O CBD, ou Canabidiol, é um dos componentes da Cannabis que tem chamado muita atenção nos últimos anos devido aos seus possíveis benefícios para crianças.
Ele tem um vasto potencial terapêutico e vem sendo usado para tratar uma série de problemas de saúde, desde epilepsia, transtorno do espectro autista (TEA) até ansiedade, dificuldades para dormir e alterações de humor.
O fato de ser seguro e ter poucos efeitos colaterais fez com que muitos médicos começassem a prescrever CBD para crianças e outros grupos.
Contudo, quando falamos de tratamentos infantis, é normal que os pais fiquem apreensivos. Afinal, qualquer substância gera preocupação, e isso vale tanto para medicamentos convencionais quanto para opções derivadas de plantas.
Mas o que a ciência e os relatos de famílias têm mostrado é que o CBD pode trazer benefícios reais para crianças que enfrentam problemas graves, que muitas vezes afetam a saúde, o aprendizado e o desenvolvimento social dos pequenos.
Quer entender melhor o uso de CBD para crianças? Continue lendo, pois vamos tirar as principais dúvidas sobre o assunto:
- É seguro dar CBD para crianças?
- Quais estudos apoiam o uso de CBD para crianças?
- Quais são os benefícios terapêuticos do CBD para crianças?
- Quais condições podem ser tratadas com CBD em crianças?
- O que é necessário para iniciar um tratamento com CBD?
- Dicas para administrar CBD para crianças em casa
- Quais são os efeitos colaterais do CBD em crianças?
É seguro dar CBD para crianças?
O uso do CBD em crianças tem gerado muitas dúvidas e debates nos últimos anos, especialmente entre pais que buscam alternativas para tratar condições específicas como epilepsia, autismo e transtornos neurológicos.
Contudo, a pediatra Dra. Vanessa Matalobos tem uma visão otimista quanto à segurança e eficácia do CBD em pacientes pediátricos. Durante uma live para o portal Cannabis & Saúde, ela afirmou:
“A segurança do CBD para crianças, eu acho que é até muito maior do que no adulto, porque a criança tem um poder de remodelação, de crescer, de cognição, de aprender muito rápido.”
O ponto de partida para esse tipo de tratamento tem sido, em muitos casos, crianças com epilepsia refratária, uma condição que não responde bem aos tratamentos convencionais.
A Dra. Vanessa destacou que, em sua experiência, viu diversas crianças terem resultados expressivos depois de inserir o CBD na rotina de tratamento, com redução das crises e melhora na qualidade de vida.
Além das evidências clínicas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também já se posicionou favoravelmente quanto à segurança do CBD para crianças.
Em um relatório de 2017, a OMS declarou que o Canabidiol é uma substância não psicoativa, incapaz de causar dependência ou intoxicação.
Esse respaldo internacional tem ajudado a desmistificar o uso do CBD e a abrir caminho para sua inclusão em tratamentos com canabinoides na pediatria.
Contudo, ainda cabe lembrar que o uso de CBD deve ser feito apenas sob orientação médica. Cada criança é única, e o tratamento precisa ser individualizado.
CBD pode ser uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida de muitas crianças em diferentes contextos clínicos, mas seu uso exige acompanhamento profissional para ser tanto eficiente quanto seguro.
Quais estudos apoiam o uso de CBD para crianças?
Estudos recentes investigaram o uso terapêutico do Canabidiol em condições neurodesenvolvimentais e neurológicas, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA), síndrome do X frágil e síndrome de Dravet.
Em crianças com TEA, um estudo de 2019 relatou que 60-70% dos pacientes tratados com CBD oral apresentaram melhorias no comportamento, ansiedade e comunicação, com efeitos colaterais sendo considerados toleráveis.
Outro estudo realizado no Hospital Universitário de Brasília (HUB) analisou os efeitos do CBD em crianças e jovens com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A pesquisa, apresentada no 19º Congresso Brasileiro de Neurologia Infantil, acompanhou 30 pacientes com idades entre 5 e 18 anos, diagnosticados com autismo moderado a grave.
