Decisão de hoje determina que Unimed Rio deve fornecer Cannabis à paciente autista.
A decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ordenou que plano de saúde, Unimed Rio, deve fornecer Cannabis à paciente autista.
Autismo e Cannabis
A sentença foi realizada a favor de um paciente com diagnóstico de autismo infantil, TDAH e transtorno desafiador e de oposição.
Conforme explicado pela Dra. Ana Gabriela Hounie a Cannabis para o tratamento do autismo traz inumero benefícios e os resultados são distintos aos tratamentos tradicionais, com foco nos sintomas.
“O canabidiol tem ação não só nos sintomas. Mas tem ação multimodal, em várias frentes. O canabidiol age no sistema endocanabinoide, que é quem regula a liberação de todos os neurotransmissores no cérebro. Então tem uma ação mais ampla, além de ter uma ação neurogênica: melhora conexões entre neurônios e estimula novas sinapses”, explica a Dra. Hounie.
Rol exemplificativo e direto dos pacientes
Ainda sobre a decisão de hoje do Rio de Janeiro, o advogado do caso Diogo Maciel esclarece que a decisão da Vara civil da comarca de Resende no Estado do Rio de Janeiro apenas reconhece realmente que é “direito do paciente receber a Cannabis no plano de saúde”.
O advogado especialista em Direito da Saúde e colunista do Portal Cannabis & Saúde acredita que esta decisão vai ao encontro da noção de que os tribunais regionais irão manter o entendimento de que o rol da ANS é exemplificativo. Ou seja, os tribunais regionais continuarão com a decisão de que o rol da ANS é exemplificativo.
Mesmo após a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a favor do rol taxativo, que desobriga os planos de saúde a custear tratamentos que não constam na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Evidências científicas da Cannabis em tratamentos do transtorno do espectro autista
Divulgamos aqui o mais novo estudo realizado em crianças com transtorno do espectro autista, que traz ainda mais evidências científicas em relação ao uso da Cannabis para o tratamento de crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA).
Feito pela startup de biotecnologia Cannformatics, o estudo publicado aqui identificou 22 novos potenciais biomarcadores a Cannabis-Responsivos, baseados em lipídios na saliva de crianças com transtorno do espectro do autismo.
Além disso, o estudo também apresenta confiança e oportunidades para avaliar o tratamento com Cannabis medicinal em doenças neurodegenerativas: como Alzheimer, doença de Parkinson e ELA, nas quais alguns desses potenciais biomarcadores responsivos à Cannabis à base de lipídios desempenham algum tipo de papel.
Quer saber mais sobre autismo? Reveja a nossa live “Cannabis no tratamento do Transtorno do Espectro Autista” com a participação da Dra. Ana Gabriela Hounie.
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