As doenças neurodegenerativas estão entre as principais preocupações dos seres humanos, sobretudo quando o processo de envelhecimento começa a ficar mais acentuado na vida de alguém.
Estas doenças ocorrem quando há problemas nas células nervosas do cérebro ou do sistema nervoso. Esses problemas podem estar ligados tanto ao envelhecimento dessas células, que as levam a uma perda de função ao longo do tempo, ou à própria morte delas.
Boa parte das doenças neurodegenerativas são consideradas crônicas – ou seja, a partir do momento em que a doença é diagnosticada, não há cura. Sendo assim, os tratamentos para elas são feitos no sentido de aliviar os sintomas físicos e mentais e melhorar a qualidade de vida das pessoas que são afetadas por elas.
Apesar de não afetar apenas os mais idosos, a idade é o principal fator de risco para o aparecimento das doenças neurodegenerativas.
Parte disso pode ser demonstrado pelas principais doenças desse tipo que conhecemos: alzheimer, parkinson e escleroses que afetam sobretudo pessoas que já passaram dos 60 anos.
A boa notícia é que os tratamentos têm evoluído bastante com relação às décadas anteriores, permitindo que os pacientes possam viver uma vida digna, inclusive com menos fatores problemáticos às suas famílias.
Experiências com medicamentos e associações entre eles vêm sendo testadas, bem como o uso da Cannabis Medicinal para o tratamento de doenças neurodegenerativas.
Se você quer entender melhor sobre como se dão os efeitos dessas doenças e os principais tratamentos para elas, continue lendo. O Portal Cannabis e Saúde trouxe este artigo completo para você!
O que são doenças neurodegenerativas?
As doenças neurodegenerativas são aquelas que estão ligadas com o sistema nervoso ou com as células nervosas do cérebro.
Quando essas células ficam defeituosas (ou simplesmente morrem), boa parte das atividades do corpo podem estar prejudicadas.
Nesse sentido, as doenças neurodegenerativas podem trazer problemas na fala, na memória, na respiração e no movimento, por exemplo.
A hereditariedade como causa é um dos fatores comuns às doenças neurodegenerativas, mas ainda podem existir outros fatores que levam a esse tipo de condição.
Entre as doenças neurodegenerativas mais comuns, podemos citar:
- Mal de Parkinson ou Parkinsonismo;
- Esclerose Lateral Amiotrófica;
- Doença de Alzheimer;
- Doença de corpos de Lewy;
- Atrofia Muscular Espinhal;
- entre outras.
As doenças neurodegenerativas têm cura?
Atualmente as doenças neurodegenerativas não têm cura, fazendo com que os seus tratamentos estejam focados na redução (ou controle) dos sintomas, bem como na melhoria da qualidade de vida do paciente.
Além disso, algumas das doenças neurodegenerativas são potencialmente graves em nível de mortalidade.
Doenças adicionais podem aparecer em pacientes com esse tipo de condição, sendo as mais comuns aquelas que tenham a ver com a saúde mental do paciente – a depressão é um dos exemplos.
Isso ocorre devido à perda de autonomia que doenças neurodegenerativas podem causar, além da diminuição nos níveis de sociabilidade envolvendo os pacientes, sua família e outras pessoas.
O que caracteriza as doenças neurodegenerativas?
As principais características de uma doença neurodegenerativa estão relacionadas ao seu progresso com o passar do tempo e estão ligadas principalmente à deficiências no cérebro, na região neuronal ou no sistema nervoso.
Outro fator de atenção e que caracteriza as doenças neurodegenerativas é o fato de acometerem principalmente pessoas idosas, quando a multiplicação de células, bem como as atividades neuronais não funcionam como quando se era jovem.
Nesse sentido, questões mentais e psicológicas podem enfrentar pioras progressivas com o tempo, assim como dificuldades motoras, de memória e de fala.
Por fim, as doenças neurodegenerativas além de não terem cura, ainda não tem estratégias bem claras sobre como deve ser feita a sua prevenção.
É claro, há alguns hábitos que um paciente pode incluir em sua vida para evitar que esse tipo de doença apareça durante a sua velhice.
Tais hábitos incluem uma alimentação saudável e diversificada, exercícios e atividades físicas constantes com intensidade moderada, bem como participação em grupos sociais, que permitam contato próximo com outras pessoas além de seus familiares.
