Inscreva-se aqui na live “Cannabis no tratamento do Alzheimer”, com a médica geriatra Dra. Gabriela Reginatto Mânica, CRM: 176887 E RQE: 176887.
Live “Cannabis no tratamento do Alzheimer” acontece hoje, dia 18/10/23, às 19h.
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Uma história de vida que conecta Alzheimer e Cannabis
Esta será uma live muito especial, pois conecta a história de vida da Dra. Gabriela com os tratamentos com moléculas da Cannabis para o Alzheimer. A mãe da médica realiza tratamento com canabinoides, para cuidar da condição, há dois anos e meio.
Reprodução dos resultados com o Alzheimer, que viu na própria família
Atualmente, a Dra. Gabriela atende mais de 200 pacientes com doença de Alzheimer, visando a replicar os resultados que vê na mãe, em cada caso.
“Quando comecei a Residência em Geriatria, era tudo muito tradicional em relação aos tratamentos. Por isso, minha mãe estava fazendo uso destes medicamentos para o Alzheimer. Minha irmã, que não é médica, leu sobre Cannabis. Primeiramente, neguei. Em seguida, decidimos tentar. Assim, minha mãe começou a usar um óleo e, em 15 dias, eu não acreditava que minha mãe era minha mãe. Isso faz dois anos e meio e hoje quero levar informações sobre os benefícios e como os resultados são fantásticos, na maioria dos casos”.
Veja a entrevista com a Dra. Gabriela:
Canabinoides mais utilizados para tratar o Alzheimer são o CBD e o THC
Os canabinoides são uma classe de compostos químicos que ativam os receptores canabinoides, proteínas que permitem a interação dessas substâncias com o metabolismo celular. Mais especificamente, com o sistema endocanabinoide, que atua na regulação e equilíbrio de uma série de processos fisiológicos de nosso corpo.
O termo canabinoides costuma ser usado para se referir aos fitocanabinoides, ou seja, os compostos encontrados nas plantas do gênero Cannabis. Entre os canabinoides mais estudados hoje em dia, estão o CBD e o THC. De fato, eles são normalmente os mais utilizados no tratamento do Alzheimer.
“Usamos muito CBD, porém, pacientes com Alzheimer respondem muito bem ao THC também. Então, normalmente, utilizamos um óleo full spectrum”, sinaliza Dra. Gabriela.
“Nos idosos, o sistema endocanabinoide é mais deficitário”
O impacto positivo da Cannabis no tratamento do Alzheimer se explica pela atuação dos canabinoides no sistema endocanabinoide, composto por enzimas e receptores específicos. Em resumo, estes receptores se encontram em todo o corpo e atuam na regulação de diferentes processos fisiológicos. Por exemplo:
- apetite,
- dor,
- inflamação,
- controle muscular,
- metabolismo,
- sono,
- humor
- memória
“Os idosos produzem menos anandamida. O que quer dizer que eles têm menos deste endocanabinoide no corpo. Portanto, o sistema endocanabinoide se encontra deficitário. E, com a Cannabis, estamos apenas repondo o que está faltando no organismo do paciente”, pontua Dra. Gabriela.
Inscreva-se aqui na live de hoje “Cannabis no tratamento do Alzheimer” com a médica geriatra Dra. Gabriela
Estudos sinalizam os benefícios da Cannabis para o tratamento do Alzheimer
Recentemente, cientistas brasileiros identificaram que pequenas doses de Cannabis foram capazes de reverter o déficit de memória. A pesquisa foi realizada pelo grupo de pesquisa da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, UNILA, e publicada como um novo marco na comprovação dos benefícios do uso de pequenas doses de Cannabis para tratar Alzheimer. O principal resultado foi identificado na reversão do déficit de memória do paciente. Também se destacou na pesquisa a inexistência de efeitos colaterais. Veja a matéria sobre o estudo completo aqui.
Ainda neste sentido, a pesquisa The Cannabinoids, CBDA and THCA, Rescue Memory Deficits and Reduce Amyloid-Beta and Tau Pathology in an Alzheimer’s Disease-like Mouse Model, publicada no periódico científico International Journal of Molecular Sciences, e realizada em Seul, na Coreia do Sul, trouxe a possibilidade dos canabinoides CBDA e THCA serem também coadjuvantes no tratamento da Doença de Alzheimer. Segundo os cientistas, a forma ácida dos canabinoides mais abundantes na planta, CBD e THC, modulam a homeostase de cálcio no cérebro, trazendo efeitos neuroprotetores.
Por isso, o cérebro recupera algumas atividades comprometidas pela doença, como a memória e a função cognitiva espacial. O diferencial do CBDA e do THCA seria a capacidade que eles possuem de penetrar na bateria hematoencefálica e ter maior biodisponibilidade no cérebro. Leia o resumo deste estudo aqui.
Inscreva-se aqui na live “Cannabis no tratamento do Alzheimer”, com a médica geriatra Dra. Gabriela
Ainda em relação ao Alzheimer, são incontáveis os relatos de familiares que conseguiram dar qualidade de vida para o paciente e para a própria família, após a administração de óleos de Cannabis.
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