Nas últimas décadas, tivemos avanços importantes no entendimento dos mecanismos por trás do Alzheimer e, portanto, novos tratamentos estão sendo clinicamente implementados, como o uso de canabidiol.
O Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum entre os idosos. Com a expectativa de vida aumentando, mais pessoas estão sendo afetadas por essa condição.
Apesar de ser rara antes dos 65 anos, afetando apenas 0,5% das pessoas, a incidência aumenta para 2-4% depois dessa idade, e ultrapassa os 15% após os 80 anos.
Hoje, cerca de 35 milhões de idosos no mundo lidam com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer o distúrbio neurocognitivo mais frequente, representando cerca de 60 a 80% de todos esses casos.
No entanto, não se pode generalizar e afirmar que todos os distúrbios neurocognitivos são, de fato, a doença de Alzheimer.
Em todo caso, as vias de tratamento disponíveis, como o canabidiol, podem, possivelmente, impedir o avanço desses distúrbios e diminuir o impacto de seus sintomas na vida do idoso afetado.
Quer saber mais sobre como lidar com o Alzheimer com a ajuda do canabidiol? Continue lendo! Aqui você vai descobrir:
- Canabidiol para Alzheimer: É uma opção viável de tratamento?
- Os benefícios do canabidiol para Alzheimer
- Evidências científicas sobre o uso do canabidiol para Alzheimer
- Testemunhos e casos clínicos sobre canabidiol para Alzheimer
- Desafios e considerações no uso do canabidiol
- Como iniciar o tratamento com canabidiol para Alzheimer?
Canabidiol para Alzheimer: É uma opção viável de tratamento?
A maioria das demências são neurodegenerativas, e o Alzheimer é responsável por cerca de 80% dos casos.
Em seu estágio leve, o Alzheimer não apresenta muitos sintomas visíveis. Os primeiros sinais podem demorar meses ou até anos para aparecer.
Apesar disso, a progressão da doença varia de pessoa para pessoa, e a deterioração das funções cerebrais é irreversível.
Então, infelizmente, o Alzheimer é uma doença incurável e sua progressão não pode ser interrompida.
Quem é diagnosticado geralmente recebe um tratamento medicamentoso que ajuda a desacelerar a evolução da doença, embora nem sempre seja eficiente e tenha efeitos colaterais que dificultam sua adesão.
Portanto, tratamentos e terapias focadas no manejo dos sintomas e na melhora da qualidade de vida são opções frequentemente consideradas.
Diante do surgimento de novas evidências sobre seus benefícios, o canabidiol passou a integrar o arsenal de tratamentos para Alzheimer graças ao seu amplo perfil de propriedades medicinais e poucos efeitos adversos.
Embora o CBD não cure a doença, ele oferece suporte no tratamento dos problemas cotidianos e sintomas relacionados a ela.
Em outras palavras, o objetivo do uso de canabidiol para Alzheimer é melhorar a qualidade de vida e preservar as faculdades mentais do paciente.
Assim sendo, o composto ajuda a lidar com alterações psicológicas e comportamentais comuns no Alzheimer, como alucinações, agressividade, irritabilidade, agitação psicomotora e distúrbios do sono.
O canabidiol para Alzheimer também pode:
- Aliviar vários sintomas nas diferentes fases da doença;
- Reduzir os riscos dessa condição multifatorial em indivíduos predispostos;
- Atuar como um relaxante natural, ajudando a diminuir o consumo de ansiolíticos;
- Regular distúrbios do sono;
- Combater a depressão, que pode acelerar o desenvolvimento da doença;
- Aliviar dores que os pacientes podem ter dificuldade em expressar;
- Preservar a saúde mental e o sono do paciente, que muitas vezes são afetados.
Os benefícios do canabidiol para Alzheimer
O canabidiol tem mostrado resultados incríveis em vários sintomas do Alzheimer. Pesquisas apontam que ele é ótimo como neuroprotetor, anti-inflamatório e antioxidante.
Clinicamente, o composto mostrou que pode ajudar a formar novos neurônios no hipocampo (a parte do cérebro que lida com memórias).
Isso é respaldado pelo estudo Cannabidiol reduces Aβ-induced neuroinflammation and promotes hippocampal neurogenesis through PPARγ involvement, que investigou o efeito do CBD no Alzheimer.
