O uso do canabidiol cresceu em popularidade no mundo todo, especialmente como uma forma de prevenção e tratamento para diversas condições médicas.
Entre os beneficiados, estão muitos idosos que adotaram o CBD para tratar problemas relacionados à idade, desde depressão até dores crônicas.
O CBD é extraído da planta Cannabis sativa.
Na Cannabis sativa, mais de 140 produtos químicos, chamados canabinoides, foram identificados. Entre os mais estudados, encontram-se o THC e o CBD.
O THC é responsável pelos efeitos psicoativos,assim como por benefícios medicinais.
O CBD é predominantemente obtido do cânhamo, uma variedade de Cannabis, oferecendo também benefícios medicinais, mas sem a presença do efeito psicoativo.
O envelhecimento é frequentemente associado a múltiplas condições de saúde, como doenças neurodegenerativas, cardiovasculares e câncer.
Lidar com essas doenças relacionadas à idade tornou-se um desafio global.
Portanto, é preciso buscar medicamentos que possam prolongar a saúde e a longevidade.
Assim, o CBD se tornou um alvo de pesquisas, que indicam que este composto pode contribuir para uma longevidade saudável.
Prossiga com a leitura e veja como o canabidiol pode beneficiar os idosos. Aprenda também sobre:
- O canabidiol é seguro para idosos?
- Quais são os benefícios potenciais do canabidiol para idosos?
- Quais as formas mais comuns do consumo de canabidiol por idosos?
- Considerações importantes ao usar CBD na terceira Idade
- Aspectos legais e regulatórios relacionados ao uso de canabidiol no Brasil
- Onde encontrar médicos que prescrevem a Cannabis para fins medicinais no Brasil?
O canabidiol é seguro para idosos?
Antes de abordarmos os benefícios dos canabidiol para idosos, precisamos falar sobre seu perfil de segurança.
A população idosa é um grupo muito sensível aos efeitos dos medicamentos, o que gera uma certa preocupação quando novas alternativas lhes são apresentadas.
De maneira geral, o canabidiol demonstrou ser seguro para idosos com base em milhares de estudos científicos.
Esse perfil de segurança é atribuído principalmente à sua baixa afinidade pelos receptores CB1 no sistema nervoso central, o que resulta em mínimos efeitos psicoativos.
Por interagir indiretamente com sistemas fisiológicos complexos, incluindo o sistema endocanabinoide e receptores não canabinoides, o canabidiol contribui para a homeostase corporal.
Essa interação não causa efeitos adversos graves e é um dos principais motivos pelos quais o CBD é considerado seguro.
Não existem relatos documentados de mortes ou overdose causadas pelo uso de canabidiol.
Quando ocorrem, os efeitos colaterais costumam ser leves, não representando riscos para a saúde do idoso.
Segundo um relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde em 2018, o CBD demonstrou uma boa tolerância geral e um perfil de segurança positivo.
Também constatou-se que o CBD não possui propriedades que levem ao abuso.
Shanna Babalonis, PhD, professora de ciências na Faculdade de Medicina da Universidade de Kentucky e colaboradora do referido relatório, afirmou que “o CBD não parece impactar a respiração nem outros sinais vitais das pessoas, e não aparenta causar sedação ou euforia”.
Em contrapartida, é preciso considerar que o perfil de segurança do CBD pode ser influenciado por sua dose, via de administração, interações medicamentosas e qualidade do produto.
Por exemplo, para idosos que tomam outros medicamentos, há um pequeno risco de interação que pode ocasionar efeitos colaterais leves.
Quais são os benefícios potenciais do canabidiol para idosos?
O processo natural do envelhecimento é influenciado por diversos fatores e frequentemente está associado ao surgimento de patologias e deficiências devido à alteração na homeostase corporal.
A expectativa de vida média global aumentou, atingindo 72,8 anos e projetando-se alcançar 77,2 anos até 2050.
Dados recentes da ONU indicam que 10% da população mundial possui mais de 65 anos.
No entanto, a melhora da saúde não acompanha o aumento da longevidade, resultando em um desafio global de doenças associadas à idade.
O CBD tem atraído considerável interesse como uma substância com múltiplos alvos nos últimos anos.
Estudos respaldam as propriedades farmacológicas deste canabinoide, como atividades anti-inflamatórias, antioxidantes, neuroprotetoras, imunomoduladoras, sedativas, anticancerígenas e antibacterianas.
Além disso, o CBD exibe potencial terapêutico em várias condições patológicas relacionadas à idade, como doenças neurodegenerativas, dor, ansiedade, câncer, doenças autoimunes e doenças cardiovasculares.
