A planta da Cannabis possui mais de 1500 componentes químicos. São mais de cem fitocanabinoides, como CBD e CBG, com diferentes propriedades medicinais
Cada vez mais vemos ganhar espaço na mídia a discussão sobre os avanços nas pesquisas sobre o uso da Cannabis Medicinal. Isso ocorre porque, finalmente, os preconceitos sobre a planta estão diminuindo, o que abre espaço para um aumento exponencial em pesquisas sobre o uso medicinal dela.
E as evidências apontam que esses benefícios estão associados, justamente, com os canabinoides. E talvez você já tenha ouvido falar de dois dos principais deles: o CBD e THC, que são os mais populares. Mas sabia que temos mais de 100 canabinoides que possuem usos importantes para tratamentos medicinais?
Neste artigo vamos trazer algumas das principais delas: CBD, CBG, CBN e CBC, abordando as diferenças entre elas e tirando suas dúvidas sobre o tema. Boa leitura.
O que é são canabinoides
Os canabinoides são compostos químicos presentes na Cannabis. Eles foram descobertos na década de 1950 por pesquisadores israelenses, que encontraram essas substâncias em glândulas resinosas da planta.
Normalmente nós utilizamos o termo para falarmos sobre os fitocanabonoides, ou seja, são as substâncias com essa formulação que são encontradas nas plantas desse gênero:
- Cannabis sativa;
- Cannabis indica;
- Cannabis ruderalis.
É importante ressaltar que não é só na Cannabis que encontramos os canabinoides, mas é onde podemos ter maior concentração deles. Eles estão presentes, principalmente, no caule e nas flores da planta.
Mamíferos (e, consequentemente, nós, seres humanos) produzimos canabinoides. Nesse caso, estamos falando de endocanabinoides ou canabinoides endógenos. Muitas pessoas associam os canabinoides somente com os efeitos psicoativos da planta, mas acredite, elas possuem propriedades que são muito importantes para tratamentos médicos.
Nosso organismo possui receptores canabinoides (CB1 e CB2) que permitem a interação com essas substâncias e assim, elas conseguem interagir com o nosso metabolismo celular. Eles estão presentes em todo o corpo e fazem parte do que é chamado hoje de sistema endocanabinoide. O sistema auxilia na regulação de questões fisiológicas importantes do organismo, entre elas:
- apetite;
- dor;
- humor;
- memória.
Normalmente esses receptores estão relacionados com as proteínas G, que captam sinais extracelulares. Contudo, são ativados quando há a presença de canabinoides no organismo. Em outras palavras, pense como uma fechadura trancada: ela só abre com a chave correta, que é esse composto químico.
Importante reforçarmos que o nosso corpo produz canabinoides: são os endocanabinoides. É por isso que temos os receptores em nosso organismo. Contudo, quando ingerimos medicações com canabinoides como princípio ativo, é possível ter um maior estímulo nesses receptores e termos benefícios em nossa saúde.
Por exemplo, temos receptores que são responsáveis pela regulação da dor. Quando eles são estimulados por esses compostos químicos, pode-se ter um efeito analgésico. Isso é fundamental, principalmente, para pessoas que possuam quadros crônicos ou realizem tratamentos focados em aliviar alto nível de dor no organismo.
A relação de efeito com os canabinoides está relacionada com a área do cérebro em que ele está ligado. Por exemplo, se ele estiver atrelado com o sistema límbico, os efeitos podem estar ligados a memória, cognição e sistema psicomotor.
Os receptores estão presentes em praticamente todos os sistemas do organismo, passando pelo cérebro, medula espinhal e intestino. Por exemplo, temos maior concentração de receptores CB1 no cérebro e sistema nervoso central; já os receptores CB2 estão mais presentes nas células do sistema imunológico.
O uso dos canabinoides para fins medicinais têm sido cada vez mais incentivado pelos seus diversos benefícios, entre eles:
- poucos efeitos colaterais;
- quando há efeitos colaterais, são pouco nocivos;
- não gera dependência, diferentemente de algumas medicações tradicionais;
- custo reduzido;
- benefícios rápidos, ágeis e precisos;
- benefícios que não são encontrados em alguns componentes tradicionais;
- consegue interagir de forma positiva com medicações, representando um complemento importante para algumas terapias.