Quais as doenças neurodegenerativas mais comuns?
Como dissemos anteriormente, existe uma série de doenças neurodegenerativas. No entanto, algumas são mais comuns e têm maior incidência que outras.
Confira a lista das principais doenças abaixo:
Doença de Alzheimer (DA)
A doença de Alzheimer (também conhecida como Mal de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer) é uma das doenças neurodegenerativas mais comuns e que trazem mais prejuízos aos seus portadores.
Entre os principais sintomas de um paciente com mal de Alzheimer estão os problemas de memória frequentes, bem como confusão mental.
Os modos com que as memórias se perdem podem variar, mas há muitos casos em que os idosos que possuem essa doença acabam enfrentando dificuldades severas no dia-a-dia, pois não conseguem lembrar até mesmo de tarefas ou eventos que acabaram de acontecer.
Em casos mais graves, a pessoa pode perder até mesmo a capacidade de reconhecer pessoas próximas, como filhos e netos. Além disso, pode haver casos em que a pessoa sai e não se lembra mais de onde mora (ou confunde informações novas com informações antigas).
Um exemplo disso são pacientes aposentados que são encontrados no caminho para o trabalho, como faziam anos antes ou quando acreditam que algo aconteceu recentemente, mas na verdade já faz muitos anos.
Por outro lado, é bem comum que a doença de Alzheimer traga também uma certa agressividade para os seus portadores, que se recusam a fazer tarefas cotidianas ou seguir instruções das pessoas mais próximas.
Doença de Parkinson (DP)
A doença de Parkinson é outra doença neurodegenerativa bastante conhecida e que acomete mais de 150 mil pessoas só no Brasil.
O Parkinson se caracteriza por tremores nas mãos (ou no corpo todo), fazendo com que a pessoa tenha dificuldades em executar tarefas cotidianas como segurar copos e talheres.
Além disso, há casos em que a doença de Parkinson pode se manifestar de forma mais grave, quando há perda de equilíbrio e dificuldades para a realização de movimentos simples como ficar em pé e andar.
Confira o artigo que produzimos sobre a doença de Parkinson clicando aqui!
Doença de Huntington (DH)
A doença de Huntington é outra doença que está entre as principais doenças neurodegenerativas. Esta tem origem hereditária e tem um grau de incidência relativamente baixo, sendo considerada uma doença rara.
Esta doença tem um grande impacto nas habilidades funcionais de uma pessoa, fazendo com que seus movimentos, fala e pensamentos sejam prejudicados de forma considerável. Distúrbios psiquiátricos são registrados com frequência entre os pacientes dessa doença.
Os primeiros sinais de que há algo errado e que pode ser a doença de Huntington começam a aparecer entre os 30 e 40 anos. No entanto, há casos em que a doença de Huntington pode aparecer ainda mais cedo, durante a adolescência.
Nesses casos, a doença pode ter sintomas ou manifestações diferentes e progressão mais rápida.
Ao contrário da maior parte das doenças neurodegenerativas, sua incidência em idosos é bastante baixa.
Os tratamentos para essa doença envolvem apenas uma redução nos sintomas e melhora de algumas condições associadas, mas não há nenhum tratamento que atualmente consiga retardar os efeitos do declínio físico, mental e psiquiátrico da doença de Huntington.
Esclerose múltipla
A esclerose múltipla é uma das doenças neurodegenerativas mais famosas e também mais degradantes a médio e longo prazo.
Ela afeta regiões do cérebro e da medula espinhal, fazendo com que o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico estejam comprometidos.
Entre os sintomas mais comuns da esclerose múltipla, destacam-se problemas de movimento, de fala e psiquiátricos. Os efeitos da doença ocorrem pelo fato de que um portador de esclerose múltipla tem danos importantes nas suas terminações nervosas.
Inclusive, este é um fator que faz com que essa doença neurodegenerativa tenha tantas diferenças entre a progressão dos quadros de um paciente para o outro. Há pacientes onde as fibras nervosas estão mais deterioradas que outras, por exemplo.
Quando isso ocorre, não há comunicação entre o cérebro e as partes do corpo, fazendo com que a pessoa tente enviar um comando aos seus membros ou órgãos, mas sem a resposta esperada.
