Idosos têm comumente recorrido ao CBD para aliviar dores, melhorar o sono, cuidar da saúde mental e lidar com diversas condições médicas, conforme indica uma nova pesquisa.
De acordo com o relatório da Pesquisa Nacional sobre Envelhecimento Saudável da Universidade de Michigan, uma em cada cinco pessoas com mais de 50 anos já usou Canabidiol para tratar algum sintoma.
E isso não é coincidência. As doenças associadas ao envelhecimento reduzem a qualidade de vida e, frente aos efeitos colaterais dos tratamentos convencionais, o CBD surge como uma alternativa promissora para idosos.
Um exemplo são os medicamentos para tratar depressão e ansiedade, que geralmente possuem mais contraindicações do que o CBD.
Embora eficientes, muitos desses fármacos causam efeitos sedativos e hipnóticos, levando à dependência e diminuindo ainda mais a já delicada autonomia de idosos com problemas de saúde.
Assim, quanto mais tolerável for a opção terapêutica, menores os riscos à saúde para quem vive com limitações. É nesse contexto que o uso de CBD para idosos tem ganhado força.
Prossiga com a leitura e descubra como o Canabidiol pode beneficiar a saúde de idosos e ajudar no manejo de sintomas e condições de saúde. A seguir, você aprenderá sobre:
- Como o CBD pode ajudar os idosos?
- Quais embasamentos científicos comprovam a eficácia do CBD para idosos?
- O CBD para idosos pode causar efeitos colaterais?
- Dicas para iniciar o uso de CBD para idosos
- Perguntas e respostas sobre CBD para idosos
Como o CBD pode ajudar os idosos?
Com o crescimento da popularidade do CBD entre pessoas de diferentes perfis, especialmente aquelas fisicamente ativas (como atletas), há um grupo importante que ainda não foi amplamente discutido: os idosos.
Felizmente, o CBD também pode auxiliar essa população a lidar com problemas comuns, como dificuldades para dormir e dores recorrentes.
No Brasil, há mais de 32 milhões de pessoas idosas. Algumas vivem de forma independente e ainda são bastante ativas, enquanto outras recebem suporte de familiares ou de instituições de assistência.
Apesar das diferenças de estilo de vida, os idosos costumam enfrentar desafios em comum, como inquietação, dificuldade para dormir, dores que afetam o conforto e a mobilidade.
O Canabidiol (CBD) é o segundo canabinoide mais abundante da Cannabis, e se tornou popular principalmente devido ao seu potencial no alívio de sintomas como ansiedade, insônia, inflamações, dores crônicas e problemas de pele.
Mas como o CBD age no corpo? Todos os mamíferos, incluindo os humanos, possuem um sistema endocanabinoide, que regula diversas funções corporais, além dos sistemas hormonal e nervoso.
O CBD interage com esse sistema por meio dos receptores CB1 e CB2 espalhados pelo corpo, ajudando a manter o equilíbrio.
Enquanto alguns canabinoides se ligam diretamente a esses receptores, o CBD atua de forma indireta, modulando sua atividade.
Assim, o CBD pode atender a uma variedade de necessidades dos idosos, sendo uma opção a ser considerada no cuidado e bem-estar dessa fase da vida da seguinte forma:
1. Alívio de dores crônicas
O CBD interage com o sistema endocanabinoide (SEC), que é como um regulador de várias funções corporais, inclusive a percepção de dor.
O que acontece, de forma bem simples, é que ele modula os receptores CB1 e CB2. Esses receptores estão distribuídos pelo corpo – o CB1 está mais concentrado no sistema nervoso central e o CB2, no sistema imunológico.
A dor crônica, como artrite e outras condições comuns na terceira idade, está muito ligada à inflamação, e é aqui que o CBD atua: ele possivelmente reduz a liberação de substâncias inflamatórias, que causam o desconforto.
Com isso, o corpo sente menos dor. É uma espécie de “desligamento” dessa resposta exagerada do corpo à dor, promovendo mais conforto para o idoso.
2. Melhora da qualidade do sono
Distúrbios do sono são significativamente mais comuns entre adultos mais velhos. Apesar disso, muitos pacientes idosos relatam que o CBD ajuda a melhorar a qualidade do sono.
Um estudo comparando o uso de Canabidiol com placebo em 15 pacientes com insônia sugeriu que 160 mg de CBD podem prolongar o tempo de sono sem causar sonolência no dia seguinte.
