A psicose se refere a um conjunto de sintomas que afetam a mente, caracterizado pela perda de contato com a realidade.
Durante um episódio psicótico, os pensamentos e percepções de uma pessoa são interrompidos, dificultando o reconhecimento do que é real e o que não é.
Em geral, a psicose começa no início da fase adulta, entre o final da adolescência e meados dos 20 anos.
No entanto, episódios psicóticos podem ocorrer em pessoas mais jovens ou mais velhas, e estão associados a diferentes transtornos.
Por exemplo, idosos com condições neurológicas, como aqueles que possuem Parkinson, apresentam maior risco de desenvolver sintomas da psicose.
Então, neste conteúdo, exploraremos as implicações desse transtorno e as opções de tratamento disponíveis para aqueles que o enfrentam. Prossiga com a leitura e aprenda sobre:
- Quais são os principais sintomas da psicose?
- Quando os sintomas da psicose podem surgir?
- Quais são os tipos de psicose?
- Quais fatores podem piorar os sintomas da psicose?
- Como os sintomas da psicose são diagnosticados?
- Quais tratamentos ajudam a reduzir os sintomas da psicose?
- A Cannabis medicinal no tratamento da psicose
- Há formas de prevenir o surgimento dos sintomas da psicose?
- O que fazer se alguém apresentar sintomas da psicose?
Quais são os principais sintomas da psicose?
A psicose é um transtorno mental (CID 10 – F23) no qual a pessoa não consegue mais distinguir o que é real do que é imaginário. Há, portanto, uma dissociação que leva o indivíduo a perder o contato com a realidade.
Há poucos dados sobre essa condição no Brasil, mas estima-se que cerca de 2,5 milhões de brasileiros sejam afetados por ela.
Pessoas com psicose frequentemente experienciam delírios (crenças distorcidas, como achar que alguém deseja prejudicá-las) e alucinações (ver ou ouvir coisas que os outros não percebem, como vozes que dão ordens ou fazem críticas).
Outros sintomas da psicose incluem fala desconexa ou inadequada à situação e comportamentos impróprios.
No entanto, é comum que haja alterações comportamentais antes do desenvolvimento da psicose. Os sinais de alerta incluem:
1. Pensamento confuso e mudanças na fala
Durante um episódio psicótico, os pensamentos de uma pessoa tornam-se confusos. Palavras e ideias perdem o significado ou não fazem sentido.
Essas alterações no pensamento impactam a capacidade de concentração, memorização e planejamento.
É possível identificar um episódio psicótico através de mudanças na fala, como:
- Falar muito rápido ou devagar;
- Mudar de assunto frequentemente;
- Usar frases confusas;
- Empregar palavras incorretas para descrever algo;
- Criar novas palavras.
2. Delírios
Delírios são crenças falsas que não são compartilhadas por outros. Eles podem ocorrer de várias formas, incluindo:
- Delírio paranoico – a pessoa acredita que está sendo observada ou perseguida;
- Delírio grandioso – a pessoa acredita ter poderes especiais ou ser uma figura importante;
- Delírio de referência – o paciente pensa estar recebendo mensagens especiais através de mídia, como programas de TV ou músicas;
- Delírio de controle – ele acredita que seus pensamentos são influenciados por forças externas, como alienígenas ou organizações;
- Delírio somático – ele acredita que algo grave ocorreu com seu corpo, como uma parte dele estar ausente ou estar doente;
- Delírio depressivo – o paciente se vê culpado por um crime terrível.
3. Alucinações
Alucinações ocorrem quando alguém vê, ouve, sente o cheiro ou o gosto de algo que não está presente. Um exemplo comum é ouvir vozes inexistentes. Esse sintoma da psicose altera o comportamento, fazendo com que a pessoa:
- Se isole socialmente;
- Tenha dificuldades no trabalho, vida social ou familiar;
- Enfrente problemas de motivação ou aumento de atividade;
- Ria em momentos inadequados ou se sinta perturbada sem uma causa aparente.
