Marca portuguesa de calçados feitos com fibras da maconha doa equipamentos de proteção à comunidade local
Há menos de uma semana, o Ministério da Saúde começou a indicar que a população utilize máscaras de tecido para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Seguindo a recomendação, muitas pessoas têm fabricado sua próprias máscaras, que servem como item de proteção individual na hora de sair na rua para atividades consideradas essenciais durante o isolamento social, como comprar mantimentos e remédios.
O Ministério da Saúde explica, por meio de seu site, que, para ser eficiente, a máscara caseira usada como barreira física precisa ter pelo menos duas camadas de tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos. Ela não pode ser dividida com ninguém e deve ser higienizadas corretamente.
E, mais importante, as máscaras devem ser feitas nas medidas corretas, cobrindo totalmente a boca e nariz, e serem bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais. “Máscaras de pano para uso comunitário funcionam muito bem e não são caras de fazer. Porque, agora, é lutar com as armas que a gente tem”, afirmou o ministro Mandetta.
Doação para idosos
Pensando nisso, em Portugal, a DopeKicks, startup de calçados feitos com cânhamo (tecido confeccionado a partir de fibras da planta Cannabis ruderalis), está doando máscaras a pessoas de comunidade próximas à fábrica.
Bernando Carreira, CEO da empresa, diz que os seis funcionários estão trabalhando e produzindo as máscaras com tecido de cânhamo em casa, já que a fábrica está fechada.
“Falamos com um lar de idosos que precisava de 30 máscaras e também distribuímos aos Bombeiros”, explica Carreira, em declaração ao site especializado CannaReporter.
https://www.facebook.com/wearDopeKicks/photos/a.1248065698683489/1603052099851512/?type=3&theater