A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando 15 pedidos de autorização sanitária de 11 empresas diferentes para comercialização de derivados de Cannabis nas farmácias brasileiras. As solicitações seguem a resolução RDC 327/19 do órgão, que desde março de 2020 permite a produção nacional desses produtos, ainda que com insumos importados, e venda em drogarias.
Desde que entrou em vigor a permissão, apenas duas empresas obtiveram essa autorização: a farmacêutica paranaense Prati-Donaduzzi, que já possui três concentrações diferentes disponíveis no mercado, e a estadunidense Nunature, que ainda não têm seus dois produtos à venda. Além delas, a Fundação Oswaldo Cruz também conseguiu a autorização, mas para um produto idêntico ao da Prati.
Ao todo, 25 pedidos já foram feitos na agência para venda de derivados da Cannabis nas farmácias país. Destes, além dos seis aprovados acima, outros quatro tiveram desistência e um foi negado. Um pedido, da canadense Verdemed, teve análise concluída, mas o resultado ainda não foi divulgado. No momento, em outubro de 2021, as 11 empresas que estão com a solicitação junto ao órgão são:
- Zion Medpharma
- Verdemed Farmaceutica
- Promediol Do Brasil
- Greencare Pharma
- Belcher Farmaceutica Do Brasil
- FG Brasil
- Active Pharmaceutica
- Cannabr Distribuidora De Medicamentos
- Easelabs
- Collect Importação E Comércio
- Alafiamed
Apenas dois destes 15 pedidos são para produtos com concentração de THC superior a 0,2%. Na tabela abaixo você pode conferir o status de cada pedido junto à Anvisa. Lembrando que os produtos fitoterápicos são aqueles chamados full spectrum, feitos com a planta de forma integral, enquanto que os fitofármacos são com canabinoides isolados em laboratório. Não há nenhum pedido para produção ou comercialização de produto sintético.