Classe de canabinoides
Como temos mais de uma centena de canabinoides descobertos até hoje, para facilitar os processos de pesquisa, temos a divisão nas seguintes classes:
- principais canabinoides: canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC);
- canabinoides menores: canabicromeno (CBC), canabigerol (CBG), canabinol (CBN), canabinodiol (CBDL);
- outros canabinoides: canabielsoína (CBE), canabitriol (CBT), canabiciclol (CBL).
Qual a principal diferença entre canabinoides
Como você vai ver neste guia completo sobre as diferenças entre CBD, CBG, CBN e CBC, os canabinoides possuem diferenças significativas entre eles. Cada um deles atua de uma determinada forma, principalmente, pela sua composição específica.
lém disso, os canabinoides possuem ação sinergética, ou seja, um tipo age em conjunto com o outro e, assim, conseguem atuar com maior eficiência no organismo. Por isso muitos medicamentos utilizam espectro total dos canabinoides presentes na planta, pois surtem efeitos melhores do que aqueles que possuem compostos isolados.
CBD (canabidiol)
O canabidiol CBD é um dos mais conhecidos, junto com o THC. Isso porque ele é um dos mais abundantes na planta e, também, é o canabinoide com melhor custo-benefício para extração. É importante lembrar que o CBD não possui efeito psicoativo, ou seja, ele pode ser utilizado de forma segura para fins medicinais, sem maiores problemas.
Por isso, ao utilizar medicamentos com CBD como princípio ativo, você não terá problemas, por exemplo, para realizar suas atividades no dia a dia, como dirigir, operar maquinários, entre outros. Outro ponto vantajoso é a versatilidade desse canabinoide, que pode ser encontrado em versões:
- óleos;
- gomas;
- cápsulas;
- cremes, entre diversos outros.
É uma das mais conhecidas, principalmente, porque a sua descoberta foi responsável por trazer a mudança sobre a visão acerca da Cannabis nos últimos anos, alavancando as pesquisas sobre o uso medicinal dela.
Alguns de seus efeitos no organismo são:
- ansiolítico;
- imunossupressor;
- anti-inflamatório;
- neuroprotetor;
- antiemético;
- sedativo;
- anticonvulsivo;
- antitumorígeno (anticancerígeno);
- antioxidante;
- antiespasmódico;
- antipsicótico;
- propriedades neuroprotetoras;
- auxílio na saúde cardíaca;
- tratamentos de pele (acne, eczema, entre outros).
Assim, alguns dos quadros cujo tratamento se beneficiam no uso do canabidiol são:
- Transtorno de Ansiedade Generalizada;
- tratamento de lesões esportivas, inchaços, hematomas, entre outros;
- náuseas e vômitos, podendo ser um bom suporte para tratamentos quimioterápicos;
- depressão;
- autismo;
- câncer;
- dependência química;
- reumatismo;
- dor de cabeça;
- enxaqueca;
- fibromialgia;
- insônia;
- obesidade;
- quadros de pânico;
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC);
- Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT), entre outras.
Uma medicação importante hoje para o tratamento de duas formas raras de epilepsia utiliza, justamente, o CBD como princípio ativo: o Epidiolex. Ele é responsável por uma melhora significativa em quadros graves.
O CBD é gerado por meio da descarboxilação de outro canabinoide – o CBDA. Ambos possuem estruturas e efeitos químicos muito parecidos, mas esse segundo ainda não é tão pesquisado quanto o primeiro.
CBG (canabigerol)
O CBG (canabigerol) é uma das bases para a produção de outros dois canabinoides: CBD e THC e vem, também do ácido cannabigerólico (CBGA), que é conhecido como a “mãe de todos os canabinoides”. Contudo, a sua concentração é pequena na planta: normalmente menos de 1%.
