Seu filho, que antes era falante, envolvido e cheio de energia, agora está mais quieto e sem interesse? Houve uma perda na habilidade de falar? Se essas perguntas soam familiares, é possível que ele tenha autismo regressivo.
O autismo regressivo, também chamado de Transtorno Desintegrativo da Infância, Síndrome de Heller ou autismo de início tardio, descreve crianças que manifestam os primeiros sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA) entre 18 meses e 2 anos de idade.
Embora algumas famílias relacionem esse tipo de autismo a fatores externos, especialistas sugerem que ele é uma forma rara de TEA, e que sua origem está ligada a processos neurológicos e genéticos.
É muito importante que uma criança com autismo regressivo seja diagnosticada precocemente. Com o diagnóstico em mãos, pais e cuidadores podem se informar sobre as terapias mais indicadas.
Cabe frisar que cada criança atípica é única, e os avanços no seu desenvolvimento irão variar conforme muitos fatores, que serão explicados neste artigo.
Acompanhe a leitura abaixo e saiba mais a respeito do autismo regressivo, sintomas e forma de manejo:
- O que é autismo regressivo?
- Autismo regressivo: em que idade costuma aparecer?
- Quais são as causas do autismo regressivo?
- Como o autismo regressivo é diagnosticado?
- Autismo regressivo tem cura?
- Como tratar o autismo regressivo?
- Cannabis medicinal no tratamento do autismo
- Como os pais podem lidar com o autismo regressivo?
O que é autismo regressivo?
Muitas crianças atípicas apresentam sinais de TEA desde os primeiros anos de vida, mas pouco se fala sobre aquelas que, após um desenvolvimento considerado normal, começam a perder habilidades que já haviam adquirido.
O autismo regressivo, ou Distúrbio Desintegrativo da Infância, é uma forma de Transtorno do Espectro Autista em que a criança inicialmente se desenvolve de maneira típica, mas por volta de certa idade, começa a regredir em seu desenvolvimento.
Essas perdas são mais perceptíveis em áreas como a fala, contato visual, interações sociais e comportamentos motores.
É um fenômeno que gera muita preocupação, principalmente porque os pais costumam notar que o desenvolvimento de seu filho estava caminhando bem, até que algo parece “mudar” drasticamente.
O autismo regressivo é uma forma menos comum de TEA. E embora existam diversas teorias sobre as causas desta regressão, não há um consenso na comunidade médica.
Os desafios associados são ainda maiores no que diz respeito à compreensão de sua etiologia. Por que uma criança que aparentava se desenvolver normalmente começa a demonstrar sinais de autismo de forma tardia?
Alguns especialistas sugerem que, entre 1 e 2 anos de idade, o cérebro passa por um processo conhecido como “poda neuronal”, uma espécie de “limpeza” das conexões cerebrais.
Se a criança possui predisposição genética ao autismo, esse é o momento em que o transtorno pode se manifestar.
Autismo regressivo: em que idade costuma aparecer?
O autismo regressivo normalmente surge entre os 15 e 30 meses de vida. É nesse período que os pais costumam notar que algo não está certo.
Na maior parte dos casos, a criança tem um desenvolvimento completamente típico até os 2 anos de idade, balbuciando palavras, brincando com outras crianças e mantendo um contato visual adequado.
No entanto, após esse marco, essas habilidades começam a se perder de forma gradativa ou até mesmo abrupta, pegando os pais de surpresa.
Por conta dessa mudança repentina, especialistas recomendam que os pais observem cuidadosamente as fases de desenvolvimento de seus filhos, prestando atenção em marcos importantes, como a fala e a interação social.
A perda de habilidades, em especial após uma fase de desenvolvimento aparentemente típica, é um forte indicador de autismo regressivo.
E, embora a regressão muitas vezes aconteça nessa faixa etária, é importante lembrar que cada criança é única, e que o autismo regressivo também pode ocorrer em idade mais avançada, ainda que isso seja muito raro.
