Complicações no parto marcaram a vida de Paula Laissa para sempre. A falta de oxigenação no cérebro deixou sequelas, que se desenvolveram em crises de epilepsia aos cinco anos de idade. “Ela já tinha uns espasmos. O tempo todo era como se ela tomasse sustos. A gente não sabia, mas já era convulsão”, conta sua irmã Erica Laissa, de 41 anos, em entrevista ao portal Cannabis & Saúde.
Nos 29 anos seguintes, a vida da Paulinha foi basicamente essa. Embora os muitos remédios que tomava conseguissem controlar um pouco as convulsões, elas nunca deixaram de acontecer, além de provocarem efeitos colaterais que a limitava ainda mais. “Ela vivia dormindo.”
Perda da mãe e depressão
A situação ficou ainda pior há dois anos, com o falecimento de sua mãe. Erica assumiu os cuidados da irmã. “Quando peguei ela, estava em um estado profundo de depressão. Ela tinha dificuldades de fala, mas parou de vez de falar”, lembra a irmã de Paula. “Ela é um adulto, mas tem idade mental de cinco anos. Entender que uma pessoa não está mais na vida dela é muito difícil.”
O choque fez com que as convulsões voltassem com tudo. “Era uma atrás da outra. Eu fiquei desesperada, sem ajuda de ninguém. Ela sentindo falta da mãe”, conta Erica. “Comecei a procurar outras formas de curar a minha irmã da epilepsia. Mesmo dando medicação para ela, percebi que muitas ocorriam durante o sono dela. Na hora que estava dormindo.”
A intensidade das crises levou a mais medicamentos. “Mesmo se a pessoa não tiver convulsão, fica debilitada. Anda lentamente, fica tonta, com raciocínio lento”. Culminou em uma queda da escada e perna quebrada.
Tratamento de Cannabis para epilepsia
Erica sabia que precisava fazer alguma coisa, e encontrou um caminho junto ao Dr. Mario Grieco, e no óleo de Cannabis medicinal. “A Paula apresentou uma melhora muito rápida”, conta. “Eu cheguei a ponto de não dormir nenhum dia da semana, nem banho conseguia tomar. Tinha medo de deixar ela na cama sozinha.”
Marque agora uma consulta com o Dr. Mario Grieco e aproveite todos os benefícios do tratamento canabinoide. CLIQUE AQUI.
Foi somente em outubro do ano passado que Paula começou a fazer regularmente o tratamento com Cannabis. Foi um acidente que deixou claro para Erica o poder dos fitocanabinoides. De tão cansada, sem conseguir dormir direito para cuidar da irmã, certo dia Erica pensou ter dado o remédio antiepilético para Paula, mas se enganou. “Percebi que o óleo segurou. Sem o remédio, era certeza que teria uma convulsão, mas não teve.”
Desde então, as convulsões que ocorriam semanalmente, às vezes diariamente, foram diminuindo. Uma por mês, e olhe lá. “Todo esse mês de janeiro ela não teve nenhuma convulsão”, comemora Erica. “É aterrorizador ver uma pessoa tendo uma convulsão. Parece que ela tá o tempo todo andando na corda bamba. Aí, ver que ela conseguiu uma qualidade de vida por algo tão simples, é muito bom.”
Vida nova
“É uma sensação de liberdade. Ver aquela pessoa que você ama passando mal dá uma sensação muito grande de impotência”, continuou. “É importante que eu tenha qualidade de vida para poder cuidar dela. A Cannabis melhorou a qualidade de vida de toda a família.”
Uma melhora que permitiu a todos sonharem. Pensou que os benefícios que estava colhendo seriam ainda maiores aliados à uma rotina de exercícios físicos. Buscou uma academia do bairro, que comprou a ideia, e investiu em Paula, com 31 anos. Logo ganhou o título de “Bi Musa Fitness Especial”, sendo alçada a uma espécie de influencer e garota propaganda da academia. Uma transformação possível graças à Cannabis.