Como tratar doenças autoimunes? Se você foi diagnosticado com uma das doenças que afetam o sistema imunológico, continue lendo! Este artigo vai te contar melhor sobre como essas doenças afetam o nosso corpo e como você pode lidar com este problema e conquistar qualidade de vida!
Um dos sistemas mais importantes do corpo humano é o sistema imunológico. Quando este sistema está saudável e funcionando bem, ele promove a defesa do corpo contra doenças e infecções.
Entretanto, há casos em que o sistema imunológico encontra-se defeituoso, o que leva a um enfraquecimento da defesa do corpo como um todo, envolvendo as células, os órgãos e até mesmo os tecidos.
Isso acontece normalmente quando o sistema imunológico encontra alguma dificuldade para diferenciar ataques de doenças, infecções e agentes indesejados de processos naturais do nosso corpo.
Por isso, é possível que ao tentar se defender, o corpo comece a atacar as próprias células e organismos, levando a uma desordem que pode provocar doenças adicionais, que podem levar a um decréscimo na qualidade de vida do paciente e até mesmo à morte.
Entre as doenças autoimunes mais comuns, podemos listar a diabetes tipo 1, lúpus, artrite reumatoide e esclerose múltipla. No entanto, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), existem mais de 80 doenças autoimunes catalogadas em todo o mundo.
Muitas delas têm um perfil de incidência raro, o que pode trazer dificuldades aos tratamentos ou na busca de respostas para as suas causas.
Se você foi diagnosticado com uma doença autoimune ou conhece alguém que esteja nessa situação e busca entender melhor o que fazer a partir de agora, este artigo vai te ajudar.
Nós do Portal Cannabis & Saúde preparamos alguns tópicos importantes sobre as doenças autoimunes, suas causas e como tratar seus sintomas e consequência. Para entender melhor, confira os tópicos abaixo!
O que são doenças autoimunes?
As doenças autoimunes são aquelas doenças que são causadas pelo sistema imunológico. Isso se deve ao fato de que o sistema imunológico age no sentido de combater infecções e doenças, mas quando há algum tipo de falha ou defeito, atacam também o próprio corpo, bem como suas células saudáveis.
Dessa forma, é como se a doença confundisse um aliado com um inimigo numa guerra – por não saber diferenciá-los, ataca a todos de forma indistinta.
Como dissemos logo na introdução deste artigo, há mais de 80 doenças catalogadas como doenças do sistema imunológico. Por isso, nem sempre é fácil entender quais são as causas ou estudá-las de forma geral.
Esse tipo de doença pode estar presente em pessoas de ambos os gêneros e em qualquer idade – entretanto, algumas delas costumam aparecer de forma mais prevalente em mulheres e a partir dos 40 anos de idade.
As doenças autoimunes podem ser divididas em dois tipos.
A primeira classificação são as chamadas doenças sistêmicas, quando não afetam apenas um órgão, mas vários. Um caso clássico desse tipo de doença autoimune é a Esclerose Lateral Amiotrófica, cujo principal sintoma é a fraqueza muscular em todo o corpo.
Por outro lado, há também as síndromes locais, que agem no sentido de atacar um tecido específico. Um exemplo desse tipo de síndrome é a colite ulcerosa, que causa danos graves às paredes do intestino.
O que pode desencadear uma doença autoimune?
Há uma série de fatores que estão ligados às doenças autoimunes. Embora não haja consenso científico sobre a atuação de cada um desses fatores para todas as doenças desse tipo, há algumas questões que são tidas como fatores de risco para o aparecimento delas.
De acordo com o Programa Nacional de Toxicologia dos Estados Unidos, as doenças autoimunes aparecem mais em pessoas que estejam nas seguintes condições:
- Ter parentes com doenças autoimunes: Boa parte das doenças autoimunes têm fatores genéticos e hereditários associados às suas causas.
- Fumantes;
- Estar exposto a vírus, bactérias e toxinas acima da média: Muitas pessoas podem estar mais expostas aos vírus, bactérias e toxinas quando trabalham em determinadas tarefas ou indústrias. Por isso, avisos de risco biológico e cuidados no uso de EPI’s e desenvolvimento de manuais para as tarefas executadas podem ser necessários;
- Ser do sexo feminino: Quase 80% das pessoas que apresentam algum tipo de doença autoimune ao longo da vida são mulheres;
- Já ter algum tipo de doença autoimune: Pessoas que já enfrentam esse tipo de problema de saúde tem uma tendência maior a desenvolver mais doenças;
- Uso de alguns tipos de medicamentos: Embora o uso de medicamentos não seja uma das principais causas, há de se confirmar com o seu médico sobre os riscos associados ao uso deles antes de iniciar qualquer tratamento.