4. Alterações de humor
A psicose também afeta as emoções, e a pessoa pode:
- Sentir-se estranha e desconectada do mundo;
- Apresentar mudanças bruscas de humor, seja se sentindo muito animada ou deprimida;
- Demonstrar pouca emoção;
- Sentir-se distanciada de seu corpo ou pensamentos.
Em alguns casos, durante um episódio psicótico, a pessoa pode agir de maneira confusa e imprevisível, podendo se machucar. O risco de violência e suicídio diminui com o tratamento.
Caso você perceba essas mudanças de comportamento em si mesmo, em um amigo ou familiar, e elas se intensifiquem ou persistam, é importante consultar um profissional de saúde.
Quando os sintomas da psicose podem surgir?
Os sintomas da psicose podem surgir em diferentes momentos da vida. É comum que os primeiros sinais apareçam entre o final da adolescência e o início da fase adulta, mas isso não é uma regra.
Nesse período, há várias mudanças importantes acontecendo, como alterações hormonais, pressões sociais e o desenvolvimento de uma identidade própria, fatores que influenciam o aparecimento dos sintomas.
A vulnerabilidade genética também é um fator causador, já que torna algumas pessoas mais propensas a desenvolver sintomas da psicose ao longo da vida, especialmente se enfrentam estresse ou traumas.
Situações como perdas traumáticas, mudanças drásticas ou experiências de abuso podem ser pontos de virada.
Esses eventos não causam psicose por si só, mas, quando combinados com outras vulnerabilidades, podem levar ao aparecimento dos sintomas.
Outro momento em que os sintomas da psicose podem surgir é durante o uso ou abstinência de substâncias psicoativas.
Drogas recreativas, como alucinógenos, anfetaminas e até mesmo o álcool em altos níveis, causam sintomas da psicose em algumas pessoas.
Esse tipo de psicose é temporário, mas, em usuários crônicos, os sintomas persistem mesmo após o efeito da substância passar.
Quais são os tipos de psicose?
Para uma corrente de pesquisadores e médicos, a psicose não é uma doença em si, mas um sintoma que se apresenta em função de outras condições.
De qualquer forma, em geral ela se manifesta junto a outros tipos de distúrbios mentais e de comportamento.
Estes, por sua vez, são desencadeados por fatores psicológicos, cognitivos ou por patologias. Veja, a seguir, de que maneira os sintomas da psicose geralmente se manifestam.
- Esquizofrenia: A associação mais comum da psicose é com a esquizofrenia. Portanto, a pessoa apresenta confusão mental e perda de noção entre o que é real e o que não é.
- Psicose pós-parto: Um dos fatores fisiológicos para a psicose é o desequilíbrio hormonal no período pós-parto. Somado ao turbilhão de sentimentos que invade a mãe, a carga de hormônios pode conduzir a um quadro de instabilidade, levando a puérpera a desenvolver a chamada psicose pós-parto.
- Transtorno delirante: Nesse caso, a pessoa psicótica pode sofrer delírios nos quais ela acredita em eventos fantasiosos e sem nenhum nexo com a realidade. Ela também pode sofrer de delírios com situações possivelmente reais, como a morte de alguém, acidentes ou relacionamentos.
- Psicose induzida: Por sua vez, a psicose induzida é aquela provocada pelo uso de substâncias ilícitas, como álcool, cocaína e opioides usados sem acompanhamento médico.
Quais fatores podem piorar os sintomas da psicose?
A psicose é uma condição delicada, e muitos fatores do dia a dia podem acabar piorando os sintomas, principalmente quando não se tem um cuidado mais próximo com o próprio bem-estar.
O estresse, por exemplo, é um dos grandes vilões para quem lida com a psicose. Situações que geram tensão, como problemas financeiros, conflitos em casa ou no trabalho, criam um ambiente fértil para que os sintomas piorem.
Outro ponto delicado é o uso de substâncias, sejam drogas recreativas ou mesmo o álcool.
Para quem já tem uma tendência a sintomas psicóticos, essas substâncias atuam como gatilhos, desestabilizando completamente a percepção e intensificando alucinações e delírios.
Mesmo depois de a substância sair do corpo, o estrago pode continuar, fazendo com que a pessoa tenha episódios mais intensos e frequentes.