Recentemente, estudos indicaram um efeito antienvelhecimento do CBD, levando-o a ser considerado como um composto com propriedades antienvelhecimento.
Com isso em mente, abaixo, falaremos sobre os benefícios do canabidiol para idosos e seu mecanismo em condições que acompanham o envelhecimento.
Como o CBD pode ajudar no alívio da dor crônica em idosos?
Dor crônica refere-se a um tipo persistente de dor, ocorrendo por mais de três meses, resultando muitas vezes em incapacidade, sofrimento e disfunção física.
Cerca de 40% da população idosa é afetada por dor crônica, sendo distúrbios musculoesqueléticos a causa mais comum.
As poucas opções de medicamentos para dor com poucos efeitos colaterais, deixam idosos com necessidades não atendidas no tratamento desta patologia.
No entanto, para idosos lidando com a dor, o CBD pode ser considerado uma terapia farmacológica segura, especialmente quando se compara seus efeitos com os opioides.
O CBD é conhecido por ajudar na redução da dor por meio de diferentes mecanismos.
Ele estimula o sistema endocanabinoide do corpo, responsável em parte pelo humor, memória e percepção da dor.
Também atua nos receptores TRPV1, que controlam funções como inflamação, temperatura corporal e percepção da dor.
Além disso, o CBD mostrou capacidade de inibir os níveis de glutamato no cérebro e na medula espinhal, o que pode estar relacionado ao aumento na sensação e transmissão da dor.
A regulação do sistema endocanabinoide pelo CBD ajuda o corpo a retornar a um estado de equilíbrio interno, diminuindo as crises de dor.
O uso de canabidiol para idosos também é relatado como promotor de um sono de qualidade, sendo útil para pessoas cujos padrões de sono são afetados pela dor crônica.
CBD e saúde mental: redução da ansiedade e depressão em idosos
A ansiedade é um distúrbio incrivelmente complexo, às vezes paralisante e debilitante.
Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Saúde Mental, cerca de 19,1% dos idosos são afetados por transtornos de humor, como depressão ou ansiedade.
Além disso, aproximadamente 31% dos idosos enfrentarão algum tipo de distúrbio de ansiedade em algum momento de suas vidas.
Apesar da variedade de opções de tratamento para os distúrbios de humor, poucos parecem garantir eficácia total a longo prazo.
Muitos desses tratamentos apresentam efeitos secundários preocupantes, que frequentemente são perigosos.
Por isso, milhões de idosos têm considerado o uso da Cannabis como uma possível alternativa para problemas de humor.
Estudos respaldam que o CBD, em doses baixas, produz efeitos ansiolíticos agudos ao ativar o receptor de serotonina 5-HT1A.
Outro mecanismo potencial para os efeitos ansiolíticos do CBD envolve a atuação da anandamida no cérebro.
O CBD demonstrou aumentar indiretamente a ativação desta molécula, elevando seus níveis por meio de sua influência no metabolismo endocanabinoide.
Em ensaios clínicos com humanos, o CBD melhorou a sinalização da anandamida no cérebro.
A anandamida é frequentemente chamada de “molécula da felicidade”, e níveis saudáveis dela estão ligados a sensações de bem-estar.
Estudos constataram a eficácia do CBD na redução dos sintomas de ansiedade em pacientes com transtornos de humor e TEPT.
Este canabinoide também mostrou efeitos semelhantes aos dos antidepressivos em modelos animais.
Os distúrbios de sono e os benefícios do canabidiol para idosos
Cerca de 30 a 35% da população idosa relata problemas com sono inadequado.
Os distúrbios do sono ocorrem quando o relógio interno do corpo, responsável por regular o momento de dormir e acordar, está desalinhado com o ambiente.
Esses distúrbios podem surgir devido a mudanças nos padrões de sono, condições médicas, envelhecimento ou fatores genéticos.
No entanto, o canabidiol pode contribuir para melhorar tanto a qualidade quanto a quantidade do sono, permitindo que o corpo siga os estágios normais do sono sem interrupções indevidas.
Seu uso poderia beneficiar pessoas que enfrentam distúrbios do ritmo circadiano, como é o caso dos idosos.
Estudos sugerem que os receptores CB1 podem estar envolvidos na indução do sono.
Os receptores CB1 parecem aumentar a ativação do sistema serotoninérgico, atuando como um regulador no ciclo sono-vigília.
