A maior comunidade de esporte e Cannabis do Brasil. É isso que se propõe a ser o Atleta Cannabis, uma iniciativa que começou no final de 2020 e já conta com um time relevante de esportistas – de amadores a atletas olímpicos. O grupo tem sentido na pele e propagado os benefícios dos canabinoides na prática esportiva.
“Muito se fala no uso medicinal versus uso adulto. Nós estamos trilhando o chamado caminho do meio, que é o do bem-estar, da saúde preventiva, do autocuidado”, explica o empresário e triatleta amador Fernando Paternostro, CFO do Atleta Cannabis.
Entre os profissionais do Time Atleta Cannabis, estão nomes como a corredora Shubi Guimarães, o triatleta Antônio Mansur e o maratonista olímpico Daniel Chaves, que estará representando o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. Chaves, que já passou por um período delicado de depressão, conta que a Cannabis o ajuda tanto na parte física, como emocional.
“É em ambos os aspectos. Eu digo que quando estou bem mentalmente, o treino físico rende muito mais! E o CBD não poderia ser melhor para isso: me deixa equilibrado para ter um foco mental na hora do treinamento. Isso, fora a parte da recuperação física, que é muito confortante no pós-treino”, contou o atleta da modalidade mais histórica das Olimpíadas e que encerra os Jogos.
Estudos clínicos têm demonstrado a eficácia dos canabinoides no controle da dor, na regeneração muscular e inclusive na questão da ansiedade antes e depois das competições – caso do Daniel Chaves.
Uma revisão de 2020 publicada na Sports Medicine analisou estudos pré-clínicos em animais e ensaios clínicos de CBD em não atletas. Os cientistas descobriram que o canabidiol promove efeitos fisiológicos, bioquímicos e psicológicos potencialmente benéficos para os atletas.
Uma das principais conclusões do estudo foi de que o CBD alivia a dor inflamatória associada a danos nos tecidos e dor neuropática causada por danos ou irritação dos nervos. Isso sinaliza uma vantagem importante aos atletas de resistência: exercícios repetitivos de longa distância podem provocar inflamação e irritação nos nervos periféricos.
Ligas esportivas pelo mundo já entendem esses benefícios e estão revisando as permissões para uso das substâncias presentes nas Cannabis. No ano passado, a Wada, a Agência Mundial Antidoping, retirou o canabidiol da lista de substâncias proibidas pelos atletas e decidiu que não vai mais testar o THC, princípio ativo da maconha, no período fora das provas.
“O principal marco vem da NFL (Liga de futebol americano dos EUA) por conta de pesquisas sobre as lesões cerebrais sofridas pelos jogadores (que podem desencadear na temida demência do atleta). Eles descobriram que a Cannabis causa, na verdade, a neurogênese, que é a formação de novos neurônios. Eles passaram a permitir o uso e investir em pesquisas. E esse movimento foi um divisor de águas para a Cannabis no esporte”, argumenta Pedro Guimarães, empresário de atletas profissionais e CEO do Atleta Cannabis.
“Então, comprovação científica já existe. O Comitê Olímpico Internacional e a Wada só liberam aquilo que já está sacramentado pela ciência. Agora, é mais mudar a cultura do que comprovar os benefícios”, conclui.
Fernando Paternostro e Pedro Guimarães após um dia de treinos
Depois da NFL, o UFC e a NBA foram outras ligas que decidiram não testar mais Cannabis no antidoping. Mesmo assim, ainda há casos de atletas flagrados no controle de dopagem por Cannabis. Isso porque alguns produtos podem ter mais THC e outros canabinoides do que o permitido pela Wada. Ou até mesmo do que diz no rótulo.
“Muitos atletas estão indo para um o CBD isolado, porque muitas vezes o cara não quer confiar toda a sua carreira no que está escrito em um rótulo de CBD”, conclui Pedro Guimarães.
Claro que isso vale apenas para atletas profissionais. Esportistas amadores não passam pelo controle de dopagem e podem se beneficiar inclusive do THC.
Mas nada disso é feito sem supervisão técnica. O Atleta Cannabis está tendo o acompanhamento multidisciplinar de profissionais da saúde, como médico, fisioterapeuta, preparador físico e um quiroprata. Enquanto os atletas administram a Cannabis e participam dos chamados training camps, finais de semana de retiro no interior ou no litoral focado na prática esportiva, essa equipe médica está liderando uma pesquisa.
Nos próximos meses, todas as informações colhidas vão se transformar em um estudo clínico com hospitais de referência. O portal Cannabis & Saúde irá acompanhar essa evolução.
Nesta semana, quando chegamos a contagem dos 30 dias para início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o portal Cannabis & Saúde iniciou um projeto editorial sobre a estreia do CBD nas Olimpíadas.
Ao longo das próximas semanas, vamos publicar reportagens e entrevistas especiais com atletas, dos olímpicos aos amadores, médicos e demais profissionais de saúde ligados ao esporte. A curadoria de conteúdo será em parceria com o Atleta Cannabis, uma iniciativa formada por atletas que usam e divulgam informações sobre o assunto, e que tem o triatleta Fernando Paternostro à frente do projeto.
“Ficamos muito contentes aqui no Atleta Cannabis de poder fazer a parceria com o portal. Por sermos pioneiros nesse assunto no Brasil, acabamos construindo uma comunidade de pessoas que utilizam a Cannabis como meio de melhorar a própria qualidade de vida; e essa história é muito linda de ser contada! Poder compartilhar a vanguarda da Cannabis dentro do esporte nessa matéria é um prazer e um marco na história da Cannabis no Brasil.”
Conheça mais sobre os benefícios da Cannabis Medicinal no Esporte
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