A interrupção do tratamento é outro fator que muitas vezes piora o quadro. Muitas pessoas param de tomar a medicação assim que começam a se sentir um pouco melhor, mas isso é um erro perigoso.
Sem o suporte do medicamento, o cérebro perde a estabilidade que foi conquistada, e os sintomas acabam voltando, geralmente de forma mais intensa.
Dormir mal também é um problema; a privação de sono desorganiza o pensamento e prejudica o controle emocional, deixando a pessoa ainda mais vulnerável aos sintomas.
Como os sintomas da psicose são diagnosticados?
O profissional, geralmente um psiquiatra ou psicólogo, começa com uma conversa bem detalhada com o paciente e, se possível, com familiares que possam dar uma visão externa do comportamento.
Essa troca permite entender o que a pessoa tem passado, como os sintomas se manifestam, há quanto tempo começaram e em que intensidade aparecem.
É também o primeiro passo para eliminar possibilidades de outros transtornos, como ansiedade ou até depressão, que podem se misturar e confundir o diagnóstico.
Além da conversa, o profissional pode usar questionários e testes específicos, que ajudam a analisar o estado mental e a função cognitiva.
Esses testes oferecem uma visão ampla do que a pessoa está sentindo e também medem aspectos como memória, atenção e até a percepção de realidade.
Em alguns casos, se há suspeitas de outras causas, o médico solicita exames físicos ou neurológicos para garantir que não existem problemas hormonais ou lesões cerebrais por trás dos sintomas da psicose.
Depois disso, começa o monitoramento contínuo. Aqui, é preciso observar como os sintomas evoluem para ter uma visão completa do que está acontecendo.
Isso ajuda a definir se a psicose é parte de outro transtorno, como a esquizofrenia, ou se é uma condição mais isolada.
Quais tratamentos ajudam a reduzir os sintomas da psicose?
Estudos indicam que é comum que uma pessoa apresente sintomas psicóticos por mais de um ano antes de receber tratamento, mas cabe frisar que o atendimento precoce geralmente leva a uma recuperação mais rápida.
O tratamento da psicose envolve o uso de medicamentos antipsicóticos. Há vários tipos disponíveis, cada um com diferentes efeitos colaterais e níveis de eficiência.
Os antipsicóticos de primeira geração, ou “típicos,” como o haloperidol e a clorpromazina, foram os primeiros desenvolvidos para tratar a psicose.
Esses medicamentos atuam bloqueando os receptores de dopamina no cérebro, que ajuda a estabilizar sintomas psicóticos.
No entanto, seu uso prolongado tende a provocar sintomas motores como rigidez muscular e tremores, conhecidos como sintomas extrapiramidais.
Mesmo com essas limitações, eles continuam sendo utilizados em certos casos de psicose aguda, onde é necessário um controle imediato.
Já os antipsicóticos de segunda geração, ou “atípicos,” como a risperidona, olanzapina, quetiapina e aripiprazol, trouxeram um avanço no tratamento.
Esses fármacos também regulam a dopamina, mas com um impacto menor nos receptores que afetam os movimentos, reduzindo o risco de efeitos extrapiramidais.
A risperidona, por exemplo, é bastante eficaz para controlar delírios e alucinações em curto prazo.
A olanzapina tem um efeito sedativo mais pronunciado, sendo indicada para crises onde o paciente apresenta agitação intensa.
Por outro lado, o aripiprazol causa menos ganho de peso e sonolência, sendo comum para tratamento a longo prazo.
A clozapina é indicada para casos resistentes, quando outros antipsicóticos não foram eficazes.
Embora eficaz, exige um monitoramento rigoroso dos níveis sanguíneos devido ao risco de agranulocitose, uma condição rara que reduz o número de glóbulos brancos. Por isso, seu uso é restrito a quem já tentou outras opções sem sucesso.
Em paralelo aos antipsicóticos, tratamentos complementares como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a reabilitação psicossocial são importantes para ajudar o paciente a desenvolver habilidades sociais e autocontrole.
