O seu Neuri Felippi, de 47 anos, levava uma vida tranquila na cidade de Seara, região Oeste de Santa Catarina. Saía cedo para trabalhar como motorista de ônibus e do serviço ia direto para casa para curtir a companhia da esposa e do filho. Sempre de bem com a vida e de alto astral, teve sua rotina alterada de 6 anos para cá.
O sorriso e o bom humor deram lugar às dores. As pernas passaram a travar involuntariamente, e não demorou muito para que as dificuldades para dirigir começassem a aparecer.
Com o aumento do desconforto e preocupado com a possibilidade de não conseguir mais trabalhar, Neuri decidiu buscar ajuda médica. Após várias consultas e dezenas de exames clínicos, foi diagnosticado com Parkinson, uma doença neurológica que atinge mais de 200 mil pessoas no Brasil e que compromete o sistema nervoso central, provocando a degeneração das células.
Ciente que a doença que não tem cura, mas tem tratamento, o motorista fez uso de diversos medicamentos, mas nenhum surtiu efeito.
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Apoio de ONG foi fundamental
Determinado em ter uma melhor qualidade de vida, Neuri decidiu que era hora de tentar algo novo. Após ser apresentado ao óleo à base de canabidiol por uma amiga, resolveu deixar de lado os métodos convencionais de tratamento.
“Ela comentou comigo que o irmão sofria da mesma doença que a minha e estava tendo melhoras. Quando fiquei sabendo, não pensei duas vezes.”
Com a ajuda da associação de pacientes Santa Cannabis, de Florianópolis, o aposentado passou a utilizar a medicação como alternativa para aliviar as fortes crises.
“Fui muito bem orientado pela equipe da associação. Sem eles, não saberia por onde começar o tratamento.”
Há 7 meses utilizando o óleo da substância encontrada na planta da maconha, o ex-motorista encontra-se com a esperança renovada.
“As dores não foram embora permanentemente, mas as pernas estão travando menos.”
Otimista com os resultados das 24 gotinhas que pinga embaixo da língua três vezes ao dia, Neuri se preocupa agora em não interromper a medicação. Com dificuldades de custear o remédio importado com o dinheiro da aposentadoria, o catarinense resolveu criar uma vaquinha virtual. Sua meta é arrecadar R$ 1.680 para realizar o tratamento por seis meses.
“Gostaria muito de pedir a colaboração de todos que puderem ajudar de alguma maneira. Isso irá fazer muita diferença na minha vida. Ficarei eternamente grato.”
Os interessados em ajudar o catarinense podem acessar a vaquinha neste link.