É muito comum experimentar sensações de ansiedade e pânico em determinados momentos, afinal essa é uma resposta natural a situações estressantes ou perigosas.
Porém, alguns indivíduos desenvolvem a síndrome do pânico, que é um distúrbio de ansiedade em que o indivíduo tem ataques repentinos de pânico ou medo a qualquer momento, muitas vezes sem razão aparente.
A síndrome do pânico é um distúrbio que acomete a saúde mental causando crises que se manifestam com sintomas bastante severos, capazes de afetar o dia a dia do indivíduo.
Por isso, viemos trazer um guia completo sobre o tema, para que você consiga identificar melhor os sintomas e buscar ajuda de um especialista, ou ajudar a alguém que precisa.
Portanto, continue lendo para aprender sobre:
- O que é síndrome do pânico?
- Principais sinais e sintomas da síndrome do pânico
- Quais são as causas da síndrome do pânico?
- Quais riscos a síndrome do pânico pode gerar?
- Como funciona o diagnóstico da síndrome do pânico?
- Como tratar a síndrome do pânico?
- Como funciona o tratamento com canabidiol para síndrome do pânico?
- Processo de compra do canabidiol para síndrome do pânico: como funciona?
- Recomendações gerais para quem possui síndrome do pânico
- Perguntas frequentes sobre síndrome do pânico
O que é síndrome do pânico?
A síndrome ou transtorno do pânico (TP) é uma condição que se caracteriza pela ocorrência de crises de ansiedade aguda, repentinas e sem motivo aparente. Essas crises podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento, durando entre 15 e 30 minutos.
Durante essas crises a pessoa tem uma sensação de medo intenso, associado a sintomas físicos como taquicardia, dor no estômago, tonturas e náuseas. Muitas vezes os sintomas são tão intensos, que a pessoa pode pensar que está prestes a morrer.
O que acontece no cérebro de uma pessoa com síndrome do pânico?
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores, estas moléculas formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo.
Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos.
A síndrome do pânico ocorre quando uma região do cérebro, chamada amígdala cerebral, está desregulada e emite falsos sinais de perigo.
A amígdala é uma estrutura localizada no lobo temporal dos mamíferos, formada por diferentes núcleos e tradicionalmente relacionada com o sistema emocional do cérebro.
Quando a amígdala cerebral está desregulada, ela reage a estímulos errados e informa ao cérebro que há um grande perigo mesmo sem nada aparente.
Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico, onde existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que, na realidade, não existe.
Qual é a diferença entre ansiedade e síndrome do pânico?
Ansiedade e síndrome do pânico têm sintomas comuns, o que explica por que muitas pessoas podem confundir um com o outro.
Ambos são marcados pela preocupação persistente ou grave de ameaças reais ou imaginárias, e ambos produzem sintomas físicos.
Entretanto, a ansiedade é marcada por um persistente sentimento de preocupação, enquanto que os ataques de pânico vêm em breves explosões que se dissipam.
É normal se sentir ansioso de vez em quando, mas se você experimentar sensação de ansiedade com muita frequência e por razões irracionais, você pode ter um distúrbio de ansiedade generalizada (TAG), que é um distúrbio mental que faz com que você tenha respostas desproporcionais às situações.
O TAG pode interferir na sua capacidade de interagir normalmente no trabalho, em casa ou nos relacionamentos.
Enquanto a ansiedade é caracterizada por pensamentos e sentimentos excessivos de medo e preocupação irracionais, a síndrome do pânico é caracterizada por episódios de ansiedade intensa e que são acompanhados por sintomas físicos.
Comparado com um ataque de ansiedade, um ataque de pânico é muito mais intenso e severo, mas dura por um período de tempo menor.
Principais sinais e sintomas da síndrome do pânico
Durante um ataque de pânico, o indivíduo tem uma onda de sintomas mentais e físicos intensos que pode ser muito assustador e angustiante.