Entre as causas para os danos nas terminações nervosas, destaca-se uma desordem no sistema imunológico, que ataca uma superfície que cobre e protege os nervos.
Os tratamentos para a esclerose múltipla envolvem a recuperação dos ataques mais graves e o controle da maior parte dos sintomas envolvidos.
Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
A esclerose lateral amiotrófica (também conhecida pela sigla ELA) é uma doença que se dá no sistema nervoso central e na medula espinhal, agindo de forma progressiva com relação aos seus sintomas e capaz de causar deteriorações importantes nas capacidades musculares e de movimento.
Entre os prejuízos iniciais que essa doença pode trazer a seus portadores está a diminuição na capacidade de movimento que eles têm, bem como redução na facilidade para falar.
Nesse sentido, os primeiros sintomas envolvem fraqueza tanto nos membros inferiores quanto superiores, bem como espasmos musculares. Em alguns casos, pode haver ainda a presença de fala arrastada e dificuldade para movimentar os músculos da face.
Depois de um tempo, a doença progride afetando até mesmo os músculos que possibilitam às pessoas de falar, comer e respirar. Dessa forma, a doença torna a pessoa 100% dependente da ajuda de outra ou de equipamentos como sondas para que possam se nutrir ou respirar.
Uma das pessoas mais famosas que foi portador da Esclerose Lateral Amiotrófica foi Stephen Hawking, um dos cientistas mais renomados dos séculos XX e XXI, morto em 2018.
Distrofia muscular
A distrofia muscular por si só não é uma doença, mas sim um grupo de doenças.
Nessas doenças, os principais sintomas envolvem a perda de massa muscular, o que causa uma série de problemas tanto para a execução de movimentos quanto para o equilíbrio e atividades simples como comer e respirar.
Diferentemente de outras doenças neurodegenerativas, a distrofia muscular quase nunca está associada a algum tipo de demência mental ou problemas psiquiátricos.
Por outro lado, seu aparecimento se dá pela presença de genes anormais (causadas por mutações de origem genética), que interferem na formação de músculos saudáveis e que estejam fortalecidos o suficiente para as atividades comuns de um ser humano.
Essas alterações genéticas fazem com que as proteínas necessárias para a formação dos músculos e das células ligadas às suas funções.
Com a distrofia muscular, há um enfraquecimento progressivo dos músculos que podem levar uma pessoa à condição de acamada após alguns anos.
Embora a doença não tenha cura, pode-se utilizar alguns tipos de medicamentos e terapias que retardam sua progressividade e reduzem os níveis de sintomas experimentados pelos pacientes.
A doença pode aparecer em qualquer faixa etária, mas é comum que os primeiros sintomas apareçam já na infância.
Atrofia muscular espinhal (AME)
A Atrofia Muscular Espinhal (conhecida pela sigla AME) é outra doença que pode manifestar seus sinais durante os primeiros anos de vida de uma criança.
Sua origem é genética e assim como no caso da distrofia muscular, traz fraqueza muscular e é capaz de causar problemas tanto no movimento quanto no equilíbrio.
Quando descoberta de forma precoce (nos primeiros anos de vida), pode haver a reversão do quadro com a utilização de medicamentos como o Zolgensma, que substitui o gene defeituoso por uma cópia normal.
No entanto, este é considerado o remédio mais caro do mundo, sendo que os valores da aplicação chegam a atingir mais de 10 milhões de reais.
A doença é bastante rara, atingindo 1 a cada 10 mil crianças nascidas no mundo e a chance de sobrevida é bastante baixa. Os tratamentos envolvem a redução dos sintomas, bem como diminuição da progressão dos quadros.
Entre os sintomas descritos para a AME incluem-se:
- braços e pernas moles ou fracos;
- problemas de movimento – como dificuldade em sentar, engatinhar ou andar;
- espasmos ou tremores musculares;
- problemas ósseos e articulares – coluna curvada em fenômenos como a escoliose;
- problemas de deglutição;
- dificuldades respiratórias.
Não há nenhum tipo de afetação com relação ao cérebro do portador de AME. Por isso, não são registradas dificuldades de aprendizagem em seus portadores ou capacidades reduzidas de inteligência.
Nesse sentido, é possível dizer que a AME tem seus efeitos concentrados de forma principal nos músculos.