Pesquisadores envolvidos neste estudo descobriram que o CBD pode reduzir consideravelmente a inflamação no cérebro e, com isso, diminuir a lesão dos neurônios.
Também notaram que, por conta de sua interação com o receptor PPARγ, o canabidiol ajuda na formação de novos neurônios no hipocampo em indivíduos com Alzheimer.
Já uma revisão de estudos de 2019 mostrou que o THC e o CBD aumentam a diferenciação celular, a expressão de proteínas importantes para os neurônios, e têm um efeito restaurador em cérebros com déficits neurocognitivos.
Em animais, o uso desses canabinoides melhorou o comportamento social e reconhecimento de objetos, além de promover mudanças nas placas beta-amiloides, uma causa comum do Alzheimer.
Em humanos, houveram melhorias no bem-estar emocional, na mobilidade, em sintomas psicóticos e no sono, sem mais efeitos adversos em comparação com o placebo.
Estes estudos mostram que muitos pacientes que iniciaram seu tratamento com canabidiol já sabem: ele é neuroprotetor, promove a regeneração neural e, consequentemente, otimiza a qualidade de vida.
Veja em mais detalhes os mecanismos pelos quais ele exerce tal efeito:
Propriedades neuroprotetoras
O Alzheimer não é uma parte normal do processo de envelhecimento, contrariamente ao que muitos acreditam. Nem todos os idosos vão desenvolver o Alzheimer.
Mais especificamente, o Alzheimer é causado pela falta de neuroproteção, onde danos estruturais no cérebro levam aos sintomas característicos da doença e sua progressão. Estes danos incluem:
- Acúmulo excessivo de proteínas beta-amiloide em certas áreas do cérebro, formando as chamadas placas amiloides ou placas senis, associadas à morte dos neurônios.
- Alteração na estrutura de certas proteínas estruturais, chamadas proteínas tau, que leva ao emaranhamento anormal dos neurônios.
Quando nosso cérebro está frequentemente exposto a fatores de risco, como estresse oxidativo e neuroinflamação, nos tornamos mais suscetíveis a estes danos.
Felizmente, o canabidiol é um excelente neuroprotetor, antioxidante e anti-inflamatório, que combate não apenas os fatores que causam danos, como também oferece proteção extra para nossas estruturas cerebrais.
Assim, quem é predisposto ao Alzheimer, pode diminuir sua chance de desenvolvê-lo mais tarde através do canabidiol.
Do mesmo modo, quem já é diagnosticado, reduz a intensidade dos sintomas sentidos porque o composto preserva as áreas não afetadas por mais tempo.
As vias pelas quais o canabidiol exerce estes efeitos abrangem:
- Ativação dos receptores TRPV1, que são canais iônicos responsáveis por regular dor e inflamação. Quando esses receptores são ativados pelo CBD, há uma redução na inflamação no cérebro e no estresse oxidativo;
- O canabidiol é um antioxidante poderoso, combatendo espécies reativas de oxigênio (ROS) e nitrogênio (RNS). Reduzir o estresse oxidativo protege os neurônios de danos progressivos;
- A enzima GSK-3β está envolvida na formação de emaranhados neurofibrilares de tau, uma das causas do Alzheimer. O CBD inibe a atividade dessa enzima, ajudando a prevenir a ocorrência da patologia.
Regeneração neuronal
Os danos estruturais do Alzheimer são irreversíveis, mas existem formas pelas quais o canabidiol ajuda a preservar funções cognitivas que estão começando a ser afetadas nessa condição.
Em primeiro lugar, um dos maiores benefícios do canabidiol para Alzheimer é a promoção da neurogênese, um processo onde novos neurônios são formados.
Essa atividade ocorre especialmente no hipocampo, a região do cérebro crítica para a memória e geralmente mais afetada no Alzheimer.
A neurogênese é importante para quem tem Alzheimer porque permite substituir os neurônios danificados por novos e, assim, melhora as funções cognitivas.
Outro benefício do canabidiol para o Alzheimer é a promoção da autofagia, um processo celular que degrada componentes celulares danificados e remove agregados proteicos tóxicos, como as placas de β-amiloide.
Isso não cura o Alzheimer, mas faz com que os sintomas cognitivos tenham uma gravidade menor, uma vez que as áreas afetadas nessa condição são preservadas por mais tempo.
