O câncer de estômago é um dos tipos mais famosos de câncer. Ele ocorre devido ao crescimento ou multiplicação desordenada de células a partir do estômago. Dependendo do quadro, esse câncer pode se espalhar para outras partes do corpo e levar à morte.
O estômago é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, sendo parte fundamental do processo digestório. O sistema de digestão do corpo humano é bastante complexo, começando na boca e passando pelo esôfago antes de chegar ao estômago.
No estômago, é onde há a quebra e a digestão dos alimentos por meio do suco gástrico.
Ao haver a mistura entre a comida e o suco gástrico, essas substâncias são levadas para a primeira parte do intestino delgado – o duodeno.
Quando há disfunções nesse órgão como o câncer de estômago, diversos prejuízos podem acometer a vida do paciente.
Independentemente de qual seja o órgão afetado, o câncer começa de forma similar: há algum evento que faz com que células defeituosas comecem a se multiplicar e espalhar dentro do corpo humano.
Quando isso acontece no estômago, além do processo de digestão ser prejudicado, há presença de diversos outros sintomas que vão desde dores e inchaços até a completa disfunção do órgão.
Para saber melhor sobre o câncer no estômago e como ele pode impactar a vida de um paciente, continue lendo. Neste artigo, traremos em detalhes os seguintes tópicos:
- O que é o câncer no estômago?
- O que causa o câncer de estômago?
- Quais os primeiros sinais de câncer no estômago?
- Como se diagnostica câncer de estômago?
- Tem cura para o câncer no estômago?
- O que é o câncer no estômago terminal?
- Quais são os tipos de câncer no estômago?
- Como é o tratamento para câncer no estômago?
- Cannabis medicinal no auxílio ao tratamento de câncer no estômago
- Como prevenir o câncer no estômago?
- Outros tipos de câncer relacionados ao aparelho digestivo
Confira!
O que é o câncer no estômago?
O câncer no estômago é um tipo de doença maligna que ocorre por erros na divisão das células estomacais.
A divisão celular em si é parte do processo natural da vida humana, sendo inclusive o que permite a todos nós termos órgãos funcionando da forma correta.
Porém, ao haver qualquer tipo de erro nessa divisão, há chances de que células defeituosas também sejam divididas. Se isso ocorrer, há o espalhamento do câncer, que pode se dar inclusive para outras partes do corpo.
A esse fenômeno, dá-se o nome de metástase, sendo o fenômeno mais perigoso tratando-se de câncer.
Conceito de câncer
Apesar da palavra câncer ser bastante conhecida, boa parte das pessoas leigas não têm um entendimento sobre o seu conceito. Isso faz com que existam muitas confusões a respeito da gravidade ou não das doenças.
O conceito de câncer está relacionado à origem da doença. Todo câncer advém do erro na divisão celular e no crescimento desordenado de células defeituosas.
Estas células defeituosas podem prejudicar tecidos e órgãos adjacentes, agindo como se fossem espécies invasoras dentro do corpo humano.
Quando o câncer se desenvolve e vai para um estágio mais avançado, a divisão celular ocorre de forma ainda mais acelerada, podendo atingir outros órgãos do corpo humano.
O tratamento da doença depende dos órgãos afetados. Há casos em que poucas sessões de quimioterapia são suficientes para curar a doença. Já outros, demandam cuidados prolongados, que podem demorar meses ou anos.
Há ainda casos em que o câncer possui uma recidiva – que é quando o câncer volta e precisa ser tratado novamente.
Tipos de câncer mais comuns no Brasil
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA, os tipos de câncer mais comuns no Brasil são:
- Câncer de Próstata;
- Câncer de Mama;
- Câncer colorretal;
- Câncer nas regiões da Traqueia, Brônquio e Pulmão;
- Câncer de Colo do Útero;
- Câncer de Estômago
- Câncer de Boca
Por sua vez, os cinco tipos de câncer que mais matam no Brasil são os cânceres na região de traqueia, brônquios e pulmões (cerca de 28 mil óbitos), colorretal (20 mil), câncer de mama (18 mil), próstata (16 mil) e estômago (14 mil). Os dados completos da pesquisa estão disponíveis neste link.
O que causa o câncer no estômago?
Como você já leu ao longo deste artigo, a formação de um câncer tem origens genéticas – uma mutação do DNA pode ser capaz de causar a doença.
Ainda não há um consenso científico a respeito de quais sejam as causas destas mutações, no entanto, há alguns fatores que podem propiciar (ou aumentar) as chances de desenvolver o câncer no estômago.
