O Cânhamo pode desenvolver a economia do Peru. É o que afirma o deputado peruano Arturo Alegría. O político apresentou, juntamente com o movimento Fuerza Popular, um projeto de lei de sua autoria no qual fala em reativar a economia nacional através do uso do cânhamo.
A apresentação do Projeto de Lei no Peru aconteceu durante o workshop técnico em que vários especialistas apresentaram suas ideias no evento “Cânhamo no Peru: Oportunidades de Desenvolvimento”.
A transmissão da mesa de trabalho aconteceu de maneira online aqui nas redes sociais do deputado. “Junte-se à lei do cânhamo! Convidamos você para a mesa de trabalho para saber mais sobre a proposta do Peru para se beneficiar da industrialização do cânhamo”, escreveu Alegría na publicação.
A lei propõe a regulamentação comercial e industrial de sementes e fibras de cânhamo. A ideia é que não ultrapasse 1% de tetrahidrocanabinol (THC), cujo cultivo e colheita serão monitorados no território.
Cannabis no Peru hoje
Segundo a Kaya Mind, o Peru permite o uso da Cannabis para fins medicinais desde 2017. Além disso, o presidente da consultoria de agrobusiness ACM, Tony Salas, afirmou para a empresa de dados que, em cinco anos, seria possível cultivar 3000 hectares da erva no Peru. E que por volta de 7 milhões de peruanos poderiam realizar tratamento com cannabis, de acordo com projeções do Centro de Estudos de Cannabis do Peru.
Atual o status da Cannabis no Peru:
- Uso medicinal é permitido.
- Cultivo de Cannabis medicinal é permitido mediante autorização do Governo peruano.
- O uso recreativo não é permitido. Porém a posso de até 8g é descriminalizada.
- O uso industrial é restrito apenas para fins medicinais e terapêuticos.
- O cultivo associativo é permitido.
O trabalho da ANC no Brasil
Aqui no Brasil quem fomenta a regulamentação do cânhamo é a Associação Nacional do Cânhamo Industrial, a ANC. A iniciativa que tem Rafael Arcuri como um dos integrantes é a principal referência regulatória e institucional da indústria do cânhamo no Brasil.
“Na ANC, além da parte técnica regulatória de definição dos termos, de mostrar como é feito nos outros países, a gente tenta mostrar como que o cânhamo pode ser percebido como um cultivar, como mais uma ferramenta para o agronegócio. Tentamos normalizar o cânhamo como um commoditie agrícola. Somos criticados por isso, mas nós não dizemos que é só um commoditie agrícola, de forma alguma. Pois tem questões sociais e políticas que vão muito além disso. Mas é importante a gente usar conceitos como eles são realmente definidos. Já que isso é parte do processo de amadurecimento regulatório”, explicou Arcuri em entrevista para o Cannabis & Saúde.
Agende sua consulta
Aqui no Brasil o primeiro passo para realizar tratamento com Cannabis é realizando uma consulta médica com um profissional prescritor da planta. E nós do Cannabis & Saúde facilitamos o acesso aos tratamentos com canabinoides conectando médicos e trazendo preços mais acessíveis. Na nossa plataforma de agendamentos você pode marcar uma consulta com nossos mais de 250 médicos prescritores.