Fernanda Pace Boni sempre esteve atenta ao desenvolvimento das filhas gêmeas, Maria Clara e Isabelle, desde que eram pequenas. Como psicóloga, Fernanda já tinha noção dos sinais de autismo, visto que o marido tem um filho do primeiro casamento com o mesmo diagnóstico.
Quando as meninas completaram dois anos, ela começou a perceber comportamentos que despertaram os primeiros sinais de alerta.
“A Maria Clara começou a ter dificuldades com o contato visual, algo muito sutil, mas que me chamou a atenção. Ela também andava na ponta dos pés, e as duas tinham atraso de fala”, conta Fernanda.
Embora o diagnóstico fosse ainda incerto, ela consultou médicos e buscou orientações sobre os atrasos no desenvolvimento que, na época, foi atribuído por conta das questões do isolamento da pandemia.
Diagnóstico de autismo
Após um período de incerteza e com a pandemia dificultando ainda mais o diagnóstico, Fernanda decidiu levar Maria Clara a um neuropediatra. O diagnóstico de autismo foi confirmado e, pouco depois, Isabelle também começou a apresentar sinais da condição. “Ela teve uma regressão no comportamento, começou a andar na ponta dos pés, parou de socializar e também de brincar”, lembra Fernanda.
Com o diagnóstico em mãos, Fernanda e seu marido decidiram que não entrariam com mediações convencionais, já que as meninas não tinham comportamento agressivo e dormiam bem. Além disso, a psicóloga sabia dos efeitos negativos que medicamentos psiquiátricos poderiam causar a longo prazo. Então, com isso em mente, decidiu buscar alternativas.
“Fui atrás de tratamentos alternativos, comecei a estudar homeopatia, florais e o uso de Canabidiol. Encontrei estudos positivos sobre o uso do CBD no tratamento do autismo e marquei uma consulta com um especialista em medicina Canabinoide”, conta.
Melhora na socialização
“A Maria Clara teve uma diferença gritante logo após começar o tratamento, enquanto a Isabelle demorou um pouco mais”, relata Fernanda. Com o tempo, as melhorias se tornaram evidentes. “Hoje, a Maria Clara brinca com a prima, conversa com as amiguinhas da escola e interage com as pessoas.”
A mudança também foi visível em Isabelle. “Antes, ela não interagia com ninguém, mas hoje, por exemplo, está chamando o amigo do meu marido para brincar na piscina”, conta, com orgulho.
As meninas também mudaram o comportamento nas atividades escolares, e Isabelle, que antes tinha dificuldades de socialização, passou a se adaptar melhor, sem os comportamentos de fuga e de ansiedade que apresentava anteriormente.
Além do tratamento com CBD, Fernanda tem feito ajustes na rotina alimentar das meninas, como a substituição do leite comum por leite A2, devido à sensibilidade delas à caseína. “A suplementação com magnésio, por exemplo, também tem trazido bons resultados”, conta.
A família também percebeu melhorias significativas na qualidade de vida, tanto das meninas quanto dos pais. “Elas dormem melhor, a terapeuta que acompanha as meninas também notou os avanços importantes e disse que a maioria das crianças que usam CBD têm uma evolução muito boa em relação ao autismo. Não é só teoria, é algo que vemos na prática”, completa Fernanda.
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Por fim, Fernanda compartilha o impacto positivo no cotidiano familiar. “Ver as meninas socializando, brincando e se desenvolvendo de maneira mais independente trouxe uma calma para todos nós. Agora, podemos viver o momento presente e aproveitar esses momentos, que são preciosos.”
Atenção!
A utilização legal da Cannabis medicinal no Brasil é autorizada com a recomendação e prescrição de um profissional de saúde qualificado. Se você considera iniciar um tratamento com Canabinoides, procure um especialista com experiência nessa terapia.
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