Um câncer cerebral é o resultado do crescimento exacerbado de células no interior ou nas proximidades do cérebro.
Os cânceres cerebrais englobam tanto os tumores cerebrais quanto os tumores espinhais, coletivamente denominados tumores do sistema nervoso central (SNC).
Tumores cerebrais podem ser classificados como malignos, indicando que são cancerosos, ou benignos, o que significa que não têm caráter canceroso.
Existem mais de 120 tipos de tumores cerebrais, com base nos tecidos cerebrais que eles afetam.
Apenas cerca de um terço dos tumores cerebrais são cancerosos. Alguns desses tumores têm um crescimento acelerado, enquanto outros crescem de forma mais lenta.
Independentemente de sua natureza maligna ou benigna, esses tumores podem comprometer a função cerebral e a saúde caso alcancem um tamanho que exerça pressão sobre nervos, vasos sanguíneos e tecidos circundantes.
Para saber mais sobre o câncer cerebral e suas formas de tratamento, continue lendo este artigo, onde abordaremos sobre:
- O que é um câncer cerebral?
- Quais são os sintomas do câncer cerebral?
- Quais são os fatores de risco do tumor cerebral?
- Classificação dos tumores cerebrais
- Como funciona o diagnóstico do câncer cerebral?
- E quais são as opções de tratamento para o câncer cerebral?
- A Cannabis medicinal no tratamento do câncer
- Como prevenir câncer no cérebro?
O que é um câncer cerebral?
Um câncer cerebral é caracterizado pelo desenvolvimento anormal de células no cérebro ou nas proximidades deste órgão.
Tais crescimentos podem ocorrer no próprio tecido cerebral ou em áreas adjacentes, como nervos, glândula pituitária, glândula pineal e membranas que revestem a superfície do cérebro.
Esses tumores cerebrais podem originar-se diretamente no cérebro, sendo denominados tumores cerebrais primários.
Por outro lado, podem ser resultantes da disseminação de câncer de outras partes do corpo, denominados tumores cerebrais secundários ou tumores cerebrais metastáticos.
Diversos tipos de tumores cerebrais primários podem ser identificados. Alguns deles não apresentam características cancerosas, portanto, são chamados de tumores cerebrais benignos ou não cancerosos.
Ainda assim, esses tumores benignos podem crescer gradualmente e exercer pressão sobre o tecido cerebral.
Por outro lado, existem também os cânceres cerebrais, conhecidos como tumores cerebrais malignos, que podem crescer de forma agressiva, invadindo e destruindo o tecido cerebral.
Os cânceres cerebrais variam em tamanho, podendo ser detectados precocemente devido aos sintomas imediatos que causam, ou crescerem silenciosamente antes de serem identificados.
Além disso, a localização no cérebro influencia sua gravidade. Um câncer cerebral que se desenvolve em áreas menos ativas do cérebro pode não manifestar sintomas de imediato, permitindo que atinja um tamanho considerável antes do diagnóstico.
O que pode causar câncer no cérebro?
A origem da transformação de células normais em células tumorais ainda é um enigma para a Medicina.
No entanto, parece estar relacionada tanto aos fatores genéticos quanto ao ambiente de uma pessoa, ou mesmo uma combinação de ambos.
Possíveis causas e fatores de risco associados aos tumores cerebrais podem incluir:
- Metástases de outros cânceres: Tumores cerebrais podem se desenvolver a partir da disseminação de células cancerosas de outras partes do corpo para o cérebro.
- Condições genéticas predisponentes à superprodução de células: Certas condições hereditárias podem aumentar a suscetibilidade de uma pessoa para o desenvolvimento de tumores cerebrais.
- Exposição a radiações específicas: A exposição a determinadas formas de radiação tem sido associada a um maior risco de tumores cerebrais.
Um pequeno número de tumores cerebrais (menos de 5%) tem uma base genética identificável.
