Estudioso dos benefícios da Cannabis desde antes de se formar em medicina, o médico Alexandre Assuane explica como o medicamento vem ajudando seus pacientes
O gosto pelos estudos sempre fez parte da vida do médico Alexandre Assuane. Poliglota, antes mesmo de se formar percorreu diversos cantos do mundo, com cursos, estágios e trabalhos voluntários por Alemanha, Suíça, EUA e África do Sul.
Nessa trajetória, ainda em 2016, foi vendo que cada vez mais se falava sobre uma opção de tratamento que poderia ajudar os pacientes, principalmente em patologias refratárias, onde os medicamentos convencionais não atendiam.
Primeiros passos com a Cannabis
“Eu me formei em Minas, mas durante a faculdade eu fiz intercâmbio para a África do Sul, em Miami fiz radioterapia, na Suíça medicina nuclear. Fiquei um ano na Alemanha e passei por onze especialidades diferentes e fui vendo as aplicações do CBD e da Cannabis medicinal”, afirmou.
Ao observar que muitos pacientes buscavam a opção do tratamento com a Cannabis, decidiu se dedicar aos estudos. “Eu fui atrás dos artigos mais recentes, as publicações mais relevantes diretamente da fonte mesmo. A literatura científica de ponta, nos melhores jornais, com os melhores autores. Eu buscava sempre a informação direto da fonte.”
Médico prescritor de Cannabis
Assim que concluiu seus estudos, em 2020, deu início à prescrição. “Muitas doenças em que as medicações tradicionais não surtem tanto efeito, o paciente vem procurar esse medicamento e a gente recomenda também”, conta.
“Eu faço o uso compassivo da Cannabis. Por mais que não haja estudos completamente sólidos para sustentar essa terapia como primeira opção, a gente vê resultados muito positivos em diversas patologias e em diversos sintomas.”
Entre as patologias atendidas, lista o autismo, insônia, Parkinson, Alzheimer, depressão, ansiedade, bipolaridade, insônia, artrite, artrose e dependência química. Sempre como uma opção complementar ao tratamento com medicamentos alopáticos convencionais.
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Pandemia e Cannabis
“No último ano, principalmente pela pandemia, eu percebi um aumento muito grande da procura. Principalmente para diminuir os sintomas ansiosos, o estresse de ficar muito tempo reclusos em casa. Acho que ajudou esse contexto”, relata. “Mas a maioria das vezes são pacientes que já passaram por diversos médicos, já tiveram vários diagnósticos, então eles buscam realmente como se fosse a última opção. É o último recurso de pessoas que estão muito desesperadas, muito aflitas.”
No entanto, Assuane explica que não são todos os pacientes que têm indicação para o uso de Cannabis medicinal. “Cada paciente tem uma resposta diferente. As pesquisas científicas estão mostrando que, como o sistema endocanabinoide está espalhado por todo o organismo, o CBD ajudaria a regular suas funções”, diz.
“Tem que analisar bem o caso de cada paciente. Por exemplo, em gestantes ou quem está amamentando, você não pode usar. Em algumas doenças, não é indicado. Tem que analisar bem por meio de entrevista médica e avaliar a real necessidade do paciente.”
Como evitar efeitos colaterais
Por isso, o médico ressalta a necessidade de começar o tratamento, quando com indicação, de forma lenta e gradual, para observar a resposta do paciente e evitar possíveis efeitos colaterais da Cannabis medicinal.
“Se a Cannabis for administrada em doses altas desde o começo, pode dar efeito colateral. Pode dar alguma tontura, moleza, então é por isso que tem sempre que contar com o acompanhamento médico”, conta. “Mas os efeitos são leves, na maioria das vezes. Depende sempre da avaliação do médico, com o paciente sempre relatando o que sente, para ir ajustando. Muitas vezes pode dar efeito colateral porque está usando errado o medicamento.”
Independentemente do tratamento com Cannabis medicinal ou não, Assuane recomenda que os pacientes busquem discutir com seus médicos as possibilidades de tratamento para os seus casos.
“Os pacientes devem buscar um profissional de sua confiança para lhe oferecer o melhor tratamento. O mais importante é que seja alguém competente para que faça esse acompanhamento”, finaliza.
“O que não pode é se automedicar. Fazer uso por conta própria. Manter uma relação próxima com seu médico para que possa fazer as melhores opções para atender seu quadro clínico.”
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