Abaixo, temos uma lista das principais causas e fatores de risco para o câncer no estômago:
- Histórico familiar: pessoas cujos familiares já tiveram câncer no estômago são mais propícias a desenvolver a doença;
- Fumar;
- Hábitos não saudáveis como o sedentarismo e dietas ricas em alimentos ultraprocessados, defumados, em conserva ou com muito sódio;
- Gastrite e doenças relacionadas ao refluxo gastroesofágico;
- Doenças como colite ulcerativa ou doença de crohn;
- Úlceras ou pólipos estomacais;
- Infecção por uma bactéria chamada Helicobacter pylori (H. pylori);
- Infecção pelo vírus Epstein-Barr;
- Obesidade.
Quanto tempo leva para uma gastrite virar um câncer?
Nem toda gastrite tem potencial de virar câncer – no entanto, o paciente deve verificar junto ao seu médico sobre essa possibilidade.
O caso mais comum de gastrite que pode levar ao câncer de estômago é a gastrite atrófica, que pode ser ocasionada por uma gastrite crônica não tratada.
Para que ela evolua e se torne um câncer, normalmente leva cerca de 20 anos. No entanto, quanto antes a gastrite for diagnosticada e tratada, melhores serão as chances de prevenção ao câncer de estômago.
Quais os primeiros sinais de câncer no estômago?
O câncer de estômago nem sempre causa sintomas em seus estágios iniciais. Quando acontecem, os sintomas podem incluir indigestão e dores no abdômen e na parte inferior da barriga.
No entanto, o câncer no estômago é praticamente silencioso – os sinais e sintomas só aparecem quando a doença já está em um estágio mais avançado. Nesse momento, outros sintomas como a fadiga, vômito com sangue e fezes escurecidas são sinais comuns.
Sintomas gerais do câncer no estômago
É comum que pacientes de câncer no estômago sintam os seguintes sintomas quando estão no tratamento ou diagnóstico da doença:
- Problemas para engolir e digerir alimentos;
- Dor de barriga frequente;
- Desconforto abdominal;
- Sensação de inchaço depois de comer;
- Saciedade mesmo após comer pouca comida;
- Falta de apetite;
- Azia;
- Indigestão;
- Náuseas;
- Vômitos (inclusive com sangue);
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Fadiga frequente, mesmo sem nenhum tipo de esforço mental ou físico;
- Fezes escurecidas.
Se o câncer de estômago já tiver se espalhado para outras partes do corpo, é comum que outros sintomas e sinais possam aparecer. Exemplos disso são caroços e protusões na pele como que se dão nos gânglios linfáticos.
Além disso, em caso de espalhamento para o fígado, pode causar amarelamento da pele e da parte branca dos olhos. Inchaços na barriga também podem ocorrer.
Como se diagnostica câncer no estômago?
Há uma série de exames que podem ser realizados para detectar o câncer no estômago. Para saber qual é o exame mais indicado, o médico pode avaliar dados e informações do paciente como:
- Quais são os sintomas que estão sendo sentidos?
- Há quanto tempo esses sintomas apareceram?
- Qual é a idade do paciente e como está a saúde geral dele?
- Resultados de outros exames médicos.
Após essa avaliação, ele poderá escolher entre os seguintes exames:
Biópsia: Numa biópsia, uma pequena quantidade de tecido pode ser removida do corpo do paciente para ser examinada microscópicamente. Geralmente é indicada para casos em que há nódulos onde haja algum tipo de suspeita para o câncer.
Se o câncer de estômago for encontrado, mais testes de laboratório podem ser feitos nas amostras de biópsia para saber mais sobre as células cancerígenas. Isso pode afetar a forma como o câncer é tratado.
Teste de Biomarcadores de Tumor: Outro exame comum para a avaliação do câncer no estômago é a realização de testes laboratoriais com uma amostra de tumor para identificar genes específicos, proteínas e outros fatores exclusivos do tumor.
Para o câncer de estômago, o teste também pode ser feito para determinar se o tumor está produzindo muita quantidade de uma proteína chamada HER2. Esses testes podem indicar em qual estágio o câncer está atualmente.
Endoscopia: Uma endoscopia permite que o médico veja o interior do corpo com um tubo fino, iluminado e flexível chamado gastroscópio ou endoscópio.
A pessoa pode ser sedada à medida que o tubo é inserido pela boca, descendo pelo esôfago e entrando no estômago e no intestino delgado. Sedação é dar medicação para ficar mais relaxado, calmo ou sonolento.
O médico pode remover uma amostra de tecido como uma biópsia durante uma endoscopia e verificar se há sinais de câncer.