O uso indiscriminado de antibióticos pode levar a deficiências importantes no sistema imunológico, por exemplo.
- Infecções e inflamações mal tratadas: Quando você passa por um processo infeccioso ou inflamatório e não faz o devido tratamento desta condição, é possível que o quadro possa não ter cessado.
Isso pode acarretar no aparecimento de mais bactérias e agentes indesejados, que podem causar problemas no sistema imunológico, por isso é necessário se atentar como tratar doenças autoimunes.
Características das doenças autoimunes
Entre os principais sinais e sintomas das doenças autoimunes, podemos listá-los de acordo com o sistema ou parte do corpo em que eles afetam.
Doenças das articulações e músculos – Exemplo: artrite reumatoide, polimiosite, entre outras:
- Dores nas articulações e nos músculos – inicia em uma parte do corpo, mas pode se espalhar com o tempo;
- Rigidez e inchaço nas articulações;
- Fraqueza Muscular;
- Inflamações frequentes nos músculos.
Doenças intestinais ou do aparelho digestivo – Exemplos: doença de Crohn, colite ulcerativa, etc.
- Inchaço;
- Prisão de ventre;
- Dores abdominais;
- Refluxo ácido;
- Náuseas;
- Dificuldade para se alimentar da forma comum;
- Sangue ou muco nas fezes.
Doenças dermatológicas, sobretudo na pele:
- Perda de cabelo e pelos;
- Pele seca no corpo todo;
- Inflamações frequentes;
- Secura nos olhos;
- Coceira;
- Erupções cutâneas.
Doenças do sistema nervoso – exemplos: lúpus, esclerose múltipla, etc.
- Tontura frequente;
- Queda de pressão repentina;
- Dores de cabeça/enxaqueca frequente;
- Confusão mental;
- Visão turva e embaçada;
- Insônia;
- Problemas de memória e desorientação espacial;
- Dormência e formigamento nas extremidades do corpo.
Quais são as doenças autoimunes?
Algumas das doenças autoimunes mais comuns são:
- Lúpus
- Artrite reumatoide
- Doença de Crohn
- Vitiligo
- Psoríase
- Diabetes tipo 1
- Esclerose múltipla
- Doença celíaca
- Tireoidite de Hashimoto (problemas na glândula da tireoide)
- Síndrome de Sjögren
Como diagnosticar as doenças autoimunes?
Na maioria das vezes, o diagnóstico de uma doença autoimune não é tão simples quanto para outras doenças e condições de saúde.
Muitas das doenças autoimunes apresentam sintomas similares ao de outras doenças (ou entre si). Dessa forma, diversos testes e monitoramentos devem ser feitos de forma a excluir possibilidades e confusões que possam acontecer.
Para que o diagnóstico seja feito de forma mais simplificada, você pode auxiliar o médico com algumas informações:
- Lista dos sintomas, com o tempo que você tem sentido cada um deles.
- Se você tem algum parente com doenças autoimunes, registre isso também – o nome da doença e por quanto tempo a pessoa viveu (ou vive) após o diagnóstico;
- Existe alguma condição que faça com que os sintomas que você sente sejam piorados?;
- Você usa algum tipo de medicamento ou droga ilícita?
Exames de sangue costumam ser boas alternativas para a identificação de doenças autoimunes. Os dados mais comuns necessários nos exames são:
- Teste de anticorpos antinucleares (ANA).
- Hemograma completo (CBC).
- Velocidade de hemossedimentação (VHS).
Qual especialista faz o diagnóstico?
Normalmente, os especialistas mais indicados para fazer o diagnóstico e apontar como tratar doenças autoimunes são os reumatologistas e os imunologistas.
Como tratar doenças autoimunes?
Como já explicamos, as doenças autoimunes consistem em um erro do nosso sistema imunológico. Esse erro leva nosso sistema imune a atacar nosso próprio corpo.