Os sintomas incluem:
- Dor ou desconforto no tórax;
- Uma sensação de engasgo;
- Vertigens, instabilidade postural ou desmaios;
- Medo de morrer;
- Medo de enlouquecer ou de perder o controle;
- Sensações de irrealidade, estranhamento ou distanciamento do meio em que vive;
- Agitação ou arrepios;
- Náuseas, dores gástricas ou diarreia;
- Sensação de dormência ou formigamento;
- Palpitações ou frequência cardíaca acelerada;
- Falta de ar ou sensação de asfixia;
- Sudorese;
- Tremores ou espasmos.
A maioria dos ataques de pânico dura entre 5 e 20 minutos. O número de ataques dependerá da severidade da condição da pessoa. Algumas pessoas têm ataques uma ou duas vezes por mês, enquanto outras os têm várias vezes por semana.
Quais são os pensamentos de quem tem síndrome do pânico?
Durante um ataque de pânico, os pensamentos de uma pessoa podem ser dominados por medo intenso e preocupação com a possibilidade de morrer, perder o controle ou enlouquecer.
A pessoa pode ter pensamentos catastróficos e sentir como se estivesse à beira da morte ou de um colapso emocional.
Além disso, durante um ataque de pânico, a pessoa pode experimentar sintomas físicos intensos, como palpitações, sudorese, falta de ar, tontura, náusea e sensação de formigamento nas mãos e nos pés.
Esses sintomas podem contribuir para um círculo vicioso de pensamentos de pânico, levando a pessoa a se sentir ainda mais ansiosa e assustada.
Os pensamentos durante um ataque de pânico podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem uma sensação de perigo iminente e falta de controle sobre a situação.
É importante lembrar que, embora os ataques de pânico possam ser extremamente assustadores, eles são tratáveis e existem opções de tratamento disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas.
Durante os ataques alguns pensamentos ficam passando pela cabeça de quem sofre, saiba aqueles que mais expressam as sensações das vítimas:
- Não estou me sentindo bem;
- Ah, não! De novo não!;
- Estou tendo um ataque do coração?;
- Eu vou morrer;
- Por favor, faça isso parar;
- Respire fundo, já vai acabar!
Quais são as causas da síndrome do pânico?
Ainda não foram perfeitamente esclarecidas as causas do transtorno do pânico, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais, estresse acentuado, uso abusivo de certos medicamentos (anfetaminas, por exemplo), drogas e álcool possam estar envolvidos.
Embora a causa exata da síndrome do pânico não seja conhecida, há muitos fatores que podem contribuir para seu desenvolvimento.
1. Genética
A síndrome do pânico tem uma forte componente genética. Estudos mostram que pessoas que têm parentes de primeiro grau com a condição têm uma probabilidade maior de desenvolvê-la. Além disso, certos genes podem aumentar a vulnerabilidade de uma pessoa à síndrome do pânico.
2. Estresse e traumas
O estresse e os traumas podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento da síndrome do pânico. A exposição a situações estressantes ou traumáticas pode levar a mudanças no cérebro que tornam uma pessoa mais suscetível a ataques de pânico.
As pessoas que sofreram abuso na infância têm uma probabilidade maior de desenvolver a síndrome do pânico mais tarde na vida.
3. Alterações neuroquímicas
As alterações neuroquímicas no cérebro também podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome do pânico. A síndrome do pânico está associada a níveis anormais de neurotransmissores, como a serotonina, a noradrenalina e o GABA.
A serotonina é um neurotransmissor que regula o humor, o sono e a ansiedade. A noradrenalina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante na resposta ao estresse.
O GABA é um neurotransmissor que ajuda a reduzir a atividade cerebral. Alterações nos níveis desses neurotransmissores podem levar a uma maior suscetibilidade à síndrome do pânico.
4. Uso de substâncias
O uso de substâncias também pode contribuir para o desenvolvimento da síndrome do pânico. O abuso de drogas ilícitas, como a cocaína, pode levar a sintomas de ansiedade e ataques de pânico.
Além disso, a retirada de certas substâncias, como álcool e benzodiazepínicos, pode desencadear sintomas semelhantes aos de um ataque de pânico.
5. Estilo de vida
O estilo de vida também pode desempenhar um papel no desenvolvimento da síndrome do pânico. O estresse crônico, a falta de sono, o consumo excessivo de cafeína e a falta de atividade física podem aumentar a vulnerabilidade de uma pessoa à síndrome do pânico.
