A lombalgia aguda é definida como dor que se estende da costela mais baixa até as nádegas e, às vezes, até os membros inferiores.
Estima-se que a lombalgia aguda afete até 80% da população adulta em algum momento da vida, sendo mais comum em adultos com idade entre 30 e 40 anos.
Normalmente, a lombalgia aguda é um reflexo de inflamação em alguma estrutura localizada na região lombar, geralmente causada por traumas ou esforço excessivo.
Essa condição é, em geral, de natureza benigna e tende a se resolver em um período de até duas semanas. Em quadros severos, o desconforto pode persistir entre quatro e seis semanas, demandando maior atenção.
Apesar do desfecho favorável na maioria dos casos, problemas na coluna lombar permanecem entre as principais causas de incapacidade associada a distúrbios musculoesqueléticos.
Por isso, é útil considerar uma análise mais aprofundada nos casos em que a dor se mostra contínua, com agravamento progressivo ou diante da suspeita de condições mais sérias.
E para te ajudar a entender melhor a lombalgia aguda, prossiga com a leitura deste artigo, onde você aprenderá sobre:
- O que é lombalgia aguda?
- Quais são os sintomas da lombalgia aguda?
- Quais são as causas mais comuns da lombalgia aguda?
- Como saber se tenho lombalgia aguda?
- Lombalgia aguda: quando devo procurar um médico?
- Como tratar a lombalgia aguda?
- A Cannabis medicinal no tratamento da lombalgia aguda
- Quais atividades podem piorar a lombalgia aguda?
- Dicas simples para prevenir a lombalgia aguda
O que é lombalgia aguda?
A lombalgia aguda é uma dor localizada na região inferior das costas que surge de forma repentina e impacta a mobilidade.
O desconforto geralmente ocorre após esforços físicos que ultrapassam os limites do corpo, como carregar pesos sem preparo ou permanecer em posturas desfavoráveis por tempo prolongado.
A região lombar é composta por uma estrutura que inclui:
- Vértebras;
- Músculos;
- Tendões;
- Discos intervertebrais;
- Articulações;
- Ligamentos;
- Vasos sanguíneos;
- Nervos.
Por sustentarmos o corpo em postura ereta, essa área suporta o peso corporal constantemente, seja ao andar ou correr.
Além disso, ela é submetida a esforços extras quando levantamos objetos pesados ou realizamos movimentos repetitivos, como flexões ou rotações do tronco.
Essa condição frequentemente limita a realização de atividades diárias e é uma das principais razões para afastamentos do trabalho, gerando impactos tanto no âmbito social quanto econômico.
Contudo, essa condição não se limita a um único grupo de pessoas. Profissionais que trabalham em escritórios, por exemplo, estão sujeitos a lombalgia aguda ao permanecer longas horas em cadeiras mal ajustadas.
Da mesma forma, trabalhadores que exigem muito da musculatura lombar em atividades manuais também enfrentam esse problema. Mesmo indivíduos sedentários podem sentir os efeitos ao fazer um esforço repentino.
A lombalgia aguda é o resultado de tensões acumuladas que, em determinado momento, atingem o limite.
Movimentos bruscos, como uma torção inesperada, ou até mesmo a falta de fortalecimento muscular adequado na região, são fatores comuns que desencadeiam esse tipo de dor.
Quais são os sintomas da lombalgia aguda?
A lombalgia aguda, popularmente conhecida como dor nas costas, manifesta-se de forma súbita e, geralmente, está associada a uma lesão ou esforço excessivo.
Para identificar esse quadro, observe os sinais que o corpo apresenta. Cada sintoma carrega informações sobre a gravidade e o impacto do problema. Abaixo estão os principais:
- Dor localizada na região lombar: A principal característica é uma dor que surge na parte inferior das costas. Essa sensação pode variar entre um desconforto leve até uma dor intensa, que limita os movimentos mais simples do dia a dia.
- Rigidez muscular: A musculatura da região lombar apresenta rigidez, dificultando a realização de tarefas básicas como levantar, sentar ou até caminhar.
- Espasmos musculares: A contração involuntária dos músculos é outro sinal comum. Esses espasmos são dolorosos e podem surgir em resposta ao movimento ou mesmo em repouso.
- Sensação de queimação ou pressão: Algumas pessoas relatam a sensação de que as costas estão “pegando fogo” ou sob forte pressão.