Os resultados mostraram que 70% dos participantes apresentaram melhorias após o tratamento com CBD.
Entre os benefícios, observou-se um aumento das habilidades comunicativas, melhora na atenção, aprendizagem e contato visual, redução da agressividade e irritabilidade, além de uma melhoria geral na qualidade de vida.
Em epilepsias refratárias, um estudo duplo-cego controlado por placebo avaliou 120 crianças e jovens adultos com crises resistentes a medicamentos.
Pacientes tratados com CBD (20 mg/kg/dia) apresentaram uma redução substancial na frequência de convulsões de 12,4 para 5,9 episódios por mês, comparado a uma redução marginal no grupo placebo (14,9 para 14,1).
Além disso, 43% dos pacientes tratados com CBD alcançaram uma redução de 50% ou mais na frequência de crises, contra 27% no grupo placebo.
Melhoras na percepção geral do estado de saúde foram relatadas por 62% dos cuidadores no grupo CBD, em comparação com 34% no grupo placebo.
Apesar dos benefícios, efeitos adversos como diarreia, sonolência e alterações hepáticas foram mais frequentes no grupo CBD.
Esses resultados destacam o potencial do CBD em crianças com diferentes condições de saúde, mas enfatizam a necessidade de mais pesquisas para confirmar sua eficácia e segurança a longo prazo.
Quais são os benefícios terapêuticos do CBD para crianças?
Se você já ouviu falar sobre CBD e está se perguntando se ele tem algo a oferecer para crianças, saiba que ele tem sido um divisor de águas para muitas famílias.
O Canabidiol, que é um composto da Cannabis, tem propriedades que vão muito além do que aquilo que normalmente sabemos.
Ele age diretamente no sistema endocanabinoide do corpo, que regula funções importantes, como o humor, o sono e a resposta à dor. O impacto disso? Melhora real em diversas condições que afetam crianças.
Pense nas famílias que enfrentam, dia após dia, o desgaste emocional de ver seus filhos lidarem com crises de epilepsia que nenhum medicamento convencional conseguiu resolver. Para elas, o CBD representa esperança.
Além disso, crianças com transtornos de espectro autista, que muitas vezes têm dificuldade em regular as emoções ou enfrentar estímulos diários, encontram no CBD uma ferramenta para se conectar melhor com o mundo.
O CBD para crianças também é indicado para aquelas que precisam de melhorias na qualidade do sono, redução de irritabilidade extrema e até avanços em situações sociais.
E tudo isso com um ponto muito importante: o CBD, quando usado corretamente, não traz quase nenhum risco.
Claro, o CBD não resolve tudo de forma mágica, e é preciso usá-lo como parte de um cuidado mais amplo. Ainda assim, os benefícios são impressionantes o suficiente para justificar sua inclusão como alternativa em muitas situações.
Quais condições são tratadas com CBD em crianças?
A lista de condições que podem ser tratadas com CBD em crianças não para de crescer, e não é à toa.
A ciência está constantemente explorando novas possibilidades, mas algumas aplicações já ganharam um lugar sólido na Medicina.
Epilepsia refratária talvez seja o exemplo mais conhecido. Quando os medicamentos convencionais falham — e, infelizmente, isso acontece com frequência —, o CBD tem mostrado resultados impressionantes.
Não estamos falando apenas de uma redução pequena no número de crises, mas, em muitos casos, de um impacto transformador que dá à criança e à família uma nova perspectiva de vida.
Outro campo é o tratamento de transtornos do espectro autista. Crianças que enfrentam desafios como ansiedade extrema, dificuldade para interagir ou até comportamentos auto lesivos têm respondido bem ao CBD.
E o mais incrível é que muitas dessas crianças começam a ter uma vida mais tranquila, com menos explosões emocionais e noites mais restauradoras.
A dor crônica também é uma área em que o CBD brilha. Casos de artrite juvenil, dor muscular e até fibromialgia podem ser aliviadas com o CBD, que ajuda essas crianças a retomar atividades que antes pareciam impossíveis.
Até questões dermatológicas entram no radar. Condições como eczema ou psoríase podem ser desgastantes, mas o uso tópico do CBD ajuda a reduzir a coceira, as lesões e o desconforto geral em crianças que sofrem com elas.