Esses métodos ajudam a promover o bem-estar emocional e a reintegração do indivíduo, mas os antipsicóticos continuam sendo imprescindíveis para controlar os sintomas mais intensos e garantir a estabilidade mental.
A Cannabis medicinal no tratamento da psicose
A forma medicinal da Cannabis pode ajudar a aliviar ou controlar os sintomas da psicose.
Nesse caso, quem entra em cena é o Canabidiol, mais conhecido pela sigla CBD, que possui fortes efeitos antipsicóticos.
Evidências indicam o envolvimento do sistema endocanabinoide na fisiopatologia da psicose.
Em outras palavras, cientistas observaram que pacientes com psicose apresentam níveis significativamente elevados de anandamida, um endocanabinoide, além de uma maior expressão do receptor CB1 em células imunes periféricas.
Esse aumento é observado em todos os estágios da doença, desde os sintomas iniciais até a psicose crônica.
Dado o possível papel do sistema endocanabinoide na psicose, surge a hipótese interessante de que compostos que modulam esse sistema possam ter valor terapêutico.
O Canabidiol, um fitocanabinoide da Cannabis, tem sido considerado como um tratamento potencial para a psicose.
O CBD possui um mecanismo de ação distinto dos antagonistas do receptor de dopamina, podendo representar uma nova classe de tratamento antipsicótico.
Isso traria vários benefícios: primeiro, ao não antagonizar o receptor de dopamina, evitaria efeitos adversos como sintomas extrapiramidais e elevação da prolactina.
Além disso, por atuar em vias moleculares diferentes das dos antipsicóticos atuais, o CBD poderia ser utilizado como monoterapia ou como um tratamento complementar, aumentando potencialmente a eficácia de outros fármacos.
O CBD também reduz os sintomas psicóticos e cognitivos em indivíduos com psicose, tanto em níveis neurofisiológicos quanto comportamentais.
Quais os benefícios comprovados da Cannabis para a psicose?
Um estudo de 2009 investigou o uso de Canabidiol (CBD) para tratar sintomas da psicose em pacientes com doença de Parkinson.
Participaram seis pacientes com diagnóstico de DP e psicose presente por pelo menos três meses. Foram quatro homens e duas mulheres, todos em tratamento ambulatorial.
Os participantes mantiveram sua terapia usual e receberam doses flexíveis de CBD, iniciando com 150 mg diários durante quatro semanas.
Os sintomas da psicose dos pacientes foram avaliados usando duas ferramentas: a Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS) e o
Questionário de Psicose na Doença de Parkinson (PPQ).
Ambas as escalas indicaram uma redução significativa nos sintomas psicóticos após o uso de CBD. Além disso, a função motora dos pacientes não apresentou piora, e houve possíveis benefícios na condição geral da DP.
Outro ponto positivo do estudo foi a ausência de efeitos adversos durante o tratamento com CBD, o que indica uma boa tolerabilidade e segurança do composto para os pacientes com DP.
Esses resultados preliminares sugerem que o CBD pode ser uma opção eficaz e segura para o tratamento de sintomas da psicose, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar esses achados.
Como iniciar um tratamento complementar com a Cannabis medicinal?
Consultar um profissional especializado é o primeiro e mais importante passo para quem deseja iniciar o uso de CBD.
Somente um especialista está apto a prescrever o Canabidiol para os sintomas da psicose, considerando o histórico médico, o estado de saúde atual do paciente e todos os fatores envolvidos.
A definição da dosagem apropriada e da frequência de uso deve ser baseada na avaliação clínica, não sendo algo que pode ser feito por conta própria.
E para facilitar essa jornada, o portal Cannabis & Saúde oferece uma plataforma que conecta pacientes a médicos experientes na prescrição CBD em todo o Brasil.
Com um sistema prático e rápido de agendamento, o Cannabis & Saúde assegura que os pacientes tenham o suporte necessário para começar o uso de Canabidiol com segurança.
Há formas de prevenir o surgimento dos sintomas da psicose?
Não existe uma “fórmula mágica” para prevenir os sintomas da psicose, mas algumas atitudes ajudam a manter a mente em equilíbrio. Uma delas é cuidar do estresse do dia a dia.