- Dificuldade para se movimentar: Os movimentos do tronco, como inclinar-se para frente, para os lados ou até girar o corpo, tornam-se limitados e dolorosos.
- Dor irradiada para glúteos ou pernas: Embora não seja regra, a dor pode se estender para outras áreas, como nádegas ou coxas, dependendo do comprometimento muscular.
- Aumento da dor com atividades específicas: Atividades que exigem esforço físico, como levantar pesos ou subir escadas, intensificam a dor na região afetada.
Esses sintomas variam em intensidade e duração, mas a identificação precoce é essencial para evitar complicações. Uma análise cuidadosa dos sinais ajuda a compreender o quadro e decidir o próximo passo.
Quais são as causas mais comuns da lombalgia aguda?
Diversas estruturas anatômicas são responsáveis pela dor lombar, cada uma com sua própria etiologia e fisiopatologia.
Contudo, em até 80% dos casos de lombalgia aguda, a causa exata permanece indefinida, e nas formas crônicas, essa definição também não é clara.
Estima-se que a lombalgia aguda, em sua maioria, tenha origem muscular. A musculatura é afetada por dores e contraturas crônicas, decorrentes de uma má postura ou de condições mais complexas, como a fibromialgia.
Outra possível fonte de lombalgia aguda é o disco intervertebral, que possui inervação no ânulo fibroso.
Esse tipo de dor, conhecida como axial ou discogênica, é explicada pela irritação de terminações nervosas no ânulo fibroso, que ocorre quando fissuras são formadas pela sobrecarga axial contínua.
Os impulsos dolorosos gerados nos discos intervertebrais são transmitidos pelos nervos sinovertebrais até os gânglios simpáticos paravertebrais e atingem a medula espinal.
As causas para isso são diversas, e incluem:
- Torção ou estiramento;
- Má postura;
- Hérnia de disco;
- Inflamação;
- Síndrome da cauda equina;
- Câncer metastático;
- Abscesso epidural espinhal;
- Infecções vertebrais, como osteomielite;
- Fraturas por compressão vertebral;
- Radiculopatia;
- Estenose espinhal, incluindo espondilose;
- Espondiloartrite axial, como espondilite anquilosante;
- Osteoartrite;
- Deformidades vertebrais, como escoliose e hipercifose;
- Condições psicológicas;
- Doenças extra-vertebrais, incluindo pancreatite, nefrolitíase, pielonefrite, aneurisma de aorta abdominal ou herpes-zóster.
Fatores de risco
Embora dependam da causa, diversos fatores foram associados ao aumento da probabilidade de desenvolver lombalgia aguda. Entre os fatores de risco estão:
- Idade avançada;
- Sedentarismo;
- Postura inadequada;
- Tabagismo;
- Estresse psicossocial;
- Sobrecarga física excessiva;
- Histórico prévio de lombalgia;
- Obesidade;
- Dor lombar.
A obesidade, em especial, é fortemente apontada como um fator agravante, sendo relacionada a mecanismos como:
- Sobrecarga mecânica na coluna lombar;
- Inflamação sistêmica crônica;
- Discopatia degenerativa;
- Alterações nas placas vertebrais.
A predisposição genética também tem relevância nos casos de dor lombar. Estudos realizados com gêmeos apontam um risco aumentado de desenvolvimento da condição caso um dos pais seja afetado.
Como saber se tenho lombalgia aguda?
Saber reconhecer a lombalgia aguda vai além de observar os sintomas. O processo de confirmação exige a combinação de diferentes abordagens para entender as causas do desconforto.
A primeira etapa é avaliar a intensidade e a duração da dor. Se o incômodo começou após um esforço físico ou movimento brusco, há uma forte possibilidade de ser lombalgia aguda.
No entanto, a história do surgimento do sintoma é tão importante quanto a própria dor. Questões como: “A dor apareceu de forma súbita?” ou “Há outros sinais associados, como dificuldade para se movimentar?” ajudam a formar o cenário completo.
Outro ponto central é o exame físico. Neste caso, um profissional deve observar a postura, verificar a amplitude dos movimentos da coluna e testar a sensibilidade ao toque na região lombar.
Testes específicos também fazem parte do diagnóstico clínico. Por exemplo, ao pedir que o paciente realize movimentos simples, como inclinar-se ou girar o tronco, é possível identificar limitações funcionais e dores associadas.
Casos em que a origem da dor não é clara podem demandar exames de imagem, como raios X ou ressonância magnética, para investigar possíveis lesões ou alterações mais profundas.
