A doença de Alzheimer é a principal manifestação de demência neurodegenerativa em idosos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), com o envelhecimento da população, os números podem alcançar 74,7 milhões até 2030 e 131,5 milhões até 2050.
No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que 1,2 milhão de pessoas enfrentam a doença, com 100 mil novos casos anuais. Nesse contexto, a busca por alternativas, como o óleo de Cannabis, destaca-se como uma esperança em meio aos desafios enfrentados por pacientes e suas famílias.
Como é o caso da Marlene Marques Pereira que, no final de 2018, com 78 anos na época, começou a manifestar os primeiros sinais da doença de Alzheimer, desencadeados por uma ansiedade incomum e pelo luto recente pela perda do marido.
“Meu pai tinha falecido há pouco tempo, então acabamos associando que poderia ter alguma relação por conta do fato de ter ficado viúva e, por isso, estar passando por uma depressão”, diz Stael, filha de Marlene.
Stael conta ainda que a independência da mãe dificultou a elaboração do diagnóstico, já que ela sempre foi muito ativa e absolutamente independente.
“Ela sempre foi muito independente, trabalhou durante anos na área administrativa de um grande hospital em Brasília e a gente ficou surpreso por se tratar de uma pessoa que sempre foi muito ativa”, conta.
Diagnóstico e a jornada com medicamentos convencionais
Após uma série de consultas e exames, o diagnóstico foi finalmente fechado, e Marlene passou a depender de medicamentos como Razapina e Quetiapina inicialmente destinados à depressão. O que, de acordo com Stael, cumpriram sua função. Contudo, a progressão da doença continuou e trouxe agressividade e agitação, afetando não apenas Marlene, mas toda a família.
“Levamos ela em um geriatra e ela passou por uma bateria de exames neurológicos, psicológicos e clínicos, e aí fechou o diagnóstico e a partir daí ficou definido que ela não ficaria mais sozinha em nenhum momento.”
O divisor de águas: o uso do óleo de Cannabis para o tratamento da doença de Alzheimer
“Eu sempre tive curiosidade, tinha ouvido falar do óleo de Cannabis e, com o tempo, fui lendo sobre seus efeitos para pacientes com Alzheimer“, conta.
Diante de todos esses desafios, Stael conta que o tratamento com o óleo começou em junho de 2023, cerca de três anos depois do diagnóstico e que os resultados foram impressionantes já nos primeiros dias.
“Na primeira semana eu já notei a diferença. As crises de ansiedade e agressividade diminuíram significativamente. E, ao longo do tempo, as outras pessoas foram percebendo a mudança no comportamento. Como eu costumo falar, foi um divisor de águas! É uma outra vida pra ela, porque ela fica mais calma, mais tranquila e pra gente que cuida também!”
Segundo Stael, o uso contínuo do óleo trouxe não apenas benefícios cognitivos, mas também melhorias físicas, como a redução do inchaço no joelho causado por artrose e artrite.
“Além disso, hoje ela consegue focar mais, entender o que estamos falando e as crises de ansiedade e os rompantes de agressividade estão cada vez mais espaçados. Eu nem imagino mais como seriam as nossas vidas sem o uso do óleo.”
Transformação e quebra de estigma
Stael enfatiza que o tratamento foi, de fato, um divisor de águas e destaca que o estigma associado ao tratamento com Cannabis é fruto da desinformação que ainda persiste em volta do tema e, por isso, faz questão de compartilhar a sua experiência para ajudar a dissipar preconceitos e ajudar outras famílias que estejam enfrentando questões semelhantes.
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