Nos ensaios clínicos com o medicamento, quase um terço dos pacientes relatou sonolência, o que oferece suporte adicional aos potenciais benefícios do CBD para o sono.
A razão para tais efeitos é que o CBD interage com o sistema nervoso e auxilia na regulação de neurotransmissores como a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento.
Este canabinoide também tem efeito sobre o receptor GABA, que é como um “freio” para a atividade cerebral, ajudando a diminuir a agitação e a promover um estado de relaxamento.
Isso significa que, ao tomar CBD ao deitar, o corpo já está mais relaxado, permitindo que o sono chegue de forma mais natural e profunda.
E, como o sono é imprescindível para a saúde física e mental, essa ajuda é valiosa para quem já enfrenta desafios do envelhecimento.
No entanto, mais estudos são necessários para avaliar a eficácia do CBD em aspectos específicos da insônia, como a latência para adormecer, a duração total do sono e a qualidade geral do descanso.
3. Redução da ansiedade e estresse
Para muitos idosos, o CBD pode ser um apoio valioso contra a ansiedade e o estresse.
Ele age modulando a liberação de serotonina, particularmente sobre o receptor 5-HT1A, ajudando a aumentar a disponibilidade deste neurotransmissor e controlar a ansiedade.
Outro aspecto interessante é como ele ajuda a reduzir a produção de cortisol, o hormônio do estresse. Isso acontece por meio do eixo HPA (hipotálamo-pituitária-adrenal), que é o que controla essa resposta de estresse.
Com menos cortisol circulando, o idoso sente menos tensão e ansiedade, o que se reflete em mais calma e bem-estar.
A respeito disso, um estudo de 2011 investigou os efeitos do CBD na ansiedade induzida por um teste de simulação de falar em público (SPST) em pacientes com Transtorno de Ansiedade Social (TAS) sem tratamento prévio.
Participaram do estudo 24 pacientes com TAS, divididos de forma aleatória e duplo-cega para receber uma dose única de CBD (600 mg) ou placebo, administrada 1h30 antes do teste.
Além disso, 12 indivíduos saudáveis também participaram do teste, mas sem receber medicação.
Durante o teste, foram realizadas avaliações subjetivas de ansiedade, comprometimento cognitivo e desconforto através das escalas e medições fisiológicas, como pressão arterial, frequência cardíaca e condutância da pele.
Os resultados mostraram que o pré-tratamento com CBD reduziu significativamente a ansiedade, o desconforto e o comprometimento cognitivo durante a fala, além de diminuir o estresse antecipatório.
O grupo placebo, por outro lado, apresentou níveis mais altos de ansiedade e desconforto em comparação com o grupo de controle saudável.
Assim, o estudo sugere que o CBD pode ajudar a reduzir a ansiedade social, bem como o estresse tanto em indivíduos saudáveis quanto aqueles que sofrem com algum transtorno de ansiedade.
4. Propriedades neuroprotetoras
O cérebro do idoso também se beneficia com o CBD, especialmente em relação à proteção das células nervosas.
Ele atua como antioxidante, o que ajuda a combater o estresse oxidativo – uma das principais causas do envelhecimento celular.
Além disso, o CBD influencia positivamente a produção do BDNF, um fator neurotrófico que promove a regeneração dos neurônios.
Isso é muito importante para os idosos, pois o envelhecimento traz naturalmente uma queda na saúde cerebral.
Com o uso do CBD, há uma espécie de “reforço” na proteção dos neurônios, o que pode ajudar a prevenir ou retardar doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, mantendo a mente ativa e funcional por mais tempo.
5. Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias
O envelhecimento traz uma série de processos naturais, como o acúmulo de radicais livres, que são moléculas instáveis que danificam células e aceleram o desgaste do corpo.
O CBD pode combater esses radicais livres, funcionando como um poderoso antioxidante. Isso é importante para a proteção de células vitais, especialmente aquelas que fazem parte do sistema imunológico e do sistema nervoso, ambos muito suscetíveis aos efeitos do envelhecimento.
Além disso, o CBD inibe a produção de citocinas que desencadeiam inflamação, um processo que está ligado a várias doenças comuns na terceira idade, como artrite, diabetes e doenças cardiovasculares.
Com menos citocinas em circulação, o organismo passa a responder de forma menos intensa a processos inflamatórios, aliviando dores e incômodos que impactam tanto a mobilidade quanto a qualidade de vida do idoso.