Contudo, esses recursos são indicados somente em situações que levantam suspeitas adicionais, como traumas ou dores persistentes.
Ou seja, o diagnóstico da lombalgia aguda é um processo que une o relato do paciente, a observação cuidadosa e, em alguns casos, o suporte de exames complementares.
Lombalgia aguda: quando devo procurar um médico?
Nem toda dor nas costas exige intervenção imediata, mas existem sinais claros de alerta que indicam a necessidade de avaliação profissional.
Se a dor persiste por mais de uma semana, mesmo com repouso e ajustes na rotina, é hora de buscar orientação.
A persistência do desconforto pode indicar que o problema vai além de um simples esforço ou tensão muscular, necessitando de uma investigação aprofundada.
Quando o incômodo impede atividades rotineiras, como trabalhar, caminhar ou até dormir, a qualidade de vida fica comprometida, e isso não deve ser ignorado.
A presença de sintomas adicionais, como febre, perda de peso sem explicação, dormência ou formigamento nas pernas, também reforça a necessidade de avaliação. Esses sinais podem apontar condições mais complexas.
A dor que se agrava com o tempo, ao invés de melhorar, é outro ponto de preocupação. Mesmo quando o início do quadro parece inofensivo, a piora progressiva sugere um problema subjacente que requer cuidados específicos.
Pessoas com histórico de condições médicas prévias, como osteoporose ou hérnia de disco, devem ser ainda mais cautelosas.
O risco de complicações nesses casos é maior, e o acompanhamento médico ajuda a prevenir agravamentos.
Além disso, se a dor surgiu após um acidente, queda ou esforço extremo, é fundamental procurar atendimento imediatamente.
Lesões traumáticas podem causar danos estruturais à coluna ou aos tecidos ao redor, e a intervenção precoce faz toda a diferença no prognóstico.
Buscar um médico não é apenas uma questão de alívio. Trata-se de garantir que a causa do problema seja abordada de forma adequada, evitando complicações futuras.
Como tratar a lombalgia aguda?
A lombalgia aguda leve ou moderada geralmente apresenta melhora com medidas simples, como repouso, aplicação de gelo e uso de analgésicos disponíveis sem receita médica.
Após um breve período de descanso, é comum que seja possível retomar as atividades cotidianas. Manter-se ativo ajuda a aumentar a circulação sanguínea na região afetada, promovendo uma recuperação mais eficiente.
Nos casos em que a dor é intensa ou resulta de um trauma, como quedas ou acidentes, a avaliação médica deve ser feita com urgência para garantir a abordagem adequada.
As opções de tratamento variam de acordo com a origem, a intensidade e a duração da dor lombar. Entre as alternativas mais comuns estão:
- Medicamentos: Profissionais de saúde podem indicar anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou analgésicos prescritos para aliviar o desconforto. Relaxantes musculares também são utilizados para tratar espasmos na região lombar.
- Fisioterapia: Este método fortalece a musculatura que sustenta a coluna, melhora a flexibilidade, previne novas lesões e corrige problemas de postura, alinhamento corporal e movimentos inadequados que agravam a dor.
- Terapias manuais: Técnicas realizadas por profissionais, como manipulação osteopática e ajustes quiropráticos, auxiliam no relaxamento muscular, na redução do desconforto e na melhoria do alinhamento corporal. A massoterapia também pode ser uma opção para restaurar a funcionalidade.
- Injeções: Em casos de dor crônica, médicos podem optar por injeções de esteroides na região lombar para controlar o quadro. Esse procedimento alivia a inflamação local de forma duradoura.
- Cirurgias: Algumas condições da coluna exigem intervenções cirúrgicas. Atualmente, técnicas minimamente invasivas estão disponíveis, oferecendo uma recuperação mais rápida e com menor impacto ao paciente.
Quando a dor é persistente, encontrar o tratamento mais adequado pode levar algum tempo.
Em todo caso, siga as orientações do profissional de saúde, que estará presente durante todo o processo para adaptar o plano de cuidado às necessidades individuais.
A Cannabis medicinal no tratamento da lombalgia aguda
Embora os tratamentos convencionais, como analgésicos e fisioterapia, sejam utilizados para manejar a lombalgia aguda, muitos pacientes buscam alternativas mais naturais e menos invasivas.
A Cannabis medicinal tem sido uma dessas opções procuradas devido aos seus efeitos terapêuticos extensivamente estudados, especialmente em relação à analgesia.