Para evitar desperdícios, a sua extração precisa ser muito precisa. Por isso, o seu custo de obtenção é relativamente alto em comparação com outros e, por isso, temos ainda poucas medicações no mercado que o utilizam como princípio ativo.
Ele foi descoberto em 1964, contudo, quando pesquisadores estavam analisando o haxixe, o que fez com que a equipe acreditasse que era um constituinte do haxixe. Em 1975, finalmente, descobriram a sua presença na Cannabis.
É um canabinoide que interage com os receptores CB1 e CB2 no sistema endocanabinoide humano. Por isso, há a hipótese de que o seu uso fortaleça a função da anandamida, um neurotransmissor que auxilia na regulação de funções importantes, tais como:
- motivação;
- prazer;
- apetite;
- sono;
Seus efeitos no organismo são:
- anti-inflamatório;
- ansiolítico (auxiliando no tratamento de ansiedade e depressão)
- anticonvulsivo;
- analgésico (podendo ser ainda mais potente do que o CBD ou TCH para este fim);
- sedativo;
- antitumorígeno (anticancerígeno);
- estimula o apetite;
- redução da pressão intraocular (auxiliando no tratamento do glaucoma).
Essa última ocorre porque temos receptores endocanabinoides nas estruturas dos olhos, com os quais o CBG liga-se facilmente. Além disso, ele é um vasodilatador e, com isso, consegue reduzir a pressão intraocular, um dos fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma.x
Outra propriedade importante do CBG é a capacidade neuroprotetora, o que pode auxiliar nos tratamentos de questões degenerativas do sistema nervoso. Por exemplo, a Doença de Huntington (quadro genético fatal que causa degradação progressiva das células nervosas no cérebro) pode ser retardada por meio desse canabinoide.
Também temos evidências de que o CBG possui potencial importante para o tratamento de anomalias inflamatórias intestinais e aquelas que possam causar disfunções na região da bexiga.
CBN (canabinol)
O CBN (canabinol) é uma substância que vem do THC. Quando ele é exposto a um aumento de temperatura ou, então, a uma maior concentração de oxigênio, ele transforma-se em CBN. O mesmo ocorre, também, quando a planta passa pelo processo de envelhecimento.
É importante ressaltar que apesar de ser derivado do THC, ele possui uma menor potência psicoativa. Ou seja, o uso desse canabinoide não vai alterar sua percepção sensorial como esse primeiro faz em sua forma pura.
Ainda que seja menos versátil do que outros canabinoides, a ação do CBN é altamente vantajosa, principalmente, para quem possui dificuldades para dormir, tendo ações semelhantes, por exemplo, a do diazepam, com menos efeitos colaterais e menos risco de dependência química. Quando combinado com THC, CBD e outros canabinoides, essa propriedade é ainda mais potencializada.
Além disso, ele possui propriedades medicinais importantes para o crescimento do tecido ósseo. Essa descoberta é importante, principalmente, porque pode auxiliar no tratamento de degeneração óssea (como osteopenia e osteoporose), que não possuem cura e podem causar diversos danos para a qualidade de vida do paciente.
Dentro desse rol de questões, temos também quando há presença de reumatismo. Segundo estudo com roedores, o CBN possui potencialidades anti-inflamatórias, que auxiliam quem possui artrite reumatoide, por exemplo. Ainda que precisemos de mais estudos sobre, são evidências significativas e que abrem portas para tratamentos futuros mais eficazes neste quesito
Também possui um grande potencial antibacteriano, inclusive, para tratamento de bactérias que são resistentes aos antibióticos tradicionais. Com as evidências apontando a possibilidade de surgimento de superbactérias devido à pandemia de COVID-19 (e o uso indiscriminado de antibióticos durante o período), essa pode ser uma solução interessante, no futuro, para combater infecções bacterianas que os antibióticos tradicionais não consigam dar conta.
Outras características do CBN são:
- analgésica;
- imunossupressor;
- anti-inflamatória;
- antibióticas;
- relaxamento muscular (permitindo ser uma opção para tratamento da fibromialgia, por exemplo);
Apesar dos benefícios, ainda é um canabinoide que não é tão utilizado. Mas esperamos ver mudanças neste sentido nos próximos anos.