O CBD, por ser um modulador alostérico do receptor CB1, pode ser particularmente benéfico para prevenir a ocorrência de uma disfunção nesse ciclo.
Os benefícios do canabidiol para idosos com demência
A demência é uma condição crônica comum, afetando principalmente os idosos, caracterizada por um declínio progressivo nas habilidades cognitivas e funcionais.
Apesar de ser uma condição comum, os tratamentos médicos para demência são limitados.
No entanto, existem pesquisas favoráveis ao uso de canabidiol nesta condição.
Uma equipe de pesquisadores de Genebra, na Suíça, identificou que a Cannabis traz benefícios para idosos com demência a longo prazo.
No estudo, os cientistas avaliaram a eficácia e a segurança a longo prazo do uso de Cannabis em idosos com demência.
A administração diária de um extrato contendo os dois principais canabinoides da planta, CBD e THC, numa proporção de 2:1 foi associada a melhorias comportamentais nos participantes.
Já existiam bons resultados a curto prazo, mas para um período mais longo foi a primeira vez que os efeitos foram avaliados.
As melhoras que foram mais destacadas pelo estudo foram na agitação, um dos sintomas mais marcantes na demência.
Mais que isso, houve um quadro de melhora que se manteve estável ao longo de todo o período de análise, que foi de dois anos.
Além do mais, a administração de Cannabis em idosos com demência permitiu que os médicos diminuíssem a prescrição de outros medicamentos.
Pessoas com essa condição de saúde costumam receber a prescrição de muitos remédios, que geralmente possuem efeitos colaterais graves.
Na média, os participantes receberam 24,8 mg de CBD e 12,4 mg de THC ao dia por 13 meses.
Não foram relatadas reações adversas ou interações medicamentosas problemáticas.
É importante destacar que os participantes recebiam doses ao longo do dia que totalizavam a quantidade mencionada.
Os autores do estudo concluíram que: “Um medicamento contendo THC/CBD (1:2) pode ser administrado com segurança a longo prazo, oferecendo melhora clínica positiva em idosos polimedicados com demência grave e problemas associados.”
Canabidiol para idosos hipertensos
A hipertensão é uma condição altamente prevalente, especialmente entre os idosos.
No entanto, o canabidiol possui propriedades vasodilatadoras e cardioprotetoras notáveis.
Em voluntários com pressão alta, uma única dose de CBD mostrou ser capaz de reduzir a pressão arterial.
Resultados de um estudo intitulado Chronic cannabidiol treatment reduces the carbachol-induced coronary constriction and left ventricular cardiomyocyte width of the isolated hypertensive rat heart revelaram que o CBD teve efeitos positivos em corações afetados pela hipertensão.
Seus mecanismos de ação incluíram a diminuição da vasoconstrição das artérias coronárias, possivelmente devido a propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
Quais outras doenças podem ser tratadas com o canabidiol em idosos?
O envelhecimento está associado a várias doenças que ameaçam a saúde da população idosa. Este é o caso, por exemplo, da doença de Alzheimer.
A teoria do estresse oxidativo é uma das mais amplamente aceitas a respeito do envelhecimento.
O CBD pode influenciar o estresse oxidativo de várias maneiras.
Sua capacidade antioxidante foi detectada como mais forte do que a da vitamina E e da vitamina C.
O Alzheimer é caracterizado pela formação de placas induzidas por β-amilóide, e está fortemente relacionado com o estresse oxidativo.
Em modelos animais, o canabidiol impediu a progressão do Alzheimer, eliminando as placas Aβ através da atividade antioxidante.
Quais as formas mais comuns do consumo de canabidiol por idosos?
Como você viu, o uso de canabidiol para idosos tem sido cada vez mais comum devido aos seus potenciais benefícios para a saúde.
As opções de consumo são variadas, permitindo que os idosos escolham a que melhor se adapta às suas preferências e necessidades.
Uma das formas mais populares de consumir CBD é através de óleos e tinturas.
Esses produtos são usados sublingualmente, permitindo rápida absorção na corrente sanguínea.
A vantagem desse método está na facilidade de dosagem e na conveniência para uso diário.
Em contrapartida, cápsulas e comprimidos de CBD oferecem uma alternativa prática para idosos, especialmente para aqueles que buscam doses precisas sem o sabor característico do óleo.
Essa forma de consumo é discreta e conveniente, podendo ser incorporada facilmente à rotina diária.
Para o alívio de dores musculares, inflamações e problemas de pele, os cremes tópicos de CBD são mais prescritos.
