No Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, relembre os relatos de quem viu sua qualidade de vida melhorar graças à Cannabis
A Organização Mundial da Saúde estabeleceu, em 1998, 11 de abril como o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. O objetivo é trazer consciência à população sobre essa doença que atinge cerca de 200 mil brasileiros.
Identificada pela primeira vez em em 1817, por James Parkinson, que descreveu os principais sintomas da doença publicados no Ensaio sobre a Paralisia Agitante, se caracteriza pela presença de tremores nas extremidades, além de instabilidade postural, rigidez nas articulações e lentidão nos movimentos. Estima-se que 1% das pessoas com mais de 65 anos desenvolvam a doença.
O Parkinson não tem cura, embora existam uma série de tratamentos disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde pelo Programa de Medicamentos Excepcionais. Entretanto, os medicamentos alopáticos convencionais geralmente possuem limitada eficiência e, frequentemente, provocam uma série de efeitos colaterais.
Uma opção de tratamento cada vez mais utilizada pelos médicos é a Cannabis medicinal. Estudos sugerem que a doença de Parkinson é consequência do mau funcionamento do sistema endocanabinoide, que atua na regulação de diversos processos do organismo, inclusive no sistema nervoso central.
O fitocanabinoides, substâncias análogas às produzidas pelo nosso corpo, atuariam em parceria com o sistema endocanabinoide, recuperando do desequilíbrio que se manifesta na doença de Parkinson, assim como em casos de epilepsia e autismo.
Para colaborar no processo de trazer conscientização das pessoas sobre a doença e a opção de tratamento que apresenta reduzidos efeitos colaterais e traz benefícios para 60% dos pacientes, o portal Cannabis & Saúde traz histórias de pacientes que sentiram uma melhora na qualidade de vida graças ao tratamento canabinoide.
Neste Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson relembramos algumas delas:
Terezinha Pacheco
A octogenária sofria com os sintomas do Parkinson e seguidas crises epilépticas. Os tremores a faziam cair e se machucar muito, quebrando o ombro e o braço. Terezinha Pacheco chegava a ter três convulsões por dia e as quedas pioravam.
Por preconceito, se recusava a tomar o óleo da Cannabis. Até que a administração passou a ser feita sem que soubesse, misturado no chá que tomava regularmente. Em três dias, foram ajudá-la a se levantar da poltrona, mas ela o fez sozinha: “Olha como estou melhor, o Parkinson está dando uma trégua”, disse.
A filha então explicou que era o óleo do marido. “Então me dá duas gotinhas agora”: o preconceito estava desfeito. A depressão melhorou, voltou a lavar louça, aguar as plantas, arrumar a cama e a fazer quase tudo sozinha.
A melhora foi de 90%. Não tinha mais convulsões, menos tremores, estava mais animada e até aceitou um cuidador. Os remédios puderam ser diminuídos em 80%. O médico, que tinha sido contra o tratamento, depois de ver a evolução da paciente, começou um curso para prescrever.
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Neuri Felippi
Neuri Felippi começou a sentir que suas pernas estavam travando involuntariamente aos 47 anos de idade. Logo começou a ter dificuldades para exercer sua profissão de motorista de ônibus, e a conviver com dores intensas.
Após uma longa jornada para conseguir o diagnóstico definitivo de doença de Parkinson, foi em busca de tratamento. Só encontrou melhora com a Cannabis medicinal. “As dores não foram embora permanentemente, mas as pernas estão travando menos”, disse quando completou sete meses de tratamento.
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Evaldo Lopes
Evaldo Lopes, 68 anos, morador de Marília, no interior de SP, passava por um momento difícil financeiramente, e todos atribuíram os primeiros sintomas da doença de Parkinson ao estresse. Os problemas passaram, mas a tremedeira só crescia.
Até que seu filho, Evaldo Lopes Jr. viu na internet o vídeo de um paciente com um caso grave de Parkinson que reduzia seus tremores com o óleo da Cannabis. Se funcionava em um caso tão grave, poderia muito bem melhorar a vida de seu pai.
“Meu pai tomou e, cara, foi uma coisa absurdamente maluca. No mesmo dia, já era outra pessoa”, lembra. “A questão do Parkinson não é só tremor. Ele atinge forte a parte emocional da pessoa. Ele dá uma depressão feia. No segundo dia, meu pai já tava fazendo brincadeira, pulando na cama.”
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Hélio Gasparini
Aos 77 anos e Parkinson há mais de 12 anos, Gasparini já vinha fazendo uso de dois medicamentos alopáticos bastante comuns para a doença. No entanto, tendo em vista os resultados moderados da terapia, ele e sua filha Regiane estudavam um possível medicamento alternativo: o canabidiol.
Com dois meses de tratamento o resultado estava claro. “Agora eu consigo assinar meu nome”, comemora o paciente. Os tremores diminuíram bastante, assim como as dores na hora de dormir. “Sentia dor nas juntas, ficava virando na cama, não conseguia dormir”, recorda Gasparini. “Mas o canabidiol dá um relaxo no corpo.”
Tarefas cotidianas, que antes eram impossíveis, agora voltaram a ser uma realidade, como segurar um copo, deitar e levantar. “Eu também sinto diferença na hora de dirigir. Já estava me atrapalhando, mas hoje dirijo sem problemas.”
E os benefícios vão para além da diminuição dos tremores. Regiane conta que seu pai ficou mais feliz desde que começou a tomar o canabidiol. “A socialização dele melhorou muito. Ele estava muito quieto, ficava no seu canto, amuado, com poucas palavras. Agora ele voltou a ser mais alegre, conversa, dá risada.”
Entre pai e filha, a expectativa é a melhor possível. “A gente sabe que não é a cura”, lembra Regiane. “Mas é uma melhora na qualidade de vida. Então a gente tem esperança de que melhore ainda mais.”
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