as seguintes vantagens:
- Melhora da qualidade do sono, fundamental para o manejo da dor crônica;
- Aumenta da tolerância à dor, tornando-a mais suportável;
- Otimização da mobilidade e a funcionalidade das articulações afetadas;
- Redução da ansiedade, a depressão e outros impactos psicológicos negativos associados à dor crônica;
- Redução de espasmos musculares;
- Menos efeitos colaterais;
- Efeitos protetores nos tecidos articulares e ósseos;
- Redução da necessidade de AINEs devido aos seus próprios efeitos anti-inflamatórios;
- Escolha de diferentes formatos de tratamento, de acordo com as necessidades individuais.
Para comprovar alguns desses benefícios, uma revisão de 36 estudos clínicos com 4006 participantes comparou o uso de canabinoides com placebo em pessoas que sofrem de dor crônica não cancerosa.
Os achados nesta revisão mostraram que os canabinoides reduziram significativamente os níveis de dor no grupo de pacientes estudados em comparação com o placebo.
Nas primeiras duas semanas, houve uma redução maior da dor com os canabinoides do que com o uso de um placebo.
Poucas evidências sugerem que os canabinoides aumentam o risco de eventos adversos graves, embora efeitos colaterais leves fossem relatados após mais de duas semanas de tratamento.
Os efeitos colaterais mais frequentes incluíram tontura, sonolência, boca seca, náusea, fadiga, dor de cabeça e euforia.
Quais são as formas de aplicação da Cannabis medicinal para alívio da dor musculoesquelética?
Um dos grandes benefícios da Cannabis medicinal é que ela pode ser administrada de várias formas para alívio da dor musculoesquelética.
A forma mais comum é por meio da ingestão oral, onde os compostos ativos são absorvidos pelo sistema digestivo e metabolizados pelo fígado.
Quem opta pela ingestão oral tem a opção de escolher entre produtos em formato de cápsulas, óleos, sprays e tinturas. Todos eles produzem efeitos sistêmicos que são sentidos entre 30 minutos a 2 horas.
Outra via comum é a inalação, geralmente através do uso de vaporizadores, mais indicada para quem precisa de analgesia quase imediata.
Embora menos prescrito, esse método permite que os efeitos sejam sentidos em questão de minutos devido à absorção rápida pelos pulmões e passagem direta para a corrente sanguínea.
Existem formulações tópicas, como cremes ou loções, que são aplicadas diretamente na pele sobre a área afetada.
Seu uso costuma ser combinado com as formas de administração descritas anteriormente. Também é comum que a composição desses produtos conte com outros ingredientes, como arnica, que otimizam os efeitos anti-inflamatórios.
A escolha da forma de administração é feita pelo médico, que leva em conta a preferência pessoal do paciente, velocidade desejada de alívio da dor e a conveniência de uso.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
Para iniciar um tratamento com Cannabis medicinal no Brasil, será preciso passar por uma consulta médica com um profissional de saúde para avaliar se o uso da planta é adequado para o seu caso.
Apesar da expansão na procura por tratamentos com Cannabis, ainda há uma carência de médicos especializados em medicina canabinoide, o que pode dificultar a busca por orientação adequada.
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Na consulta, o médico avalia sua condição de saúde, discute os sintomas e considera as opções de tratamento, incluindo o uso de produtos à base de Cannabis.
Após uma avaliação cuidadosa e, se apropriado, ele prescreverá produtos de Cannabis que contenham os compostos adequados para o seu caso.
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Como prevenir a dor musculoesquelética no dia a dia?
Prevenir a dor musculoesquelética no dia a dia não envolve muitos segredos.
Na verdade, pequenas mudanças em nossos hábitos diários fazem uma grande diferença na prevenção dessas dores que afetam músculos e articulações.
Se você quer evitar as dores musculoesqueléticas ou qualquer condição que afete sua saúde muscular e articular, coloque em prática as seguintes dicas em seu cotidiano:
1. Alongamento regular
O alongamento regular permite manter a flexibilidade dos músculos e articulações, além de ajudar a prevenir lesões.
Incorporar sessões de alongamento ao longo do dia ajuda a aliviar a tensão acumulada, especialmente se você passa muito tempo sentado ou em posições estáticas.
Então, comece seu dia com alguns minutos de alongamentos suaves para preparar o corpo para as atividades diárias.
No trabalho, faça pausas para se levantar e esticar os músculos das costas, pescoço e pernas.
No fim do dia, reserve um tempo para um alongamento mais completo, focando nas áreas que mais tendem a ficar tensas.
2. Ergonomia no trabalho
Passamos grande parte do tempo no trabalho, e a forma como posicionamos nosso corpo reflete em nossa saúde musculoesquelética.
Portanto, ajuste seu escritório de trabalho de modo que permita que você mantenha uma postura adequada:
- Coloque os pés apoiados no chão ou em um suporte adequado;
- Ajuste a altura da cadeira para manter os joelhos nivelados com os quadris;
- Posicione o monitor na altura dos olhos para evitar tensões no pescoço.
- Use suportes lombares e de punho se necessário para reduzir a tensão nas costas e nos pulsos.
Pequenos ajustes ergonômicos fazem uma grande diferença na prevenção de dores crônicas.
3. Use calçados adequados
A escolha dos calçados é muitas vezes negligenciada, mas muito importante na prevenção da dor musculoesquelética.
Opte por sapatos que ofereçam bom suporte ao arco do pé e amortecimento para absorver o impacto ao caminhar.
Evite saltos muito altos ou solas muito finas, que tendem a sobrecarregar os pés e afetar a postura.
Ao praticar esportes ou atividades físicas específicas, use calçados adequados para o tipo de exercício que você está fazendo, pois isso reduz o risco de lesões musculares e articulares.
Por exemplo, é altamente recomendado o uso de tênis com sola plana se você pratica musculação. Em contrapartida, para corridas e esportes de alto impacto, sapatos com amortecimento são indicados.
4. Prática de exercícios físicos
Manter-se ativo é outra prática importante para fortalecer os músculos e articulações, permitindo que você diminua as dores musculoesqueléticas.
No entanto, escolha atividades que você goste e que sejam adequadas ao seu nível de condicionamento físico.
Exercícios de baixo impacto, como natação, ioga ou caminhada, são boas opções para fortalecer os músculos sem sobrecarregar as articulações.
Incorporar exercícios de fortalecimento muscular pelo menos duas vezes por semana ajuda a equilibrar e estabilizar áreas de alto risco, reduzindo a incidência de problemas musculoesqueléticos.
Lembre-se de aquecer antes e alongar após os exercícios para preparar e recuperar os músculos adequadamente.
Conclusão
A aplicação de Cannabis como parte dos tratamentos para dor musculoesquelética já é uma realidade para muitos pacientes.
Relatos consistentes de uma melhora significativa nos sintomas reforçam seu potencial terapêutico.
Com perspectivas positivas sobre seu uso clínico em expansão, não deixe de explorar as possibilidades oferecidas por esta planta em sua condição médica.
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