A aplicação direta na área afetada oferece um alívio localizado, sendo uma opção interessante para muitos idosos com dores locais.
Os comestíveis, como doces, gomas e chocolates com CBD, embora não tão comuns, também podem ser apreciados por alguns idosos por serem fáceis de ingerir.
Esta é uma maneira mais palatável e agradável de consumir CBD para aqueles que preferem evitar o sabor do óleo.
Outra forma menos comum entre os idosos é a vaporização, mas também pode ser indicada em casos onde se considera um efeito mais rápido.
As diferentes formas de consumo de canabidiol oferecem aos idosos opções diversificadas para experimentar os potenciais benefícios do CBD.
É importante, no entanto, considerar a qualidade e origem dos produtos para uma maior segurança, sempre respeitando as orientações médicas.
Considerações importantes ao usar CBD na terceira Idade
Os benefícios do canabidiol para idosos são respaldados por estudos e por relatos de seus usuários.
De fato, usar o canabidiol na terceira idade pode oferecer proteção contra doenças ou auxílio no tratamento de patologias existentes.
A população idosa muitas vezes apresenta condições médicas complexas, como artrite, insônia, ansiedade, entre outras, e o canabidiol pode oferecer alívio para os sintomas associados.
No entanto, antes de iniciar o uso, é preciso considerar diversos aspectos para garantir uma experiência segura e eficiente.
Com isso em mente, saiba o que ponderar antes de iniciar seu tratamento com canabidiol para obter o máximo de efetividade.
1. Escolha produtos de qualidade
Em qualquer tipo de tratamento, a qualidade do produto é um fator extremamente relevante a ser levado em conta.
Devido à crescente popularidade do CBD, o mercado está inundado com uma variedade de produtos de qualidade variável.
Optar por produtos de alta qualidade é fundamental para garantir a segurança do usuário. Portanto, para atestar a qualidade de um produto, considere múltiplos aspectos.
Primeiro, verifique se possui certificações de segurança, que garantem padrões de produção.
Analise os rótulos para verificar ingredientes, origem e datas de validade. Confira se há selos de aprovação de órgãos reguladores do país onde foi fabricado.
Em seguida, pesquise a reputação da marca e revisões de consumidores.
Consultar profissionais de saúde também é uma ótima opção para avaliar a adequação do produto às suas necessidades.
Testar o produto em pequenas quantidades e observar reações alérgicas ou efeitos colaterais também é recomendado.
Por fim, ao comprar seus produtos, priorize marcas respeitáveis que realizem testes em seus produtos para verificar a pureza, concentração e a presença de contaminantes indesejados.
2. Tenha um acompanhamento médico regular
Independentemente da idade, mas especialmente na terceira idade, é preciso manter um acompanhamento médico regular ao considerar o uso do CBD.
Somente um médico experiente pode oferecer uma orientação precisa com base na saúde atual, medicações em uso e possíveis interações medicamentosas.
O médico também ajuda a estabelecer a dosagem adequada, monitorar quaisquer efeitos colaterais e ajustar o tratamento conforme necessário.
Com um acompanhamento regular, é possível avaliar a eficácia do CBD e fazer ajustes caso não esteja proporcionando os benefícios desejados.
3. Monitore os efeitos colaterais
Ao usar CBD, é crucial estar atento a qualquer efeito colateral que possa surgir.
Embora o CBD seja bem tolerado, algumas pessoas podem experimentar efeitos adversos, como sonolência, boca seca, tontura ou alterações gastrointestinais.
Para os idosos, especialmente aqueles com outras condições de saúde, qualquer sintoma adverso deve ser considerado.
Então, para facilitar, mantenha um diário para registrar os efeitos do CBD, incluindo a dosagem, horário e quaisquer sintomas notados após o uso.
Se os efeitos colaterais persistirem ou forem preocupantes, é preciso buscar orientação médica imediata.
4. Atenção a possíveis interações medicamentosas
Outro aspecto ao considerar o uso de CBD é a possibilidade de interações com outros medicamentos.
O CBD pode afetar a maneira como o corpo processa certos medicamentos, influenciando a eficácia e os níveis de concentração no organismo.
Idosos frequentemente fazem uso de vários medicamentos para tratar condições de saúde crônicas, tornando essencial verificar se o CBD pode interagir com esses medicamentos.
O canabidiol pode interagir com enzimas do fígado, afetando a metabolização de certos medicamentos, como alguns anticoagulantes (varfarina), antiarrítmicos (amiodarona), e antidepressivos (fluoxetina).
