No dia 21 de setembro de 1864, nasceu o médico alemão Alois Alzheimer, que descreveu a doença que leva seu nome pela primeira vez em 1906. Em sua homenagem, a Associação Internacional de Alzheimer realiza o Dia Mundial da Doença de Alzheimer desde 1994 com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença e seus impactos na sociedade.
Nós, do portal Cannabis & Saúde, buscamos fazer nossa parte. Para isso, chamamos atenção para a melhora da qualidade de vida relatados por pacientes com Alzheimer e seus familiares após darem início ao tratamento com Cannabis medicinal.
Aqui, relembramos cinco dessas histórias.
Abigail Vosgerau
Sem casos de Alzheimer na família, Abigail demorou cerca de um ano para que recebesse o diagnóstico de quadro precoce da doença. Iniciou o tratamento convencional para Alzheimer, mas sua condição evoluiu muito mal.
“Em meados de 2019 a doença começou a avançar muito rápido. Não queria fazer nada e o sono começou a ser prejudicado”, continuou Suzana Cavalcante, filha de Abigail.
“Aí os problemas começaram de vez. Às vezes, ficava três dias sem dormir. Só queria andar, andar, e era muito triste. A gente via que o corpo estava cansado e continuava andando e andando.”
Abigail sofria quedas. Por mais que sua filha fizesse de tudo para evitar, colecionava lesões pelo corpo. Logo perdeu os movimentos do braço direito, assim como qualquer autonomia sobre sua vida. Tornou-se completamente dependente de cuidados. Passou a usar fraldas, além do auxílio para todo o resto, como comer.
Cannabis no tratamento de Alzheimer
Até que deu início ao tratamento com Cannabis. “Com poucas semanas tomando o óleo de Cannabis, já notei a diferença no olhar dela. Estava com o olhar perdido, não olhava para a gente. Então, quando voltou a me olhar nos olhos, foi muito emocionante. Eu senti que começava a ter ela de volta.”
“Levamos ao fisioterapeuta, e disse que ela tem um equilíbrio muito bom. Anda perfeitamente. A última queda que ela teve foi em julho de 2020 e nunca mais. O braço também voltou a funcionar normal.”
Pouco a pouco, atividades cotidianas voltaram a sua rotina. Embora precise de auxílio constante, já não apresenta mais sinais de agressividade, dispensou a fralda. Sua filha não precisa mais dar comida na boca, pois voltou a segurar os talheres. A escovar os dentes e o cabelo, a ajudar a se vestir.
Hoje com 62 anos, Abigail também voltou a dormir todas as noites. Embora ainda busquem uma melhor regularidade em seu sono, já que em algumas noites dorme apenas duas horas. “São passos a se dar, e ainda estamos evoluindo”, diz Suzana.
“Ela sempre foi extremamente vaidosa. Essa semana, fui com a mãe na manicure. Ela sentou, escolheu o esmalte, deixou fazer a unha. Poder fazer essas pequenas coisas com ela, é ter a minha mãe de volta.”
“A Cannabis trouxe minha mãe de volta”, diz filha de paciente com Alzheimer
Junia Borges
No final de 2019, quando foi Junia, 79 anos, foi diagnosticada em 2019, já esquecia os fatos, tinha flutuações de humor, confusão, distúrbios motores e derrubava coisas.
Foi quando seu filho, Sérgio Azevedo, que é professor de pilates, lembrou de uma aluna que sempre falava da Cannabis: a psiquiatra Ana Gabriela Hounie.
Com uma semana, Azevedo e a irmã já notaram a diferença. A mãe estava mais tranquila, com melhor controle motor, dormindo bem. Ele conta que a mãe sempre reclamava que não tinha dormido quase nada, e um belo dia a resposta ao bom dia foi “dormi muito bem”.
Junia, que antes não conseguia lembrar histórias e lugares de outras épocas, agora lembra de tudo. Para Azevedo, com a Cannabis, sua mãe voltou ao seu normal.
Maria Emília de Barros
De repente, Maria Emília começou a se confundir e pegar a comida do almoço de seus colegas de trabalho. Na hora de retornar ao seu lugar, não conseguia se lembrar do caminho. Foram seis meses até que, em março de 2011, o diagnóstico fosse definido.