Além disso, a ciência sugere que a alimentação pode desempenhar um papel na síndrome do pânico. Por exemplo, uma dieta rica em açúcar e gordura pode aumentar a inflamação no corpo, o que pode afetar a saúde mental.
6. Fatores psicológicos
Por fim, fatores psicológicos, como a história de traumas, a personalidade e o estilo de pensamento, também podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome do pânico.
As pessoas que têm uma tendência a se preocupar excessivamente, a catastrofizar situações e a ter pensamentos negativos podem ser mais propensas a ter ataques de pânico.
Além disso, a pesquisa sugere que a história de traumas, como o abuso ou a violência, pode aumentar a vulnerabilidade de uma pessoa à síndrome do pânico.
Além desses fatores, sabe-se que a síndrome do pânico pode aparecer junto a outras comorbidades que também afetam a saúde mental, como depressão e transtorno bipolar.
Quais riscos a síndrome do pânico pode gerar?
A síndrome do pânico provoca sensações capazes de colocar o indivíduo em situações de risco que ameaçam sua saúde e segurança.
É comum que, ao fugir de um perigo imaginário, pessoas em crise de pânico possam ir ao encontro de uma situação de perigo real.
A síndrome do pânico também traz prejuízos para a vida social do indivíduo ao provocar uma insegurança crescente e um elevado grau de ansiedade, tornando o indivíduo cada vez mais distante do convívio com amigos e familiares.
Como funciona o diagnóstico da síndrome do pânico?
A síndrome do pânico é geralmente diagnosticada por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra.
O diagnóstico é feito com base em uma avaliação clínica, que pode incluir uma avaliação dos sintomas, histórico médico e psicológico, e exames físicos para descartar outras condições médicas.
Alguns exames, como eletrocardiograma (ECG) ou tomografia computadorizada (TC), podem ser usados para descartar outras condições médicas que podem estar causando sintomas semelhantes.
Qual profissional recorrer?
Somente um psiquiatra pode fazer um diagnóstico de síndrome do pânico. Pois, cabe a esse especialista descartar possíveis doenças com sintomas parecidos.
O psiquiatra deve pedir exames que possibilitem delinear um quadro mais preciso, tais como:
- exames de hormônios;
- exames laboratoriais de dosagem da glicemia;
- teste ergométrico;
- eletrocardiograma;
- tomografia computadorizada;
- ressonância magnética, entre outros.
Como tratar a síndrome do pânico?
O principal objetivo do tratamento da síndrome do pânico é reduzir o número de crises, assim como sua intensidade e recuperação mais rápida.
As duas principais formas de tratamento para esse transtorno são a psicoterapia e o uso de medicamentos.
O tratamento psicológico pode ajudar a descobrir as causas do problema, trabalhar suas angústias e amenizar os traumas, que muitas vezes podem causar pânico.
O trabalho de psicoterapia vai auxiliar o paciente na identificação dos sintomas destrutivos no momento que estiver vivenciando as crises, auxiliando a desenvolver maneiras de desapego daquele sentimento.
A terapia também é importante para o paciente conversar sobre o sofrimento que as crises lhe geram e sobre os impactos da doença em sua vida.
Em relação à medicação, é comum que o psiquiatra receite antidepressivos e os ansiolíticos (medicamentos usados contra a ansiedade) para o paciente com síndrome do pânico.
Os dois tipos de medicamentos têm diferentes funções, porém o mesmo objetivo: restaurar a saúde mental do paciente.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.
Como funciona o tratamento com canabidiol para a síndrome do pânico?
Embora os tratamentos convencionais, como terapia cognitivo-comportamental e medicamentos ansiolíticos, possam ser eficazes para muitas pessoas, alguns pacientes não respondem bem a essas abordagens ou experimentam efeitos colaterais indesejados.
Isso tem levado muitos pacientes e profissionais de saúde a explorar terapias alternativas, como o uso de canabinoides, para o tratamento da síndrome do pânico.
Os canabinoides são compostos químicos encontrados na planta de cannabis, incluindo THC (tetrahidrocanabinol) e CBD (canabidiol).