Pesquisas também indicam que o canabidiol ajuda a manter a integridade da barreira hematoencefálica, que costuma ser comprometida no Alzheimer.
Dessa forma, impede a entrada de substâncias neurotóxicas causadas pelo estresse oxidativo no cérebro.
Outros benefícios importantes do canabidiol que permitem a regeneração neural incluem:
- Propriedades anti-excitotóxicas que protegem os neurônios dos danos causados pelo excesso de glutamato. A excitotoxicidade causa morte neuronal, que também está associada ao Alzheimer.
- Interação com os receptores sigma-1, envolvidos na regulação e proteção contra o estresse celular, contribuindo para a neuroproteção e a melhora das funções cognitivas.
Melhora na qualidade de vida
Além dos benefícios bioquímicos do canabidiol para Alzheimer, a busca por tratamentos com esse composto é mais orientada pelas vantagens relatadas na qualidade de vida dos pacientes e cuidadores.
Pessoas que utilizam o CBD para Alzheimer relatam melhorias nos seguintes aspectos:
- Redução da ansiedade e depressão: Modulando os receptores 5-HT1A, o canabidiol regula o humor, e reduz a ansiedade e a depressão. Isso é importante para pacientes com Alzheimer, que frequentemente sofrem com um estado emocional instável.
- Melhora no sono: O CBD tem propriedades sedativas que ajudam a regular os ciclos de sono, promovendo um sono mais profundo e reparador;
- Alívio da dor: Este composto também tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, que aliviam dores crônicas frequentemente presentes em pacientes idosos;
- Redução da agitação e agressividade: Pacientes com Alzheimer muitas vezes exibem comportamentos agressivos e agitação, que podem ser reduzidos pelo CBD através de sua ação calmante sobre o sistema nervoso central.
- Preservação da função cognitiva: A redução da neuroinflamação e do estresse oxidativo, assim como a promoção da neurogênese, podem retardar o declínio cognitivo, permitindo que os pacientes mantenham suas habilidades cognitivas por mais tempo;
- Melhora da mobilidade e coordenação: Reduzindo a rigidez muscular e aliviando a dor, o CBD melhora a mobilidade e a coordenação motora, permitindo a manutenção da independência e a realização de atividades cotidianas;
- Suporte às funções imunes: O CBD fortalece o sistema imunológico, contribuindo para a saúde geral dos pacientes e reduzindo a incidência de infecções.
- Redução de sintomas psicóticos: Em alguns casos, o Alzheimer leva a sintomas psicóticos, como delírios e alucinações, os quais podem ser manejados com a ação antipsicótica do CBD;
- Apoio à função digestiva: O canabidiol também regula a função gastrointestinal, aliviando sintomas como constipação e diarreia, que costumam ser comuns em pacientes idosos.
Evidências científicas sobre o uso do canabidiol para Alzheimer
Além das evidências mencionadas anteriormente, outro estudo de destaque é o In vivo Evidence for Therapeutic Properties of Cannabidiol (CBD) for Alzheimer’s Disease.
Este estudo afirma que o canabidiol possui a capacidade de reduzir a gliose reativa, a resposta neuroinflamatória e promover a neurogênese, fatores envolvidos no desenvolvimento do Alzheimer.
O canabidiol mostrou reverter e prevenir o desenvolvimento de déficits cognitivos em modelos de roedores com Alzheimer.
Outro estudo (Oral THC: CBD cannabis extract in main symptoms of Alzheimer disease: agitation and weight loss) também relata benefícios associados ao uso de CBD e THC.
Neste estudo, 30 pacientes diagnosticados com Alzheimer em estágios leve, moderado ou grave, com idades entre 65 e 90 anos, foram recrutados e submetidos ao uso de um extrato de Cannabis (com 22% de THC, 0,5% de CBD, em 50 ml de azeite).
Eles seguiram esta terapia duas vezes ao dia, por um período de 12 semanas.
A eficácia do tratamento com canabinoides foi avaliada tanto no início do estudo quanto após 12 semanas de terapia.
Os resultados apontaram para uma redução nos sintomas de agitação, apatia, irritabilidade, distúrbios do sono e problemas alimentares, o que consequentemente, melhorou a qualidade de vida dos cuidadores.
Também foi observada uma diminuição nos comportamentos agressivos, tanto físicos quanto verbais, em todos os pacientes.