Algumas das condições hereditárias que aumentam o risco de tumores cerebrais incluem:
- Neurofibromatose;
- Doença de Von Hippel-Lindau;
- Síndrome de Li-Fraumeni;
- Polipose adenomatosa familiar;
- Síndrome de Lynch;
- Síndrome das células basais (síndrome de Gorlin);
- Esclerose tuberosa;
- Síndrome de Cowden.
Como se forma um tumor cerebral?
A partir do crescimento de células no cérebro, surgem os tumores cerebrais primários.
A formação de tumores cerebrais ocorre devido a alterações no DNA das células que se encontram no cérebro ou nas proximidades.
O DNA contém instruções que regulam o comportamento celular. Sendo assim, essas mudanças podem levar as células a crescerem de forma descontrolada, sobrevivendo quando deveriam naturalmente morrer.
Isso resulta na proliferação de células extras, formando um crescimento chamado tumor.
As causas exatas das alterações no DNA que levam aos tumores cerebrais ainda não estão totalmente compreendidas.
Em alguns casos, alterações genéticas podem ser herdadas dos pais, aumentando o risco de desenvolver um tumor cerebral.
Ainda assim, casos de tumores cerebrais hereditários são raros.
No entanto, pessoas com histórico familiar desse tipo de tumor devem discutir isso com um profissional de saúde ou um especialista em genética para avaliar seu risco.
Quando os tumores cerebrais afetam crianças, geralmente são tumores cerebrais primários.
Em adultos, é mais comum que os tumores cerebrais sejam secundários, ou seja, cânceres que começaram em outra parte do corpo e se espalharam para o cérebro.
Qualquer tipo de câncer pode se espalhar para o cérebro, mas os tipos mais comuns incluem câncer de mama, cólon, rim, pulmão e melanoma.
Eles também podem se formar em qualquer parte do cérebro, mas há certas regiões onde tumores específicos se formam:
- Meningiomas se formam nas meninges, o revestimento protetor do cérebro;
- Tumores hipofisários se desenvolvem na glândula pituitária;
- Os tumores de meduloblastoma surgem do cerebelo ou tronco cerebral;
- Outros tumores cerebrais são descritos pelos tipos de células de que são feitos. Por exemplo, os gliomas são compostos de células gliais.
Quais são os sintomas do câncer cerebral?
Os sinais e sintomas associados a um câncer cerebral variam dependendo do tamanho, localização e grau de crescimento do tumor.
Alguns sintomas gerais que podem ser provocados por tumores cerebrais incluem:
- Dor de cabeça ou pressão na cabeça, frequentemente mais intensa pela manhã;
- Cefaleias frequentes e graves, por vezes assemelhando-se a dores de cabeça tensionais ou enxaquecas;
- Náuseas ou episódios de vômitos;
- Problemas visuais, como visão turva, visão dupla ou perda da visão periférica;
- Perda de sensibilidade ou movimento em um braço ou perna;
- Dificuldades de equilíbrio;
- Distúrbios da fala;
- Sensação de fadiga extrema;
- Confusão em situações do cotidiano;
- Problemas de memória;
- Dificuldade em seguir comandos simples;
- Mudanças no comportamento ou na personalidade;
- Ocorrência de convulsões, especialmente se não houver histórico prévio;
- Problemas auditivos;
- Tonturas ou vertigem;
- Aumento do apetite e ganho de peso.
Tumores cerebrais não cancerosos, também conhecidos como benignos, costumam causar sintomas que se desenvolvem lentamente e podem passar despercebidos no início.
Esses sintomas tendem a agravar-se ao longo de meses ou anos.
Por outro lado, tumores cerebrais cancerosos, chamados de cânceres cerebrais ou malignos, geralmente provocam sintomas rapidamente e que pioram em questão de dias ou semanas.
Quais são os fatores de risco do tumor cerebral?
A maioria dos tumores cerebrais primários tem uma causa incerta.
No entanto, profissionais da saúde conseguiram identificar diversos fatores que podem contribuir para o aumento do risco de ocorrência desses tumores.
Esses fatores de risco incluem:
1. Idade
Embora os tumores cerebrais possam se manifestar em qualquer idade, eles tendem a ser mais frequentes em adultos mais velhos.