O principal mecanismo de ação da Cannabis no controle da lombalgia aguda está relacionado ao sistema endocanabinoide, que auxilia na modulação da dor, do humor e de outras funções corporais.
A Cannabis medicinal contém compostos chamados canabinoides, como o THC (Tetrahidrocanabinol)e o CBD (Canabidiol), que interagem com receptores no sistema endocanabinoide, os CB1 e CB2.
Esses receptores estão presentes no cérebro e em várias partes do corpo, incluindo os nervos responsáveis pela dor. Quando os canabinoides interagem com esses receptores, eles ajudam a reduzir a dor e a inflamação.
Além disso, a Cannabis também tem um efeito relaxante muscular, que pode ser útil para pacientes que sofrem de espasmos musculares devido à lombalgia aguda.
Ao diminuir a tensão muscular, há uma redução do desconforto e aumento da mobilidade do paciente que, consequentemente, terá uma melhora em suas atividades funcionais.
Outro benefício é a sua capacidade de influenciar o sono. Pacientes com lombalgia aguda enfrentam dificuldades para dormir devido à dor, mas os efeitos sedativos da Cannabis ajudam a melhorar a qualidade do sono, permitindo uma recuperação mais rápida.
Contudo, cada paciente pode ter uma resposta diferente ao tratamento, e ajustes na dosagem, forma de administração e composição de canabinoides, podem ser feitos pelo médico para obter melhores resultados.
Cabe lembrar que a escolha de utilizar esse tratamento deve ser feita com orientação profissional, levando em consideração as necessidades e o perfil clínico do paciente.
Quais estudos comprovam a eficácia da Cannabis?
Em 2022, foi realizada uma revisão sistemática para investigar a eficácia da Cannabis no tratamento da dor lombar, tanto não cirúrgica quanto pós-cirúrgica.
A pesquisa teve como base uma busca bibliográfica extensiva em bancos de dados renomados como MEDLINE e Embase, com a inclusão de apenas estudos clínicos randomizados (RCTs) e estudos de coorte com controle.
O objetivo era avaliar a relevância da Cannabis como uma alternativa terapêutica para alívio da dor lombar, uma das condições mais comuns de dor crônica.
Quatro artigos atenderam aos requisitos para inclusão no estudo. Esses quatro artigos abordaram diferentes aspectos da dor lombar: dois focaram na dor pós-lesão medular e os outros dois na dor lombar em pacientes não cirúrgicos.
A variedade de tipos de Cannabis utilizada nos estudos foi ampla, incluindo THC, dronabinol e nabilona. Os resultados demonstraram que, em todos os estudos analisados, a Cannabis levou a uma redução mensurável da lombalgia.
Embora os detalhes sobre a dosagem e a forma de administração variem, todos os pacientes que participaram dos estudos apresentaram algum grau de alívio da dor.
Mais significativo ainda é o fato de que não foram observados efeitos adversos graves, o que fortalece a segurança do uso da Cannabis medicinal nesse contexto.
A ausência de efeitos colaterais graves é um ponto importante, considerando a preocupação de muitos pacientes com a segurança a longo prazo do tratamento.
No entanto, os pesquisadores observaram uma lacuna importante: a falta de acompanhamento a longo prazo. Isso é fundamental para garantir que os benefícios observados no curto prazo se mantenham por muito tempo.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis?
A utilização da Cannabis medicinal para controlar a lombalgia aguda vem ganhando aceitação, mas para garantir um tratamento seguro, o paciente deve contar com a orientação de profissionais qualificados.
Então, o primeiro passo para iniciar uma terapia à base de Cannabis é marcar uma consulta com um médico, que poderá avaliar sua condição, seu histórico de saúde e as opções de produtos mais adequados.
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Esses profissionais são capacitados para fornecer as orientações e prescrever o tipo de Cannabis e a dosagem mais indicados para o paciente que for elegível, após uma avaliação.
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Ao se consultar, seja transparente sobre seu histórico médico e discuta qualquer medicação que já esteja utilizando, pois a Cannabis pode interagir com outros fármacos.
Com suas informações, o médico fará uma avaliação cuidadosa sobre seu perfil para determinar se a Cannabis pode te ajudar, seja por meio de óleos, cápsulas ou outros métodos.
Lembre-se de que, apesar dos amplos benefícios, a Cannabis medicinal não é uma solução universal para a lombalgia, e o acompanhamento constante do médico é essencial para garantir os melhores resultados.
