Hoje, 28 de maio, se celebra o Dia Internacional da Saúde da Mulher. A data traz reflexão e conscientização sobre os diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres. E você sabia que a Cannabis interage com peculiaridade no organismo feminino, principalmente, porque as mulheres possuem receptores que não são encontrados no corpo dos homens.
Segundo dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) as mulheres são a maioria da população no Brasil. Ou seja, o número de mulheres no Brasil é superior ao de homens: a população brasileira é composta por 48,2% de homens e 51,8% de mulheres. Frente a este dado, é importante que os benefícios da Cannabis na saúde das mulheres sejam cada vez mais evidenciados.
Cannabis no Dia Internacional da Saúde da Mulher
Em novembro de 2021, na participação no Medical Cannabis Summit, a ginecologista e obstetra norte-americana Dra Genester Wilson-King destacou como a segunda maior quantidade de receptores CB1 e CB2, receptores canabinoides, estão no sistema reprodutor feminino.
Cannabis e hormônios femininos
Os hormônios femininos começam a ser produzidos na puberdade e seguem durante toda a vida reprodutiva, tendo alterações no período de menopausa.
Justamente muitos dos sintomas que são encontrados na menopausa podem ser amenizados com o uso da Cannabis. E podem ser uma terapia adjuvante junto com reposição hormonal, medicações naturais e antidepressivos.
Um estudo de 2020 aponta que aproximadamente 27% das pacientes na menopausa que utilizaram Cannabis Medicinal tiveram redução dos sintomas da menopausa. Isso porque os canabinoides auxiliam na regulação de sistemas que estão intimamente ligados com muitos dos sintomas trazidos pela chegada da menopausa.
Cannabis no tratamento do Transtorno disfórico pré-menstrual
O transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) é uma forma mais grave e intensa da síndrome pré-menstrual (SPM), conhecida também como tensão pré-menstrual (TPM). Esse problema causa sintomas físicos, cognitivos e psicológicos relacionados às oscilações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual.
A Dra. Andréa Toledo explica como a Cannabis atua no tratamento da TDPM: “É muito importante uma avaliação multidisciplinar para fazer o diagnóstico diferencial de outros transtornos. E o tratamento pode ser tanto o tratamento alopático tradicional, que tem boas indicações. Mas tem pacientes que não toleram bem os efeitos colaterais. E aí a Cannabis medicinal entra como uma alternativa muito importante para tratar tanto sintomas de dor, que são muito intensos e geram muito prejuízo funcional na vida da mulher, quantos sintomas emocionais e os sintomas de humor”.
Se você deseja dar início ao tratamento com Cannabis medicinal, o primeiro passo é marcar uma consulta com um médico prescritor. Na plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde você encontra mais de 150 médicos com diversas especialidades preparados para acompanhar todo o tratamento canabinoide.