Alguns tipos específicos de tumores cerebrais afetam principalmente adultos, enquanto outros são mais comuns em crianças.
2. Exposição à radiação
Indivíduos que foram expostos a radiação ionizante, uma forma intensa de radiação capaz de afetar o DNA das células do corpo, têm um risco elevado de desenvolver tumores cerebrais.
Essa exposição pode resultar de tratamentos de radioterapia para câncer ou exposição à radiação de fontes como explosões nucleares.
É importante notar que a exposição a níveis baixos de radiação provenientes de dispositivos cotidianos, como telefones celulares e ondas de rádio, não demonstrou até o momento vínculos convincentes com tumores cerebrais.
No entanto, pesquisas adicionais estão em andamento para confirmar essa informação.
3. Síndromes hereditárias
Certas alterações genéticas que são transmitidas hereditariamente podem aumentar o risco de tumores cerebrais.
Exemplos dessas síndromes incluem a neurofibromatose, esclerose tuberosa, síndrome de Lynch, síndrome de Li-Fraumeni, doença de Von Hippel-Lindau, polipose adenomatosa familiar, síndrome de Cowden e síndrome de Gorlin.
Portanto, a compreensão desses fatores de risco é essencial para a identificação precoce e a gestão adequada dos tumores cerebrais.
Classificação dos tumores cerebrais
Como você já sabe, um tumor cerebral é uma anomalia caracterizada por uma massa de células no cérebro que não segue um comportamento normal.
Esses tumores podem ser agrupados em duas categorias gerais:
Tumores cerebrais primários
Estes tumores se originam no próprio cérebro e, geralmente, permanecem localizados nessa região.
Os cânceres cerebrais primários abrangem uma variedade de subtipos, sendo os mais comuns:
- 1. Astrocitomas
Estes tumores geralmente se desenvolvem na maior parte do cérebro, o córtex cerebral.
Eles têm origem em células chamadas astrócitos, que têm uma forma estrelada. Os astrocitomas podem abranger diferentes graus de agressividade.
Alguns causam convulsões ou alterações de comportamento. Eles tendem a se espalhar pelo cérebro e infiltrar outros tecidos, embora seu comportamento possa variar, com alguns crescendo rapidamente e outros lentamente.
- 2. Meningiomas
São os tumores cerebrais primários mais comuns em adultos, geralmente ocorrendo em pessoas com mais de 70 ou 80 anos.
Iniciam-se nas meninges, o revestimento do cérebro. Esses tumores podem variar em graus, com a maioria sendo benigna e crescendo de forma lenta.
- 3. Oligodendrogliomas
Estes tumores se originam nas células que formam a cobertura protetora dos nervos.
Geralmente, eles são classificados em graus 1, 2 ou 3 e tendem a crescer de maneira lenta, com pouca tendência a se espalhar.
- 4. Ependimoma
Tumores raros que se originam no cérebro ou na medula espinhal.
Começam nas células que revestem os ventrículos cerebrais e o canal da medula espinhal, onde circula o líquido cefalorraquidiano.
Embora possam se espalhar ao longo do líquido cefalorraquidiano, eles geralmente não invadem o tecido cerebral normal.
- 5. Gliomas mistos e neuronais
Compostos por mais de um tipo de célula, frequentemente incluindo oligodendrócitos, astrócitos e células ependimais.
Também formados por células gliais e neuronais, esses tumores afetam principalmente crianças e jovens adultos.
- 6. Tumores neuroectodérmicos primitivos
Mais comuns em crianças, mas também podem afetar adultos. Têm origem em células nervosas centrais imaturas chamadas células neuroectodérmicas.
Geralmente, esses tumores crescem rapidamente.
O meduloblastoma é um exemplo comum, iniciando-se no cerebelo. Outros exemplos incluem pineoblastomas, que se desenvolvem na glândula pineal, e neuroblastos, que surgem no cérebro ou na medula espinhal.
Tumores cerebrais secundários
Têm sua origem em outros órgãos do corpo, migrando para o cérebro.