Esse efeito anti-inflamatório permite uma melhor manutenção da saúde física e uma redução dos desconfortos típicos de condições inflamatórias.
6. Estimulação do apetite
Em muitos idosos, a perda de apetite é uma questão constante. Seja pelo uso de medicamentos, condições de saúde ou alterações no paladar, a falta de apetite pode levar a uma nutrição inadequada e até mesmo à perda de peso.
O CBD se mostra útil nesse cenário por agir nos receptores endocanabinoides que regulam o apetite, promovendo uma sensação leve e natural de fome.
Ele também pode influenciar a liberação de grelina, o hormônio responsável pela fome, incentivando a busca por alimento de maneira mais orgânica.
Do mesmo modo, o CBD possivelmente melhora a digestão e reduz desconfortos gastrointestinais. Com o apetite estimulado, o idoso tem mais chances de manter uma dieta balanceada.
Isso é especialmente valioso para aqueles que enfrentam condições que afetam o sistema digestivo ou que reduzem a capacidade do corpo de absorver nutrientes de forma eficiente.
7. Suporte ao bem-estar mental
Como você viu acima, o CBD atua diretamente nos receptores de serotonina e dopamina, neurotransmissores importantes na regulação do humor, ajudando a combater sintomas de ansiedade, tristeza e até mesmo estados depressivos.
No envelhecimento, é comum que esses neurotransmissores estejam em baixa, levando a uma perda da sensação de bem-estar e a um humor mais instável.
Outro ponto é que o CBD pode influenciar o sistema límbico, região do cérebro envolvida com as emoções e a memória.
A redução de estresse e de ansiedade promovida pelo CBD poderia facilitar uma resposta emocional mais saudável e pode ser um suporte eficaz contra o desgaste emocional.
Para idosos que enfrentam mudanças no estilo de vida e convivem com limitações físicas, o efeito calmante e estabilizador do CBD pode ajudar a lidar com essas transições de forma mais leve.
Quais embasamentos científicos comprovam a eficácia do CBD para idosos?
Pesquisas indicam que o CBD apresenta propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, neuroprotetoras, imunomoduladoras, sedativas, além de efeitos antibacterianos.
O composto tem demonstrado benefícios promissores em diversos modelos de doenças, incluindo condições neurodegenerativas, dor, ansiedade, câncer, enfermidades autoimunes e cardiovasculares.
A respeito disso, um estudo de 2020 publicado no Journal of the American Geriatrics Society revelou que, entre 568 idosos pesquisados, 15% haviam utilizado CBD nos últimos três anos. Dentre esses, metade relatou um uso regular e predominantemente medicinal.
“Dor, insônia e ansiedade foram as razões mais comuns para o uso de Cannabis, e a maioria relatou que o uso ajudou com problemas de sono e dor”, comentou Christopher Kaufmann coautor do estudo e professor da Divisão de Geriatria e Gerontologia no Departamento de Medicina da UC San Diego.
Uma descoberta interessante foi que 61% dos usuários de Cannabis começaram o consumo após os 60 anos.
“Para nossa surpresa, quase três em cada cinco novos usuários de Cannabis iniciaram o uso já na idade adulta avançada”, afirmou Kevin Yang, coautor do estudo e aluno de medicina na UC San Diego.
Os idosos, em sua maioria, utilizavam CBD por razões medicinais, preferindo métodos tópicos, como cremes e loções, em vez de formas tradicionais, como fumo ou comestíveis.
O CBD para idosos pode causar efeitos colaterais?
O CBD para idosos pode, sim, ocasionar alguns efeitos colaterais, embora muitas vezes sejam leves e temporários.
Cada pessoa reage de maneira única ao CBD, e, entre os mais velhos, é comum observar sensibilidades maiores devido ao metabolismo mais lento e possíveis condições de saúde já existentes.
Dentre os efeitos colaterais mais relatados estão a sonolência e a fadiga, especialmente quando o CBD é consumido em doses mais altas.
Além da sonolência, efeitos como boca seca, tontura e leves mudanças no apetite também são frequentes.
A boca seca ocorre porque o CBD interfere nas glândulas salivares, mas isso pode ser facilmente contornado com a ingestão de água ao longo do dia.
Já a tontura pode ser mais preocupante, principalmente em idosos que enfrentam problemas de equilíbrio. Esse efeito é decorrente de uma leve queda de pressão arterial após o consumo do CBD, algo a ser considerado.