Ultrassonografia Endoscópica: Este teste é semelhante a uma endoscopia, mas o gastroscópio possui uma pequena sonda de ultrassom na extremidade.
Um ultrassom usa ondas sonoras para criar uma imagem dos órgãos internos.
Uma imagem de ultrassom da parede do estômago ajuda os médicos a determinar até que ponto o câncer se espalhou para o estômago e linfonodos, tecidos e órgãos próximos, como o fígado ou as glândulas supra-renais.
Raio X, deglutição de bário e tomografia computadorizada: esses três tipos de exame são menos utilizados para identificar o câncer no estômago.
Os dois primeiros utilizam os conceitos das radiações pelo espectro X. No caso da deglutição de bário, o paciente deverá ingerir uma pequena quantidade líquida de bário, que poderá deixar os tumores e outras anormalidades mais visíveis no raio X.
Por fim, a tomografia computadorizada é um exame de imagem mais moderno, onde há o uso de fotos internas do corpo tiradas de diferentes ângulos também por meio da radiação.
Corantes especiais podem ser utilizadas para facilitar a visualização por meio de um método chamado contraste.
De forma mais rara, há também a laparoscopia, a tomografia por emissão de pósitrons e a tomografia computadorizada.
Tem cura para o câncer no estômago?
Sim, o câncer pode ser tratado e curado completamente.
Apesar do câncer no estômago ser um dos tipos de câncer com o maior índice de mortalidade no Brasil, quando há a descoberta da doença em estágios iniciais e o tratamento correto, as chances de cura aumentam consideravelmente.
O que é o câncer no estômago terminal?
Um câncer de estômago está em estágio terminal quando o tumor já se disseminou para órgãos como o fígado e outros tecidos. Nesse caso, as chances de sobrevivência são muito baixas.
Os tratamentos para um câncer terminal envolvem a melhora na qualidade de vida e para trazer dignidade da pessoa com câncer. Todas as decisões nesse sentido devem ser tomadas com a anuência do paciente e da família.
Quanto tempo de vida tem uma pessoa com câncer no estômago terminal?
Uma pessoa com câncer em estágio terminal pode viver até 5 anos, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.
As chances de sobrevida no câncer de estômago após 5 anos são distribuídas de forma diferente conforme a disseminação dele pelo corpo:
Estágio localizado (o tumor não se espalhou): 69% de sobrevida por pelo menos 5 anos
Estágio regional (o tumor se espalhou para regiões e estruturas próximas): 31% de sobrevida;
Estágio com a disseminação completa do câncer: 5%.
Quais são os tipos de câncer no estômago?
Confira abaixos os tipos de câncer de estômago:
Adenocarcinoma
Os adenocarcinomas são tumores de natureza maligna, que são originários das células glandulares. Essas glândulas são responsáveis por produzir e liberar fluidos corporais como a urina e o suor.
Esse tipo de câncer representa cerca de 95% dos casos de tumor no estômago.
Linfoma
O linfoma do estômago apresenta uma incidência baixa (3% dos cânceres do estômago), podendo ser dividido em dois tipos principais: linfoma gástrico MALT e linfoma difuso de grandes células B.
Leiomiossarcoma
O leiomiossarcoma é um tipo de câncer raro, representando cerca de 1% dos casos no Brasil. Eles se dão nos músculos lisos, que estão localizados em órgãos ocos do corpo humano, como é o caso do estômago.
Esse é um dos tipos de câncer no estômago mais agressivos, tendo uma taxa muito baixa de sobrevida após pouco tempo.
Como é o tratamento para câncer no estômago?
Os tratamentos para o câncer no estômago podem ser feitos de maneira similar aos outros tipos de câncer. Os mais convencionais e assertivos são a quimioterapia e a radioterapia.
Cirurgia
A cirurgia para o câncer no estômago é feita para retirar tumores benignos ou malignos do órgão. Esse procedimento pode ser feito retirando alguma parte do órgão que está afetada.
Há diferentes formas de fazê-la, de acordo com o estágio de avanço do câncer no paciente.
Pacientes que não tiveram o completo desenvolvimento da doença podem passar por cirurgia para evitar que o câncer faça metástase e se desenvolva no próprio estômago e órgãos vizinhos.
Por outro lado, em casos mais graves, em que já houve a metástase, a cirurgia de remoção do tumor pode ser indicada para prevenir fenômenos graves como hemorragias tumorais ou a obstrução do estômago pelo crescimento do tumor.
