A artista visual Manuela Machado, de 35 anos, sofria de anorexia e depressão. Após iniciar o uso de CBD, abandonou uma vida em que só comia para sobreviver para recuperar o gosto pela comida, o próprio peso e até tem prazer em cozinhar
Ansiedade, dores no estômago, enjoo, fraqueza e pouco apetite. Essa era a rotina da moradora de Petrópolis (RJ) Manuela Machado, artista visual, 35, durante todo o ano de 2017 – ano em que sua anorexia atingiu o ápice, levando a outras consequências igualmente preocupantes, como gastrite, ansiedade e depressão.
O que muitas meninas elogiavam em Manuela era, na verdade, uma fonte de grande angústia: magreza e metabolismo rápido. Para conviver com essa dupla, ela precisava se preocupar constantemente com alimentação. Qualquer leve descuido já sentia uma forte queda de pressão ou acabava perdendo peso em excesso e, consequentemente, ficava muito fraca.
Era uma constante manutenção que acabou gerando um quadro de ansiedade, tendo como principal gatilho a comida.
“Quando estava com fraqueza, sentia repulsa pela comida e não conseguia comer. O que aumentava ainda mais a fraqueza e ainda mais o enjoo”. E foi diante desse ciclo que desenvolveu anorexia nervosa, transtorno alimentar que a acompanhou por muitos anos e que a fez experimentar uma série de tratamentos.
Foram inúmeros médicos, exames, remédios, endoscopias e psiquiatras que não fizeram efeito no seu quadro enquanto sua qualidade de vida só piorava. Manuela vivia de forma limitada pela relação tão avessa a algo tão essencial e presente em nosso cotidiano.
Com o estômago constantemente vazio, não demorou muito para Manuela também ter que lidar com mais uma condição: a gastrite. Isso a impossibilitou de testar vários tipos de remédios e ansiolíticos, pois tais medicações agravavam muito suas dores estomacais.
Foi quando ela decidiu experimentar maconha por indicação de um amigo médico, que disse que poderia diminuir o enjoo e aumentar seu apetite.
Sobre essa experiência, Manuela descreve como conseguiu se sentir aliviada: “Comecei a fumar maconha com o intuito de aumentar meu apetite e descobri que ela anestesiava completamente o estômago em questão de segundos. Nenhum alopático fazia isso comigo.
Aliava a queimação, as dores crônicas, numa velocidade difícil de acreditar. E logo depois ela devolvia o apetite e o prazer em comer. Pra mim foi muito milagroso encontrar uma planta que resolvia isso em questão de segundos.”
No entanto, junto com o alívio veio o ônus da maconha não medicinal. Cansaço, indisposição mental para tocar a rotina e a famosa “leseira”. Mas com a Cannabis medicinal regulamentada, Manuela logo foi atrás de um psiquiatra que a receitasse para assim descobrir como seria usufruir de um medicamento padronizado.
Foi então que ela passou a experimentar o óleo CBD isolado, que foi muito efetivo, pois o canabinoide atua como modulador do sistema nervoso central e equilibra os mecanismos de desordem de imagem.
Assim, ele funcionou tanto no transtorno alimentar como em sua depressão. “Percebi que a Cannabis além de tudo era ansiolítica, pois, junto com a anorexia, existia a depressão, e ela também foi diminuindo com esse tratamento” complementa.
Não é uma particularidade do caso de Manuela, sempre houve uma conexão forte entre anorexia e depressão e, graças a esse tratamento, ela abandonou uma vida onde comia o mínimo para sobreviver para redescobrir os infinitos gostos pela comida, recuperar o seu peso e, atualmente, experimentar até o prazer de cozinhar.
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