Quais são os sinais comuns de autismo regressivo?
Os sinais de autismo regressivo envolvem a perda de habilidades que a criança já havia adquirido, por exemplo:
- Perda da fala: A criança, que antes falava suas primeiras palavras ou frases curtas, pode parar de falar ou usar palavras de forma menos frequente.
- Perda de habilidades sociais: Do mesmo modo, a criança começa a evitar contato visual, tornar-se menos interessada em brincar com outras pessoas ou até mesmo parar de responder ao próprio nome.
- Mudanças comportamentais: Comportamentos repetitivos, como balançar o corpo, bater as mãos ou fazer movimentos repetidos com os dedos, podem se tornar mais pronunciados.
- Problemas com mudanças: A criança também começa a mostrar uma resistência maior às mudanças na rotina, tornando-se mais irritada ou ansiosa quando algo diferente acontece.
- Aparecimento de uma maior sensibilidade a estímulos sensoriais: Sons, luzes ou até mesmo texturas que antes não incomodavam a criança podem começar a causar desconforto.
- Perda de interesse por brinquedos ou atividades que antes eram preferidas: Se a criança antes adorava empilhar blocos ou brincar de faz-de-conta e, de repente, perde esse interesse, isso pode ser um sinal de alerta.
Quais são as causas do autismo regressivo?
Diversos estudos têm sido realizados ao longo dos anos para investigar as possíveis causas dos atrasos no desenvolvimento e do TEA em crianças.
Uma das pesquisas mais notórias foi conduzida por cientistas da Universidade da Califórnia, intitulada Disfunção Mitocondrial no Autismo, na qual uma potencial causa biológica do autismo foi identificada.
Nessa análise, os pesquisadores descobriram que tanto o autismo quanto os atrasos no desenvolvimento podem estar relacionados à perda adquirida da capacidade das células de uma criança de produzir energia adequadamente.
Isso ocorre devido ao aumento do estresse oxidativo e danos às mitocôndrias, que são responsáveis pela geração de energia nas células.
Dado que o cérebro e o desenvolvimento neurológico dependem fortemente de energia, a incapacidade das mitocôndrias de produzir a quantidade necessária pode resultar em atrasos e, em alguns casos, contribuir para o autismo.
Outro avanço importante foi realizado pelo Dr. Paul Ashwood, do Instituto de Investigação Médica de Transtornos do Neurodesenvolvimento (MIND) da mesma universidade.
Nesse estudo, a equipe de Ashwood encontrou evidências que sugerem uma conexão entre a regressão no autismo e disfunções imunológicas, alterações cerebrais, problemas gastrointestinais e comportamentos repetitivos intensos.
Além disso, os pesquisadores identificaram níveis elevados de células imunológicas chamadas células dendríticas em crianças com autismo.
Essa resposta imunológica anômala está associada a um aumento na amígdala, região do cérebro responsável por regular respostas emocionais.
Nos casos mais raros, o autismo regressivo tem sua etiologia em encefalopatias autoimunes, nas quais o próprio sistema imunológico ataca o tecido cerebral.
Embora as vacinas tenham sido erroneamente associadas ao autismo no passado, essa teoria já foi desbancada por inúmeros estudos científicos.
Fatores como exposição precoce a poluentes, metais pesados, pesticidas, além de deficiências nutricionais durante a gestação, são apontados como possíveis contribuintes.
Eventos estressantes ou traumas precoces também podem agravar a vulnerabilidade da criança.
Como o autismo regressivo é diagnosticado?
O diagnóstico começa quando os pais ou cuidadores notam que uma criança, que já havia atingido marcos do desenvolvimento como falar palavras, interagir socialmente ou brincar de forma imaginativa, começa a perder essas habilidades.
O processo envolve uma revisão detalhada do histórico de desenvolvimento da criança, desde os primeiros meses de vida até o momento em que a regressão é notada.
Aqui, o relato dos pais ou cuidadores, que podem descrever com precisão quando a criança começou a perder habilidades, é muito importante.