Nesses casos, já não há mais chance de cura, mas os médicos buscam um alívio dos sintomas para dar ao paciente uma melhor qualidade de vida.
Quimioterapia
A quimioterapia é a forma de tratamento para o câncer que utiliza substâncias químicas que afetam o funcionamento das células, matando células que não são saudáveis e evitando que elas se proliferam para outras partes do corpo.
Ela é indicada tanto de forma isolada quanto em conjunto com a cirurgia de remoção do tumor no estômago.
Quando houver o planejamento da cirurgia, o ideal é que a quimioterapia se inicie entre 3 e 4 meses antes, pois o uso das substâncias na quimioterapia devem promover uma redução no tamanho do tumor.
Isso além de facilitar o processo de remoção dele, também reduz as chances do tumor ter uma recidiva. Com esse controle da recidiva, evita-se também a chance de retorno da doença.
Radioterapia
Na radioterapia são utilizados raios ionizantes (como os raios-X ou os raios gama) para destruir as células cancerosas.
Esse é o método mais utilizado no tratamento do câncer de estômago e normalmente administrado em conjunto com a quimioterapia. Os efeitos colaterais das duas terapias combinadas são grandes, mas é a forma mais eficaz em muitos casos.
Cannabis medicinal no auxílio ao tratamento de câncer no estômago
As plantas do gênero Cannabis (sobretudo a Cannabis sativa) despertam interesse da comunidade médica e científica a respeito do seu uso para o tratamento do câncer como um todo.
Seus componentes como o CBD, THC e CBN já tiveram suas propriedades analisadas e estudadas por pesquisadores em diversos países. Embora a utilização dos canabinoides não possa ser encarada como uma cura para o câncer, o tratamento complementar feito por meio deles pode tornar o processo bem mais tranquilo e aliviador.
Isso porque, técnicas como a radioterapia e quimioterapia, embora eficazes na maior parte das vezes, apresentam efeitos colaterais importantes. Uma das formas que cientistas apontam para mitigar esses efeitos é através do uso de canabinoides.
De acordo com esta revisão bibliográfica, citada por diversos outros artigos ao redor do mundo, a utilização das substâncias cannábicas pode ajudar de forma relevante no tratamento das dores oncológicas e na redução dos efeitos adversos como náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia.
Adiante neste artigo, traremos mais alguns pontos apontados por estudos como relevantes no tratamento de câncer no estômago.
Estudos que apontam eficácia da Cannabis medicinal no tratamento
Alguns compostos da cannabis conseguem impedir o crescimento e até trabalhar na morte de algumas células cancerígenas.
Vários estudos revelaram que os canabinoides e outros compostos encontrados na planta da maconha podem oferecer melhor eficácia aos tratamentos tradicionais contra o câncer.
Embora sejam necessários mais ensaios clínicos para comprovar a segurança e a eficácia da Cannabis na oncologia, pesquisas nesta área têm se mostrado promissoras.
A pesquisa Cannabidiol promotes apoptosis via regulation of XIAP/Smac in gastric cancer mostrou que o CBD inibiu o crescimento do tumor e aumentou a apoptose (morte celular programada) em camundongos.
Além disso, a administração de 100 mg/kg de CBD diariamente durante 5 semanas não teve efeitos colaterais. Em conjunto, estes resultados sugerem que o CBD pode ter potencial como um novo alvo terapêutico no câncer gástrico.
Na pesquisa Cannabidiol Induces Cell Cycle Arrest and Cell Apoptosis in Human Gastric Cancer SGC-7901 Cells o principal componente químico da cannabis, o canabidiol (CBD), demonstrou possuir propriedades antitumorais.
O presente estudo examinou os efeitos in vitro do CBD sobre as células SGC-7901 do câncer gástrico humano.
Constatando que o CBD inibiu significativamente a proliferação e formação de colônias de células SGC-7901, sugerindo assim que o CBD pode ter efeitos terapêuticos sobre o câncer gástrico.
Como prevenir o câncer no estômago?
Não há uma forma bem definida sobre como o câncer de estômago pode ser prevenido. No entanto, algumas estratégias de vida saudável podem ser tomadas como forma de mitigar os riscos:
- Não fumar: os efeitos do fumo sobre a saúde já são bastante conhecidos. Além do câncer no estômago, o tabaco pode propiciar outros tipos de câncer como o câncer de boca, de pulmão e de laringe.