Também existem relatos de problemas gastrointestinais, como diarreia, quando o CBD é introduzido pela primeira vez ou em doses altas.
Para evitar estes efeitos, recomenda-se o uso de CBD apenas sob a supervisão de um médico. Assim, o idoso pode se beneficiar das propriedades do CBD de maneira segura e com o mínimo de desconforto.
CBD para idosos pode interagir com outros remédios?
Sim, o CBD pode interagir com outros medicamentos que os idosos tomam regularmente.
A interação entre o CBD e outros remédios ocorre porque o Canabidiol é metabolizado pelo fígado, através da ação de enzimas que também processam vários medicamentos prescritos.
Isso pode alterar a forma como esses medicamentos agem no organismo, podendo intensificar seus efeitos ou, ao contrário, reduzir sua eficácia.
Atenção redobrada deve ser dada aos anticoagulantes, antidepressivos, anticonvulsivantes e medicamentos para controle da pressão arterial.
No caso dos anticoagulantes, por exemplo, o CBD pode prolongar o tempo de ação do remédio no organismo, aumentando o risco de sangramentos em pessoas mais suscetíveis.
Com antidepressivos, o risco é de potencialização dos efeitos, causando sonolência excessiva ou até mudanças no humor e comportamento.
Outro ponto de destaque é o efeito do CBD em medicamentos para pressão arterial. O Canabidiol tende a causar uma leve queda na pressão, e combinado com remédios com a mesma função, causa uma hipotensão indesejada.
Dicas para iniciar o uso de CBD para idosos
No universo de produtos à base de Canabidiol, cada detalhe importa. De métodos de uso às variações de formulações, até os cuidados específicos para garantir segurança e eficácia, nada deve ser negligenciado.
A decisão de incluir o CBD na rotina deve sempre vir acompanhada de atenção a fatores importantes, como os processos de prescrição médica e a escolha de produtos de qualidade.
Para garantir a segurança, a procedência e o acompanhamento adequado, e integrar o CBD à rotina de forma positiva e segura, coloque em prática as dicas abaixo:
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Orientação profissional
A consulta com um profissional qualificado representa o primeiro e mais importante passo para o idoso que pretende usar o CBD.
A prescrição médica é indispensável, pois os especialistas são capacitados para entender o histórico clínico, avaliar o perfil de saúde e considerar todas as variáveis envolvidas.
A escolha da dosagem ideal e a frequência de uso são aspectos definidos com base na análise clínica de um profissional, e não devem ser decididos de forma independente.
Para facilitar esse processo, o portal Cannabis & Saúde oferece uma plataforma dedicada a conectar pacientes com profissionais especializados em prescrição de CBD em todo o país.
Com um sistema de agendamento prático e ágil, Cannabis & Saúde garante que o paciente tenha acesso ao suporte necessário para iniciar o uso de CBD com confiança.
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Escolha de espectro
A escolha do espectro do CBD é outro fator que será definido pelo médico. Existem produtos de espectro completo, amplo ou isolado, e essa variação interfere na forma como o organismo reage ao composto.
O espectro completo inclui outros canabinoides e compostos naturais que, quando combinados, podem intensificar os efeitos um do outro.
O espectro amplo oferece parte dos compostos sem conter THC, ideal para quem deseja uma experiência sem qualquer nível psicoativo. Já o isolado consiste apenas em CBD puro, sem a presença de outros canabinoides.
É o médico quem determina qual tipo de espectro mais se adapta ao idoso. A decisão não é aleatória: leva em conta a tolerância do paciente e as possíveis combinações com tratamentos já existentes.
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Certificação e qualidade
Verificar a certificação e qualidade do item é um dos pontos mais relevantes na hora de adquirir o seu CBD. A qualidade do CBD faz toda a diferença na experiência e nos resultados que ele proporciona.
Produtos certificados passam por rigorosos processos de controle, que garantem que estão livres de substâncias indesejadas, como metais pesados, pesticidas ou contaminantes que possam afetar a saúde.
Boas empresas costumam fornecer laudos técnicos que atestam a pureza e qualidade dos produtos, feitos por laboratórios independentes. Portanto, sempre priorize produtos que possuam um Certificado de Análise (COA).
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Processos regulatórios
Qualquer produto à base de CBD, seja ele vendido em território nacional ou importado, deve obedecer aos processos regulatórios vigentes.