Cabe frisar que o autismo regressivo não se trata apenas de um atraso no desenvolvimento, mas de uma perda real de competências já adquiridas.
Exames médicos e neurológicos ajudam a descartar outras condições que possam imitar a regressão atípica, como doenças neurodegenerativas, epilepsias ou distúrbios metabólicos.
Testes genéticos também podem ser solicitados para verificar a presença de mutações associadas ao autismo, como o gene MECP2 em casos de Síndrome de Rett, que também envolve regressão de habilidades.
Os especialistas normalmente utilizam a ADI-R (Entrevista Diagnóstica para Autismo – Revisada) e a ADOS (Programa de Observação Diagnóstica de Autismo) para identificar comportamentos característicos do autismo, como dificuldades na comunicação, além de comportamentos repetitivos.
No caso do autismo regressivo, esses testes são realizados levando em consideração o que a criança já havia atingido e o que perdeu. Outro aspecto importante do diagnóstico é a exclusão de outras causas médicas.
Exames de ressonância magnética ou eletroencefalogramas (EEG) são usados para investigar anormalidades cerebrais ou crises epilépticas ocultas, que também provocam regressão em habilidades cognitivas e comportamentais.
Autismo regressivo tem cura?
No sentido mais rígido da palavra, o autismo regressivo, assim como outras formas de autismo, não tem cura.
Isso se deve ao fato de que o TEA é uma condição neurobiológica, ligada a variações na estrutura e no funcionamento do cérebro, muitas vezes de origem genética.
No entanto, embora o autismo regressivo não possa ser “curado” no sentido tradicional, intervenções precoces e personalizadas podem trazer enormes melhorias na qualidade de vida e nas habilidades da criança.
Uma das abordagens que mais tem mostrado bons resultados é a terapia comportamental, como a Análise Comportamental Aplicada (ABA), que visa ensinar novas habilidades e reforçar comportamentos positivos.
Para crianças que passaram por uma regressão, essas terapias são moldadas com o propósito de ajudá-las a recuperar algumas das habilidades que foram perdidas, como a fala e a interação social.
Além disso, terapias ocupacionais e fonoaudiológicas permitem a reabilitação dessas crianças.
A introdução de métodos alternativos de comunicação, como a linguagem de sinais ou o uso de dispositivos de comunicação, pode melhorar a capacidade de expressão da criança.
Portanto, embora não possamos falar em cura, o autismo regressivo pode ser gerido com uma combinação de intervenções comportamentais, terapias e, em alguns casos, medicamentos.
O objetivo é melhorar a qualidade de vida da criança, promovendo autonomia e capacidade de interação, mesmo que a base neurobiológica do autismo permaneça presente ao longo da vida.
Como tratar o autismo regressivo?
O tratamento do autismo regressivo é baseado em uma múltipla abordagem. Ou seja, são realizadas intervenções farmacológicas e não farmacológicas para o controle de sintomas, juntamente com a psicoterapia.
Como o autismo regressivo é mais comum em crianças muito novas, que normalmente são mais sensíveis aos efeitos colaterais de medicamentos, as intervenções não farmacológicas são preferidas como primeira linha.
Ainda assim, medicamentos podem ser prescritos de acordo com a severidade da irritabilidade, comportamentos repetitivos, dificuldades de sono e das crises de agressividade que podem surgir.
Risperidona e aripiprazol são indicados, sobretudo, quando a criança apresenta comportamentos agressivos ou severamente irritáveis.
Eles ajudam a moderar essas manifestações, tornando o convívio familiar mais tranquilo. Não se trata de “corrigir” o autismo, mas de aliviar o que pode tornar a rotina mais difícil.
Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), como o fluoxetina ou sertralina, costumam ser indicados para lidar com sintomas de ansiedade, comportamentos obsessivo-compulsivos e depressão.
O foco é reduzir esses sintomas que, se não controlados, podem afetar negativamente o desenvolvimento social e emocional da criança.