Cânceres originados nos pulmões, mamas, rins, cólon e pele frequentemente se disseminam para o cérebro.
Além das classificações acima, é importante notar que a composição celular dos tumores também pode variar:
- Tumores cerebrais benignos
Não contêm células cancerígenas, apresentam crescimento lento e, em muitos casos, podem ser removidos cirurgicamente.
Raramente se disseminam para tecidos cerebrais vizinhos, mas podem causar problemas se pressionarem áreas críticas do cérebro. A gravidade depende da localização.
- Tumores cerebrais malignos
Possuem células cancerígenas. Alguns crescem rapidamente, enquanto outros têm um crescimento mais lento.
Podem invadir o tecido cerebral circundante, embora raramente se disseminem para fora do cérebro ou da medula espinhal.
Os tumores cerebrais também são classificados em graus com base na aparência das células.
Essa classificação auxilia na definição do plano de tratamento e na previsão de sua velocidade de crescimento e disseminação:
- Grau 1: As células se assemelham quase às células normais e têm crescimento lento, geralmente com boa perspectiva de sobrevivência a longo prazo.
- Grau 2: Neste grau, as células tumorais exibem ligeiras anormalidades e têm crescimento mais lento, mas podem infiltrar tecidos vizinhos e, ocasionalmente, retornar de forma mais agressiva.
- Grau 3: No grau 3, as células tumorais são anormais e crescem ativamente em tecidos cerebrais próximos, com tendência a reaparecer.
- Grau 4: Por fim, as células são altamente anormais e têm crescimento e disseminação rápidos.
É importante lembrar que alguns tumores podem sofrer mudanças.
Raramente, tumores benignos podem se tornar malignos, e tumores de grau mais baixo podem atingir um estágio mais avançado.
Como funciona o diagnóstico do câncer cerebral?
O diagnóstico de um câncer cerebral geralmente implica em realizar um exame neurológico, exames de imagem cerebral e, quando seguro, uma biópsia.
O exame neurológico abrange uma série de testes destinados a avaliar funções neurológicas, como equilíbrio, audição, visão e reflexos.
Em seguida, o médico solicita diversos exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM).
Ocasionalmente, a angiografia ou raios-X são utilizadas para identificar o tumor, mapear sua localização e/ou avaliar a função cerebral.
Quando possível com segurança, os médicos também realizam uma biópsia, que envolve a coleta e análise de amostras de tecido tumoral.
A biópsia auxilia na determinação do grau de agressividade do tumor e na identificação de biomarcadores que podem direcionar o tratamento.
Dependendo dos sintomas apresentados, outros testes podem ser realizados para confirmar o diagnóstico e descartar outras condições:
- Punção lombar: É feita para coletar líquido cefalorraquidiano e verificar se contém evidências de células tumorais.
- Eletroencefalograma (EEG): Usado para medir a atividade elétrica no cérebro.
- Avaliação neurocognitiva: Ajuda a identificar quaisquer alterações na cognição e bem-estar.
- Exame neuro-oftalmológico: É usado para avaliar sinais de tumores que afetam os olhos.
- Avaliação endocrinológica: Serve para avaliar a função hormonal.
Um diagnóstico preciso é fundamental para determinar o melhor plano de tratamento.
E quais são as opções de tratamento para o câncer cerebral?
O tratamento de um tumor cerebral é orientado pelo objetivo de remover o tumor completamente, retardar seu crescimento ou aliviar os sintomas ao reduzir o inchaço.
A abordagem terapêutica escolhida depende de vários fatores, incluindo o tipo, tamanho, grau, localização e composição genética do tumor.
Também leva em conta a idade, histórico médico e estado geral de saúde do paciente.
No caso de tumores benignos, a cirurgia pode ser o único tratamento necessário.
Já para tumores malignos no cérebro ou na medula espinhal, o tratamento pode envolver uma combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo das características específicas do tumor e das necessidades do paciente.
Medicamentos também podem ser prescritos para controlar sintomas.
Adicionalmente, o tratamento paliativo pode ser considerado.
