Aprendi muito com a dor. Principalmente sobre como manter a fé. Mesmo nos meus piores dias, quando não conseguia ficar de pé, eu tinha a certeza de que encontraria uma solução para o meu sofrimento. A verdade é que nunca desisti da minha qualidade de vida, nem mesmo quando escutei de um médico: “você deveria aceitar a conviver com a dor, ela não tem solução”. Não. Eu não me dei por vencida. Hoje, em tratamento com a Cannabis medicinal, tenho orgulho de dizer: valeu a pena lutar pela minha saúde.
Tenho na bagagem cirurgias, incontáveis consultas, exames, remédios e tratamentos. Posso garantir que tentei de tudo que a medicina convencional me ofereceu. Eu sofria com dores na lombar, causadas por hérnias de disco, e que irradiavam para a minha perna.
Passei pelas mãos de médicos de todas as áreas, tomei mais de 28 remédios de farmácia, que incluíam opioides, anti-inflamatórios, anticonvulsivantes, antidepressivos, relaxantes musculares, corticosteroides e analgésicos. E o pior de tudo: nada resolvia a minha dor.
Me pergunto como consegui me manter forte diante de tanto sofrimento. Acho que só Deus tem essa resposta, era ele que estava segurando a minha mão. Eu acreditava na minha melhora, eu consegui.
Sentia dores insuportáveis por conta de hérnias de disco
Comecei a sentir dores na lombar, a famosa lombalgia, no ano de 2010, consequência de hérnias de disco que descobri na minha coluna. Na época, contornei a dor com osteopatia, pilates e medicação. Às vezes, tinha uma crise, mas, logo, seguia bem. Quando engravidei, em 2014, me preocupei em fortalecer e proteger bastante a minha coluna. Minhas dores eram num nível controlável.
No entanto, tudo piorou no fim do ano de 2019, depois de um tombo no banheiro. Foi uma queda feia, mas o estrago real chegou só nos meses seguintes. Os médicos acreditam que o impacto do tombo foi o estopim para uma grande crise na minha coluna.
Em fevereiro de 2020, comecei a sentir uma dor insuportável que pegava a minha lombar e irradiava para a minha perna direita, fazendo o percurso do nervo. Mal conseguia andar de tanta queimação na minha perna. Em junho, eu já estava acamada. Era impossível me manter em pé ou sentada. Comia deitada, em posição fetal. Passei 45 dias assim, prostrada na cama. Como é de se imaginar, a minha vida virou de ponta cabeça. Eu sentia dores 24 horas por dia e só pensava em como resolver o meu sofrimento.
Passei por uma maratona de cirurgias e procedimentos
Depois de muitas tentativas com remédios e tratamentos, em julho de 2020, fui para a mesa de cirurgia pela primeira vez. Não tinha outra opção, era necessário tirar o excesso de hérnia, que havia estourado meu disco e pinçava meu nervo. À essa altura, já estava na cadeira de rodas devido as dores.
Depois da cirurgia, a minha dor lombar melhorou bem, cerca de 80%, mas, infelizmente, continuei sentindo aquela dor intensa pegando na minha perna. Fiquei desesperada e inconformada. Não à toa, procurei mais de 18 médicos. Ouvi absurdos do tipo: “você vai ter que aprender a conviver com a dor”, mas, nunca aceitei tal condição. Jamais!
Ao contrário disso, continuei procurando ajuda médica, apostando em novos tratamentos e medicamentos. Posso garantir que eu tentei de tudo, inclusive tomei morfina, um remédio famoso pela sua eficácia, mas nada tirava a minha dor.
Testei o CBD como última alternativa
“Não tenho como te ajudar, mas vou indicar dois médicos anestesistas, especialistas em dor e prescritores de Cannabis medicinal”, ouvi de um ortopedista. Acho que foi um anjo que colocou essas pessoas no meu caminho. Os novos médicos tentaram diferentes alternativas, inclusive, fizemos 20 bloqueios na minha coluna lombar. O Bloqueio da Raiz lombar consiste em uma infiltração na saída da raiz lombar, ou seja, nos nervos que saem das cinco ultimas vértebras da coluna e irão formar o nervo ciático entre outros. Costuma ser uma técnica bem efetiva, mas não foi meu caso. Minhas dores estavam beirando o insuportável, além do meu sofrimento com os efeitos colaterais dos remédios alopáticos.
A opção foi partir para outra cirurgia na coluna, em outubro de 2021. O procedimento em si foi um sucesso, mas o pós-cirúrgico foi um grande sofrimento. A dor que queimava a minha perna não cessava por nada. Remédio algum dava jeito.
“Você aceita experimentar o tratamento com o óleo da Cannabis? Pode ser a alternativa para a sua dor”, me perguntaram os médicos. Àquela altura, eu já tinha tentado tudo da medicina convencional e não tinha nada a perder. Como última alternativa, passei por cima de qualquer tabu, e topei o tratamento.
A Cannabis acabou com as minhas dores crônicas!
Comecei o meu tratamento com o óleo de Cannabis em novembro de 2021. Para minha surpresa, com apenas uma semana, me senti tão bem a ponto de tirar o remédio noturno. Nos dias seguintes, arrisquei e também tirei o remédio da manhã.
Se eu te disser que, após 10 dias de tratamento, a minha dor zerou, você acredita? Pois é, para mim, parecia um milagre! Os resultados com o tratamento da Cannabis foram rápidos demais. Fiquei impressionada! Lembro de assistir a apresentação do meu filho na escola, e me vi emocionada por estar ali sem a presença da dor.
E tem mais: notei que o óleo da Cannabis trouxe melhorias para outras questões de saúde, como o caso do meu intestino irritável, doença celíaca e qualidade do meu sono. Isso, claro, impacta no meu humor, concentração e estado emocional por completo.
Desde que comecei meu tratamento com o óleo da planta, sinto que minha saúde, tanto física quanto emocional, está melhor do que nunca! Se antes eu ficava em posição fetal em cima de uma cama, hoje, desfruto de uma vida super ativa como se nada tivesse acontecido na minha coluna.
Me tornei uma defensora da Cannabis medicinal
Meu quadro de saúde foi tão sério que virou caso de estudos para um time de médicos. É claro que eu não queria ter passado por nada disso, mas, fico feliz por usar minha história para ajudar a medicina e outras pessoas. Na minha família, por exemplo, o tabu sobre a Cannabis mudou depois do meu caso. Três pessoas, inclusive, estão em tratamento com o óleo da planta.
Sou uma defensora da Cannabis como medicamento, sim. Sou a prova viva dos bons resultados. Sempre acreditei que encontraria uma solução e ela veio em formato de planta! Agradeço por ter sido uma pessoa resiliente que não quis se acostumar com a dor. Estou tomando Cannabis medicinal como tratamento de manutenção e, no que depender de mim, tomarei pelo resto dos meus dias. A qualidade de vida é uma grande conquista que não abro mão!
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