Uma vez que na doença autoimune o “agente causador” é o próprio sistema imunológico, os fármacos criados a fim de reduzir os sintomas e evitar a progressão da doença tem como foco o sistema imunológico.
Ou seja, são utilizados no tratamento substâncias que afetam o próprio sistema imune do paciente – os famosos imunossupressores.
Contudo, ao fazer o uso de imunossupressores o sistema imunológico do paciente fica debilitado, já que é ele quem está em ataque. Por isso, pacientes que possuem uma doença autoimune, ao serem tratados ficam imunossuprimidos.
Como consequência a esse tratamento, a supressão do sistema imunológico torna o paciente mais propício à infecção por patógenos (vírus, bactérias, parasitas, etc). Isso porque, caso infectado, o sistema imune do paciente não poderá atacar o microorganismo.
Afinal, o paciente com a doença autoimune está tomando medicamentos para inibir a ação de sua linha de defesa.
E é aí que mora o principal problema, pois os imunossupressores disponíveis no mercado não são capazes de distinguir as células programadas para atacar o próprio organismo daquelas programadas para matar corpos estranhos (os patógenos).
Como tratar doenças autoimunes com medicamentos imunossupressores
Basicamente, os medicamentos imunossupressores atuam a fim de impedir a produção dos linfócitos B e linfócitos T. Seus medicamentos clássicos tem como base os corticoesteróides.
Os corticosteróides são moléculas pequenas precursoras dos hormônios esteróides. E, além de servirem como sinal para a produção desses hormônios, os corticosteróides também possuem outras funções fisiológicas.
Também chamados de corticóides, esses medicamentos possuem uma grande faixa de ação. Ou seja, esse medicamento pode ser tomado em pequenas doses ou grandes doses. Os valores administrados (em mg, por exemplo) irão depender de qual é o objetivo do tratamento.
- Em pequenas doses, o corticoide atua a nível de DNA e é capaz de impedir a produção das células dos linfócitos B e T. Esse mecanismo é utilizado comumente em tratamentos crônicos (contínuos), e são receitados a fim de reduzir a progressão da doença.
- Em doses maiores, o corticoide será capaz de atuar diretamente a nível celular. Assim, é possível observar dentro de poucas horas o efeito desejado. Por isso, altas dosagens são indicadas em tratamentos agudos.
Além do uso em doenças autoimunes como as destacadas aqui: lúpus, artrite reumatóide, entre outras, o corticoide também pode ser receitado para fase aguda de doenças mais brandas como rinites.
Entretanto, o uso prolongado de corticoide (principalmente altas doses) pode alterar a concentração de íons dentro da célula, quebrando a homeostasia celular. Inclusive, em células do timo, podendo causar o “raleamento” do sangue.
Apesar de amplamente utilizado, os corticoides são incapazes de curar doenças auto-imunes. Além disso, dependendo da doença e o agravamento da mesma, esses medicamentos mostram-se ineficazes até para retardá-las.
São alguns medicamentos corticoides:
- Hidrocortisona;
- Prednisona;
- Beclometasona;
- Betametasona;
- Dexametasona
Como tratar doenças autoimunes com corticoides
Os corticoides podem ser utilizados tanto para tratamentos de origem autoimune como também para origens alérgicas e inflamatórias. Por isso, os anti-inflamatórios esteroidais também podem ser utilizados para combater a fase aguda de doenças como asma e alergias (como a rinite).
A indicação médica é que esses medicamentos sejam administrados logo pela manhã, contudo, a via de administração (nasal, oral, intravenosa, etc) irá depender de qual doença deve ser controlada.
Embora seu uso a curto prazo não demonstra efeitos colaterais graves, seu uso crônico (como no caso para tratamento de doenças autoimunes) pode desencadear efeitos sistêmicos sérios como:
- Equimose e cor púrpura (pele);
- Catarata;
- Glaucoma;
- Diabetes Mellitus tipo 1;
- Aumento de triglicerídeos e LDL (colesterol ruim);
- Hipertensão;
- Insuficiência cardíaca;
- AVC;
- Osteoporose;
- Depressão;
- Insônia;
Como tratar doenças autoimunes com outras alternativas
Graças ao avanço científico-tecnológico, foi possível identificar no próprio genoma, pontos de discordância que podem levar ao desenvolvimento de uma doença autoimune.