Por indicação da geriatra Rosana Takako Ide, desde 2022, faz tratamento com Cannabis. “Nesse aprendizado com a Cannabis, a gente tem tido muita surpresa. Eu tenho muitas surpresas boas todos os dias”, garante a filha, Fabyola de Barros.
“Ela sempre foi muito boa de dar respostas. Rápida no pensamento. Cada vez mais ela dá respostas dentro do assunto. Não tem mais respostas aleatórias, palavras soltas. Está sempre dentro de um raciocínio lógico, dentro da conversa, do contexto, e está melhorando cada dia mais.”
Não foi só seu cognitivo que melhorou, logo no início a Cannabis também ajudou a controlar a pressão arterial de Maria Emília, com 76 anos. “Ela começou a tomar e parece que encontrou um terreno fértil. Eu acho o efeito da Cannabis mágico. Ela toma para Alzheimer, mas ela vai em todos os pontos que a pessoa tem necessidade.”
“A Cannabis entra e sai procurando um probleminha ali, outro acolá, vai agindo em vários pontos e a gente vê a melhora”, continuou. “Se não tiver 100% de cura, acredito que não seja porque não é possível curar os danos que foram causados. Mas não tem retrocesso. Muita coisa está acontecendo e percebo que ela está mudando. melhorando em muitos aspectos.”
“O efeito da cannabis é mágico”, diz filha de paciente com Alzheimer
Francisca de Souza Leite
Uma vida de companheirismo deixou marcas quando, há 11 anos, o esposo de Francisca de Souza Leite, 87 anos, faleceu. “No luto, foi ficando calada, quieta, e a gente percebeu que perguntava as mesmas coisas várias vezes”, conta a nora, Olivia Naiana dos Santos.
Após exames, o neurologista fechou o diagnóstico de Alzheimer. Há dois anos faz o tratamento com Cannabis medicinal sob orientação do médico Vinícius Mesquita. Não demorou para que os benefícios começassem a aparecer.
“Durante a noite, ela acordava, dizia que tinha alguém na porta. Quando começou, na primeira semana, a gente viu que o sono dela tava mais tranquilo. Dormiu a noite inteira, começou a acordar mais tarde. Foi quando a gente percebeu que a medicação estava surtindo efeito.”
“Percebemos, além da melhora no sono, no humor. Ela ainda esquece muita coisa, pergunta, mas não com tanta frequência como perguntava antes.”
“Ela dorme bem, se alimenta bem. Muita gente, ela não reconhece, mas as pessoas que convivem com ela no dia-a-dia, ela não esquece. Os netos que moram fora, ela não reconhece, mas quando dizemos quem é, ela se familiariza e lembra.”
“Tem coisas que acontece e, daqui a pouco, ela não lembra mais. Mas é como o dr. Vinícius falou: ela não vai voltar a lembrar as coisas como antes. A medicação é para estacionar o Alzheimer e tem dado muito certo, graças a Deus. Ela é independente. Toma banho, come, troca de roupa, caminha normal, não se queixa de dores.”
“De 0 a 10, eu dou uma nota 9 para a melhora dela”
Therezinha de Freitas Camargo
Aos 89 anos, Therezinha de Freitas Camargo tinha muita disposição e parecia ter ótima saúde, mas passou a descuidar da casa, repetir as mesmas perguntas e, no neurologista, foi diagnosticada com Alzheimer.
O quadro só piorou: mãe Therezinha, como é conhecida, já não se lembrava de como andar, precisou usar fralda porque não conseguia nem avisar quando precisava ir ao banheiro. Também deixou de tomar banho sozinha.
Na época da entrevista com a neta Laís Vieira Martins fazia um mês que mãe Therezinha estava em tratamento com Cannabis. Ela voltou a andar com o andador, pergunta onde está, quem mora lá, das filhas, conversa com os netos.
Também voltou a tomar banho sozinha, A fralda fica seca durante o dia e só reclama da dor da artrose quando anda muito pela casa, que é grande. Até a postura melhorou e agora anda ereta, como sempre andou.
Mãe Therezinha não tem mais o olhar perdido. Não está mais impaciente com os bisnetos. Voltou a opinar sobre as coisas da casa e a participar do dia a dia da família.
Laís se alegra de ver que a avó, ao invés de piorar com a doença degenerativa, está melhorando. “Aqui em casa todo mundo ajuda. Ela sente esse carinho, sabe que está sendo bem cuidada”.
Idosa com Alzheimer volta a andar após tratamento com Cannabis
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