Com a ciência e a medicina esportiva cada vez mais desenvolvidas, as clínicas para atletas precisam estar em constante atualização para, assim como os esportistas, manterem a competitividade. É o chamado acompanhamento 360º do atleta, que além de focar no treinamento, nutrição e suplementação, precisa abordar trabalhos de prevenção de lesões, tratamentos e, desde 2021, o uso da Cannabis, que já é considerada uma revolução no esporte. Cada vez mais ligas esportivas estão permitindo seu uso e até as Olimpíadas liberaram o canabidiol.
Uma dessas clínicas é a Care Club, com unidades em São Paulo, Rio e Porto Alegre. Entre os atletas que a clínica acompanha, estão a medalha de ouro na maratona aquática Ana Marcela Cunha, o Bruno Fratus, bronze na natação, e outros atletas da natação e ginástica olímpica. Não é possível dizer se eles usaram o CBD durante os Jogos, mas se usaram, foi permitido pela Agência Mundial Antidoping.
“A gente tem a preocupação do CBD puro para seguir a legislação antidoping. A questão do canabidiol é que é uma grande novidade. Os estudos estão recém saindo. Ou seja, não se tem nada na ação esportiva ainda. Tudo que a gente relaciona ao esporte é feito de forma indireta. Então a melhora da recuperação, do sono, do controle emocional do atleta, tudo isso são ações indiretas que a gente tenta associar ao esporte para que reflita em rendimento”, explica o Dr. Gustavo Magliocca, médico do Esporte e sócio fundador da Care Club.
Gustavo Magiocca ao lado da campeã olímpica Ana Marcela
Magliocca também é médico da seleção brasileira de natação, diretor do departamento médico do Palmeiras e vice-presidente da Sociedade Paulista de Medicina Desportiva. O profissional também é um entusiasta da Cannabis medicinal no âmbito esportivo.
“É impressionante a recuperação!”
“A gente está muito empolgado com isso. O primeiro motivo mais importante é que não é mais doping, mas o segundo é que trata-se de uma planta natural. Não vem de um processo industrial, então a gente pode usar sem ter grandes preocupações de restrição terapêutica”.
O que ele mais tem visto na prática médica é a recuperação muscular dos atletas: “é impressionante como o tempo de recuperação e as dores pós estímulo de intensidade recuperam mais rápido. Sem deixar de falar da qualidade do sono, que interfere muito em performance”.
Aproveite e agende uma consulta com o Dr. Roberto Beck, médico da Care Club, disponível em nosso portal. CLIQUE AQUI.
Futuro do Esporte
Para Gustavo Magliocca, é impossível pensa no futuro do esporte sem considerar a Cannabis.
“Ainda temos muito a percorrer. Mas uma vez liberada e uma vez que se torne natural nesse meio, tem tudo para ser usado em larga escala. Eu acredito que no próximo ciclo olímpico o canabidiol será uma droga de uso extensivo, e nós temos que ficar atentos aos efeitos, não só de melhora de performance, mas prevenção de tratamentos de dores e lesões”, acredita.
“E o mais importante nisso tudo é a substituição medicamentosa. Uma vez que você tem comprovação científica do efeito analgésico, você consegue tirar da rotina do atleta drogas que se sabe que tem efeitos colaterais importantes”, conclui.
O portal Cannabis & Saúde está com o projeto editorial CBD nas Olimpíadas, por conta dos primeiros jogos olímpicos com a substância liberada pela agência antidoping. Confira nossa página com os conteúdos especiais ou veja nossa playlist com as lives do YouTube!