Denise Tamer

Intitulado “Mapa de Evidências sobre a Efetividade da Cannabis Medicinal”, o material apresenta uma visão geral das evidências sobre intervenções relacionadas à Cannabis medicinal. 

“É uma satisfação conhecer as possibilidades que a Cannabis proporciona para que os seres humanos tenham melhor qualidade de vida”, disse o deputado Eduardo Suplicy durante a nossa live. O parlamentar também compartilhou sua experiência como paciente de Cannabis Medicinal para tratamento de Parkinson, doença diagnosticada recentemente e da qual segue em tratamento. Médica de Suplicy, a neurologista Dra. Luana Oliveira, também esteve presente tirando dúvidas da audiência sobre o papel dos fitocanabinoides na medicina. Já a advogada Maria José Delgado destacou a importância do acesso aos medicamentos.

“A Cannabis, na verdade, é um velho jogador. No século 19, e mesmo muito antes, ela já era utilizada como uma possibilidade terapêutica em diversas doenças. Neste momento que estamos vivendo da medicina, há um retorno da Cannabis, como parte do arsenal terapêutico, muito devido ao aumento de pesquisas sobre Cannabis. Importante realizar uma boa análise de cada paciente para checar se a Cannabis será útil, ou não, explica a médica neurologista Dra. Luana Oliveira. A profissional é integrante do núcleo de Cannabis medicinal do Hospital Sírio-Libanês e participa da live “Bate-papo com Eduardo Suplicy” que acontece nesta quinta-feira e abordará sobre tratamentos com fitocanabinoides para o Parkinson.

Você sabia que uma alimentação balanceada pode interferir no seu tratamento com Cannabis? Já ouviu falar em alimentos canabimimeticos? Conversamos com a médica Dra. Renata Coutinho Areosa, CRM 173385 e RQE 117713, que explicou como a alimentação e a Cannabis andam juntas em prol da sua saúde. 

“Realmente para mim o impacto da Cannabis foi grande. Tenho espasticidade que é uma rigidez, a musculatura fica rígida involuntariamente. E para caminhar tenho dificuldade e na hora de caminhar a musculatura fica mais rígida e eu já tomava relaxante muscular para isso e tinha dor muscular e alteração de sensibilidade. E quando tomei Cannabis à noite já no dia seguinte para caminhar foi extremamente impactante para mim. Pois antes sentia que minha marcha travava e no dia seguinte após tomar Cannabis a sensação era de leveza”, disse a médica Dra. Marina Vicente de Souza, CRM 15042 – RQE 10.082, compartilhando a sua experiência de vida durante nossa live “Cannabis e doenças autoimunes”.

“Os óleos com Cannabis fazem a hipoglicemia acontecer, não sabemos ainda o mecanismo exato. Mas sabemos que o paciente diabético tem baixa da glicose após o uso oral dos óleos e agora encontramos resultados satisfatórios nas feridas, em uso tópico de produtos à base de Cannabis. Temos pacientes refratários com anos com feridas abertas, anos com necrose e complicações. E a Cannabis chega para curar totalmente estas lesões. Não estamos falando apenas de qualidade de vida. Mas de cura, estamos falando de uma lesão que fechou em 4 meses”, destaca a médica dermatologista e pediatra Dra. Vanessa Matalobos, CRM: 645540/RJ, com quem conversamos para entender a atuação dos canabinoides em pessoas com diabetes.

Você sabia que a Cannabis pode trazer alívio a pessoas que sofrem com a Doença de Crohn? O ator  Tyler James Williams afirmou que sofre