A pandemia de COVID-19 trouxe desafios inesperados para muitas famílias, como foi o caso de Aline e sua filha Júlia, que nasceu com síndrome de Down e apresentou o primeiro episódio de epilepsia e convulsão durante o isolamento.
A mãe, Aline, compartilhou como foi sua experiência com o diagnóstico e a busca de tratamento. E também como o uso do Canabidiol (CBD) transformou a vida da filha.
Diagnóstico de epilepsia
Antes da pandemia, Júlia nunca havia precisado de acompanhamento neurológico. No entanto, após episódios de crises convulsivas, a família buscou orientação médica.
“ As crises começaram na pandemia e entramos com os medicamentos convencionais, mas eles não foram suficientes para o controle dos episódios. Júlia tinha espasmos constantes, mesmo medicada. Geralmente, as crises aconteciam enquanto ela dormia ou logo depois de acordar, o que nos fazia ficar em constante estado de alerta”, contou Aline.
Com a falta de resultados com os medicamentos tradicionais, os médicos sugeriram o óleo de CBD e, em menos de dois meses, a melhora foi expressiva.
Alina conta que o processo foi gradual, mas os resultados começaram a aparecer e as crises começaram a diminuir: “Eu vi que a frequência das crises foi diminuindo e a intensidade também. Foi um alívio ver que ela estava conseguindo ter mais qualidade de vida, dormir melhor e ter uma vida mais tranquila. Após um tempo, nunca mais a Júlia teve uma crise convulsiva”, conta aliviada ao lembrar do progresso.
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Além de controlar a epilepsia, o uso do Canabidiol trouxe melhorias significativas na qualidade de vida de Júlia. Em quase três anos de tratamento, Aline comemora os outros benefícios que a Cannabis trouxe para a rotina da filha.
“Melhorou completamente seu comportamento. Ela se tornou uma criança mais tranquila, o sono melhorou, então ele acabou ajudando em outras áreas também da vida da Júlia.”
Aline também mencionou como a medicação proporcionou maior independência à filha. “Hoje, Júlia pode dormir na casa dos avós, dos tios, sem que a gente precise estar junto. Antes, ela dormia conosco porque as crises eram muito frequentes.”
Por fim, Aline enfatizou a necessidade de maior divulgação sobre os benefícios da Cannabis medicinal, tanto para a população quanto para profissionais de saúde. Para ela, compartilhar histórias como a de Júlia é fundamental para ajudar outras famílias. “Espero que nossa experiência inspire outros pais a considerarem o tratamento, dependendo da condição de seus filhos”, finalizou.
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