Isso pode resultar em níveis mais altos ou mais baixos desses medicamentos na corrente sanguínea, causando efeitos colaterais indesejados.
Um médico ou farmacêutico pode te ajudar a identificar possíveis interações medicamentosas e evitar complicações sérias.
Eles também podem oferecer orientações específicas sobre quais medicamentos podem ser afetados pelo CBD e ajustar as doses ou regimes medicamentosos, se necessário.
5. Siga orientações e precauções médicas
Para garantir um uso seguro do canabidiol para idosos, é preciso seguir estritamente as orientações médicas.
Isso inclui aderir à dosagem recomendada pelo médico, escolher um método de administração apropriado (como óleos, cápsulas, cremes ou outras formas), e manter uma comunicação aberta com o profissional de saúde.
Também é preciso armazenar o CBD corretamente, longe do alcance de crianças e em condições adequadas de temperatura e luz.
Seguir estas orientações ajuda a maximizar os benefícios terapêuticos do CBD enquanto reduz os riscos potenciais associados ao seu uso.
Aspectos legais e regulatórios relacionados ao uso de canabidiol no Brasil
O uso do canabidiol no Brasil é regulamentado por uma série de leis específicas que têm evoluído ao longo do tempo para permitir o acesso a essa substância.
O primeiro passo dado foi a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 17/2015 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autorizou a prescrição e o uso de produtos à base de canabidiol sob certas condições.
De acordo com a legislação brasileira atual, para obter canabidiol de forma legal, é necessário ter uma prescrição médica específica.
Em seguida, o paciente pode optar por diversas vias de obtenção que estão em conformidade com a lei.
Uma dessas vias é a compra em farmácias, porém, somente é possível adquirir produtos que estejam previamente aprovados em uma lista específica elaborada pela Anvisa, o que limita as opções disponíveis no mercado nacional.
Outra opção é a importação direta do canabidiol.
Nesse caso, é necessário realizar um processo junto à Anvisa para obter uma autorização para importação de produtos à base de canabidiol.
Tanto na compra em farmácias quanto na importação, é preciso que o produto esteja de acordo com as normas estabelecidas pela Anvisa para garantir a legalidade da aquisição.
As discussões sobre a ampliação do acesso e a revisão das regulamentações relacionadas ao canabidiol continuam em pauta no Brasil.
No entanto, espera-se que, futuramente, as condições de acesso para pacientes que se beneficiam do uso terapêutico dessa substância sejam facilitadas.
Onde encontrar médicos que prescrevem a Cannabis para fins medicinais no Brasil?
No Brasil, encontrar médicos dispostos a prescrever Cannabis para fins medicinais pode ser desafiador devido à complexidade burocrática e às restrições legais.
Uma prescrição médica é necessária para iniciar o tratamento com Cannabis, já que o canabidiol é uma substância controlada e seu uso terapêutico requer orientação médica adequada.
Devido à burocracia e à falta de informações sobre o tema, muitos médicos podem não estar confortáveis ou ter o conhecimento necessário para prescrever Cannabis medicinal.
No entanto, existem iniciativas como o portal Cannabis & Saúde, que visam facilitar o acesso a profissionais prescritores de Cannabis no Brasil.
O portal lista médicos que possuem conhecimento e experiência na prescrição de tratamentos com Cannabis medicinal, tornando mais fácil para os pacientes encontrarem profissionais qualificados.
Para quem busca orientação médica e prescrição de Cannabis para fins medicinais, o portal Cannabis & Saúde é um ponto de partida.
Aqui, os pacientes podem encontrar uma lista de médicos habilitados a prescrever esse tipo de tratamento, oferecendo uma solução para a dificuldade em encontrar profissionais aptos para essa terapia.
Se você está considerando o uso terapêutico da Cannabis e necessita de uma prescrição médica, o portal Cannabis & Saúde facilita o processo para você.
Marque uma consulta com um dos profissionais listados na nossa plataforma de agendamentos e você terá a oportunidade de discutir suas necessidades de tratamento.
Também poderá receber orientação médica especializada sobre o uso da Cannabis medicinal para sua condição específica.
Conclusão
O uso de canabidiol para idosos pode ser uma opção terapêutica promissora, mas é preciso abordar a questão com apoio médico.
Ademais, considerações importantes devem ser tomadas para maximização dos benefícios do CBD enquanto minimizam os riscos potenciais.
No geral, o uso do CBD na terceira idade é altamente benéfico. E se tudo for feito conforme a orientação de um profissional, espere e verá uma melhora na sua qualidade de vida.