Esta é uma abordagem que se concentra em melhorar a qualidade de vida ao gerenciar os sintomas do câncer, sem necessariamente buscar a cura da doença.
Pode ser implementado em qualquer estágio do câncer avançado.
Além de mitigar a progressão do câncer, o tratamento paliativo visa aliviar a dor e abordar outros sintomas.
A Cannabis medicinal no tratamento do câncer
A Cannabis tem um grande potencial benéfico no tratamento das náuseas e vômitos associados à quimioterapia no tratamento do câncer.
Diversas pesquisas indicaram que mesmo a Cannabis inalada também pode ser um recurso eficaz para aliviar a dor neuropática, que é causada por danos nos nervos.
Pacientes oncológicos submetidos a tratamentos com extratos de Cannabis frequentemente necessitam de uma quantidade menor de analgésicos.
Recentemente, cientistas relataram que substâncias como o THC e outros canabinoides, como o CBD, têm a capacidade de desacelerar o crescimento e, em alguns casos, causar a morte de determinadas células cancerosas.
Eles também sugerem que alguns canabinoides podem inibir o crescimento e a propagação de certos tipos de câncer.
No entanto, até o momento, a maior parte das pesquisas científicas realizadas foi de natureza laboratorial e apresentou resultados variados.
Os resultados das pesquisas indicam que diferentes canabinoides têm a capacidade de:
- Induzir a morte celular de células cancerígenas;
- Inibir o crescimento celular de células cancerígenas;
- Interferir no desenvolvimento de vasos sanguíneos essenciais para o crescimento tumoral;
- Reduzir a inflamação;
- Diminuir a habilidade das células cancerosas de se disseminarem.
Sendo assim, diferentes compostos encontrados na Cannabis exercem diversas ações no corpo humano.
Por exemplo, o tetrahidrocanabinol (THC) é responsável pela sensação de “euforia” relatada por usuários de Cannabis e também pode ajudar no alívio da dor, na redução de inflamação e atua como antioxidante.
Por outro lado, o canabidiol (CBD) demonstra potencial no tratamento da dor, redução de ansiedade e paranóia, além de neutralizar em parte os efeitos psicoativos do THC.
Portanto, os especialistas concluem que a Cannabis pode ser um suporte para gerenciar os sintomas do câncer ou os efeitos colaterais do tratamento.
Quais as evidências científicas do uso da Cannabis para tratar câncer?
Centenas de estudos têm sido conduzidos constantemente para avaliar os efeitos da Cannabis medicinal no câncer.
Um desses estudos é o Cannabinoids in cancer treatment: Therapeutic potential and legislation.
O estudo diz que modelos de câncer, tanto em ambiente de laboratório (in vitro) como em organismos vivos (in vivo), demonstraram que os canabinoides possuem a capacidade de influenciar no crescimento tumoral.
Esses efeitos antitumorais, no entanto, podem variar consideravelmente dependendo do tipo de câncer em questão e da dose ou concentração dos canabinoides administrados.
A compreensão dos mecanismos pelos quais os canabinoides conseguem modular processos celulares essenciais envolvidos na formação de tumores ainda não foi compreendido.
No entanto, o estudo conclui que os canabinoides podem modular a progressão do ciclo celular, a taxa de proliferação e a indução de morte celular, bem como promover melhoria das abordagens terapêuticas já existentes para pacientes com câncer.
Outro relato de caso que merece ser mencionado é o The Effects of a Combination of Medical Cannabis, Melatonin, and Oxygen–Ozone Therapy on Glioblastoma Multiforme: A Case Report.
Neste relato de caso, foi documentado o tratamento de um paciente com glioblastoma multiforme, uma condição com prognóstico geralmente desfavorável.
Após uma cirurgia parcial para remover o tumor, o paciente optou por não seguir o tratamento convencional, que normalmente envolve radioterapia e quimioterapia com temozolomida, devido a efeitos colaterais graves pessoais.