Dessa forma, medicamentos mais recentes foram aprovados a fim de evitar uma resposta sistêmica, bem como reduzir os efeitos colaterais causados pelo uso prolongado de corticoides.
Esses tratamentos utilizam agentes biológicos ou proteínas fusionadas a fim de direcionar sua ação para onde fará efeito. Entretanto, esses novos fármacos continuam sendo imunossupressores.
Ou seja, também são medicamentos que visam a supressão das células T e B do sistema imunológico.
Outro tipo de tratamento para doenças autoimunes são aqueles que buscam minimizar os sintomas da doença. Assim, além dos imunossupressores para reduzir a progressão da doença, também são receitados outros medicamentos no combate de fases agudas da doença.
Dentre esses medicamentos, estão moléculas de várias classes. Dentre elas os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e opióides. Essas duas classes são utilizadas para reduzir a dor que algumas doenças autoimunes podem causar.
Contudo, vale lembrar que esses medicamentos não podem ser utilizados por longos períodos de duração. Pois, além de também conterem efeitos adversos, eles também podem gerar tolerância ou dependência medicamentosa. Além disso, seu uso crônico pode acarretar em danos em órgãos, principalmente fígado e rins.
Além disso, todo medicamento possui uma porcentagem de toxicidade (o quão tóxico é para a célula) intrínseca. No caso dos imunossupressores, o valor de toxicidade é alto. Assim, podem gerar efeitos adversos graves caso utilizados de forma crônica.
Cannabis medicinal pode auxiliar no tratamento de doenças autoimunes?
A cannabis medicinal é conhecida por seu efeito calmante e analgésico. Assim como para outras doenças, ela também pode ser utilizada em fases agudas da doença. Mas, a planta vai além, e já mostrou que o efeito do CBD é mais sistêmico do que o imaginado.
Sistema endocanabinoide e o sistema imune
Para compreender o quão potente pode ser a cannabis quando falamos de doenças autoimunes, primeiro é preciso ter conhecimento do sistema endocanabinoide. Esse sistema é um complexo de sinalização celular intrínseco ao ser humano.
Esse sistema é composto por três principais componentes: os endocanabinoides (moléculas canabinóides produzidas pelo próprio organismo), os receptores canabinóides (lugar da célula onde os canabinóides e endocanabinoides e se ligam), e as enzimas necessárias.
O sistema é composto por dois receptores: CB1 e CB2. O que acontece nesse sistema é que a molécula canabinóide (seja endógena ou exógena) se liga ao receptor. Após essa ligação, os receptores ativam todo um processo de produção de enzimas.
Essas enzimas, por sua vez, irão ter papel fundamental no funcionamento da célula em que o receptor está. Ou seja: a ativação desses receptores gera uma resposta celular que pode atuar dentro da própria célula ou gerar alguma molécula que irá atuar em outra célula.
Como já dissemos, o sistema é composto pelos receptores do tipo CB1 e CB2. Apesar de ambos serem receptores canabinoides, há maior prevalência do CB1 no Sistema Nervoso Central, enquanto o CB2 foi observado no Sistema Nervoso Periférico e em células do sistema imunológico.
Dessa forma, já foi indicado que o sistema endocanabinoide pode fazer parte de diferentes processos fisiológicos como processo inflamatório, estresse, e até mesmo dor.
Em um estudo realizado em organismo modelo foi observado que células do sistema imunológico como as células dendríticas e macrófagos produzem molécula endocanabinoide ao serem ativadas por antígenos.
Além disso, outros estudos complementares demonstraram que o sistema endocanabinoide também atua no balanço de toxinas inflamatórias e também regula a produção de células T.
Esses linfócitos são células primordiais no sistema imunológico, e está relacionado com respostas imunes exacerbadas que podem desencadear uma doença auto imune.
Ou seja, uma vez que o sistema endocanabinoide é capaz de regular a produção desses linfócitos, ele também age como um imunossupressor.
Entretanto, diferente dos imunossupressores como corticoides que tendem a simplesmente inibir a propagação dessas células, o sistema endocanabinoide é responsável pelo equilíbrio na quantidade de linfócitos T no organismo.
Por isso, tendem a ser menos agressivas e mais seletivas. Também em modelo animal, foi observado que o CBD tem a capacidade de regular a resposta inflamatória que é mediada pelas células do sistema imune e que é uma das responsáveis pela progressão das doenças autoimunes e também sua manutenção crônica.