O cumprimento das normas é o que assegura que o produto foi fabricado dentro de padrões adequados, protegendo o consumidor de possíveis riscos associados ao consumo de produtos de origem duvidosa.
Nos casos de produtos importados, é necessário que o item também obedeça às normas do país de origem, além de estar registrado nos órgãos regulatórios nacionais, como a Anvisa.
E para adquirir produtos legalmente e dentro dos padrões exigidos, o paciente deve buscar fornecedores autorizados e com credenciais reconhecidas.
Isso evita riscos relacionados ao uso de produtos de procedência incerta, que podem conter substâncias prejudiciais, além de garantir que a obtenção do produto seja feita dentro dos parâmetros legais.
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Monitorar os efeitos
Depois de iniciar o uso de CBD, o idoso ainda precisará monitorar regularmente os efeitos sentidos, sejam efeitos positivos ou negativos.
Acompanhar como o corpo reage ao CBD permite ao médico ajustar a dosagem e verificar se a terapia está realmente funcionando.
Pequenas mudanças, como sono, apetite ou sensação de bem-estar, devem ser observadas e comunicadas durante as consultas de acompanhamento.
Essa troca de informações com o profissional ajuda a garantir que o uso do CBD traga os resultados desejados e que qualquer ajuste necessário seja feito quando houver necessidade.
Manter um registro dos efeitos também auxilia o médico a identificar padrões e entender melhor a interação do CBD com o organismo.
Perguntas e respostas sobre CBD para idosos
Com o aumento do conhecimento e das pesquisas sobre o CBD, surgem muitas dúvidas sobre o uso desse composto.
Essas questões são especialmente comuns entre idosos e seus familiares, que buscam entender melhor as particularidades do CBD e se ele pode ser uma opção segura para complementar cuidados de saúde.
Por isso, abaixo abordaremos algumas perguntas frequentes sobre o CBD para idosos.
1. Qual é a origem do CBD?
O CBD é extraído de plantas do gênero Cannabis, sendo encontrado principalmente no cânhamo.
O cânhamo, em particular, é rico em CBD e possui baixo teor de THC, o que facilita a produção de extratos de CBD puros.
O processo de extração do CBD envolve métodos avançados para garantir a pureza e a concentração do composto, como a extração por CO₂ supercrítico, que evita a presença de resíduos químicos.
2. O CBD ajuda na recuperação de cirurgias?
Estudos preliminares e relatos indicam que o CBD pode ajudar no alívio de desconfortos e na redução de inflamações, contribuindo para o bem-estar durante o período pós-operatório.
No entanto, o uso de CBD nesse contexto precisa ser supervisionado por um profissional, especialmente porque ele pode interagir com medicamentos analgésicos ou anticoagulantes, comumente prescritos após cirurgias.
Sendo assim, o médico poderá avaliar a situação específica de cada paciente e indicar se o uso de CBD é apropriado, qual seria a dosagem adequada e como ele deve ser incorporado à rotina de recuperação.
3. Qual é o futuro do uso de CBD na saúde dos idosos?
Muitos profissionais de saúde já veem o CBD como uma opção interessante para cuidar de questões que impactam diretamente a qualidade de vida dos idosos, como dores persistentes, dificuldades para dormir e ansiedade.
À medida que as pesquisas avançam, as informações sobre o CBD se tornam mais precisas, e surgem novas formas de uso e dosagem, pensando exatamente nas necessidades desse público.
O futuro do CBD para idosos, no entanto, vai depender de mais acesso a informações de qualidade e de uma rede de profissionais que realmente compreenda as especificidades dessa abordagem.
Com regulamentações mais claras e diretrizes pensadas especialmente para os mais velhos, o uso do CBD pode se tornar uma prática de bem-estar cada vez mais comum.
A expectativa é que, em pouco tempo, o CBD seja mais aceito, com normas simples e claras para qualquer idoso ou familiar que queira considerar essa alternativa de cuidado no dia a dia.
Conclusão
Para os idosos, o CBD pode representar uma importante ferramenta no cuidado da saúde e no alívio de sintomas cotidianos.
Mas lembre-se: a experiência individual varia, e é preciso que o uso do Canabidiol seja sempre acompanhado por profissionais.
Então, se você deseja aprofundar seu conhecimento sobre os benefícios do Canabidiol e como ele pode ser incorporado de maneira eficaz ao seu tratamento, acesse outros artigos relevantes aqui no portal Cannabis & Saúde.