O que é necessário para iniciar um tratamento com CBD?
Se você está considerando o uso de CBD para tratar alguma condição de saúde de uma criança, é normal sentir que o processo parece um pouco intimidador no início.
Afinal, estamos falando de algo que ainda é relativamente novo para muitas pessoas. Mas o caminho não é tão complicado quanto parece, desde que você siga os passos certos. Veja como:
1. Consulta médica
O ponto de partida? Sempre procure orientação médica. É fundamental encontrar um profissional que entenda do assunto e esteja disposto a ouvir as necessidades da sua família.
Muitos médicos já estão preparados para trabalhar com o CBD, e plataformas como a do Cannabis & Saúde facilitam o acesso a especialistas de confiança.
Na plataforma de agendamento do Cannabis & Saúde, você pode agendar consultas com médicos qualificados, que possuem conhecimento profundo sobre o assunto.
Eles vão avaliar o histórico médico, as condições preexistentes e, principalmente, esclarecer dúvidas. Essa etapa inicial é importante para descobrir se o tratamento com CBD para crianças vai ser adequado.
Caso seja, o médico em questão vai orientar os pais sobre todas as etapas necessárias, a fim de que tenham confiança no processo.
2. Produto regulamentado
Após a consulta — e caso seja prescrito — vem a escolha do produto. Aqui não há nenhum segredo: O CBD usado no tratamento deve ser regulamentado e certificado.
Produtos de procedência duvidosa ou adquiridos sem prescrição podem conter substâncias contaminantes, concentrações inadequadas ou, pior, não oferecer nenhum benefício.
Obter um produto regulamentado garante que ele passou por testes rigorosos, de segurança. Isso também facilita a rastreabilidade, caso haja necessidade de ajustes ou investigações futuras.
O médico responsável geralmente orienta sobre as melhores opções, as quais seguem, sem exceção, os padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
3. Acompanhamento contínuo
O tratamento com CBD não termina na primeira consulta. É um processo dinâmico que exige monitoramento constante.
A dosagem inicial, muitas vezes, precisa ser ajustada com base na resposta da criança ao longo do tempo. Além disso, novas necessidades podem surgir, como a inclusão de outros tratamentos complementares.
O acompanhamento contínuo garante que os benefícios sejam maximizados e os possíveis efeitos adversos sejam detectados rapidamente.
Essa atitude também cria um canal aberto entre os pais e os médicos, permitindo que dúvidas sejam esclarecidas e que o plano terapêutico evolua junto com as necessidades da criança.
Dicas para administrar CBD para crianças em casa
Muitas vezes, cuidar da saúde das crianças envolve lidar com desafios inesperados, como administrar medicamentos que elas simplesmente não querem tomar.
O CBD não foge a essa regra. Com seu sabor peculiar, que pode ser desagradável para algumas crianças, e a necessidade de dosagem precisa, ele exige um pouco mais de atenção por parte dos pais ou responsáveis.
Mas, com as abordagens certas, é possível tornar esse momento mais tranquilo, eficiente e, até mesmo, um hábito saudável dentro da rotina familiar. Abaixo, vamos explorar estratégias que realmente funcionam:
1. Siga a dosagem correta
A dosagem é o coração de qualquer tratamento eficiente com CBD. Quando se trata de crianças, a precisão é ainda mais importante, já que qualquer variação — mesmo pequena — pode fazer uma diferença significativa nos efeitos.
Por isso, comece pelo básico: tenha certeza absoluta de que está usando um produto confiável, com dosagem clara no rótulo, e siga as orientações do médico à risca.
Não é o momento de confiar no “olhômetro”. Use sempre ferramentas destinadas para isso, como conta-gotas graduados ou seringas, que permitam medir a quantidade exata.
Deixar a dosagem nas mãos da sorte pode resultar em frustração, seja por não ver resultados ou, no pior dos casos, lidar com efeitos indesejados.
Se a criança precisa tomar o CBD duas vezes ao dia, escolha horários que façam sentido no fluxo do dia, como logo após as refeições.