- Manter-se no seu peso recomendado: a obesidade é um fator de risco para o câncer porque provoca um estado de inflamação crônica e altera o metabolismo de determinados hormônios. Isso pode causar danos às células, promovendo ou acelerando o surgimento de tumores;
- Evitar alimentação ultraprocessada: Alimentos ultraprocessados são formulações em que as indústrias têm maior manipulação, isto é, com mais de cinco ingredientes e que normalmente contêm substâncias adicionais como: açúcares, gorduras, sódio e aditivos (conservantes, corantes, estabilizantes);
- Manter uma rotina de exames e checkups em dia: manter os exames em dia é cuidar de si próprio e do seu corpo. Muitos tipos de doenças e cânceres não apresentam sintomas consideráveis, sendo descobertos apenas quando já se espalharam para outras partes do corpo. Por isso, é importante que você tenha conhecimento de todos os detalhes da sua saúde, fazendo checkups pelo menos 1 vez ao ano.
Outros tipos de câncer relacionados ao aparelho digestivo
Câncer colorretal
O câncer colorretal é uma das doenças mais graves que se manifestam no sistema digestivo do corpo humano.
Para que ela aconteça, é necessário que haja um certo descontrole no crescimento das células, bem como em sua multiplicação por meio das divisões celulares.
Há casos em que a doença começa pelo reto, que é exatamente onde existe a ligação entre o cólon ou a parte inferior do intestino grosso ao ânus, por onde fazemos o processo de defecação.
O câncer colorretal começa a se manifestar por meio de pólipos (às vezes não cancerígenos ou pré-cancerígenos), que ao crescer podem se transformar em câncer.
Esses pólipos normalmente estão escondidos dentro de nossos corpos e, por consequência, não costumam apontar sintomas quando ainda são pequenos e não se espalharam pelo corpo.
Diferentemente de outros tipos de câncer, o colorretal não costuma demonstrar sintomas claros logo nas fases iniciais.
Dessa forma, só é possível descobri-lo em suas fases precoces quando o paciente mantém uma rotina de acompanhamento médico e exames de rotina.
Câncer do pâncreas
O pâncreas é uma glândula localizada atrás do estômago e um dos órgãos que integram o sistema digestivo.
É composto por três partes (cabeça, corpo e cauda) e possui duas funções: a endócrina, produção de insulina (hormônio que controla o nível de glicemia no sangue) e exócrina, produção de enzimas envolvidas na digestão e absorção dos alimentos.
O câncer no pâncreas é raro em jovens. Atinge homens e mulheres, em geral, acima dos 50 anos, principalmente idosos. Pelo fato de ser de difícil diagnóstico e ter comportamento agressivo, tem alta taxa de mortalidade.
No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes provocadas pela doença. A incidência é mais significativa no sexo masculino.
Câncer do esôfago
O esôfago é um órgão tubular oco, com aproximadamente 25 cm de comprimento, que faz parte do sistema digestório.
Ele começa no pescoço como continuação da faringe, na altura da sexta vértebra cervical, e desce atrás do esterno e na frente da coluna vertebral, até alcançar o estômago depois de atravessar o hiato esofágico do diafragma.
O câncer de esôfago é uma lesão maligna que geralmente começa nas células que revestem o interior do órgão, acometendo mais os homens entre 50 e 70 anos de idade.
O câncer de esôfago representa 2% de todos os tumores malignos. Mas, apesar de raro, está entre os tumores de crescimento mais rápido.
Na maioria dos casos, quando diagnosticado, o tumor já começou a disseminar células cancerosas para outros órgãos saudáveis.
Conclusão
As aplicações terapêuticas e medicinais do canabidiol e demais canabinoides são muito variadas e estão se mostrando eficientes no combate tanto aos sintomas do câncer e efeitos colaterais da quimioterapia, como na própria morte das células cancerígenas.
Nesse sentido, é importante buscar auxílio médico qualificado para que não reste nenhum tipo de dúvida com relação a esses tratamentos.
A melhor forma de fazer isso é procurando um médico que já tenha experiência no tratamento utilizando substâncias da Cannabis medicinal.
No entanto, estes profissionais representam menos de 1% do número de médicos no Brasil, de acordo com pesquisas recentes.
Por isso, uma das melhores formas para se conseguir informações e acesso aos tratamentos com canabinoides é através da plataforma de agendamento de consultas do Portal Cannabis e Saúde.
Através dela você pode encontrar médicos que já tenham trabalhado com tratamentos com Cannabis medicinal e filtrá-los de acordo com especialidade, localização do consultório, atendimentos por telemedicina ou presenciais, entre outras categorias.
Não deixe também de se informar, acessando regularmente o portal Cannabis & Saúde para saber dos avanços da ciência em torno do CBD.