Quais atividades pioram a lombalgia aguda?
Alguns comportamentos cotidianos agravam a lombalgia aguda, intensificando o desconforto e prolongando o tempo necessário para alívio, como:
- Esforços físicos repetitivos, como carregar sacolas pesadas sem distribuir o peso entre os braços, que aumentam a pressão sobre a lombar e tornam a recuperação mais difícil;
- Atividades que envolvem movimentos de torção, como varrer o chão de maneira apressada;
- Permanecer em pé por longos períodos sem alternar o peso entre as pernas ou apoiar-se em superfícies firmes, o que força as estruturas da região lombar;
- Sentar-se de forma inadequada.
Quando as costas não recebem apoio completo em cadeiras ou sofás, os músculos lombares precisam trabalhar em excesso para sustentar a postura.
Isso se torna ainda mais problemático ao utilizar dispositivos eletrônicos, como smartphones, em posições que forçam a coluna para frente.
Além disso, praticar exercícios físicos sem orientação ou aquecimento aumenta o risco de sobrecarga muscular e piora os sintomas.
Atividades com impacto direto, como saltos ou corridas intensas, devem ser evitadas, pois a lombar, já sensibilizada, absorve mais carga do que deveria.
O que não fazer durante uma crise de lombalgia aguda?
Em meio a uma crise de lombalgia aguda, algumas atitudes podem transformar um quadro temporário em algo mais complicado, por exemplo:
- Movimentos bruscos, como levantar-se da cama rapidamente, agravam a dor, já que exigem força de uma musculatura que não está pronta para reagir;
- Realizar tarefas domésticas que exigem inclinação constante, como lavar o chão ou estender roupas no varal, aumenta a tensão na região lombar.;
- Posturas desalinhadas durante essas atividades pressionam ainda mais os músculos e ligamentos já comprometidos;
- Outro erro comum é permanecer completamente imóvel. Apesar de parecer reconfortante, longos períodos de inatividade enfraquecem ainda mais a musculatura de suporte.
- Evitar a escolha inadequada de calçados é importante. Sapatos que não oferecem estabilidade aumentam a tensão, transmitindo mais carga para a coluna.
Durante uma crise, esses deslizes geram impactos cumulativos.
Descuidar do posicionamento ao dormir também interfere na recuperação. Dormir em superfícies que não oferecem suporte para a curvatura da coluna amplia o desconforto e compromete o descanso, essencial para aliviar a tensão muscular.
Dicas simples para prevenir a lombalgia aguda
A prevenção da lombalgia aguda começa com atenção aos hábitos diários. Movimentar o corpo regularmente reduz a rigidez muscular e fortalece as estruturas que sustentam a coluna.
Pequenos intervalos durante o trabalho para alongar o tronco e as pernas ajudam a aliviar a pressão acumulada na lombar. Outras coisas que você pode fazer incluem:
- Ajustar o ambiente doméstico e profissional: Cadeiras ergonômicas, aliadas a uma boa altura de mesa e tela de computador, garantem uma postura mais alinhada durante o dia. Isso reduz o impacto nas costas e mantém a região lombar estável mesmo em tarefas prolongadas.
- Exercícios: Na rotina de exercícios, a prioridade deve ser o fortalecimento da musculatura abdominal e lombar, que atua como suporte para a coluna. Atividades como pilates e natação são excelentes escolhas para evitar tensões excessivas.
- Sono de qualidade: Durante o sono, um colchão de densidade média e travesseiros que mantenham o alinhamento natural da coluna oferecem o suporte para evitar pressões desiguais. Assim, previne-se o surgimento de dores no dia seguinte.
- Cuidado ao levantar objetos pesados é indispensável: Dobrar os joelhos e utilizar a força das pernas ao invés da coluna reduz a carga direta na lombar.
Esses ajustes, combinados com uma atenção constante ao próprio corpo, ajudam a evitar episódios de lombalgia aguda.
Conclusão
A lombalgia aguda é um desafio constante para quem a enfrenta, com impactos na qualidade de vida.
Embora os tratamentos convencionais possam dar algum alívio, muitas pessoas buscam alternativas que atendam melhor às suas necessidades.
E, como você viu, a Cannabis medicinal é uma dessas alternativas, pois há séculos vem demonstrando resultados positivos no alívio da dor e na melhoria da mobilidade, com a diferença de que agora os estudos respaldam isso.
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