CBC (canabicromeno)
O CBC (canabicromeno) tem chamado bastante atenção da comunidade médica e pesquisadores. Isso porque entre os canabinoides, ele é um dos que possui características que não são encontradas nos demais. É o terceiro mais abundante na planta, ficando atrás apenas do CBD e THC. Em alguns tipos, pode ter até maior concentração do que CBD.
Ele foi descoberto há mais de 50 anos e sua estrutura assemelha-se bastante com o CBD e THC. Infelizmente ainda temos poucas pesquisas sobre seu uso, mas as realizadas já mostram potencialidades incríveis.
Ele surge da exposição à luz ou calor do CBDA, transformando-se em CBC. Importante frisar que ele também não possui propriedades psicotrópicas.
Ele chama atenção, principalmente, porque pesquisas iniciais apontam que ele é o canabinoide que se liga de forma mais eficaz ao receptor TRPV, que é conhecido como “terceiro receptor canabinoide”, no sistema endocanabinoide. Outro receptor com quem ele interage é o TRPA1. Mas o que isso quer dizer?
Esses dois receptores estão ligados com a percepção de dor. Ou seja, seu uso pode auxiliar a aliviar dores crônicas fortes, tal como analgésicos tradicionais. Contudo, com o benefício de não ter os mesmos efeitos adversos deles.
Outro benefício é a redução de inflamações em quadros reumáticos, especialmente as osteoartrites. Os resultados ainda podem ser potencializados quando ele é utilizado em conjunto com o THC.
Temos, também, estudos que apontam o CBC com uma propriedade antitumoral importante, auxiliando no bloqueio na multiplicação de células cancerígenas. Isso pode ocorrer devido sua interação com o endocanabinoide natural (anandamida), inibindo sua captação, o que poderia ser responsável por impedir o crescimento de células cancerígenas.
Segundo um estudo recente feito em camundongos, o CBC foi eficaz na inibição da inflamação e crescimento do tumor. Além disso, outra pesquisa aponta sua ação para o combate do câncer de mama in vitro e in vivo. Assim, podemos ver o seu uso, futuramente, para tratar esse quadro.
E não para por aí. Temos, também, benefícios para melhoras das funções intestinais, com maior produção de secreção na região, minimizando inflamações, dores viscerais e diminuindo as possibilidades de desenvolvimento de câncer intestinal.
Acrescentemos, ainda, a propriedade neuroprotetora para as células do cérebro. Segundo estudo com camundongos, realizado em 2013, o CBC auxiliou na proteção das células do tronco neural, fundamentais para um cérebro saudável, mantendo a sua homeostase e, também, auxiliando na defesa contra o estresse oxidativo. Esses pontos ruins são responsáveis pelo surgimento de alterações neurológicas como o Mal de Alzheimer.
Há evidências de que o CBC possui capacidade de atuar como fungicida e bactericida. Além disso, ele também possui outras potencialidades, tais como:
- sedativo;
- hipotensor;
- anti-inflamatório;
- prevenção de problemas de pele (como acnes).
Esse é um canabinoide que funciona melhor quando utilizado em combinação com outros, amplificando as propriedades de cada um.
Outros Canabinoides
Além desses que listamos anteriormente, temos diversos outros canabinoides que também possuem propriedades importantes para o uso medicinal da Cannabis. Estão entre eles:
- THCV;
- TCH;
- THCaA
- CBDA;
- CBGA;
- CBDV;
Importante frisarmos que a Cannabis possui mais de 100 canabinoides que estão sendo estudados, justamente, para que possamos ter mais possibilidades de uso medicinal segundo as propriedades descobertas.
Outro ponto é: a planta não é composta apenas de canabinoides. Temos, ainda, outros 1495 compostos, e muitos deles possuem propriedades importantes para os cuidados com saúde. Estão entre eles:
- 91 esteroides;
- 46 polifenóis;
- 121 terpenoides;
- 110 terpenos;
- 19 flavonoides;
- 49 flavonoides glicosados, além de 882 compostos que ainda não foram devidamente estudados.