Outra categoria é o uso de estimulantes, como o metilfenidato, bastante eficiente no manejo de sintomas de hiperatividade e déficit de atenção, problemas comuns em indivíduos com autismo regressivo.
Além dos medicamentos, o uso de melatonina auxilia no sono, que frequentemente é perturbado no autismo.
O sono de qualidade melhora o desenvolvimento geral, tanto para a criança quanto para a família, que também precisa descansar adequadamente.
Quais são as terapias mais indicadas para autismo regressivo?
As psicoterapias são a base do tratamento para o autismo regressivo, complementando abordagens medicamentosas e promovendo melhorias no desenvolvimento da criança.
Cada caso é único, mas algumas intervenções terapêuticas têm se mostrado particularmente mais eficientes para lidar com os desafios dessa condição. A citar:
- Análise do Comportamento Aplicada (ABA): A ABA é muito utilizada em casos de autismo. A terapia foca em ensinar habilidades específicas, como identificação de cores, em etapas estruturadas. É especialmente eficiente quando iniciada cedo, mas também traz benefícios para crianças mais velhas.
- Terapia da Fala: Indicada para crianças com dificuldades de comunicação, utilizando recursos como línguas de sinais ou sistemas de troca de imagens.
- Terapia de Integração Sensorial: Visa melhorar problemas sensoriais comuns em indivíduos com autismo, trabalhando com os sentidos vestibular, tátil e proprioceptivo.
- Intervenção de Desenvolvimento de Relacionamento (DIR): Busca melhorar as habilidades sociais em indivíduos com TEA. Baseada na teoria da “inteligência dinâmica” de Steven Gutstein, envolve treinamento dos cuidadores para fortalecer a interação com a criança.
- Terapia Ocupacional: Também é uma recomendação comum, focando em ajudar a criança a desenvolver habilidades motoras finas e grossas.
- Musicoterapia e a Equoterapia: Ambas abordagens ajudam a melhorar a interação social e a regulação emocional. A música, por exemplo, pode desbloquear emoções, enquanto o contato com cavalos na equoterapia trabalha habilidades motoras e emocionais.
Cannabis medicinal no tratamento do autismo
O uso de Cannabis medicinal e seus derivados, como o Canabidiol (CBD), tem efeitos positivos nos sintomas comportamentais e cognitivos do autismo, além de oferecer esperança para famílias que buscam alternativas às terapias convencionais.
Biologicamente, o principal mecanismo de ação da Cannabis medicinal no autismo envolve o sistema endocanabinoide (SEC). Este sistema ajuda na regulação de funções como humor, sono, apetite e resposta ao estresse.
O SEC possui uma série de receptores, principalmente os CB1 e CB2, distribuídos no cérebro e no sistema imunológico.
Em crianças com autismo, há indícios de que o SEC pode estar desregulado, o que contribui para o surgimento de sintomas como irritabilidade, comportamentos repetitivos e dificuldades de socialização.
O Canabidiol não atua diretamente nos receptores canabinoides, mas modula sua atividade e influencia a liberação de neurotransmissores que permitem que o SEC esteja em homeostase.
Esse equilíbrio pode ajudar a reduzir sintomas associados ao autismo, como ansiedade e agitação, além de melhorar a qualidade do sono, um fator crítico para o bem-estar de muitas crianças autistas.
O controle da ansiedade também pode favorecer a interação social e a capacidade de aprendizado, áreas fortemente afetadas pelo autismo regressivo.
Além de possivelmente controlar os sintomas comportamentais, o CBD pode contribuir para a neuroproteção, preservando a função cognitiva e prevenindo a regressão de habilidades.
Os benefícios esperados da terapia com canabidiol para o autismo regressivo são muitos, e podem incluir:
- Possível redução na intensidade das crises de irritabilidade;
- Provável melhora na comunicação e diminuição de comportamentos repetitivos;
- Possível melhoria do sono;
- Alívio da ansiedade.