Veja estudos que apontam benefícios da Cannabis para doenças autoimunes
As doenças autoimunes são um ponto de interrogação na cabeça de muitos médicos e cientistas. Apesar de um sistema de ativação relativamente comum, cada doença tem sua singularidade. Mesmo assim, para algumas já existem pesquisas que indicam preliminarmente o benefício do uso da cannabis como tratamento.
- Artrite: possui efeito imunossupressor e anti-inflamatório
- Doença de Crohn: redução de sintomas como dor e diarréia
- Esclerose múltipla: melhora em tremores e incontinência urinária
- Lúpus eritematoso sistêmico: CBD é capaz de modular a resposta inflamatória e imune
Em todos os tratamentos listados, são as capacidades anti-inflamatórias e imunossupressoras do CBD que são capazes de aliviar sintomas e/ou a progressão da doença.
Como é feito o tratamento da doença por cannabis medicinal?
Uma vez que ainda não possuem muitos estudos em relação ao uso prolongado da erva a longo prazo, e até mesmo seu uso de forma isolada, no tratamento de doenças autoimunes, a administração da Cannabis medicinal é realizada de forma auxiliar.
Isso significa que ainda não é indicado que o paciente cesse por completo seu tratamento convencional e substitua-o pelo CBD. Contudo, é possível realizar um tratamento inicial para buscar reduzir a fase aguda da doença.
Qual a dose certa para o tratamento?
Falar em dose certa do CBD é um pouco mais complicado do que se imagina. Seu protocolo tem início com uma dose diária pequena que é adaptada à medida que o tratamento tenha andamento.
Afinal, vale lembrar que ainda não se sabe muito sobre nossos próprios endocanabinoides. Além disso, assim como os medicamentos farmacêuticos tradicionais, cada organismo pode responder de forma diferente ao tratamento.
Por isso, antes de iniciar o tratamento do CBD para alguma doença autoimune, é imprescindível o acompanhamento de um médico qualificado.
Onde buscar ajuda para tratamento à base de Cannabis Medicinal?
As doenças autoimunes são muitas, e cada uma possui um tratamento diferente. Por isso, se você tem interesse em realizar o tratamento de alguma doença autoimune usando medicamentos à base da Cannabis, você deve procurar médicos que tenham experiência no tratamento canabinoide.
De acordo com a Regulamentação da Anvisa (RDC 660), apenas um profissional de saúde habilitado pode fazer a prescrição dos medicamentos à base de cannabis.
Entretanto, menos de 0,4% dos médicos brasileiros tem experiência com a terapia canabinoide, o que faz com que nem sempre seja fácil encontrar algum profissional que possa te ajudar com esse tipo de tratamento.
Por isso, nós do Portal Cannabis e Saúde criamos uma plataforma de conexão entre médicos e pacientes, onde você pode encontrar médicos confiáveis de diversas especialidades que realizam esse tipo de prescrição.
A prescrição depende do parecer médico, que avaliará se a Cannabis ou os canabinoides devem ser utilizados em cada caso ou não. De todo modo, a consulta com estes médicos permite à você entender melhor sobre o tratamento e as formas que esses medicamentos são administrados.
Se você quer se consultar presencialmente ou via telemedicina com algum dos médicos da nossa base de dados, clique aqui e escolha o que melhor se adequa à sua necessidade!
Conclusão
As doenças autoimunes são sérias condições de saúde que podem afetar a forma com a qual os pacientes lidam com a vida por muitos anos.
Embora algumas sejam menos graves, é importante saber como tratar doenças autoimunes para que elas estejam sob controle e não existam pioras no quadro ou o surgimento de outra doença desse tipo.
Nesse sentido, medicamentos podem ser utilizados para amenizar os sintomas. Entre as substâncias utilizadas atualmente, o canabidiol tem se mostrado como uma excelente alternativa por aliar bons resultados de eficácia e baixos efeitos colaterais.
Na maioria das vezes, a administração desse tipo de medicamento é feita de forma complementar às terapias convencionais, o que permite uma diminuição das doses dos remédios que causam efeitos colaterais importantes quando usados em altas concentrações.
Por fim, se você se interessa em saber como tratar doenças autoimunes com o uso de substâncias à base de Cannabis, clique aqui e agende já a sua consulta com um médico com experiência no tratamento canabinoide!