E nunca hesite em ajustar a abordagem caso perceba que a criança se sente desconfortável ou tem dificuldades em aceitar a administração no formato atual.
2. Crie uma rotina especial
Se há algo que as crianças apreciam, é a previsibilidade. Transformar o momento de tomar CBD em parte de uma rotina especial reduz a resistência, além de dar à criança uma sensação de controle e familiaridade.
Mas o que significa criar uma rotina especial? Não se trata apenas de escolher um horário fixo — embora isso seja importante.
É sobre envolver a criança em um ambiente que a deixe confortável e até mesmo animada para esse momento.
Pode ser algo simples, como sempre oferecer o CBD após uma refeição favorita ou durante um momento calmo, como a hora de dormir.
Outra ideia é incorporar elementos lúdicos. Se a criança gosta de histórias, crie uma narrativa curta em que ela é a protagonista, recebendo algo especial (o CBD) para se preparar para “uma grande aventura” no dia seguinte.
Também não subestime o poder do ambiente. Um local tranquilo, sem distrações ou pressões externas, faz toda a diferença.
Evite horários corridos, como antes de sair para a escola, e prefira momentos em que você e a criança possam se conectar. Essa conexão emocional é o que transforma uma tarefa obrigatória em um ritual familiar que ambos valorizam.
Com o tempo, a rotina não só será mais fácil de seguir, como também poderá ser um momento de vínculo e cuidado entre você e a criança.
3. Use recompensas
Recompensas não são subornos — são incentivos. Quando a resistência surge ao administrar o CBD, ter algo para oferecer em troca de sua cooperação pode transformar um momento de conflito em uma experiência tranquila.
Aqui, a chave é ser estratégico. Não se trata de prometer algo grandioso como um brinquedo novo toda vez que a criança tomar CBD, mas de criar pequenos estímulos que funcionem como reforços positivos.
Um adesivo divertido em um quadro de conquistas pode ser o suficiente. Cada vez que ela toma o CBD, ganha um adesivo, e após um certo número acumulado, pode trocar por algo maior, como ganhar um sorvete.
Outro ponto importante é manter a recompensa conectada ao esforço da criança. Um elogio genuíno, como “Você foi tão corajoso hoje!” ou “Estou muito orgulhoso de você por tomar seu remédio “, também conta como recompensa.
Mas lembre-se de que o objetivo das recompensas é criar um hábito. Elas não devem ser necessárias para sempre.
À medida que o tempo passa e a criança se acostuma com o processo, é natural reduzir gradualmente a necessidade de estímulos externos.
Esse pequeno gesto tem um grande impacto, tanto no sucesso do tratamento quanto na construção de um relacionamento positivo em torno do cuidado com a saúde.
4. Monitore a reação
Você não precisa ser médico para perceber se seu filho está mais calmo, dormindo melhor ou, ao contrário, agitado ou desconfortável.
O segredo é observar sem pressa, sem esperar uma mudança milagrosa, mas com curiosidade genuína sobre como o corpo dele está reagindo.
É importante criar o hábito de perceber os detalhes. Como está o humor dele? Ele parece mais tranquilo ou se irrita facilmente? Está dormindo melhor ou tem acordado durante a noite?
Esses sinais contam muito sobre o que está funcionando ou o que pode precisar de ajustes.
Por exemplo, se o CBD está sendo usado para ajudar no sono, talvez você perceba que ele dorme mais rápido, mas acorda no meio da madrugada — e isso pode ser uma pista de que algo na dosagem ou no horário precisa mudar.
Não tenha medo de fazer perguntas à criança, mesmo que ela ainda seja pequena. Algo tão simples quanto: “Como você está se sentindo hoje?” pode trazer respostas, mesmo que sejam apenas gestos ou palavras soltas.
Se a criança for mais velha, incentive ela a compartilhar como o corpo e a mente estão reagindo. Crianças se surpreendem com a percepção que têm de si mesmas.
E, claro, tenha paciência. Nem sempre os efeitos são imediatos, e às vezes as mudanças são tão graduais que só se tornam evidentes com o tempo.