Tratamento das doenças neurodegenerativas
Embora as doenças neurodegenerativas não tenham cura, boa parte delas tem tratamentos que objetivam uma melhora na qualidade de vida do paciente.
Os medicamentos fazem isso através da redução dos sintomas, bem como retardamento dos processos de evolução da doença.
No entanto, muitos dos medicamentos utilizados para o controle das doenças neurodegenerativas apresentam efeitos colaterais importantes, que levam a uma certa resistência em sua utilização e também em níveis de dependência após algum tempo de utilização destes remédios.
Por isso, muitas pesquisas atualmente têm sido feitas de modo a buscar reduzir as doses de tais medicamentos, seja por meio de novos medicamentos complementares ou melhoria em suas fórmulas.
Cannabis medicinal e as doenças neurodegenerativas
O potencial da Cannabis medicinal é estudado desde o final do século XX. Inclusive, estudos preliminares daquela época já apresentaram resultados positivos para o tratamento de doenças neurodegenerativas.
O potencial farmacêutico da cannabis se dá graças à presença de receptores canabinóides presentes em nosso cérebro.
Esses receptores são chamados de CB1 e CB2 e estão presentes tanto no Sistema Nervoso Central (SNC), quanto no Sistema Nervoso Periférico (SNP). No SNC, é observado o CB1 com maior abundância, enquanto no SNP o CB2 é maioria.
Além disso, esses receptores podem ser encontrados no sistema cardiovascular, trato intestinal, fígado, baço, e outros tecidos do sistema imune.
Com isso, os fitocanabinoides presentes na cannabis possuem a capacidade de induzir resposta celular. Isso porque os fitocanabinoides da cannabis medicinal são capazes de se ligar aos receptores CB1 e CB2.
Esses receptores e os endocanabinoides (que nós mesmos produzimos) fazem parte de um sistema em nosso corpo identificado como “sistema endocanabinoide”. Esse sistema também é estudado há décadas, mas apesar de muitas vias elucidadas, ainda há muito para ser descoberto.
Cannabis medicinal na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas
Em análises post-mortem de pacientes com doenças neurodegenerativas foram identificados níveis alterados de intermediários do sistema endocanabinoide. O que pode indicar que o sistema endocanabinóide não estaria em equilíbrio no curso da doença.
Assim, em face às doenças neurodegenerativas, a cannabis medicinal mostra-se uma potencial opção terapêutica sem efeitos colaterais graves e sem danos a órgãos como fígado, rim e coração.
Entre as doenças neurodegenerativas que mais se destacam com relação aos estudos sobre os efeitos benéficos do uso da Cannabis estão o mal de Parkinson, o mal de Alzheimer e a esclerose lateral amiotrófica.
Para nenhuma das doenças a cannabis medicinal é capaz de curar ou reverter o quadro do paciente. Seu uso e potencial estudados até então dizem respeito à melhora nos sintomas dos pacientes, melhorando a qualidade de vida dos mesmos.
- Doença de Alzheimer
Já foi observado que, na alzheimer, há o acúmulo de peptídeos beta-amilóide no cérebro. Assim, especula-se que esses peptídeos estão relacionados com a apoptose das células neurais.
Já foi demonstrado que o CBD possui capacidade neuroprotetora, pois é capaz de inibir a apoptose de células neurais. Essa capacidade do CBD é corroborada por diversos outros trabalhos, e é uma hipótese aceita por grande parte dos especialistas em cannabis medicinal.
É importante ressaltar que a capacidade neuroprotetora da cannabis medicinal serve para todas as doenças neurodegenerativas que citamos aqui.
- Mal de Parkinson
Os sintomas clássicos do mal de Parkinson (tremor, rigidez muscular e bradicinesia) foram mitigados pelo uso da cannabis medicinal. Esse resultado foi obtido em um estudo publicado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel.
Segundo os autores, os sintomas motores tiveram uma melhora considerável após o consumo de cannabis medicinal por via inalatória (cigarro). Além disso, os pacientes não relataram efeitos colaterais significativos.
Além dos sintomas clássicos, pacientes que sofrem com parkinson podem experienciar outros sintomas. Como: transtorno comportamental do sono REM; ansiedade e depressão.
Ainda no estudo de Tel Aviv, os pacientes relataram melhora na qualidade do sono e em sintomas de ansiedade.