Por isso a planta tem ganhado tanto destaque na comunidade científica, com as quebras de paradigmas preconceituosos sobre a planta. Afinal, com a Cannabis é possível, com um tratamento conjunto, reduzir uso ou substituir medicações tradicionais que podem não surtir mais os efeitos desejados ou que estejam causando efeitos colaterais que estejam prejudicando a qualidade de vida do paciente.
Qual o melhor canabinoide para você?
Aqui apresentamos com mais detalhes quatro tipos de canabinoides, mas como você viu, temos mais de 100 existentes e que diversos deles possuem propriedades medicinais importantes que podem conferir qualidade de vida e saúde para quadros crônicos que comprometem consideravelmente o dia a dia dos pacientes.
Muitas pessoas pensam: ok, mas será que existe um canabinoide que pode resolver quase todos os meus problemas e, assim, contar com apenas um deles, totalmente completo? A verdade é que essa situação é um pouco mais complexa do que parece, como veremos a seguir.
Um ponto que você deve estar atento é: cada pessoa responde aos canabinoides de forma diferente. Cada indivíduo possui um sistema complexo do sistema endocanabinoide, que regula os processos biológicos.
Por isso, um ponto importante é compreender que escolher o melhor canabinoide para tratamento passará por uma avaliação individual da pessoa, que determinará quais são aquelas que serão mais adequadas para o seu caso.
Por exemplo, quando há diversos quadros que tenham questões em comum (por exemplo, insônia e ansiedade andam interligadas, muitas vezes), medicamentos que tenham CBD como base podem ser eficientes, pois ele atua de forma eficaz sobre todas essas questões. Contudo, caso você tenha problemas mais complexos, como um tumor maligno agressivo e dores, pode ser necessário combinar mais de um canabinoide.
Por isso é tão importante passar com um médico prescritor de Cannabis. A partir da conversa e análise do seu quadro como um todo, é possível identificar quais deles são mais eficientes para seu quadro.
Os médicos prescritores estão em constante atualização sobre as pesquisas mais recentes acerca do uso da Cannabis Medicinal e, assim, conhecem as novas descobertas de uso e podem indicar os melhores tratamentos. Caso seja preciso o uso combinado dos canabinoides, ele saberá, também, indicar caso a caso quais são as melhores possibilidades.
Por exemplo, temos hoje a possibilidade de medicações de “espectro total”, que combinam todos os compostos valiosos da Cannabis em um mesmo produto. Com isso, temos potencialização dos efeitos terapêuticos e minimizando efeitos colaterais indesejados.
Como encontrar um médico prescritor de Cannabis?
Ok, mas então, como encontrar um médico prescritor de Cannabis Medicinal? Em primeiro lugar, atualmente, no Brasil, a Anvisa regula as importações de medicamentos que utilizem canabinoides em sua composição. Isso ocorre desde 2014 e de tempos em tempos ela libera novos medicamentos para entrar em território nacional, para tratamento.
Atualmente é possível adquirir medicamentos e produtos derivados de Cannabis, para fins medicinais. Contudo, para que isso seja possível, o paciente deve portar uma prescrição médica indicando a necessidade para tratamento, feita por um profissional legalmente habilitado e arcar com os custos da medicação.
Uma dúvida muito comum, portanto, é saber como encontrar um médico prescritor de Cannabis Medicinal. Para facilitar o processo para a população, nós temos um espaço aqui no site no qual você pode encontrar um profissional de confiança.
A partir do agendamento da avaliação, você conversará com o especialista e poderá tirar suas dúvidas, enquanto ele avalia o seu quadro. Ele pode pedir exames complementares para identificar qual é a sua situação atual e identificar quais são as composições com canabinoides que podem funcionar melhor caso a caso.
Por isso, se você deseja ter melhores resultados em seu tratamento e buscar melhor qualidade de vida, marque sua avaliação. Temos certeza de que vai encontrar um que poderá auxiliá-lo neste processo.
Entre em contato e agende sua consulta.