45% dos pacientes relataram uma melhora clínica considerável no comprometimento cognitivo.
Testemunhos e casos clínicos sobre canabidiol para Alzheimer
Vários depoimentos e casos clínicos mostram benefícios interessantes do canabidiol para Alzheimer, como a diminuição da agitação e ansiedade, que costumam aparecer com a progressão da doença.
Esses relatos, que partem tanto de médicos quanto de pacientes, trazem esperança para as famílias que procuram alternativas aos tratamentos tradicionais. Confira alguns!
Relatos de pacientes
Abigail, uma senhora de 57 anos que não tinha histórico familiar de Alzheimer, levou cerca de um ano para receber o diagnóstico da doença em estágio inicial.
Iniciou o tratamento tradicional, mas sua saúde deteriorou rapidamente. Sua filha, Suzana, lembra que, em 2019, a situação se agravou: Abigail não queria fazer nada e tinha problemas para dormir.
Ela andava incessantemente, mesmo exausta, e frequentemente sofria quedas, resultando em lesões. Com o tempo, perdeu a mobilidade no braço direito e tornou-se totalmente dependente.
A situação mudou quando começaram o tratamento com Cannabis. Após algumas semanas usando o óleo, Suzana notou uma transformação no olhar da mãe.
O contato visual retornou e a emoção foi palpável. Abigail começou a se movimentar melhor, e as quedas cessaram.
Gradualmente, sua autonomia voltou: ela deixou de usar fraldas, começou a se alimentar sozinha e a participar de atividades diárias, como escovar os dentes e se vestir.
Aos 62 anos, Abigail ainda luta para ter um sono regular, mas já voltou a dormir à noite. Suzana celebra esses pequenos avanços e a redescoberta da vaidade da mãe, como ir à manicure.
Confira a história completa aqui!
Junia, outra senhora diagnosticada aos 79 anos, enfrentou sintomas como confusão e problemas motores.
Seu filho, Sérgio, lembrou-se de uma psiquiatra parceira aqui do portal que falava sobre o uso de Cannabis: a Dra. Ana Gabriela Hounie.
Após uma semana de tratamento com a Dra. Hounie, Junia começou a mostrar sinais de melhora: estava mais calma, com controle motor melhor e finalmente dormindo bem.
Ela recuperou memórias e histórias do passado, levando Sérgio a concluir que a mãe voltou ao seu estado normal.
Confira a história completa aqui!
Opiniões de especialistas
Além da Dra. Ana Gabriela Hounie, diversos outros especialistas em Alzheimer defendem o uso de canabidiol, como a Dra. Gabriela Reginatto Mânica, médica geriatra que defende o uso de canabinoides no tratamento da condição.
Sua jornada começou ao buscar melhorar a qualidade de vida de sua própria mãe, que está em tratamento com essas moléculas há dois anos e meio.
A médica frequentemente compartilha momentos especiais com sua mãe de 63 anos em suas redes sociais, e um de seus vídeos se tornou viral.
Atualmente, ela atende mais de 200 pacientes com Alzheimer, procurando replicar os resultados positivos que observou em sua mãe.
A Dra. Gabriela explica que usa principalmente óleos ricos em CBD, que têm propriedades sedativas e ansiolíticas, além de oferecer benefícios analgésicos muito importantes para o Alzheimer.
Ela aplica esse conhecimento não apenas no cuidado de sua mãe, mas também no tratamento de seus pacientes.
Desafios e considerações no uso do canabidiol
A utilização do canabidiol para Alzheimer apresenta uma série de benefícios, como os que você viu acima, mas ainda existem considerações que merecem atenção.
Embora a pesquisa atual indique grandes efeitos positivos, a complexidade da doença e a variabilidade nas respostas individuais tornam a sua aplicação clínica um campo repleto de nuances.
Então, se o uso de canabidiol para Alzheimer lhe chamou atenção, esteja ciente dos seguintes desafios que você pode enfrentar antes de iniciar seu tratamento:
Efeitos colaterais
Mesmo que o CBD seja bem tolerado, sua administração não é isenta de riscos. Efeitos colaterais podem ocorrer, sendo os comuns sonolência, fadiga, diarreia e alterações no apetite.
Em pacientes idosos, que frequentemente apresentam comorbidades e fazem uso de múltiplos medicamentos, a manifestação de efeitos adversos pode ser mais pronunciada.