A Cannabis tem sido usada há séculos por suas propriedades medicinais, e estudos recentes sugerem que os canabinoides podem ter efeitos benéficos no tratamento de vários distúrbios de saúde mental, incluindo a síndrome do pânico.
O CBD é um dos canabinoides mais estudados e tem mostrado promessa no tratamento da ansiedade e do pânico.
O CBD não tem propriedades psicoativas, o que significa que não causa a “euforia” associada ao THC e não afeta a cognição ou a percepção da realidade.
Embora os mecanismos exatos pelos quais o CBD atua no cérebro ainda não sejam totalmente compreendidos, estudos sugerem que ele pode afetar a atividade de neurotransmissores como a serotonina e a anandamida.
A serotonina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do humor e da ansiedade, enquanto a anandamida é um neurotransmissor que está envolvido na regulação da dor e do humor.
Adiante, falaremos sobre os estudos que apontam os benefícios que substâncias como o canabidiol podem trazer a pacientes com transtornos psiquiátricos e como obter esse medicamentos de forma legal.
Quais estudos comprovam a eficácia do canabidiol no tratamento da síndrome do pânico?
O ramo da medicina canabinoide existe há milhares de anos. Há estudos que relacionam o uso do canabidiol com a melhora dos quadros de pânico. Mesmo que os estudos ainda sejam limitados (principalmente pela quantidade de bibliografia existente), é importante levar em consideração a relevância de algumas descobertas.
Em 2013, um estudo de pesquisadores brasileiros buscou avaliar sobre como o canabidiol pode afetar as respostas do pânico em neurotransmissores de ratos criados em laboratório.
O experimento partiu da premissa de que o CBD poderia reduzir o efeito do pânico nos animais e para avaliar isso, administraram aos animais doses altas de canabidiol. Depois disso, os animais foram colocados em uma situação de pânico elevado, como ficar frente a frente com uma cobra, um de seus predadores mais conhecidos.
O mesmo efeito foi avaliado num grupo de controle duplo-cego. A este grupo, ao invés do CBD, não houve nenhum tipo de aplicação medicamentosa ou qualquer alteração na rotina dos ratos.
Ao realizar a comparação entre estes dois grupos, o grupo de ratos que recebeu canabidiol teve um nível menor de pânico. Os pesquisadores apontam que a causa disso pode ser o efeito do CBD em receptores neurotransmissores no cérebro.
Poucos anos depois, em 2017, uma revisão de literatura, buscou diversos estudos que relacionam o uso do canabidiol à redução de sintomas e distúrbios psiquiátricos como ansiedade e pânico.
Em vários dos estudos avaliados, há indícios de que o CBD afeta zonas do cérebro que são responsáveis por levar às reações de pânico nos seres humanos – sobretudo o hipocampo e o hipotálamo.
De acordo com a revisão, há também um grau reduzido de efeitos colaterais do uso do canabidiol em comparação a outros medicamentos.
Processo de compra do canabidiol para síndrome do pânico: como funciona?
Atualmente, para ter acesso a produtos derivados da Cannabis, é preciso seguir as normatizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A atual norma é a Resolução RDC 660, que consolida as antigas RDC 335 e RDC 570. Essa norma traz a regulamentação da importação de medicamentos à base de Cannabis diretamente para o paciente.
Para esse uso, há a obrigação de prescrição por parte de um profissional legalmente habilitado para tratamento de saúde. A prescrição do tratamento, é claro, deve estar alinhada com a especialidade que o profissional atende.
Por isso, caso você tenha interesse em conhecer e fazer o tratamento para síndrome do pânico com a Cannabis medicinal, o ideal é buscar um psiquiatra.
Nem todos os profissionais se sentem à vontade para prescrever esse tipo de tratamento, mesmo com estudos científicos apontando sua eficácia e segurança.
Buscar um médico que já tenha experiência nesse tipo de tratamento pode ajudar você a cortar caminhos e ter um atendimento mais completo, onde você pode tirar todas as suas dúvidas.
No entanto, no Portal Cannabis & Saúde, plataforma de conexão entre médicos e pacientes, você pode encontrar mais de 250 profissionais habilitados e com experiência em terapia canabinoide.
