A Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal (Ama+Me) compartilhou, na noite deste domingo (23), um vídeo onde a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, revela que sua mãe “teve o último ano de vida sem dores” após iniciar o tratamento com óleo de Cannabis medicinal fornecido através da ONG. Ela também defende a aprovação do PL 399/15, que legaliza o cultivo no país para fins medicinais e industriais.
“Com 95 anos e após um AVC isquêmico, minha mãe, Dilma Rousseff, estava sofrendo contraturas involuntárias e dolorosas e cefaleia crônica. Nada é pior do que ver quem a gente ama sentindo dor e não poder fazer nada porque os tratamentos convencionais não eram eficazes”, contou a ex-presidente.;
Neste final de semana, a Ama+Me realizou um encontro entre associados. O relato de Dilma foi mais um entre outras histórias emocionantes, de superação e alívio do sofrimento graças ao uso medicinal da Cannabis, informou a entidade.
“Graças ao trabalho da Ama+Me, conseguimos proporcionar à minha mãe um último ano de vida sem dor, com dignidade, por meio do uso do óleo de Cannabis. Desejo vida longa à associação, que possam cada vez mais ajudar brasileiros a viverem sem dor, como ajudaram a mim e a minha família. Por tudo isso, eu me somo pela aprovação do PL 399, pelo direito de plantar e atender seus filiados com cannabis medicinal”, defendeu Dilma.
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Nesta quarta-feira, a Câmara dos Deputados promove uma comissão geral às 9h30 para debater o PL 339/15. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), pediu aos líderes partidários que indiquem até esta segunda-feira (24), às 18 horas, os nomes de entidades ou outros representantes da sociedade civil para participar do debate.
O projeto está sendo analisado por uma comissão especial da Câmara e teve a votação adiada para que o relator, deputado Luciano Ducci (PSB-PR), acrescentasse modificações ao parecer já apresentado no dia 10.
E ao contrário da ex-presidente Dilma, o atual chefe de governo, Jair Bolsonaro (sem partido) é opositor ferrenho à proposta. O presidente chegou a chamar o projeto de porcaria e ridículo.