Em outro estudo, foi relatado que o consumo do canabidiol (CBD) ajuda na redução dos sintomas de ansiedade em pacientes com parkinson.
Além disso, um pequeno mas promissor estudo foi realizado com pacientes que sofrem do transtorno comportamental do sono REM. Segundo os autores, quatro pacientes acometidos pelo transtorno relataram menos episódios de movimentos bruscos característicos do distúrbio.
Outro estudo publicado pela Universidade Federal do Amazonas em parceria com a USP administrou CBD em pacientes com parkinson e eram acometidos pelo transtorno. Segundo o grupo, nos resultados secundários houve melhoria reportada pelos pacientes.
Entretanto, pelos cálculos estatísticos a melhora não foi significativa, apesar de um aumento na dosagem ter demonstrado efeitos positivos. O que demonstra que o potencial terapêutico da cannabis medicinal para o tratamento desse distúrbio deve ser realizado com grupos maiores.
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
Um estudo da Universidade de Washington induziu a ELA em camundongos com a finalidade de observar se há diferença nos endocanabinoides 2-AG e AEA. Essas moléculas foram avaliadas por possuírem capacidade neuroprotetora.
Como resultado, foi observado que essas duas moléculas possuem uma concentração maior em camundongos com ELA do que os do grupo controle. Além do mais, esse aumento foi observado na medula espinhal – local onde a ELA “começa”.
Posteriormente, foi identificado post-mortem em pacientes com ELA que o número de receptores celulares CB2 aumenta em diversos tecidos, juntamente com outras moléculas pró-inflamatórias.
Além disso, um estudo publicado pela Academia Americana de Neurologia mostra que 102 pacientes acometidos pela ELA reportaram melhorias em diversos sintomas da doença. Como: melhora no apetite; melhoria na qualidade do sono; redução de quadros de ansiedade e depressão.
Ainda, 81% dos pacientes demonstraram interesse no tratamento com cannabis medicinal.
Lives sobre o uso da Cannabis Medicinal no tratamento de doenças neurodegenerativas
Se você ainda tem algum tipo de dúvida com relação ao uso da Cannabis Medicinal no tratamento de doenças neurodegenerativas, uma das formas mais fáceis de tirá-las é por meio das nossas lives.
Por lá, médicos e especialistas fazem um perfil completo a respeito das doenças e sobre como os tratamentos podem ser feitos e administrados para cada doença específica.
Confira abaixo algumas das lives que já produzimos:
Doenças Neurodegenerativas: https://www.youtube.com/watch?v=jBtgaplCvbg
Geriatria: https://www.youtube.com/watch?v=DawOpIjdAck
Doença de Parkinson: https://www.youtube.com/watch?v=NaVziTcRCNI
Conclusão
As doenças neurodegenerativas podem trazer sérios problemas não só para a saúde e para a qualidade de vida de seu portador, mas também para seus familiares e pessoas mais próximas que convivem com ele.
Isso acontece pelo fato da doença poder aumentar seus efeitos e sintomas de forma relativamente rápida, fazendo com que perca-se em autonomia e sociabilidade.
Existem tratamentos para a maioria das doenças neurodegenerativas, porém a maioria envolve apenas um retardamento da progressividade dos quadros.
Do mesmo modo, permite-se ao paciente uma melhora na qualidade de vida, visto que se reduz os sintomas e efeitos mais devastadores da doença neurodegenerativa enfrentada por ele.
Nesse sentido, medicamentos têm sido desenvolvidos para reduzir os efeitos colaterais e melhorar a eficácia.
Alguns deles, inclusive, têm como base o uso de substâncias à base da Cannabis medicinal.
Quando se utiliza esse tipo de substância, pode-se reduzir a dose de medicamentos convencionais, reduzindo-se por conseguinte os seus efeitos colaterais.
Dessa forma, a terapia com o uso de canabinoides é uma esperança para os tratamentos de doenças neurodegenerativas, dando mais autonomia e dignidade para seus portadores.
Se você conhece alguém que enfrenta uma doença neurodegenerativa, compartilhe esse conteúdo com ele! Se você quer conhecer melhor sobre os tratamentos à base de substâncias canabinoides, clique aqui e agende sua consulta com um médico especialista!