Vale ressaltar que o tratamento é individualizado, e a resposta pode variar, mas para muitos, a Cannabis medicinal tem sido um divisor de águas, permitindo avanços no desenvolvimento da criança.
Quais os benefícios comprovados da Cannabis para autismo?
Um estudo de 2022 investigou os possíveis benefícios da Cannabis rica em CBD no tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Pesquisas anteriores relataram que essa abordagem pode ser segura e eficaz para reduzir comportamentos disruptivos e melhorar a comunicação social.
Para validar esses achados, foi conduzida uma análise aberta a fim de verificar a eficácia do tratamento com CBD, durante seis meses em crianças e adolescentes com TEA.
Foram monitoradas mudanças nas habilidades de comunicação social e nos comportamentos restritos e repetitivos (RRB) através de relatos dos pais, utilizando a Escala de Responsividade Social (SRS), e por avaliações clínicas.
Dos 110 participantes recrutados, 82 completaram o tratamento. A maioria apresentou melhorias significativas nas habilidades de comunicação social. As melhorias foram mais evidentes em participantes com sintomas mais graves.
Esses resultados sugerem que o CBD pode ser eficiente como parte de uma abordagem terapêutica para o autismo, especialmente para melhorar a comunicação social.
No entanto, são necessários mais estudos duplo-cegos controlados por placebo para confirmar esses achados.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
Iniciar um tratamento com Cannabis medicinal pode parecer um desafio à primeira vista, mas com o acompanhamento de profissionais capacitados, o processo se torna muito mais acessível.
No Brasil, a Anvisa já regulamenta a prescrição de medicamentos derivados da Cannabis, sendo o primeiro passo agendar uma consulta com um médico que tenha experiência nesse tipo de terapia.
O sucesso do tratamento depende muito da personalização, e nem todos os profissionais estão aptos a prescrever Cannabis medicinal.
Então, ao decidir iniciar o tratamento, é importante ser acompanhado por quem entende do assunto.
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Vale lembrar que o uso da Cannabis medicinal não é uma solução imediata; o tratamento exige ajuste na dosagem, acompanhamento regular e paciência para encontrar a combinação de canabinoides que funcione para o seu caso.
Como os pais podem lidar com o autismo regressivo?
Descobrir que um filho está enfrentando autismo regressivo pode ser um desafio emocional enorme para qualquer pai ou mãe.
A sensação de perda de habilidades que a criança já havia adquirido traz angústia, mas existem formas de lidar com essa situação de maneira saudável.
Conversar com médicos, terapeutas e outros pais que enfrentam a mesma situação pode fornecer perspectivas valiosas e estratégias que, muitas vezes, não são aprendidas em livros.
Quanto mais conhecimento os pais adquirirem, mais seguros se sentirão em tomar decisões a respeito do tratamento de seus filhos.
A rede de apoio também é importante neste processo. Muitos pais se sentem isolados, acreditando que precisam enfrentar essa jornada sozinhos, mas não deve ser assim.
Buscar grupos de apoio, seja de forma presencial ou online, pode proporcionar um espaço seguro para desabafar, compartilhar experiências e aprender com outras famílias.
Esses espaços também ajudam a evitar o sentimento de culpa, que é comum, mas que precisa ser superado, para que a atenção seja direcionada ao que realmente importa: o bem-estar da criança.
Também é útil estabelecer uma rotina dentro de casa. Crianças com essa condição se beneficiam de previsibilidade, então os pais podem ajudar ao criar ambientes consistentes, facilitando o dia a dia e reduzindo o estresse.
Conclusão
O autismo regressivo ainda desperta muitas dúvidas e desafios, tanto para as famílias quanto para a comunidade médica.
No entanto, os avanços no conhecimento sobre o transtorno têm trazido novas perspectivas e possibilidades de apoio.
A respeito disso, a Cannabis medicinal tem espaço em aplicações clínicas por seu potencial terapêutico em diversos aspectos do neurodesenvolvimento.
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