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Perguntas frequentes sobre síndrome do pânico
Para te ajudar a entender ainda melhor sobre os ataques de pânico, confira esta seção de perguntas frequentes com suas respectivas respostas:
Ataque de pânico e ataque cardíaco, como diferenciar um do outro?
Os sintomas dessas duas condições podem ser alarmantemente semelhantes, mas há diversas diferenças entre eles. Em relação a localização da dor, tanto o ataque de pânico quanto o ataque cardíaco causam desconforto no peito, mas há uma diferença.
Em um ataque cardíaco, a dor acontece em forma de aperto e queimação, do lado esquerdo, e normalmente dura mais de 20 minutos e a dor irradia para outras áreas como o braço, a mandíbula ou o pescoço, enquanto isso, em um ataque de pânico a dor se dá em forma de pontadas e no meio do peito, sem irradiação.
É possível prevenir um ataque de pânico?
As melhores formas de se prevenir contra um ataque de pânico são:
- Praticar atividades físicas: o movimento corporal contínuo libera hormônios importantes para o nosso cérebro, como a dopamina (essencial para a sensação de felicidade e bem-estar). Além disso, exercícios que trabalham a respiração podem aliviar a tensão mental, como pilates, meditação e ioga.
- Evitar ambientes desconfortáveis: pessoas com síndrome de pânico devem evitar locais cheios, com muito barulho ou ruídos, pois esses gatilhos podem desencadear um ataque de pânico.
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas: as bebidas alcoólicas estimulam o sistema nervoso do cérebro, tornando-nos ainda mais agitados.
Se você perceber que um ataque está começando você pode:
- Procurar um lugar aberto no qual você se sinta seguro;
- Evitar correr ou qualquer outro movimento que gere mais agitação;
- Se sentar ou ficar agachado;
- Realizar exercícios de respiração, inspirando profundamente pelo nariz e soltando o ar lentamente pela boca;
- Procurar manter a calma, e desviar o pensamento para outro assunto, você pode observar o que acontece à sua volta, ouvir uma música ou pensar em algum filme que você gosta;
- Se você já está em tratamento, tome os medicamentos prescritos pelo seu médico.
Como ajudar alguém que está tendo um ataque de pânico?
Se alguém ao seu lado tiver um ataque de pânico, ela pode ficar muito ansiosa e não pensar com clareza. Mas há coisas que você pode fazer para ajudar:
- Fique com a pessoa e mantenha a calma;
- Se possível, mova a pessoa para um lugar tranquilo;
- Pergunte o que a pessoa precisa;
- Fale com a pessoa em frases curtas e simples;
- Seja previsível, e evite surpresas;
- Ajude a pessoa a se concentrar;
- Peça à pessoa para repetir uma tarefa simples, como levantar os braços sobre a cabeça.
- Ajude a pessoa a respirar mais devagar, você pode fazer isso respirando com ela ou contando lentamente até 10.
- Saiba o que dizer, quando a pessoa está tendo um ataque de pânico é importante dizer coisas como: “Você pode superar isto”. “Estou orgulhoso de você”. “Bom trabalho”.
A síndrome do pânico tem cura?
A síndrome do pânico tem cura devido a ótima resposta à medicação. A maioria dos pacientes remitem os sintomas e não voltam a apresentar o quadro.
Conclusão
A síndrome do pânico é uma condição que afeta muitas pessoas em todo o mundo. Embora a causa exata da síndrome do pânico não seja conhecida, há muitos fatores que podem contribuir para seu desenvolvimento.
É importante notar que a síndrome do pânico não é uma fraqueza ou uma falha de caráter. É uma condição médica real que pode ser tratada com sucesso. O tratamento pode incluir terapia, medicação, mudanças no estilo de vida e outras abordagens.
Neste sentido, o uso de canabidiol já vem sendo utilizado com bastante sucesso no tratamento da ansiedade e do Transtorno do Pânico.
No entanto, o uso do canabidiol para síndrome do pânico ainda precisa ser mais investigado para ter suas propriedades terapêuticas totalmente elucidadas.
E você, sofre de ansiedade ou síndrome do pânico e pretende aderir ao tratamento com canabidiol? Ou tem algum amigo ou parente que pode necessitar? Seja qual for o caso, antes de recorrer ao CBD, é fundamental se informar.
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