A correria, os problemas familiares, o trabalho — tudo isso pode parecer “normal”, mas são fatores que, acumulados, desgastam a saúde mental.
Fazer atividades que aliviam o estresse, como esportes, meditação ou mesmo um simples passeio ao ar livre, já muda bastante o quadro.
Essas práticas ajudam a relaxar e evitam que a mente fique sobrecarregada, o que é importante para quem já tem uma tendência a problemas psicológicos.
Outro ponto importante é o sono. Dormir bem ajuda a mente a processar as emoções e manter o controle.
Então, se alguém tem um histórico familiar de psicose ou percebe sinais de desgaste mental, criar uma rotina de sono mais regrada ajuda a evitar uma crise.
O uso de substâncias psicoativas, como drogas e álcool, também é algo que precisa ser levado a sério. Cortar ou reduzir o consumo desses itens ajuda a manter o equilíbrio mental.
O que fazer se alguém apresentar sintomas da psicose?
Surtos psicóticos são episódios em que o paciente apresenta os sintomas dessa condição de forma súbita e, em alguns casos, violenta.
Em geral, eles são provocados pela falta de remédios. Portanto, a primeira providência a se tomar é tentar saber se o indivíduo deixou de tomar a sua medicação.
Caso ele manifeste comportamento violento, o indicado é afastar outras pessoas do local e evitar o confronto.
Se o surto for intenso demais ou demorar mais tempo que o normal a passar, deve-se chamar um serviço de emergência médica com apoio para pacientes psiquiátricos.
Enquanto o serviço não chega, veja o que você pode fazer para ajudar a pessoa em surto:
1. Mantenha a calma
Perder o controle só piora as coisas. Então, a primeira coisa a fazer é respirar fundo e tentar manter a calma. Se você estiver tranquilo, a pessoa também vai perceber isso e sentir mais segurança.
Não adianta entrar em pânico, pois a pessoa com psicose já está em um estado confuso e assustador. Agir com calma cria um ambiente onde ela sente que não está sozinha e que você está ali para ajudar.
2. Fale com clareza
Use palavras simples e diretas. Quando alguém está em um episódio psicótico, pode ser difícil para ela entender frases complexas ou tons de voz confusos.
Falar com clareza facilita a comunicação e evita que a pessoa se sinta atacada ou ameaçada.
Em vez de discutir ou tentar convencer a pessoa de que o que vê ou ouve não é real, apenas escute e responda de forma breve. Isso ajuda a reduzir a ansiedade e o desconforto dela.
3. Garanta a segurança da pessoa
Verifique o ambiente para garantir que não haja nada que possa representar um risco. Objetos que podem ser usados para autolesão ou machucar alguém devem ser afastados.
Mas, atenção: não faça movimentos bruscos ou tente segurar a pessoa, a menos que seja absolutamente necessário. Ela pode reagir mal ao toque e isso pode gerar uma crise ainda maior.
Ficar por perto, sem invadir o espaço dela, traz mais segurança e evita que a situação se agrave.
4. Busque ajuda profissional
Assim que a situação estiver sob controle, chame um profissional de saúde mental. Se o quadro for urgente, ligar para o serviço de emergência pode ser a melhor saída.
O apoio médico é muito importante para estabilizar a pessoa. Com uma ajuda especializada, a pessoa com psicose recebe o cuidado certo e você também se sente mais amparado para lidar com essa situação tão delicada.
Conclusão
Os sintomas da psicose, como mencionado, costumam ser graves, embora a condição também possa se manifestar de maneira mais leve.
Por isso, ao notar esses sinais em um familiar ou pessoa próxima, é muito importante buscar orientação médica, pois sem os cuidados adequados, o quadro tende a se complicar.
Nessa perspectiva, o tratamento com Cannabis medicinal surge como uma alternativa complementar segura e com efeitos adversos reduzidos que vale a pena ser discutido com o médico.
E para ajudar a disseminar informações a respeito da terapia canabinoide, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais! Seus amigos e familiares podem se beneficiar ao entender mais sobre esse tema.