No entanto, se algo parecer errado — como uma reação inesperada ou desconforto persistente — procure o médico.
5. Registre tudo
Registrar o uso do CBD pode soar como mais uma tarefa no meio do caos da vida familiar, mas acredite, isso vai te salvar de muitos “será que?”.
E não precisa ser algo complicado. Um caderno simples na gaveta da cozinha ou uma nota no celular já dão conta do recado.
Imagine isso: você está no consultório e o médico pergunta como foram as últimas semanas. Sem um registro, você talvez diga algo como “Acho que ele dormiu melhor…”.
Mas, com tudo anotado, você pode responder: “Ele tomou 0,5 ml às 20h todos os dias e começou a dormir em 15 minutos, mas acorda às 2h da manhã em alguns dias.”
Além disso, o registro ajuda você a ver padrões que não perceberia só de cabeça. Talvez a dose maior funcione melhor à noite. Talvez ele fique mais irritado quando toma o CBD em jejum.
Outra ideia interessante é envolver seu filho, se ele tiver idade suficiente. Você pode perguntar como ele se sente e deixar que ele descreva com as próprias palavras, ou até mesmo desenhe, caso seja mais visual.
E aqui vai uma dica de ouro: não se cobre perfeição. Se esquecer de anotar um dia, tudo bem. O importante é ter um histórico confiável para tomar decisões informadas e ajudar o médico a entender o quadro com mais clareza.
No fundo, registrar não é apenas uma questão de organização, mas um jeito de mostrar que você está comprometido com o bem-estar dele.
Quais são os efeitos colaterais do CBD em crianças?
A boa notícia é que, no geral, o CBD para crianças costuma ser bem tolerado, mas, como qualquer substância, existem sim reações que podem aparecer, e é importante conhecê-las para lidar com elas sem pânico.
A sonolência, por exemplo, é uma das reações mais comuns. Se a ideia é ajudar a criança a dormir melhor, pode até ser um benefício. Mas, se você der o CBD durante o dia, isso pode deixá-la meio “mole” ou menos ativa.
Pode acontecer da criança cochilar fora do horário habitual, mas basta ajustar a dose com orientação médica ou mudar o horário de administração para resolver.
Outro problema que pode aparecer é o desconforto intestinal, especialmente se a criança estiver de estômago vazio.
Pode ser uma leve náusea ou até episódios de diarreia, dependendo da sensibilidade dela. Nesse caso, administrar o CBD junto com alimentos ajuda bastante.
Mudanças no apetite também são possíveis, e isso varia muito: algumas crianças comem menos, enquanto outras parecem estar sempre famintas. Não existe um padrão, e é aí que o olhar atento dos pais faz diferença.
Além disso, há relatos de irritabilidade em algumas crianças. Pode ser uma reação temporária, mas é bom ficar de olho para entender se é algo relacionado ao CBD ou a outro fator.
E não dá para ignorar a questão das interações medicamentosas. Se a criança toma outro remédio, converse com o médico sobre isso, porque o CBD pode potencializar ou diminuir o efeito de algumas substâncias.
A questão principal é observar e ajustar o uso com paciência. Nada de entrar em pânico se algo sair do esperado. O importante é acompanhar de perto e buscar ajuda profissional sempre que necessário.
Conclusão
Apesar das dúvidas e receios, é possível administrar o CBD de forma segura e responsável em crianças, garantindo que ele realmente traga benefícios.
No centro de tudo está o cuidado: entender que cada criança é única, que os efeitos do CBD podem variar e que é preciso paciência para encontrar a dose e o formato certos.
Nada acontece da noite para o dia, e parte desse processo envolve muita observação, diálogo com o médico e, claro, atenção ao que a criança está demonstrando — seja com palavras, gestos ou mudanças no comportamento.
Se você está disposto a trilhar esse caminho, saiba que não está sozinho. Cada vez mais famílias compartilham histórias de superação e bem-estar, e isso é apenas o começo de algo muito maior.
Por fim, se você deseja aprender mais sobre os benefícios do CBD para crianças, continue conferindo outros artigos disponíveis aqui no portal Cannabis & Saúde!