Cabe ainda destacar que o perfil de efeitos colaterais varia de acordo com a forma de administração do CBD – seja óleo, cápsulas ou pomadas.
Cada forma tem diferentes graus de absorção e metabolização, influenciando a intensidade e a natureza dos efeitos colaterais.
Portanto, uma abordagem personalizada, que leve em conta as preferências e a condição de saúde do paciente, é sempre seguida pelo médico prescritor.
Em todo caso, os benefícios do canabidiol para Alzheimer superam seus raros efeitos adversos, incluindo aqueles associados aos medicamentos convencionais.
Interações medicamentosas
As interações medicamentosas são uma preocupação comum ao considerar o uso de canabidiol para Alzheimer, especialmente porque muitos desses indivíduos estão sob tratamento para outras condições.
O CBD pode interferir no metabolismo de diversos medicamentos, especialmente aqueles que são processados pelo fígado através do sistema enzimático do citocromo P450.
Essas interações levam a uma diminuição ou aumento dos efeitos adversos dos medicamentos concomitantes, especialmente quando a administração é feita sem orientação médica.
Por exemplo, medicamentos como a varfarina costumam ter sua eficácia alterada pela presença do canabidiol no organismo, aumentando o risco de sangramentos.
Então, siga minuciosamente as orientações do médico para garantir que um medicamento não interfira no outro.
Legislação e acesso
Talvez o maior desafio do uso de canabidiol para Alzheimer esteja relacionado às barreiras legais que dificultam o acesso deste tratamento no Brasil.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regula a comercialização de medicamentos contendo canabidiol, permitindo sua venda apenas para condições específicas e mediante prescrição médica.
Ou seja, somente com uma receita médica que justifique a necessidade de uso será possível iniciar um tratamento com canabidiol para Alzheimer. Com essa receita, o paciente poderá comprar o produto prescrito em uma farmácia.
Apesar do fato de os médicos estarem cada vez mais abertos à prescrição de CBD na prática clínica, os produtos disponíveis no mercado brasileiro são limitados em formato e composição, levando os pacientes a recorrer à importação.
No entanto, a burocracia envolvida no processo de autorização para importar e a necessidade de comprovar a necessidade do uso tornam o acesso ao tratamento um desafio.
Como iniciar o tratamento com canabidiol para Alzheimer?
Como mencionado acima, se você quer começar um tratamento com canabidiol para Alzheimer, o primeiro passo é se conectar e marcar uma consulta com um médico experiente no assunto.
A consulta é muito importante porque somente um médico pode avaliar seu estado de saúde – ou de algum familiar – para averiguar se o tratamento com CBD para Alzheimer ajudará no caso.
O portal Cannabis & Saúde facilita essa conexão, colocando você em contato com profissionais que entendem tudo sobre terapias com Cannabis.
Durante a consulta com os médicos parceiros do portal, eles explicarão tudo o que envolve o tratamento com canabidiol para Alzheimer, incluindo os diferentes tipos de produtos, as dosagens e como usar.
Assim, poderão te fornecer uma receita e um plano de tratamento personalizado, se for o caso.
Então, para começar seu tratamento com canabidiol para Alzheimer hoje, agende uma consulta com um de nossos parceiros no portal Cannabis & Saúde, para você ou para alguém da sua família.
O processo é muito simples e você terá um respaldo especializado para melhorar sua qualidade de vida em toda a jornada com esse tratamento inovador!
Conclusão
Se você ou algum ente querido recebeu recentemente um diagnóstico de Alzheimer ou outro distúrbio neurocognitivo, é importante saber que existem recursos e apoio disponíveis para você e sua família.
Embora cada jornada nessa condição seja única e desafiadora, é possível viver bem com ela.
Pesquisas demonstraram que o canabidiol pode melhorar a sua experiência ao lidar com a doença, seja você um paciente diagnosticado ou um cuidador.
O uso de canabidiol com orientação médica, por exemplo, permite amenizar o impacto dos sintomas e tornam mais gerenciáveis as mudanças que acompanham a condição.
Buscar o apoio necessário o mais cedo possível ajuda a preservar uma alta qualidade de vida enquanto se convive com a doença.
Em todo caso, saiba que você não está sozinho e que existem profissionais prontos para oferecer assistência. Portanto, conte com o apoio dos médicos aqui do portal ao longo deste processo!