Em vez disso, o paciente escolheu um caminho terapêutico não convencional, alternando entre terapia de oxigênio-ozônio e a administração simultânea de produtos legais de Ccannabis medicinal com melatonina.
Surpreendentemente, essa abordagem levou a uma remissão completa e duradoura da doença, resultando em uma sobrevivência prolongada do paciente.
Esse resultado excepcional destacou a importância de compartilhar e investigar minuciosamente a Cannabis como uma possível alternativa no manejo de diversos tipos de câncer.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
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Como prevenir câncer no cérebro?
É impossível prever com precisão quem desenvolverá um câncer no cérebro.
Como resultado, não há hábitos comprovados que funcionem efetivamente para prevenir a incidência de câncer cerebral.
No entanto, é aconselhável estar ciente de fatores de risco como radiação ionizante, idade avançada e predisposição genética.
Para muitos tipos de câncer, a adoção de determinadas mudanças no estilo de vida, como deixar de fumar, pode reduzir o risco.
Por outro lado, no caso de tumores cerebrais e da medula espinhal, não há fatores identificados como causas.
No entanto, existem medidas conhecidas que podem ajudar a prevenir a maioria dos tumores, melhorar seu sistema imunológico e sua saúde em geral. Entre as quais:
1. Hábitos alimentares saudáveis
Mude seus hábitos alimentares e nutricionais para reduzir o risco de qualquer tipo de câncer.
Existem indícios de que as escolhas nutricionais feitas durante o desenvolvimento fetal, infância e vida adulta podem influenciar a probabilidade de desenvolver essa condição.
Priorizar o consumo de frutas e vegetais, bem como controlar os níveis de colesterol, pode ser benéfico na prevenção do câncer cerebral.
Se sua mãe consumiu frutas e vegetais durante a gravidez e incluiu esses alimentos em sua dieta durante a infância, isso pode diminuir seu risco de desenvolver cânceres.
Reduzir o colesterol e limitar a ingestão de alimentos ricos em gordura também pode contribuir para a diminuição do risco de câncer.
2. Exercite-se regularmente
Incorpore a atividade física regular em sua rotina.
Tente se exercitar na maioria dos dias da semana, preferencialmente com exercícios cardiovasculares, pois estes ajudam a manter a saúde e reduzir o risco de cânceres.
Além de caminhar, considere alternativas como corrida, natação, remo ou ciclismo para beneficiar sua saúde cerebral.
3. Reduza o estresse
Não há estudos com evidências conclusivas que afirmem que o estresse causa câncer cerebral ou qualquer outro tipo de glioma.
No entanto, sabemos que quantidades esmagadoras de estresse podem reduzir a função do sistema imunológico, responsável pelo combate de doenças e tumores.
Para ter a melhor chance de levar uma vida saudável, faça o seu melhor para combater o estresse.
4. Faça exames regularmente
Indivíduos com um maior risco de desenvolver tumores cerebrais podem ponderar a realização de testes de triagem.
Importante salientar que a triagem não equivale à prevenção de tumores cerebrais, mas ajuda na detecção precoce, tornando o tratamento mais eficaz quando os tumores são pequenos.
Caso haja antecedentes familiares de tumores cerebrais ou síndromes hereditárias que aumentam o risco, é aconselhável discutir essa situação com um profissional de saúde.
Esses profissionais têm a expertise necessária para ajudá-lo a compreender seu nível de risco e as estratégias de gerenciamento disponíveis.
Conclusão
Receber o diagnóstico de um tumor cerebral pode ser uma experiência assustadora e estressante. É importante saber que nem todos os tumores cerebrais são malignos.
No entanto, mesmo os tumores benignos podem causar problemas para o seu cérebro.
Para te ajudar no manejo dos sintomas, na prevenção e no tratamento, converse com seu médico sobre a possibilidade de uso da Cannabis medicinal.
Caso ele determine que a Cannabis pode te ajudar, será elaborado um plano individualizado e abrangente para ajudar a tratar o tumor e melhorar a sua qualidade de vida.
Neste processo, conte com o apoio dos profissionais do portal Cannabis & Saúde para te orientar!